Kátia olhou de relance para Milena, com um ar vitorioso. Ela desceu do meu colo e caminhou lentamente em direção a minha ex, com uma calma que contradizia o fogo de seus movimentos anteriores. Apesar de estar nua, Kátia parecia adornada com uma coroa invisível, irradiando um poder que transcendia a situação. Havia algo quase régio em sua postura, uma autoridade que fazia Milena parecer pequena e insignificante diante dela.
"Por que você ainda está aqui?" Kátia perguntou de uma forma doce, como se falasse com uma criança. Milena levantou os olhos, sem conseguir articular uma resposta. "Você acha mesmo que depois de tudo isso, ele ainda te quer?" Kátia disse, sem piedade. Milena tentou olhar para baixo, mas Kátia segurou seu queixo, obrigando-a a encará-la. "Olha bem para o que acabou de acontecer. Ele não é mais seu."
Kátia ajoelhou-se na minha frente, apoiando as mãos no chão. Ela olhou para trás, com uma expressão cheia de luxúria. "Vem," ela ordenou. "Me come, do jeito que só você sabe fazer."
Parei por um instante para admirar aquele bumbum bronzeado perfeito na minha frente. A tentação de me abaixar e morder sua pele era quase irresistível. Mas, tive que voltar a realidade, não podia deixar aquela deusa me esperando um segundo a mais sequer.
“Como seu pau é macio, Deco.”, Kátia disse entre os gemidos, enquanto eu deslizava dentro dela com facilidade, aproveitando cada centímetro daquela conexão. Aquele corpo perfeito, a atitude provocante, e a situação em que nos encontrávamos, tudo se juntava, me deixando embriagado de prazer. Parecia que eu estava sob o efeito do afrodisíaco mais potente, sem vontade alguma de sair daquela loucura.
"Aí, que gostoso!", ela disse num tom que arrepiou os pelos do meu braço de excitante. "Aquele velho do seu pai nunca conseguiria me comer assim."
Segurei ainda mais firme a cintura de Kátia, guiei seus quadris contra meu corpo, de forma cada vez mais intensa. Ela arqueou as costas, empinando o bumbum ainda mais, como se me provocasse a ir cada vez mais fundo. Meus dedos apertavam com tanta força seu quadril, que deixavam marcas leves na pele enquanto eu a possuía com força.
É assim que eu gosto, Deco... mais forte!", ela gritava. Cada palavra fazia Milena se encolher ainda mais. Nós dois olhávamos diretamente para minha ex, que chorava sentada a poucos metros da nossa transa.
Cada gemido de Kátia, cada movimento do meu corpo dentro do dela, era como uma facada nas memórias do que um dia eu e Milena fomos. Naquele momento, era exatamente isso que eu queria: que ela sentisse a dor, o peso de suas escolhas e a certeza de que tudo o que ela tinha com Pedro não valeria de nada.
Kátia compartilhava dos meus objetivos. Sem se desvincilhar de mim, ela começou a engatinhar para frente, guiando nossos corpos para mais perto de Milena. Eu acompanhei seus movimentos, sem saber ao certo o que ela faria quando nós chegássemos onde minha ex-noiva estava sentada. Milena olhava assustada, sem acreditar no que estava prestes a acontecer.
Kátia se posicionou de modo que seus braços ficaram apoiados no colo de Milena, usando-a de suporte. Meus olhos se fixaram em Milena enquanto continuava a meter naquela beldade cruel e louca. Cada impulso meu fazia o corpo de Kátia se mover para frente, pressionando-a ainda mais contra Milena. Eu podia ver o constrangimento e impotência estampados no rosto da minha ex. Ela não se movia, não resistia, apenas permanecia ali, como se estivesse aceitando sua punição.
Kátia funcionava o tempo todo movida a tesão e caos. Sem qualquer pudor, ela puxou Milena, e lhe tascou um beijo, com uma mão firme segurando a nuca dela. Milena tentou resistir, seu corpo enrijeceu por um momento, mas, a natureza dela não a permitia dizer não.
Kátia se afastou do beijo apenas o suficiente para sussurrar contra os lábios de Milena. "Você gosta disso, não é? Gosta de ver ele me fodendo, gosta de ser usada como apoio enquanto eu gozo no pau dele." Milena não respondeu, seu olhar perdido, com as lágrimas ainda escorrendo.
Kátia ergueu seu tronco, puxou Milena para mais perto, e colocou seu seio na boca da minha ex. Nunca imaginei que depois dela me trair com meu pai, eu e Milena trabalharíamos juntos pelo mesmo objetivo. Enquanto eu penetrava Kátia, minha ex chupava os peitos dela, até eu sentir o corpo daquela deusa começar tremer descontroladamente, com os espasmos do seu orgasmo a dominando.
Depois daquele espetáculo de dominação e humilhação, eu senti meu próprio prazer crescendo. A sensação de impotência após a traição, aos poucos se dissipava dentro de mim, e agora eu me sentia o rei do mundo, tendo como súditas aquelas duas gostosas – a que me traiu e a que agora estava ao meu lado.
Kátia, percebendo que eu ia gozar, apertou ainda mais o quadril contra mim, movendo-se com uma velocidade frenética. "Vai, Deco... Goza em mim, mostra para ela o que perdeu," ela gritou. Eu não me segurei e, com uma última estocada, senti meu corpo liberar tudo que eu tinha dentro de Kátia.
Kátia lentamente se afastou de mim, levantando-se com uma expressão de vitória. Ela olhou para Milena, que ainda estava ali, seus olhos vermelhos de tanto chorar. Era como se todo o brilho e a confiança que um dia ela possuíra tivessem sido arrancados de sua alma.
Transar na frente da minha ex não fazia parte do meu plano, mas, naquela noite, foi a primeira vez que senti depois da traição que existia algo mais para mim e que toda aquela história era, na verdade, uma benção disfarçada.
<Continua>
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