Amante perfeito: Aceitação (P4-2T)

Da série Amante perfeito
Um conto erótico de H20
Categoria: Heterossexual
Contém 1229 palavras
Data: 25/11/2024 10:52:55

Os dias que se seguiram após a partida de meu pai foram estranhamente vazios, ao mesmo tempo, cheios de um silêncio ensurdecedor. Henrique e eu retomamos nossa rotina, nossas conversas monossilábicas e o espaço que parecia crescer cada vez mais entre nós. No entanto, algo dentro de mim havia mudado. Eu me sentia dividida, como se agora eu existisse em duas realidades: uma ao lado de Henrique, marcada pela indiferença, e outra, vibrante e clandestina, com meu pai.

Por falar nele, ele me mandou uma mensagem no dia seguinte à sua partida. Foi um simples "Como você está?", mas o peso que aquela pergunta carregava era inegável. Quando vi seu nome iluminando a tela do meu celular, meu coração disparou. Respirei fundo antes de responder, tentando manter a neutralidade, mas as palavras não pareciam capazes de esconder o que eu realmente sentia.

A partir desse dia, começamos a trocar mensagens regularmente. Nada explícito ou comprometedor. Eram diálogos disfarçados de normalidade, mas por trás de cada palavra havia uma corrente de algo mais profundo. Ele perguntava como eu estava, se eu estava bem, e eu, por minha vez, perguntava sobre seu trabalho, sua vida. Mas o verdadeiro conteúdo de nossas conversas estava nas entrelinhas, nos pequenos silêncios que preenchiam as frases.

Lembro de dizer:

“Aaah, eu vi a foto daquele ator lá que você disse ser parecido”

“e ai, é ou não é parecido comigo!?”

“Nem um pouco rsrs”

“Talvez falte você prestar mais atenção no bigode”

“No do senhor ou no dele!?”

“No dele, no meu eu sei que você não esquece”

“SAFADO” Eu pensava, realmente não tinha esquecido da boca dele passeando pelo meu corpo e seu bigode me provocando arrepios, mas não quis deixa-lo sabendo disso e respondi apenas com:

“kkkkk”

A gente seguiu assim por semanas, trocando mensagens onde nas entrelinhas eram ditas mais coisas do que pareciam, ao mesmo tempo sem assumirmos o que queriam dizer.

Cedo pela manhã, enquanto preparava o café, vi a mensagem dele, nela dizia:

“Você deve ta fazendo aquele café gostoso, saudades de tomarmos juntos"

Respondi que sim, que era exatamente o que fazia naquele momento e completei dizendo que sentia o mesmo.

Pronto, isso era o suficiente para sabermos que ambos tinham saudades não só de tomarmos café juntos ou de qualquer outro momento, mas toda aquela adrenalina de que cada dia estávamos prestes a fazer algo proibido.

Eu sentia saudades daquilo, daquela energia, daquela carga de tensão e o pior que certos lugares de casa me fazia lembrar disso tudo. As vezes enquanto lavava a louça, lembrava dele ao meu lado me ajudando.

Aos poucos ele se aproximava, até que nossos corpos se encontravam e começavam uma disputa de resistência, que mais tarde acabaria com os dois ganhando.

Mas a pia da cozinha não era o auge da lembrança, quando fazia limpeza no quarto onde ele ficou hospedado, vinha a memória mais forte. Nós dois deitados, trepando que nem dois animais, segurando os gemidos para não sermos descobertos.

Aquele quarto me impactava tanto, que em uma certa noite, eu me vi massageando minha boceta relembrando do que havia acontecido ali.

Eu não estava sabendo mais lidar com aquilo, então numa noite mandei uma mensagem para ele.

“Ta acordado!?”

Alguns minutos depois ele respondeu, e iniciamos uma conversa normal, cada um querendo saber como ia a vida um do outro.

Ele falou que tinha se dado uma folga naquela semana, para na próxima voltar a viajar para recolher o dinheiro das vendas de seus produtos que eram feitas pelos comerciantes locais.

Nesse momento, ele começou a contar algumas histórias que recolhia de suas viagens,até ele dizer que tinha uma em particular que queria me contar.

“Sério!? Quem te disse!?” perguntei a ele.

“Aah simplesmente pessoas desconhecidas, avidas por falar suas histórias. Muitas vezes não era sobre ele, mas sim de outra pessoa que ele ouviu falar”

“Entendi, deve ser conversa fiada”

“Bom, nunca saberemos. Mas você acha mesmo que isso só aconteceu com a gente?”

“Não faço ideia”

“Pois é, essas coisas ficam em segredo. Reservado a quem pratica”

“Pratica!?

“isso mesmo! Andei pesquisando a respeito. Chamam pessoas assim de praticantes de incesto”

Não imaginava que pessoas praticavam tais coisas, até eu mesma fazer. Depois daquela conversa, fomos nos abrindo a respeito do assunto, passamos a tratar o assunto com mais naturalidade entre nós.

E aos poucos fomos deixando claro um para o outro, que a as fagulhas que se transformaram em chamas, ainda estavam conosco.

“Angelica, você ta fazendo o que agora?”

“Deitada na cama com Henrique, por que?”

“Ele ta dormindo!?”

“não!”

“Eu estive pensando muito no que fizemos”

“Eu também!”

“Tenho saudades!”

Eu li a mensagem algumas vezes, tentando assimilar o que realmente aquela mensagem significava para nós. Não nos víamos desde aquela despedida, mas, de alguma forma, nossa conexão parecia mais forte a cada dia. Havia algo na distância que fazia tudo parecer mais intenso.

Talvez fosse o segredo, a proibição, que fazia com que cada mensagem trocada, cada pensamento não dito, se transformasse em algo muito maior do que realmente era.

“Também estou com saudades”

Aquilo foi suficiente para que eu sentisse um calor subindo de baixo para cima, eu sentia as mesmas coisas que senti quando ele estava morando conosco.

Então ele disse:

“Vá para um lugar onde possa ficar sozinha”

Me levantei da cama, Henrique perguntou onde eu ia, eu falei que ia ao banheiro. Me tranquei lá e continuei a conversar com meu pai.

“estou no banheiro, pode falar”

De repente vejo ele ligando fazendo uma chamada de video. Rapidamente coloco os fone e atendo ele.

Ele estava deitado, uma luz fraca iluminava o ambiente.

“Oi pai!”

“Oi meu amor, você parece um pouco cansada”

“É o dia foi pouco pesado”

Ficamos falando a respeito do meu relacionamento e como ele não tinha melhorado,a da minha desconfiança cada vez maior de que Henrique tenha outra mulher, mas não era esse o motivo dele ter me feito ir ao banheiro.

“Meu bem, tenho uma coisa pra você, disse ele.

“hum..o que é!?”

Ele foi afastando a câmera e eu pude ver o que era.

“Olha como eu estou com saudades meu amor”

Ele estava nu de pau duro. Fiquei olhando ele punhetar seu pau passando a salivar.

“Huum, que delicia pai. Queria poder ta ai pra dar um jeito nele”

“E eu. Sabe, as vezes sonho com aquela noite”

“sério!?”

“Sim, só de lembrar eu fico desse jeito”

“Então vou lhe confessar, uma certa noite enquanto arrumava o quarto onde o senhor ficou, eu me masturbei lembrando da nossa transa”

“Nossa, fiquei até com o pau mais duro, só de ouvir isso”

Enquanto conversávamos decidimos fazer o que era possível a distância. Ficamos nos masturbando um para o outro. Falávamos todos os tipos de obscenidades que conseguíamos.

Até rebolar para câmera do celular, rebolei. Simulando uma sentada no pau dele. Rapidamente o orgasmo surgia, talvez nunca tinha gozado com tamanha facilidade.

“AAAaiin,,aaaain”

“aah que delicia ouvir esse gemidinho de novo”

“aaain gozei gostosuu, nossa, quanta porra pai”

“aah, sim..é muito tesão acumulado meu amor”

“ai, eu imagino, também gozei horrores”

Quando voltei para o quarto, Henrique dormia profundamente, eu mexia no celular apagando qualquer evidência que mostrasse o meu relacionamento incestuoso. Sim, eu estava cada vez mais aceitando o rotulo, eu era uma filha incestuosa e adorava.

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Foto de perfil de H20H20Contos: 41Seguidores: 87Seguindo: 8Mensagem Quantas historias vividas em segredos não temos por ai? conta-las ou imagina-las é a minha missão

Comentários

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Vcs são abominável vcs são uma vergonha para todos se acha que está sendo traída chega resolve termina de uma vez por mais que achei que está sendo traída a sua traição e bem pior e vergonhosa

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