Sim, eu estava começando a me apaixonar pelo Lucas. Naquele momento, tive certeza. Não era apenas uma atração passageira ou um encantamento qualquer; era algo mais profundo, e isso me assustava. Minha cabeça começou a ficar bagunçada, uma confusão que parecia crescer a cada instante, porque havia tantas questões em torno dele, tantas barreiras que me faziam hesitar.
A primeira delas era óbvia: Lucas era hétero. Pelo menos, tudo indicava que era. A segunda era ainda mais complicada – ele era ex-namorado da Brenda, uma das minhas melhores amigas. E a terceira... bem, essa era a mais cruel de todas. Será que eu estava sendo correspondido?
O problema é que Lucas não dava nenhum indício de que pudesse sentir o mesmo. Ele parecia genuinamente confortável na nossa amizade. Talvez até me visse como um porto seguro, alguém com quem podia contar nos momentos difíceis. Passávamos horas conversando, rindo, trocando confidências. Tínhamos uma sintonia incrível, mas, para ele, eu não passava de um bom amigo.
Por isso, decidi naquele instante: não poderia pensar em Lucas como um objeto de desejo. Ele era meu amigo, e era assim que deveria ser. Essa seria uma luta interna, um sentimento que precisaria enfrentar sozinho. Não poderia simplesmente chegar para o Bernardo e dizer: "Amor, estou gostando do Lucas." Ele não entenderia. Talvez até risse de mim.
Era um segredo que eu teria que guardar. Mais um para a coleção de segredos que giravam em torno da minha vida.
No fundo, isso me doía. Eu me pegava tentando entender por que meu coração insistia em se apegar a situações tão complicadas, a pessoas que pareciam inalcançáveis. Era como se houvesse algo em mim que buscava o desafio, o proibido, o inalcançável.
Enquanto dirigia naquela noite, lembrei-me de todas as conversas que já tive com o Lucas, dos risos, das provocações. Cada detalhe parecia mais significativo agora. Cada toque, cada olhar, cada sorriso... será que eu estava vendo o que queria ver? Será que meu coração estava me pregando uma peça?
O que mais doía era saber que eu estava sozinho nisso. Mesmo cercado por amigos, por Bernardo, por minha irmã, essa batalha era só minha. Era um sentimento que eu não podia compartilhar, uma confusão que só eu poderia resolver.
E, assim, comecei a construir uma nova barreira dentro de mim. Uma que, eu esperava, fosse forte o suficiente para proteger meu coração. Mas, ao mesmo tempo, sabia que isso não seria fácil. Não quando o cheiro dele, o sorriso dele, o jeito despreocupado com que me chamava de “gatão” ficavam impregnados na minha mente.
Lucas era mais do que eu podia admitir, e, naquela noite, percebi que lidar com isso seria uma das maiores lutas da minha vida.
O sentimento pelo Lucas acabou fortalecendo, de uma forma estranha, o meu relacionamento com o Bernardo. Todo o desejo e anseio que eu sentia pelo Lucas, eu descontava no Bernardo. Transava com ele com uma intensidade que parecia maior do que nunca. Beijava-o com vontade, tocava-o com uma paixão quase desesperada. Mas, no fundo, havia algo errado. Em muitos momentos, enquanto estávamos juntos, eu percebia que estava pensando no Lucas e não no Bernardo.
Essa percepção começou a pesar em mim como uma culpa silenciosa. Não achava justo o que estava fazendo. Nosso namoro aberto havia sido construído na base da honestidade, e, até então, tínhamos sido sinceros um com o outro. Agora, eu me sentia um impostor, como se estivesse usando o Bernardo para aliviar algo que nem mesmo ele sabia que existia.
Sabia que deveria contar ao Bernardo. Ele provavelmente ouviria, talvez até me desse um conselho, porque ele era assim, compreensivo e direto. Mas eu não conseguia. A vergonha de admitir que estava apaixonado pelo meu amigo hétero me prendia. Soava tão patético, tão clichê, e eu tinha medo de parecer ridículo até mesmo para o Bernardo.
Tentava me convencer de que era só uma confusão, um sentimento passageiro. Repetia para mim mesmo: "Vai passar, Rafa. Isso não é nada. É só uma fase." Mas o tempo passava, e aquela "fase" só parecia se intensificar.
No meio disso, eu continuava descontando toda a carga emocional no Bernardo. Ele sempre elogiava a minha intensidade e o nosso sexou melhorou 100%, o Bernardo parecia mais apaixonado do que nunca. Isso só aumentava meu sentimento de culpa. Por mais que eu quisesse acreditar que estava tudo bem, sabia que não estava sendo justo.
Era um círculo vicioso. Eu desejava o Lucas, buscava refúgio no Bernardo, e acabava me afundando ainda mais nos meus próprios sentimentos confusos. Em vez de aliviar a bagunça na minha cabeça, ela só parecia crescer. O que antes era apenas um segredo estava se transformando em um peso que eu não sabia mais como carregar.
Dezembro chegou, e com ele as tão aguardadas férias da faculdade. Dois anos já haviam passado, e o tempo parecia ter voado. Naquela semana, enquanto finalizava minha última prova, a cidade começava a se preparar para uma das maiores micaretas do ano. Desde aquela festa da padroeira no Alto, onde tive meu primeiro contato com um trio elétrico, meu amor pelo axé music tinha apenas crescido. As cantoras de axé e suas performances intensas haviam se tornado uma paixão secreta, especialmente depois de vê-las no congresso do Rio. Mas foi nessa micareta que meu fascínio atingiu outro nível.
Quatro dias de festa, música e energia contagiante. Bernardo e eu nos jogamos sem pensar duas vezes, participando de todos os dias. No primeiro dia, fomos ao bloco de Bel, e posso dizer sem exagero: fiquei completamente apaixonado. As músicas, a energia, a vibração das pessoas correndo atrás do trio elétrico, o som ensurdecedor que fazia o chão vibrar… Tudo era único, e estar ali com Bernardo tornava tudo ainda melhor.
Nesse dia, Lucas decidiu pular com a gente, já que o bloco de Bel era mais “hetero”, mas, como era o primeiro dia da micareta, tinha muitas gays. Não demorou para ele se entrosar, rindo e dançando como se já fosse de casa. Ele estava solto, flertando e ficando com várias meninas ao longo do percurso, aproveitando sem limites.
Enquanto isso, Bernardo e eu estávamos em um ritmo diferente. Apesar de toda a vibe de pegação típica da micareta, nós dois parecíamos mais conectados um ao outro naquele momento. Ficamos juntos o tempo todo, dançando, trocando olhares e risadas, sem nos envolvermos com mais ninguém. Havia uma espécie de acordo não verbal entre nós, uma conexão silenciosa que parecia combinar com o clima.
Mas é claro que, de vez em quando, eu acabava olhando para o Lucas. Via-o beijando uma garota ou dançando no meio do trio e sentia uma pontinha de ciúmes. Era inevitável. Algo dentro de mim se contorcia ao vê-lo tão solto, tão cheio de vida, mas também tão distante de mim de um jeito que só eu sabia.
Como sempre, guardei tudo para mim. Nunca deixava transparecer. Afinal, aquele era o Lucas. Meu amigo. Meu segredo. E ali, no meio daquela multidão, com o som ensurdecedor do trio elétrico e a energia pulsando no ar, percebi que meu coração estava ainda mais confuso. Bernardo era meu porto seguro, mas Lucas continuava sendo aquela presença irresistível que me deixava inquieto.
E a micareta continuava, tão intensa quanto os sentimentos que eu insistia em esconder.
Na sexta-feira, era a vez do bloco de uma cantora de axé que, para mim, era especial. Ela não só era minha favorita, como também se tornaria alguém marcante na minha vida no futuro. Foi naquele dia que as músicas dela começaram a fazer sentido de uma maneira que eu nunca tinha experimentado antes. Algo nas letras, na energia e na forma como ela conduzia o trio elétrico me conquistou por completo. Depois desse dia, virei uma espécie de fã. Não o tipo obsessivo que quer saber tudo da vida do artista, mas alguém que amava profundamente as músicas e se deixava levar pela emoção que elas transmitiam.
Enquanto Lucas decidiu curtir outro bloco com os amigos dele, Bernardo e eu escolhemos nos jogar nesse. Estávamos acompanhados de outros amigos, incluindo o JP, e o clima não poderia ser mais perfeito. Era um mar de energia, com quase três mil gays enchendo no bloco, cada um brilhando à sua maneira. Não faltavam cores, sorrisos e uma liberdade contagiante que parecia tomar conta de tudo.
Eu e Bernardo decidimos entrar de cabeça no espírito da micareta. Nos jogamos completamente. Ele ficou com vários meninos, eu também. Às vezes, dividíamos beijos triplos, em outras momentos apenas pulávamos, cantávamos e bebíamos juntos. Eu devo admitir: acho que beijei mais de 100 caras naquela noite. Era algo completamente novo para mim, mas, ao mesmo tempo, libertador.
Pela primeira vez, me permiti sentir uma desconexão genuína do turbilhão de sentimentos que envolviam Lucas. Naquela noite, ele simplesmente não existiu na minha mente. Minha atenção estava no trio elétrico, na cantora e na euforia de estar ali, tão vivo e entregue.
Bernardo parecia sentir o mesmo. Ora estávamos juntos, rindo e curtindo como se o mundo fosse acabar. Ora nos perdíamos na multidão, apenas para nos reencontrarmos minutos depois, mais animados do que nunca. Era como se o universo tivesse nos dado um momento de pura liberdade, onde o peso das dúvidas e confusões emocionais não conseguia nos alcançar.
Encerramos o segundo dia de micareta lado a lado, exaustos, mas com sorrisos que não cabiam no rosto. Era um daqueles momentos que eu sabia que iria lembrar para sempre — não só pela quantidade de pessoas que beijei, mas pela sensação de estar completamente livre e, por um breve instante, em paz comigo mesmo.
No sábado, decidimos curtir a micareta de um jeito mais tranquilo: do camarote, junto com minha família. Estavam meus tios, meus pais, minha irmã e alguns amigos. Eu e Bernardo ainda estávamos cansados da sexta-feira — e com razão, depois de tanta energia gasta no bloco —, então foi bom desacelerar um pouco.
O camarote nos deu uma perspectiva diferente. Dali, podíamos observar os foliões dançando, se beijando e curtindo a energia contagiante dos trios elétricos que passavam. Claro que também aproveitamos para tentar localizar conhecidos no meio da multidão. E foi numa dessas olhadas que meus olhos encontraram os de Lucas.
Ele estava com dois amigos, e nossos olhares se cruzaram por alguns segundos. No meio daquela multidão barulhenta e colorida, ele me lançou um sorriso. Um daqueles sorrisos que desarmavam qualquer um, e eu, sem pensar, sorri de volta. Peguei meu celular e tirei algumas fotos e gravei um vídeo dele, para depois mandar.
Quando o bloco de Saulo passou, trouxe com ele uma legião de gays animados e cheios de brilho. Reconhecemos alguns rostos: meninos com quem tínhamos ficado na noite anterior, amigos como JP e outros colegas. Naquele instante, confesso que senti uma vontade quase irresistível de descer do camarote e me jogar no meio da folia de novo.
A experiência do camarote tinha suas vantagens — o conforto, a companhia da família, a vista privilegiada —, mas não era a mesma coisa. A energia do trio, o calor da multidão, os abraços e beijos roubados... nada disso podia ser replicado ali de cima. Para mim, parecia que algo estava faltando.
Ainda assim, aproveitamos o descanso. Sabíamos que o último dia estava chegando, e queríamos estar prontos para nos despedirmos da micareta em grande estilo. Mesmo no meio da calmaria, minha mente ainda vagava. Entre os blocos e as músicas, era impossível não pensar em Lucas, naquele sorriso e no quanto ele conseguia, sem esforço algum, bagunçar tudo dentro de mim.
O último dia da micareta chegou, trazendo consigo um misto de empolgação e nostalgia. A atração principal era outra cantora de axé, conhecida pelo carisma que conquistava tanto heteros quanto gays. Apesar disso, o show dela não me cativou tanto. Diferente da minha favorita, que puxava uma música atrás da outra com energia frenética, essa artista tinha um estilo mais pausado, cheio de conversas, piadas e interações com o público. Não era ruim, apenas diferente, mas naquele momento eu não estava preocupado com o ritmo do trio ou o setlist.
O foco do dia era aproveitar ao máximo, e Bernardo e eu estávamos decididos: íamos nos jogar. O bloco era gigantesco, com cerca de 5 mil pessoas, e a atmosfera era eletrizante. A cada passo, mais beijos, mais risadas, mais energia. Se no segundo dia eu tinha perdido a conta, nesse último seria impossível até tentar. Era um recorde pessoal: nunca tinha beijado tanta gente em uma única noite.
Com o passar das horas, a bebida nos deixava mais soltos e animados, e o bloco parecia nunca acabar. Quando finalmente terminou, estávamos exaustos, mas ainda cheios de adrenalina. Encontramos um grupo que já conhecíamos das noites anteriores: Bernardo, eu, JP com dois caras de Minas e um casal paulista. Sentamos na calçada, conversando e rindo enquanto relembrávamos os melhores momentos dos quatro dias.
Entre trocas de histórias e provocações, o casal paulista, visivelmente empolgado, sugeriu:
— Que tal a gente fazer um after lá no nosso hotel?
Eu, animado e ainda sentindo o efeito da bebida, respondi sem pensar duas vezes:
— Opa, só se for agora!
— Todo mundo junto aqui? — perguntou JP, entrando na onda com um sorriso.
— Sim! — disse o casal, rindo. — Nosso hotel é aqui do lado, dá pra ir andando.
E assim fomos, sete caras bêbados e radiantes, atravessando as ruas iluminadas pela energia da micareta. Havia um clima de despedida no ar, mas também uma vontade unânime de encerrar o evento com chave de ouro.
O grupo entrou no quarto espaçoso do hotel, ainda rindo e tropeçando nas próprias palavras. As garrafas de bebida que carregavam nas mãos pareciam acessórios naturais de uma noite que estava longe de acabar. As luzes do quarto estavam baixas, criando um clima quase intimista, enquanto o som abafado da rua misturava-se com o riso solto e as conversas animadas.
O casal paulista foi o primeiro a tomar a iniciativa, puxando o JP para um canto e começando a trocar beijos enquanto as mãos exploravam com naturalidade e iam arrancando as roupas. Isso pareceu acender o ambiente como uma faísca em um barril de pólvora. O Bernardo, sempre à vontade, aproximou-se de um dos caras de Minas, segurando-o pela nuca e iniciando um beijo lento, como se estivesse saboreando cada segundo.
Eu observava a cena, com uma mistura de excitação e nervosismo. Era impossível ignorar a energia que pairava no ar. Em um impulso, senti a mão do JP no meu braço. Ele me puxou para mais perto, os olhos brilhando com uma provocação que não precisava de palavras. O beijo foi imediato, intenso, e o gosto do álcool misturado com sua pele quente tornou tudo ainda mais eletrizante, e sua mão apalpava meu pau que já estava duro, então senti alguem por tras de mim era um dos cara de SP ele me encoxou e ficou mordendo minha orelha, enquanto eu beijava o JP, ele foi me mordendo e tirando minha roupa.
Enquanto isso, os outros também se moviam pelo quarto e foram tirando suas roupas. Era como um baile caótico, onde ninguém tinha par fixo e os movimentos fluíam naturalmente. O cara de Minas com quem o Bernardo estava agora estava chupando o outro rapaz mineiro, enquanto o casal paulista se revezava entre eu e o JP, fiquei de joelhos e comecei a chupar o pau do carinha de SP, e o outro ficou chupando o JP, o quarto já pegava fogo, então olhei rapidamente e vi o Bernardo de quatro sendo enrabado pelo carinha de minas enquanto chupava o outro, abri um sorriso sacana e mandei um beijinho pra ele, e voltei a chupar o pau do paulista.
Ali, naquela atmosfera carregada de putaria, fazia com que o resto do mundo desaparecesse, eu não pensava em absolutamente nada a não ser em chupar todos, e transar com todos.
Senti outro toque nas costas e me virei para ver o casal de minas, que agoram queria me comer, enquanto o Bernardo já estava dando para o JP. tudo aconteceu tão rapido que nem sei em que momento houve essa troca de casais, mas eu não estava nem ai, eu queria a luxúria, e a putaria não houve tempo para palavras; eles se juntaram a nós, as bocas explorando, as mãos passeando pelo meu pau era o que eu precisava.
Posicionei um dos paulistas de quantro, e comecei a meter, enquanto o outro falava sacanagens no meu ouvido como “come meu namorado, me mostra como um macho tem que comer ele” “mete mais rapido… ele gosta de ser tratado como puta… bate nele” ele ia conduzido a foda, e eu estava adorando, então ele se posionou atras de mim e começou a pincelar seu pau na minha bunda, onde rapidamente empinei, e foi o sinal que ele precisava, ele começou a meter em mim, e como eu estava metendo no seu namorado, eu controlava a intensidade de tudo, onde aos poucos fui aumentando as estocadas e a rebolado no pau dele. O JP e o Bernardo agora estavam de quatro sendo enrabados pelo casal mineiro, o casal trocava beijos e o jp o bernado fazia o mesmo, era uma cena bonita de ser ver, e tudo isso o cheiro de sexo, suor e macho era exalado pelo quarto dando aquela atmosfera que eu era fissurado. No quarto era um turbilhão de corpos, onde cada toque, cada troca de beijo, alimentava ainda mais a energia que nos conectava.
Agora era a vez do Bernardo me comer, fiquei de quatro e ele metia em mim, enquanto revesar pra chupar o pau do JP, e do casal de SP, o casal de minas agora estavamos juntos num ritmo frenético. O mineiro gozou no seu namorado, e foi o ´primeiro dos 7 a gozar, logo em seguida um paulista foi e meteu no de minas batendo o leite que havia lá, o Bernardo gozou dentro de mim, e então o JP e o outro paulista vinheram meter em, tentaram fazer uma DP, mas não deu certo, meu cu não estava tão dilatado ainda, então o Paulista meteu em mim com estocadas violentas, e logo gozou, sua porra agora se misturava com a do Bernado e então foi a vez do JP meter em mim e gozar dentro de mim. agora era a minha vez, puxei o carinha de minas e o paulista, coloquei eles de joelhos e dei meu pau para eles chuparem, enquanto um chupava a cabeça outro chupava as bolas, e assim ia até que gozei na boca do de minas, e depois ele dividiram a minha porra com um beijo. E assim terminamos o último dia de micareta.
Recolhemos nossas roupas e pedimos um taxi, fui para meu apartamento junto com o Bernado e o JP. Quando chegamos ao meu ap o cansaço começava a pesar, mas o clima entre nós três estava longe de esfriar. Depois de largar as roupas amassadas no sofá e pegar toalhas, nos enfiamos no banheiro espaçoso, onde o chuveiro parecia prometer um encerramento perfeito para a noite.
A água morna caía, misturando-se aos nossos corpos suados e cansados. Bernardo, com seu jeito descontraído, puxou o JP para perto e começou a beijá-lo. A intensidade deles me fez parar e observar por um instante, o som da água ecoando no banheiro enquanto as mãos deles se moviam com naturalidade.
"Vem cá," JP disse, estendendo a mão para mim, os olhos brilhando por trás do vapor do chuveiro.
Aproximando-me, fui recebido com um beijo que misturava a suavidade de um carinho e a intensidade de um desejo contido. O toque das mãos do JP em minha nuca enviava arrepios pela espinha. Bernardo, sempre sabendo como conduzir o momento, ficou de joelhos e ficou me chupando e chupando o JP, até que ele disse que queria leite dos dois machos dele, ele reversava os nossos paus, enquanto eu e o JP trocavamos beijos intensos, e toques pelo corpo um do outro, não demorou e gozei na boca do Bernardo, e o JP logo em seguida, então o Bernado ficou de pé e me beijou passando toda a porra que tinha na sua boca, e eu puxei o JP passando a porra que o Bernardo havia me passado, então eu e o JP ficmaos de joelhos e começamos a chupar o Bernardo, chupamos e beijamos com o pau do Bernardo no meio de nossas bocas, até que o Bernardo gemeu alto e gozou na boca do JP, que engoliu tudo e não deixou uma gota de porra pra mim. Então o clima foi esfriando finalmente, e o espaço parecia pequeno para três corpos que se moviam com tanta energia, mas tudo fluiu naturalmente. As risadas escapavam entre beijos e suspiros, e a água continuava a cair, agora quase esquecida enquanto nos deixávamos levar pelo momento.
Quando finalmente saímos do chuveiro, ainda rindo e trocando beijos enquanto nos secávamos, o peso da noite começou a se manifestar. Nos jogamos na cama, agora mais relaxados e satisfeitos, prontos para encerrar de vez aquele último dia de micareta com um abraço coletivo, onde os corpos cansados encontraram o descanso que mereciam compartilhamos naquela madrugada.