É meus amigos, parece que a temperatura esquentou nessa viagem. Já estou quase concordando com vocês que não foi uma boa ideia ter trazido o Pedro e a Luiza conosco.
O fim de tarde trouxe consigo uma sensação de inquietação. Eu e Luana estávamos no bangalô, o sol já se escondendo no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e rosa, mas algo parecia faltar.
— Você viu Pedro e Luiza desde o almoço? — perguntei, tentando parecer despreocupado.
Luana, que estava sentada na beira da cama, mexendo no celular, balançou a cabeça.
— Não... E isso é estranho. A Luiza sempre aparece para falar alguma coisa ou pelo menos manda uma mensagem.
Ela parecia pensativa, talvez até preocupada. O vínculo dela com Luiza era especial; as duas estavam acostumadas a estar sempre juntas, compartilhando confidências e momentos. Era como se algo estivesse fora do lugar.
— Vamos até o bangalô deles? — sugeriu ela, levantando-se.
Eu hesitei, mas concordei. Talvez eles tivessem apenas se perdido em algum passeio ou tirado um cochilo mais longo. Pegamos o caminho pela areia até o bangalô deles, a noite começando a se instalar ao redor.
Quando chegamos, a porta estava fechada. Nenhum som evidente vinha de dentro.
— Acho que não estão aqui, — murmurei, mas Luana franziu o cenho.
— Espera... — Ela inclinou a cabeça e se aproximou mais da janela. Foi então que ouvimos: sons abafados, gemidos que atravessavam as paredes e atingiam o ar morno da noite.
Luana olhou para mim com uma mistura de curiosidade e hesitação, e então sussurrou:
— Vamos olhar.
De início, eu ri baixinho, achando absurda a ideia. Mas algo no olhar dela, na forma como seus olhos brilhavam, me fez ceder. Nos aproximamos da janela lateral, tentando não fazer barulho. Quando olhei para dentro, meu corpo inteiro congelou por um momento, depois começou a esquentar como fogo.
Lá dentro, Luiza estava de quatro sobre a cama, o corpo empinado em uma curva perfeita, enquanto o surfista, aquele mesmo que conhecemos de manhã, segurava firme sua cintura, enterrando a rola nela com força e precisão. O ritmo dele era intenso, e o som de seus corpos se encontrando preenchia o ar.
Do lado da cama, Pedro estava sentado em uma poltrona, completamente nu, com um sorriso satisfeito no rosto. Ele segurava a mão de Luiza, que gemia e se contorcia a cada estocada do surfista.
Olhei para Luana ao meu lado. Seus olhos estavam fixos na cena, os lábios entreabertos enquanto ela mordia de leve o canto inferior. Ela parecia hipnotizada, como se estivesse absorvendo cada detalhe.
— Isso é... — comecei a sussurrar, mas ela me silenciou com um gesto, voltando sua atenção para dentro.
Lá dentro, Luiza fez um gesto com a mão, chamando Pedro para perto dela. Ele se levantou, sua ereção era evidente enquanto se posicionava à frente da esposa. Sem hesitar, Luiza começou a chupa sua rola, seus movimentos tão intensos quanto os do surfista atrás dela.
Luana respirava mais pesado ao meu lado. Podia ver seus dedos apertando levemente a borda da janela, como se ela estivesse se segurando para não fazer algo impulsivo. A verdade é que eu me sentia da mesma forma. A cena era de uma intimidade crua, quase brutal, mas era impossível desviar o olhar.
A cada movimento, a excitação crescia em mim, e era evidente que Luana também estava sendo afetada. Sua mão deslizou discretamente até tocar meu braço, seus dedos apertando minha pele como se quisesse transmitir o que estava sentindo.
Por mais que aquela cena trouxesse à tona um misto de desejo e surpresa, também havia algo... proibido. Estávamos ali, escondidos, observando nossos amigos em um momento de puro prazer. Mas, ao mesmo tempo, eu sabia que essa experiência era algo que alimentaria nossas fantasias.
Quando Luana finalmente se afastou um pouco da janela, olhou para mim com um sorriso malicioso e sussurrou:
— E agora, Jonas? Vamos continuar assistindo ou fazer algo com isso depois?
Eu não tinha certeza se ela estava falando sério, mas, naquele momento, tudo parecia possível.
A cena no bangalô continuava me rondando a cabeça, mesmo enquanto eu tentava organizar meus pensamentos. Quando Luana sugeriu que saíssemos dali, fiz um gesto para ela esperar.
— Só mais um pouco, — sussurrei.
Ela suspirou, mas permaneceu ao meu lado, observando a movimentação dentro do quarto. Meu coração batia rápido, e o calor em meu corpo era quase insuportável. A visão de Luiza, tão entregue ao momento, me deixou inquieto de maneiras que eu não sabia descrever.
Depois de mais alguns minutos, desviei o olhar e disse:
— Acho que é melhor guardarmos isso só para nós dois. Se Pedro ou Luiza quiserem falar algo, que venham até nós.
Luana ficou em silêncio por um instante. Olhei para ela, esperando algum tipo de reação, mas seu rosto estava inexpressivo, frio.
— Tudo bem, Jonas, — respondeu ela, sem emoção.
Eu sabia que ela esperava outra resposta, talvez uma atitude mais ousada, mas não era o momento. Caminhamos de volta ao nosso bangalô em silêncio, e a tensão entre nós parecia aumentar a cada passo.
Mais tarde, no jantar
Por volta das oito da noite, Luana recebeu uma ligação de Luiza. Eu estava sentado na varanda, tentando relaxar, quando ouvi Luana atender.
— Oi, amiga! Sim, claro, estamos indo. Daqui a pouco encontramos vocês.
Quando ela desligou, virou-se para mim.
— Estão no restaurante. Tem música ao vivo, Saulo está cantando. Vamos?
— Claro, vamos sim, — respondi, forçando um sorriso.
Ao chegarmos ao restaurante, o ambiente estava animado. O som de Saulo preenchia o espaço, as luzes suaves criavam um clima acolhedor, e o ar estava carregado de energia boa. Pedro e Luiza já estavam sentados em uma mesa próxima ao palco, e Luiza parecia radiante.
Ela ria com facilidade, gesticulava com entusiasmo, e seu sorriso parecia iluminar todo o lugar. Era impossível não notar o quanto ela estava leve e descontraída. Quando me sentei, não pude deixar de perguntar:
— E aí, Pedro, o que aconteceu hoje à tarde? Luiza está tão... feliz.
Pedro riu de maneira descontraída.
— Ah, foi uma tarde ótima. Caminhamos um pouco pela praia, e depois voltamos para o bangalô. Aproveitamos a tarde por lá.
O jeito casual como ele disse aquilo me deixou intrigado. Olhei para Luana, que também parecia desconfiada, e percebi que ela tentaria tirar mais informações de Luiza.
— E você, Luiza? O que acharam da tarde? — Luana perguntou, com um tom casual.
Luiza sorriu, mas desviou o olhar por um momento antes de responder:
— Ah, foi maravilhosa. Acho que foi uma das melhores tardes que já tivemos por aqui.
— É mesmo? — Luana insistiu, fingindo interesse. — O que foi tão especial?
Luiza riu, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.
— Ah, só... foi especial, sabe? Algo que queremos repetir em breve.
Era evidente que ela não queria entrar em detalhes. Luana fingiu não saber de nada, mas eu podia ver que ela estava analisando cada palavra, tentando juntar as peças.
Luiza então mudou de assunto, virando-se para nós.
— E vocês? Já estão reconectados? Queremos ver vocês bem felizes.
— Estamos nos ajustando, — respondi com um sorriso discreto, mas Luana parecia incomodada.
— Que bom. Aliás, que tal dançarmos um pouco? A música está ótima! — Luiza sugeriu, já se levantando.
Pedro a acompanhou, e Luana e eu seguimos logo atrás. Enquanto caminhávamos para a área de dança, me perguntei se algum dia conseguiríamos manter a mesma leveza que eles demonstravam naquele momento.
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