“Mas Onã sabia que a descendência não seria sua; assim, toda vez que possuía a mulher do seu irmão, derramava o sêmen no chão para evitar que seu irmão tivesse descendência.” Genesis 38:9
Para justificar que a masturbação é pecado muitos pastores e padres usam a história de Onã, que na verdade não estava se masturbando como o próprio texto deixa claro, estava sim fodendo com a cunhada. A Bíblia não fala explicitamente sobre masturbação, mas apresenta vários princípios que cujo a interpretação supõe-se se tratar deste assunto. Então somos ensinados pela Palavra de Deus que o sexo, em vez de ser usufruído egoisticamente, deve ser compartilhado exclusivamente dentro do relacionamento matrimonial. O plano divino não é “que o homem esteja só” (Gênesis 2:18), mas que se realize sexualmente no casamento (ver Gênesis 2:24; Êxodo 20:14; Provérbios 5:18; 6:20-35; 7:1-27).
A despeito de ser encarada positivamente por muitos médicos e sexólogos contemporâneos, a masturbação é uma negação direta do princípio bíblico de que “a mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher” (1 Coríntios 7:4). Além disso, ao se masturbar, a pessoa geralmente contempla fotos pornográficas ou imagina cenas eróticas, não condizentes com os elevados princípios de pureza moral e espiritual do cristianismo (ver 1 Pedro 2:11). Eis o poder da crença, um limite de mais dois mil anos dita as regras de nossas vidas até os dias de hoje. Embora muitos animais de masturbem na natureza, entre eles os primatas, cetáceos, os elefantes, as morsas, os roedores, os morcegos, os lagartos, as tartarugas e os pinguins. Parece que não foi somente o homem que foi expulso do paraíso, pois se há pecado na masturbação não encontraremos estas espécies por lá. Também não teremos peixes que jogam seus ovos e esperma no mar.
Na minha adolescência estudei num colégio marista, tive um professor muito especial chamado Ir. Aurélio. Embora fosse um padre este homem tinha uma visão diferente do mundo. Na flor da minha juventude, com todos o tesão do mundo, cheio de primas e de revistas Playboy e Ele e Ela, meus dias após a escola se resumiam a longas tardes de muita punheta e gozo farto. Qual bunda numa calça jeans apertada um par de peitos gostoso era motivo para fechar os olhos e a porta do quarto, como meus cinco dedos atacando meu pau. Remoído pela culpa procurei uma consultoria com o meu orientador espiritual sobre os pecados que cometia diariamente. Em sua simplicidade, Ir. Aurélio me fez uma simples pergunta que me libertou: “cuspir é pecado?” Logicamente, a resposta foi sonoro não. Então veio a segunda pergunta, “então porque jorrar um pouco de porra seria, já que ambos saem do interior do homem?”. pronto, eu estava absolvido. Livre para praticar minhas fodas imaginárias, sem incluí-las na lista de relatos da minha confissão semanal.
Incrivelmente foi através da masturbação que aprendi a controlar o gozo, prolongar meu prazer. Também foi através dela que comecei a conhecer o corpo feminino. Minhas primeiras namoradas, todos com o sonho de um dia casarem virgens, deixavam eu chupar seus peitos, brincar com meus dedos na sua bucetinha até gozarem enquanto me chupavam ou batiam uma punheta gostosa recebendo minha porra nas mãos. Na evolução deste processo, algumas me proibiram de tirar o seu cabaço, em contrapartida me ofereceram o cuzinho. Então para retribuir tamanha gentileza enquanto as sodomizava passeava com meus dedos nos seus peitos e na sua bucetinha fazendo as gozar enquanto enchia-as de porra quente no rabo. Tenho uma certeza na vida, não existe nada mais belo do que uma mulher linda se contorcendo enquanto goza, deliciosamente.
Muitas mulheres têm dificuldade para gozar, muita na verdade tem medo de gozar. Sentem anos de culpa por uma educação cheia de escuridão religiosa e moral. A sexualidade feminina sempre esteve no subterrâneo, pois moças descentes não se masturbam, não gozam. São criadas para serem meras reprodutoras, pois segundo suas religiões o sexo só serve para isso: ter filhos. Dar prazer é tão prazeroso do que receber prazer. Muitos homens se preocupam somente com o próprio gozo, estes não precisam de parceiras para atingirem seu objetivo. Uma boa punheta resolve o seu problema, já que não conhecem o corpo feminino e não sabem como aproveitar ao máximo esta relação.
Isso me lembra a história de dois tarados que pulam o muro do convento e começam a estuprar a irmãs Joana e Maria. No meio dos estupro, Maria começa a orar : “Perdoa Pai, porque não sabem o fazem”. O que é prontamente respondido por Joana: “Fale pelo seu, o meu sabe muito o que faz. Já gozei duas vezes”.
