Eu não queria continuar naquele clima chato ali entre a gente. Mandei a mensagem para Gabi porque eu confiava nela e com certeza ela conviveu com Tiago tempo o suficiente para ter uma opinião formada sobre ele. Perguntei se ele era confiável e Gabi respondeu que Tiago era uma pessoa boa e confiável. Que também era um homem gentil, carinhoso e muito gostoso. Que era para eu aproveitar o que ele não pode. Gabi era mesmo uma peça e pelo jeito ficou na vontade por algum motivo.
~ Tiago, me desculpe ter agido mal ao que você disse. Eu fiquei sim com seu primo e com a Gabi. Nós nos divertimos muito e não me arrependo do que fiz. Se eu estiver solteira quando encontrar eles novamente, provavelmente ficarei com eles de novo. Eu só reagi mal porque não lhe conheço direito, então fiquei com vergonha e receio de comentar sobre isso com você.
Ele me olhou com uma carinha melhor.
~ Tudo bem. Você não precisa se desculpar. Eu que lhe devo desculpas pela brincadeira. Juro que não foi com má intenção, mas eu não devia ter feito isso porque a gente mal se conhece. Mas em minha defesa, eu ouvi tanto sobre você da Gabi, do meu primo e das Fernandas, que meio que me senti mais íntimo de você do que realmente sou.
Ele parecia estar sendo sincero e até fazia sentido o que ele disse.
~ Tudo bem. Olha vamos começar de novo. Deixa isso para lá, não tem motivos para a gente ficar nesse clima chato por isso. Até porque não foi nada demais.
Ele concordou com um sorriso no rosto e eu continuei.
~ Bom, como você me contou um pouco da sua história, eu vou te contar um pedaço da minha. Pelo menos para você entender como eu fui parar na casa do seu primo e porque ele e Gabi foram tão importantes para mim.
Eu comecei a contar a ele sobre como se iniciou meu casamento, e depois de como terminou. Contei tudo a ele, até das decisões que tomei após descobrir a traição. Nesse meio tempo a gente fez uma pausa e fizemos nossos pedidos. Depois eu continuei minha história. Os seis meses que passei sofrendo e chorando eu resumi bem rápido, até porque eu não gostava de falar da pior fase da minha vida. Eu sabia o quanto eu sofri naqueles dias, mas não gostava de falar sobre isso e ver as pessoas me olhando com pena.
Assim que nosso almoço chegou ele começou a almoçar e eu fui contando sobre como eu fui parar em São Paulo. Depois de como fui parar na cama do primo dele e da Gabi. Expliquei a ele o quanto aquilo foi importante para mim. Principalmente por eu ter confirmado a minha bissexualidade. Depois dei uma resumida de como a minha vida estava no momento. Ele ouvia tudo com atenção enquanto devorava um prato de comida. Eu nem tinha mexido no meu.
Ele terminou de almoçar e disse para eu comer antes que a comida esfriasse. Depois disse que sentia muito por tudo que eu passei. Que provavelmente não tivesse a atitude que eu tive de abrigar Maria, mas que me admirava por eu ter feito isso. Ele foi elogiando minhas atitudes e não me julgou em nada, eu fiquei muito feliz com aquilo. Mas ele disse que não concordava comigo em esconder da minha filha o que o pai fez e de que ele era o verdadeiro pai do JP. Ele disse que algum dia minha filha ia acabar descobrindo e isso tudo podia se virar contra mim. Mesmo ele entendendo minhas justificativas, ele não concordava. Mas que era apenas a opinião dele.
Eu disse a ele que isso realmente era algo que me incomodava, mas que eu iria deixar assim, pelo menos por enquanto. Eu comecei a almoçar e ele disse que como eu tinha contado minha história, ele iria me contar a dele enquanto eu almoçava.
{....}
~ Eu trabalhava em uma pequena empresa de segurança de um amigo meu de infância. Ele estava morando com uma coroa bem de vida e muito gente boa. Ela era dona de uma rede de salões de beleza e tinha herdado uma boa quantia de dinheiro do falecido marido. Eles tinham praticamente uma vida de casados a algum tempo e ela investiu uma boa grana nessa empresa que meu amigo abriu. A gente estava começando e eu ajudei bastante ele no início. Éramos amigos a muitos anos e eu fiquei feliz por ele estar se dando bem na vida.
Em frente a empresa tinha um pequeno restaurante que a gente sempre ia almoçar. Lá conheci Caroline. Ela era uma garota muito bonita e bem tímida. Ela trabalha no caixa do restaurante e eu me encantei com ela. Eu sempre que podia ia lá comprar alguma coisa só para poder ver ela e puxar papo. Demorou alguns meses mas ela foi se soltando comigo e eu a chamei para sair. Ela aceitou e passamos um belo domingo juntos. Não rolou nada além de uma ótima conversa, ela realmente era bastante tímida. Mas depois daquela primeiro encontro saímos mais duas vezes e eu falei das minhas intenções com ela. Ela não me disse sim nem não, na hora. Mas quando fui levar ela no seu apartamento rolou nosso primeiro beijo e começamos a namorar.
Nosso namoro era incrível, eu estava totalmente apaixonado por ela e ela por mim. Nossa primeira vez só aconteceu oito meses depois e foi incrível. Tudo estava indo muito bem até que alguns problemas apareceram. Ela tinha vindo para a capital estudar e a família morava no interior. Eles ajudavam ela financeiramente para ela poder pagar os seus estudos. Ela na época, dividia um apartamento com uma prima. Ela trabalhava no restaurante durante o dia e estudava à noite. Mas infelizmente seu pai teve um problema de saúde e a família não podia mais ajudar ela. Para piorar, o restaurante fechou as portas dois meses depois. Ela não tinha trabalho, nem condições de continuar pagando aluguel e a faculdade. Nisso a gente já tinha dois anos de namoro.
Eu não queria que ela fosse embora e nem que ela abandonasse os estudos. Então fiz uma proposta a ela. Eu iria alugar um apartamento para nós dois, ajudar ela pagar a faculdade e tentar arrumar um trabalho para ela. Ela de início não queria, ela achava que iria me sobrecarregar e também que a família dela iria achar ruim ela morar com o namorado. Eu disse que a gente podia ficar noivos se ela quisesse, que depois que ela terminasse a faculdade a gente podia se casar. Eu realmente a amava e queria ficar com ela o resto da vida. Ela chorou nesse dia, disse que me amava muito e que aceitava sim ir morar comigo. A gente fez muitos planos juntos, casar, ter uma família, comprar nossa casa própria. Essas coisas de um casal apaixonado que quer construir uma vida juntos.
Sai da casa do meu pai, aluguei um pequeno apartamento, vendi meu carro e comprei os móveis. Nossa vida seguiu maravilhosamente bem. Eu tinha um salário até razoável e depois de um mês que estávamos morando juntos o meu amigo ofereceu um trabalho de secretária para Caroline. As coisas estavam indo perfeitamente bem. Ela começou a fazer o penúltimo ano do curso de odontologia e trabalhava na mesma empresa que eu. A gente sempre ia na casa do meu amigo, Caroline e sua mulher se tornaram amigas. Ela até deu algumas roupas de marca para a Carolina, que amou. Às vezes íamos nos churrascos aos domingos na casa deles e era muito divertido.
Mas depois de uns seis meses eu comecei a notar que Caroline estava diferente. Aquela garota simples que eu conheci começou a querer usar só roupas caras, vivia reclamando do nosso apartamento, que na verdade era bem pequeno mesmo. Eu trabalhava um dia sim e um dia não fazendo a segurança de uma empresa que tinha contratado nossos serviços. Então dia sim e dia não eu só chegava em casa depois da meia noite. Caroline estudava à noite e chegava um pouco antes das 23 horas. Eu sempre ligava para ela rapidinho antes das 23 horas e quando eu não ligava ela mandava mensagem. Quando eu estava de folga eu a buscava na faculdade no carro da empresa.
Nessas idas à faculdade eu notei que Carolina agora sempre estava com um grupo de pessoas. Eram três garotas e dois rapazes. Ela nunca foi de ter amigos, mas agora sempre que eu ia buscar ela na saída da faculdade, ela estava com essa galera. Eu notei que era umas pessoas mais ricas e bem de vida, era nítido só de ver as roupas que eles usavam. Eu sou pobre e sei que eu não tinha dinheiro para me vestir com aquelas roupas diariamente. A coisa foi piorando quando Caroline começou a deixar de atender minhas chamadas durante a noite e sempre dava a desculpa de ter dormido cedo. Nossa vida sexual também foi diminuindo e aquilo me ligou um alerta. Tentei falar com ela e perguntei se tinha algo errado, mas ela disse que não, que só estava cansada mesmo. Fiz questão de deixar claro que se ela não estivesse mais feliz com nosso relacionamento, era só ela me falar, que eu a amava muito mas nunca iria tentar prender ela. Ela disse que não tinha nada a ver, que ela me amava muito e nem pensava em me perder. Que eu era o homem da vida dela.
Eu acreditei nela e achei que era só cansaço mesmo. As coisas melhoraram por uns dias, mas logo voltou ao que estava antes. Então um dia eu liguei do trabalho às 22:30 e ela não atendeu, liguei as 23 e caiu direto na caixa postal. No outro dia ela disse que não atendeu porque estava vindo no ônibus da faculdade e quando chegou foi dormir. Ela falou que nem viu que o celular estava sem bateria. Eu disse a ela que tudo bem. Mas não estava mesmo, eu sabia que ela estava mentindo. Ela não era assim, a algum tempo atrás ela me mandava mensagem assim que chegava em casa. Agora nem se preocupava em retornar uma ligação, tinha algo muito errado. Eu resolvi tirar aquela história a limpo. Se algo estava acontecendo era na saída da faculdade.
Naquela noite quando ela saiu para ir para a faculdade, eu disse que não iria buscar ela. Que meu pai não estava bem de saúde e eu ia para casa dele. Eu disse que só voltaria no outro dia. Ela falou que não tinha problema algum e saiu. Quando estava quase na hora dela sair eu fui e parei o carro da empresa a uma boa distância da faculdade. Me aproximei e fiquei escondido atrás de uma árvore do outro lado da rua. Logo vi ela saindo com seus amigos. Ela estava toda feliz brincando e falando com eles. O movimento era grande, mas eu não perdi ela de vista. Ela se despediu dos amigos e caminhou um pouco para frente só com uma das amigas dela. Vi as duas atravessar a rua e parar do lado de um carro. Caroline abriu a porta do carro e entrou. Eu saí de onde eu estava e fui em direção ao carro. Sua amiga estava abaixada na janela, provavelmente falando algo com ela e com o motorista. Quando cheguei a amiga dela estava dando tchau e falando para os dois aproveitarem a noite. Quando eu cheguei do lado da porta do motorista Caroline estava beijando ele.
Mesmo de costas para mim eu o reconheci e também reconheci o carro. Era o nosso patrão e meu amigo ali beijando minha noiva. Naquele momento eu senti um ódio tão grande que eu fiquei cego. Não me orgulho do que eu fiz a seguir, mas eu fiz. Eu abri a porta do carro, peguei meu amigo pelos ombros e puxei. Quando Caroline me viu ela arregalou os olhos e quando viu o que eu estava fazendo, ela começou a gritar pedindo pelo amor de Deus para eu parar. Meu amigo tentou reagir, mas eu era muito mais forte e arrastei ela para fora. Eu joguei ele na calçada e ele nem se levantou. Ele pedia desculpas e pedia pelo amor de Deus para eu não matar ele. Eu não dei a mínima e parte para cima dele. Ele só se encolheu e eu comecei a chutar ele ali no chão. Caroline saiu do carro e veio tentar me segurar, mas ela não tinha forças para isso. Quando eu cansei de chutar meu amigo eu me ajoelhei em cima do corpo dele e fui dando socos. Caroline estava praticamente montada nas minhas costas pedindo para eu parar. Nisso já tinha chegado um monte de curiosos. Dois deles me tiraram de cima do meu amigo. Eu acho que se eles não tivessem feito isso eu teria matado ele de bater.
Quando me tiraram de cima dele eu fui arrastado de lado. Um dos garotos falou para eu ir embora se não eu iria ser preso. Mas eu não estava mais preocupado com nada naquele momento. Eu só escorei em um muro e soltei meu corpo. Eu sentia uma dor tão grande que não cabia no peito. Eu podia ouvir o choro da Caroline ali parada na minha frente. Eu não queria nem olhar nela para não fazer algo que eu jurei nunca fazer na minha vida. Bater em uma mulher, mas eu te juro que minha vontade era essa. Ela se abaixou e segurou nos meus joelhos e ficou pedindo desculpas. Eu já sentia algumas lágrimas escorrer pelo meu rosto. Eu nem olhava nela, mas aí ela disse que me amava e só cometeu um erro. Meu sangue subiu de novo! Eu segurei nos seus pulsos e falei para ela nunca mais me tocar, me dirigir a palavra ou chegar perto de mim. Olhei bem no fundo dos olhos dela e disse que ela tinha me matado por dentro e se ela não saísse dali eu faria o mesmo com ela. Ela se assustou e assim que a soltei, ela saiu chorando. Logo a polícia chegou e me levou para a delegacia. Fiquei três dias preso e no fim do terceiro dia, um advogado apareceu com uma ordem de soltura.
Achei que era minha família que tinha ficado sabendo e pagou um advogado. Mas quando saí eu vi a mulher do meu amigo e minha irmã. Elas me levaram para casa do meu pai. A mulher do meu amigo disse que eu podia ficar tranquilo porque ninguém iria me processar, ela já tinha se segurado disso. Eu a agradeci e ela me contou que tinha vários vídeos da confusão espalhados pela Internet. Que era melhor eu ficar quieto por uns tempos. Eu a agradeci por ter me ajudado e ela disse que não precisava agradecer. Eu nunca mais a vi depois desse dia, meu amigo ficou alguns dias no hospital e saiu de lá com alguns pinos de platina na cara. Nunca mais o vi também, mas fiquei sabendo que ele foi para SP trabalhar com um tio dele. A mulher dele tomou tudo dele, a empresa fechou e ele resolveu sumir.
Pedi à minha irmã para buscar minhas roupas no apartamento. O resto ela podia deixar para trás, que depois eu buscava. Quando ela voltou, ela disse que Caroline estava lá e pediu para eu ir falar com ela. Que ela estava muito mal e pelo jeito passou os últimos dias chorando. Eu agradeci minha irmã e disse que eu não queria nem ouvir o nome dela de preferência. Caroline depois de alguns dias veio me procurar, mas minha irmã a pedido meu não deixou ela nem entrar. Eu nunca soube o que levou ela a fazer o que fez. Não sei o que aconteceu com aquela garota por quem me apaixonei, mas essa nova Caroline não era mais ela. Não sei se foi pelo dinheiro, se meu amigo a seduziu, se as amigas a influenciaram. Não me importa, ela não entrou naquele carro à força e não foi a primeira vez. Se ela tivesse me traído só uma vez, eu pelo menos a ouviria, quem sabe até perdoaria.. Mas não foi isso que aconteceu, eles tinham um caso e isso ficou óbvio para mim. Isso não tem perdão.
Caroline tentou me ligar, foi na porta da minha casa mais duas vezes e depois sumiu. Provavelmente voltou para casa dos pais. Sem trabalho, sem ter como pagar o aluguel e a faculdade, não tinha muita saída para ela. Pelo menos ela teve a decência de mandar minhas coisas para minha casa antes de partir. Ela também deixou uma carta no meio das minhas coisas. Eu a queimei sem ler, como eu disse, eu não queria e nem quero saber os motivos, nada justifica o que ela fez.
Mas não tinha como deixar de amar alguém de uma hora para outra. Eu fiquei na casa do meu pai e comecei a beber muito. Era o único jeito que eu achei de aliviar a dor. Por fim, minha vida era beber e chorar. Não tenho vergonha de dizer isso, eu chorei por muitas noites, várias vezes igual uma criança. Mas a ligação do Hugo me salvou. Em São Paulo eu recebi muitos conselhos e muito carinho dos meus novos amigos. Também recebi uma oportunidade de recomeçar. Fernanda me deixou como responsável pela segurança do supermercado. Bom, agora estou aqui te contando isso e passando vergonha na sua frente.
Só mais uma coisa, eu poderia ter te contado vários momentos bonitos que passei com Caroline e as várias vezes que ajudei meu amigo. Acho que seria melhor para entender minha tristeza, decepção e raiva. Mas você já passou por isso e sabe perfeitamente o que senti.
{....}
Ele estava com os olhos cheios de lágrimas e algumas já tinham escorrido pelo seu rosto. Acho que nunca tinha visto um homem se expor assim na minha frente. Eu queria falar algo para poder aliviar a dor dele, mas não tinha nada que eu pudesse falar que ele já não tivesse ouvido. Então me levantei e fui até ele. Lhe dei um abraço bem apertado. Quando o soltei, ele me olhou e deu um pequeno sorriso entre suas lágrimas. Depois me agradeceu. Eu voltei para meu lugar e me sentei. Tiago me pediu licença e foi ao banheiro. Provavelmente foi lavar o rosto.
Quando ele voltou, já estava com uma carinha melhor. Ele me contou que amou a Gabi e o Hugo. Que achou bem estranho o estilo de casamento deles no início, mas depois foi percebendo o quando eles se amavam e eram felizes vivendo daquele jeito, então ele desencanou com aquilo. Ele disse que até foi em uma casa de swing com eles e ficou com uma mulher lá. Mas com Gabi ele não conseguiu ficar. Que a ideia era ele ficar com Gabi e Hugo com a mulher, mas ele não conseguiu ficar com a esposa do primo. Ele falou que mesmo vendo que Gabi ficou meio decepcionada, ela o tratou muito bem e entendeu seu limite.
Ficamos conversando um bom tempo e o papo fluiu muito bem. Tiago era realmente um homem calmo, gentil e bastante simpático. Era difícil acreditar que ele tinha perdido a cabeça e quase matado uma pessoa com as próprias mãos. Eu sinceramente não concordei com sua reação, mas eu não estava na pele dele e não iria julgá-lo de forma alguma. Até porque ninguém é perfeito, eu mesmo tenho minhas falhas, então eu não tinha moral para julgar ele e nem ninguém.
Resolvemos ir embora, mas eu amei ter conhecido ele, a gente tinha muita coisa em comum e eu queria ver ele novamente. Trocamos números de telefone e eu disse que ligaria para ele para a gente marcar algo. Nós despedimos e ele se foi. Assim que entrei em casa vi Maria passando da sala rumo ao seu quarto. Ela estava só com uma camisola. Quando a vi, eu me lembrei que a gente precisava conversar e resolver aquela tensão sexual que tinha entre a gente.
Fui atrás dela decidida a conversar e resolver aquilo de vez, o que eu não sabia era o tamanho do problema que eu iria arrumar com aquilo!
Continua..
( Críticas, dicas e elogios são sempre bem vindos, desde que feitos com respeito e educação. Obrigado.)