Era noite, eu os ouvi conversando na cozinha por antes da hora do jantar. Eu estava deitada e sonolenta do cochilo da tarde, eu me levantei num súbito, pois havia acabado de engendrar um rapidamente um plano.
— Mãe, a senhora tem absorvente? — falei aos berros de dentro do quarto.
Pela sua voz que aumentava o volume, parecia que ela caminha até meu quarto.
— Você vai menstruar de novo?
— Não sei, estou com cólicas, e eu sou toda desarranjada. — eu demonstrava uma consternação inteiramente falsa.
— Não tenho filha, você precisa ser mais precavida melhor, você acabou com os meus, a minha desce daqui a duas semanas. Quer que eu peça para ele comprar?
— Eu tenho vergonha mãe! — meu rosto corou, não pela vergonha, mas pelo que eu pretendia fazer com ele.
— Quer ir com ele de carro buscar? Eu te dou o cartão.
— Pede para ele me esperar por favor? — disse como se clamasse piedade.
— Deixa de ser escandalosa. Não é o fim do mundo, coloca uma calça escura.
— Vou por um vestido, melhor! — “Um vestido sem calcinha para abusar do seu homem”. Eu pensei, mas não fui capaz de dizer. Meu riso era maléfico.
Passei por ele e parei junto à porta, minha mãe beijou-o em despedida e saímos, eu fiquei em silêncio fingindo naturalidade, eu sabia que ele estava desconfortável.
— Vamos de escada? — perguntou o homem tarado com segundas intenções.
— Elevador é melhor — eu nem o olhei para responder ignorando sua proposta.
No caminho, ele tentou alguma conversa fiada mas eu não interagia com ele. Sendo farmácia e mercado feitos, entramos no carro para voltar; os dois em silêncio. Eu ouvi quando ele respirou fundo para criar coragem.
— Hoje você me assustou menina…
— Para o carro na garagem 3B. — disse em formato de ordem.
Era a garagem mais distante, os moradores não gostavam de lá, pois sempre era escuro e distante dos elevadores. Somente tinha vagas para carros grandes e era pouco movimentado. Ele achou um local escuro e desligou os motores.
— Você quer me chupar, ou eu o chupo?
— Como? — seu olhar era de puro espanto.
— Você é surdo? Responde ou vamos embora! — falei com a mão na trava que abria a porta do carro em ameaça.
— Não sei. Você me chupa… Pode ser…
— Então coloca o pau para fora, está esperando o quê?
Ele olhou em volta desesperado, ele tinha medo das câmeras, eu sabia que havia câmeras ali e que elas poderiam nos pegar, era meu plano. Ele desatou tremendo o nó da bermuda e baixou os panos deixando saltar um pau ainda mole e flácido. O cheiro do sexo dele impregnou o carro imediatamente. Ele era dotado e cabeçudo, um pau feio e extremamente torto, mas me serviria.
Eu prendi meus cabelos em coque, com uma tranquilidade experiente e mandei que o segurasse. Minha boca encheu-se de saliva para a tarefa e eu me abaixei. Sua glande foi a primeira parte que ocupou a minha boca, eu conseguia sentir o amargo no seu esperma já liberto. Um ruído taciturno soltou de sua boca em forma de gemido clamando por algum santo católico por perdão. Suguei forte girando a cabeça e soltei para dizer:
— Geme para mim, eu quero ouvir você gemendo, velho.
Seu pau molhado sob minhas mãos sofria uma punheta apertada, veloz e precisa. Eu o olhava, sentia suas reações.
— Olha pra mim, eu não vou falar de novo. — ordenei.
Com uma bocarra, preenchi minha boca com o que cabia e forcei me engasgar para agradá-lo. Quando parava para tomar ar, o olhava novamente com a face piedosa. Ele não via pois não conseguia sequer abrir os olhos, ele usava as costas das mãos para sufocar o gemido.
— Porra eu mandei você gemer alto e me olhar! Não vou falar novamente — minha ordem foi um berro que o assustou.
De ponta à base eu chupei e lambi, minhas mãos nunca pararam de masturbá-lo.
— Quando for gozar avisa, entendeu velho burro? — eu falava furiosamente com ele como se ele fosse um senil incapaz de entender.
Não demorou muito e ele tentou expressar por uma cacofonia que iria gozar, seu corpo dava sinais e eu acomodei sua cabeça desproporcional na minha boca e fiquei sugando lentamente deixando que ele derramasse o que eu queria. A primeira contração do seu pênis, não me deu muito, nas seguintes, um jato forte, quente e amargo inundou a minha boca ao qual me encheu por completo. Eu estava satisfeita agora.
Sem deixar nada cair para fora de boca cheia eu avancei contra seu rosto e o beijei forçadamente despejando em sua boca o seu sêmen. No susto ou por tara ele aceitou me olhando arregalado com os olhos insanos.
— Engole essa porra, não cospe! Eu quero ver você engolindo. Vai! — Eu apertei suas bochechas e ouvi ele engolindo seco toda a porra que ele havia despejado. — Isso, não se baba! Limpa a boca agora, não é bom gozar na boca dos outros?
Um tapa seco em seu rosto finalizou o nosso dia, peguei minha sacola e sai na frente para o elevador. Ele ficou sentado um tempo se recuperando e penso eu, tentando entender os acontecimentos dentro do carro.