Quem já leu meus contos antigos, que são todos reais, modificando os nomes dos personagens para preserva-los, lembrarão que que não foi nada fácil minha vida de CDzinha.
Era casado, fazia as escondidas, até que me separei e me mudei para a capital do meu estado. Lá aluguei um apartamento que dividia com uma amiga de infância, que não tenho a certeza até hoje, mas acho que ela era lésbica ou bi, mas não se manifestava, e eu tb ficava no meu segredo.
Como não tinha mais relacionamento com minha ex esposa, vivia minha vida normal como homem que sou, mas tenho meu lado feminino e sei separar os dois, pois vivo as duas vidas separadamente e tranquilamente, levei uma mala que tinha cheia de meus pertences da Michelly que ficavam no meu quarto devidamente trancada a cadeado para evitar qualquer empecilho.
No inicio do período que me mudei para lá, e como admirava as travestis locais em seus pontos na rua, e as vezes pegava uma ou outra para me divertir, sempre era um passatempo passar por seus pontos e admira-las, até que um dia me veio uma ideia louca na minha cabeça, já que aqueles passeios a admira-las e pega-las para algo, já estava sendo monótono, eu queria algo mais.
Pois bem, num desses dias, levei minha mala no carro com meus pertences com uma ideia louca e arriscada, mas que estava com a intenção de colocar em prática dependendo da situação se fosse favorável ou não, realizaria, e quando passei novamente por um dos pontos das travestis, vi três delas paradas em uma esquina de uma avenida meio movimentada da cidade, e que eram bem jovens e pareciam simpáticas e me aproximei e chamei uma delas, de nome Fran (se apresentou depois que lhe abordei).
Encostei o carro, a chamei e lhe perguntei o valor do programa, que de pronto respondeu que era R$ 20,00 o oral e R$ 70,00 o completo, no carro ou motel. Eu a interrompi, disse que aceitaria pagar o valor do programa completo, mas na verdade não queria fazer nada com ela, que na verdade eu queria me montar e ficar ali com elas no ponto, pois expliquei que era crossdresser (cdzinha) e tinha muita vontade de ficar montada num ponto de prostituição sem intenção especifica de me prostituir, só queria me sentir como elas. Completei perguntando se elas curtiam beber umas cervejas, pois eu tinha algumas numa caixa térmica no carro, pois estava rodando e bebendo, e elas aceitaram e adoraram me ajudar. Adorei a simpatia delas.
Pedi um tempo, pois estava totalmente masculino e disse que ia me montar e a Fran, muito simpática se ofereceu pra me ajudar na maquiagem, e como senti muita segurança na simpatia dela e já que iria pagar o programa, aceitei e ela entrou no carro e nos dirigimos para um local discreto.
Chegando lá, fui mostrando os meus pertences na mala, que ela adorou, pois eram coisas de bom gosto e juntas escolhemos um look bem piriguete, um vestido bem colorido, tomara que caia, colado ao corpo, bem curto, com bojo nos seios, tipo um tubinho, era lindo e ficava muito bem em mim, pois já tinha vestido em casa. Como sou alto, deixava minhas pernas bem a mostra e como estava bem lisinha, daria tesão em qualquer um.
Finalizada a produção, com uma maquiagem bem feita por ela, coloquei minha peruca loira Chanel, com mais ou menos um palmo abaixo do ombro, batom bem vermelho e calcei um salto agulha meia pata que tinha de 15 centímetros, e ela disse: “nossa! Tá um arraso.”
Liguei o carro, voltamos e estacionei uns 30 metros da esquina onde elas faziam ponto, sendo que o local era bem propicio, pois numa das esquinas tinha um terreno abandonado e na outra uma agencia bancária com um estacionamento grande que era o motelzinho da galera que não tinha condições de pagar um.
Por ser a primeira vez, estava super nervosa, já estava bebendo algumas latas de cerveja, mas virei uma por inteiro pra tentar me acalmar, e ela disse: “pode ficar tranquila, aqui é super seguro”
Desci do carro, tranquei, peguei cerveja para as outras duas que ali estava, que também eram muito simpáticas, a Xuxa e Açucena, que com o tempo ficaram muito amigas minhas, que adoraram e fui me apresentando e explicando os motivos de estar ali daquele jeito. Quando fui tranquilizada porque me contaram que tinha outra cdzinha que fazia o mesmo que eu, mas de vez em quando e era amiga delas.
No meio das conversas, elas perguntaram várias coisas dentre as quais se eu já tinha feito aquilo, o que disse que era primeira vez, e se eu já tinha dado alguma vez, e respondi que sim, mas sempre a quatro paredes com caras que eu conhecia pela internet ou outros de confiança, como meu caseiro que contei no conto anterior.
Riamos e bebíamos, pois tinha levado bastante cerveja, e nesse meio das conversas apareciam clientes para assedia-las e eu meio que me virava, não demonstrando interesse em fazer programa até então, pelo nervosismo da novidade.
Nisso, uma ou outra saia para atender seus clientes, mas naquele dia não fiquei sozinha em nenhum momento, sempre tinha uma delas comigo, conversando e perguntando se eu não tinha vontade de fazer um programa, e eu respondi que tinha sim, mas tinha medo de ser reconhecida, de ter a coincidência de pegar um conhecido ou algum cara perigoso.
Mas a experiência delas foram além de me instruindo, foram me acalmando, pois o primeiro ensinamento delas era que pelos caras estarem fazendo isso às escondidas, pois a maioria era casado ou comprometido de alguma fora, faziam no maior pânico e exigiam sigilo e qualquer que fosse o perigo era pra ameaçar fazer escândalo e colocar uma das mãos da bolsa ameaçando estar preparada com algo que pudesse machuca-los.
Com as devidas instruções fui ficando mais tranquila e curti a noite ali com elas, sem que eu fizesse nada demais senão curtir o que acontecia, aquele assedio dos homens para com elas e suas saídas para atende-los, com retornos breves.
Ficamos até quase amanhecer, e resolvi ir embora, mas disse que queria voltar, sendo incentivado por todas que demonstram se afeiçoar por mim, e prometi voltar no dia seguinte;
Contarei por partes, pois tem muita aventura, e esse primeiro conto foi a introdução para detalhar os demais acontecimentos.
Desculpem não ter nada de sexo no conto, pois, como disse é introdução, mas nos próximos terá muita coisa excitante.
Beijos Michelly CDzinha