No dia seguinte, (leia o conto anterior), o dia passou com eu muito ansiosa, pois a noite tinha sido tranquila, ante ao pânico de sair montada na rua, até o final do dia as horas eram angustiantes, até que chegou o final do dia.
Chegando em casa, como era cedo, pois as coisas começavam a esquentar lá pelas nove da noite até madrugada afora e nesse meio tempo, aproveitei para tomar banho, me depilar melhor, pois tinham ainda uns pelos, já escolhi um novo look, outro vestido rosa, com alças, bojo, pois como não tinha seios, só comprava vestidos e sutiãs com bojos, uma sandália também rosa, com salto 12, pois menos que isso eu não curto, e demais acessórios. Montei uma bolsinha com vários apetrechos que elas me orientaram, inclusive um canivete para eventualidades, mas tinha batom, rímel, um estojinho de maquiagem para retoque, um pacote de lenço de papel, além de camisinha e lubrificante.
Chegando a hora de sair, vi que minha amiga de apartamento já tinha dormido, saí com a mochila preparada e passei numa conveniência para comprar umas cervejas, já que era pra eu me acalmar e levar pra elas para manter a amizade em alta.
Chegando lá, sem montagem nenhuma, chamei a Fran pra me ajudar na maquiagem, pois não tinha habilidade suficiente para tanto ainda, e ela veio comigo, me ajudou na produção e novamente elogiou.
Voltamos e quando cheguei tive uma surpresa não muito agradável, pois tinha mais uma travesti, que não era muito querida por elas, e que se dizia a dona da rua, me apresentaram pra ela, e ela já foi ditando várias regras pra mim, e demonstrando que não era de seu agrado a minha presença lá, mas que elas tinham falado que eu era de boa, mas tinha que pagar R$ 10,00 pra ela pra poder ficar lá fazendo ponto sem levar em conta minhas explicações que era só pra curtir, e que até então não tinha intenção de fazer programa, pois estava apenas conhecendo e tentando me ambientar.
Mesmo com meus argumentos, ela insistiu nas regras, sendo que paguei a “taxa da rua” e ela categoricamente me advertiu que não era pra fazer “vicio”, pois eu poderia ser punida e expulsa dali. Sem saber do que se tratava eu perguntei o que era aquilo, achando que era uso de drogas, afirmei a ela que somente bebia cerveja, já lhe oferecendo uma. Ela aceitou a cerveja, mas me explicou que vicio era ficar com algum cara sem cobrar, pois senão atrapalharia os ganhos delas, já que elas dependiam dessa renda. Eu concordei e prometi não fazer, mas nem sempre cumpri (contarei depois). No final da conversa e das advertências, e ante ao pagamento da taxa e da cerveja, ela autorizou a minha permanência, mas afirmou que eu estaria em teste,
Depois que ela saiu, as garotas disseram: “nem liga, paga os 10,00 dela e curte, o vicio acontece, mas tenha cuidado”.
Bom, a noite, depois desse fato meio desagradável, foi ficando alegre, com os carinhas sempre abordando e eu sempre meio que fugindo, pois quando encostavam os carros eu meio que me virava e ficava de longe, pois, também como elas necessitavam daquilo para o sustento, sempre deixava elas disputarem os cliente, já que eu estava ali de intrusa e não dependia daquilo, pois tinha meu trabalho e era só pra me divertir.
Então aconteceu o que eu queria, mas não imaginava ser tão breve, pois estávamos conversando na esquina quando virou a pé um garoto loirinho com idade aproximada de uns 24 anos, estilo surfistinha, e veio na nossa direção e pelo tratamento que tinha com elas e elas com ele, percebi que já se conheciam. Ele todo descontraído sem medo, como os demais, foi conversando e olhou pra mim e disse: “Nossa, vc é nova, ainda não te conheço” e eu respondi: “sim, hoje é a segunda vez que venho aqui, não sou daqui”. Ele botando um olhão em mim, disse que queria me conhecer, mas que só tinha R$ 15,00, isso tudo na frente das outras. Aí respondi, não posso, tenho que cobrar o que todas cobram, e o valor do oral é R$ 20,00, e esse valor não paga.
Só que eu não esperava com o incentivo das amigas, que disseram: ”Ah Michelly, vai lá, como é sua primeira vez, faz um desconto e faz um oral gostoso nele, ele mora bem ali, já fomos todas lá, e ele é gente boa”. Aí eu disse: “Mas e se a Gisele (dona da rua) ficar sabendo, vai dar ruim pra mim?”. Aí todos responderam: “ela só vai saber se alguém contar, mas fica entre todas nós, vai logo”
Nisso me deu um calafrio, era a primeira vez que ia fazer um programa, ainda que não completo, mas um boquete sendo paga para isso, mas diante dos argumentos de todas e dele, e da vontade louca de me prostituir, acabei aceitando e fomos a pé até a sua casa que era a mais ou menos meia quadra da esquina.
Entrando lá, eu nem sonhava que ele morava com a mãe, achava que ele morava sozinho, entrei e dei de cara com a mãe dele na varanda da entrada conversando com um casal de amigos todos sentados, e ele foi me apresentando na maior naturalidade, coisa que me deixou embasbacado, pois não tinha como esconder que eu não era uma mulher, para todos eu era uma travesti.
Mas diante da naturalidade de como me receberam, percebi que era praxe o garotão levar as trans para sua casa, ante ao comentário da sua mãe: “mais uma fulano, e essa é bem bonita, aproveita”. Fiquei mais tranquila, e ele me levou para seu quarto na maior naturalidade, como se estivesse levando uma garota. Chegando lá, ele foi tomar um banho e saiu só de cueca, com eu sentada em sua cama, esperando para fazer o boquete combinado, e ele se aproximou, peguei no seu pau por cima da cueca que já esta quase em ponto de bala, e vi que não era dos maiores, mas como era loirinho, logo que baixei sua cueca vi aquele pau branquinho com a cabeça rosadinha, bem bonito, e logo pus a boca e comecei a chupa-lo, devagar, lambendo da base até em cima e fazendo círculos com a língua logo abaixo da cabeça, e ele ficando super excitado, pois essa linguada abaixo da cabeça, muitos me elogiavam que os deixavam loucos, até o momento que ele pediu pra me comer. Fiquei atônita, e apesar dele já ter me pago pelo boquete, as regras das ruas impostas não me permitiam fazer o tal vicio, apesar que eu estava louca pra dar pra ele. Então eu disse que não podia e expliquei os motivos das regras, mas ele disse que sabia e conhecia a Gisele e que não falaria nada, disse que eu só teria feito o boquete caso perguntassem. Pronto, me convenceu, ante a minha louca vontade de dar o meu rabinho, e concordei, ele então me colocou de quatro, e eu que tinha meu gel lubrificante, já passei no rabo que já estava meio que preparado, pois antes de ir pra lá tinha ficado umas duas horas em casa com um plug que eu tinha. Tinha usado para me preparar para qualquer eventualidade.
Ai ele abaixou e começou a lamber meu cuzinho, e eu sentindo aquela linguinha foi me deixando louca e já fui falando pra meter logo, pois não podia demorar senão podiam desconfiar que tinha sido mais que um boquete, ele concordou, colocou a camisinha e meteu, e como já estava meio preparado e ele não era tão avantajado, entrou com certa facilidade e foi metendo meio que afoito iniciando o movimento de vai e vem, lembrando que eu nem tinha tirado a calcinha, só tinha puxado pro lado.
O mais excitante foi ele me comendo e a gente escutando a conversa da mãe dele do lado de fora com suas visitas como se nada estivesse acontecendo, isso me excitava mais ainda, mas me contive pra não fazer muito barulho, pois mesmo excitada com as socadas dele, segurava os gemidos mas ele não tinha cerimonia, gemia normalmente, sem exagerar, mas gemia. Foi metendo, metendo por mais ou menos uns cinco minutos quando avisou que ia gozar, e eu como gosto, pedi que gozasse na minha boca, o que ele fez, tirando rapidamente a camisinha e eu virando quase que instantaneamente e me ajoelhando, recebi seu leite todo na minha boca, que engoli com gosto diante do seu olhar safado.
Ele disse que adorou e que queria repetir, e eu disse que sabia onde me encontrar. Me recompus, e disse que tinha que voltar, e saímos pela varanda com aquelas pessoas ali, e meio sem graça, fui me despedindo e com a maior naturalidade a mãe dele disse: “volte sempre gatona, achei você linda e educada”, eu disse, “obrigada e até a próxima”. Coisa de louco e no portão ele me deu um selinho e voltei pro ponto.
Chegando lá, mil perguntas das garotas: “e aí como foi?” eu disse que foi normal, fora a mãe dele na varanda com visitas e que me receberam normalmente o que achei estranho, mas elas disseram que a mãe nem liga, pois elas já tinham ido lá.
Depois disso, passamos o resto da noite bebendo e conversando, mas elas sempre atendendo clientes, pois como são acostumadas, saiam constantemente com a maior naturalidade e logo voltavam e eu sempre evitando para dar preferencia pra elas, pensando em não causar problemas com o trabalho delas.
E assim foi minha estreia como cdzinha prostituta, e os R$ 15,00 que ganhei, comprei de cerveja pra todas nós e elas adoraram, abrindo a porta para um constante que durou quase um ano e a seguir contarei mais novos casos desse período de prostituição na rua, caso queiram.
Beijos
Michelly CDzinha