Segredos do Coração - Superando o Passado. Parte 8.

Um conto erótico de Ménage Literário
Categoria: Heterossexual
Contém 4903 palavras
Data: 06/11/2024 17:36:11
Última revisão: 06/11/2024 17:43:33

Mari, sem saber muito bem o que dizer, processando lentamente o que acabara de ouvir, e muito timidamente, perguntou:

— É isso que você quer? Experimentar, explorar, ver o que pode acontecer?

Celo foi brutalmente honesto:

— Não é só uma questão de querer. É preciso. Algo tem que mudar, Mari. Você, desde que descobriu o estilo de vida do Paul e da Anna, é outra pessoa …

— O que você quer dizer? — Mari o interrompeu, confusa.

— Eu gosto dessa pessoa que você está se tornando. Essa versão, mais safada e desinibida, mais aberta e corajosa, me fascina. Eu quero mais dessa “Mari”.

A confissão do Celo foi forte e causou um impacto profundo na Mari.

— Eu amo você. — Mari o agarrou forte, beijando sua boca com uma volúpia que a queimava por dentro.

Anna, um pouco mais familiarizada com os desejos e anseios da Mari, entendendo ser o momento perfeito, assim que os dois se desgrudaram, não enrolou:

— Amiga, hoje nós vamos mudar as coisas um pouquinho. Seu marido já concordou e nós vamos trocar de parceiros …

Continuando:

Parte 8: Toda aventura precisa de um início.

Mari arregalou os olhos, surpresa, mas também intrigada. Aproveitando que Celo se afastou junto com Paul, ambos desligados, tentando manter a calma, ela perguntou:

— Anna, o que você está sugerindo?

Anna sorriu, encarando a amiga.

— Celo está disposto, e eu sei que você também está curiosa. Para saber se é real, precisamos criar mais intimidade. Você precisa conhecer melhor o Paul, assim como eu ao Celo.

Mari sentiu um arrepio, mas não queria descartar a ideia.

— Eu ... não sei, Anna. É muita coisa para processar.

Anna se aproximou, envolvendo Mari em um abraço carinhoso.

— Entendo, mas não precisa decidir agora. Apenas pense nisso. Você merece ser feliz, entender e atender seus desejos.

Mari olhou para Anna, indecisa, mas também atraída pela ideia.

— Eu vou pensar … — Mari disse, se sentindo culpada e ansiosa.

Anna sorriu, no instante em que Celo se aproximava delas. Ele notou a expressão pensativa da Mari.

— Ei, o que está acontecendo?

Mari olhou para ele, envergonhada.

— Anna me falou sobre ... você sabe … Você ouviu muito bem o que ela propôs.

Celo se aproximou da esposa.

— Sim, mas nós também conversamos sobre explorar novas experiências juntos, não foi?

Mari olhou para ele, buscando segurança.

— Mas o que isso significa exatamente?

Celo pegou em sua mão, passando confiança.

— Significa que vamos compartilhar um momento especial, apenas para fortalecer nossa amizade. Vamos nos conhecer melhor e aos nossos novos amigos. Não quer dizer que vamos fazer qualquer coisa que ainda não estejamos prontos. Não precisa se preocupar.

Mari se sentiu aliviada.

— Entendi. E você está seguro disso?

Celo, sorrindo para ela, concordou.

— Sim, estou. Quero que você se sinta confortável, segura e feliz.

Mari sorriu de volta.

— Obrigada, amor. Você sempre faz eu me sentir segura.

Celo beijou sua mão.

— Sempre estarei aqui para você.

Animados, os quatro saíram em direção à praia. Paul, sorrindo, estava bastante satisfeito com o desenrolar dos acontecimentos.

A praia, banhada pelo sol morno da manhã, criava um cenário de cores quentes e acolhedoras. O mar calmo refletia o céu azul, enquanto as ondas suaves lambiam a areia.

Interessado, enquanto pisavam na areia, Paul perguntou ao Celo:

— Vi um estojo de violão na sala. É seu? Você toca?

— Sim! É meu momento de paz, de relaxamento.

Mari se enfiou na conversa:

— Apesar de ser bem-sucedido na carreira que escolheu, Celo tinha tudo para ser um músico profissional. Sei que sou suspeita de falar, mas ele é um músico de primeira grandeza.

Paul se lamentou:

— Eu sempre sonhei em ser um rockstar, mas me faltou talento …

Anna consolou o marido:

— Sua grandeza está em outras coisas, amor … — Ela piscou de forma safada para Mari.

Celo voltou rapidamente até a casa e buscou o violão, sentou-se em uma toalha já estendida pela esposa e afinou as cordas do instrumento. Mari se aninhou ao lado dele, admirando o marido com um sorriso carinhoso.

Anna e Paul estavam sentados à frente, com uma cesta de petiscos e bebidas entre eles. Anna fechou os olhos, sentindo o vento leve no rosto, enquanto Paul observava o mar, perdido em pensamentos.

— Vai tocar algo especial? — Mari perguntou.

Celo sorriu.

— Sim, algo para vocês.

Celo começou a tocar os acordes de "Monalisa" de Jorge Vercilo:

“É incrível

Nada desvia o destino

Hoje tudo faz sentido

E ainda há tanto a aprender

E a vida tão generosa comigo

Veio de amigo a amigo

Me apresentar a você

Paralisa com seu olhar

Monalisa

Seu quase rir ilumina

Tudo ao redor, minha vida

Ai de mim, me conduza

Junto a você ou me usa

Pro seu prazer, me fascina

Deusa com ar de menina

Não se prenda

A sentimentos antigos

Tudo que se foi vivido

Me preparou pra você

Não se ofenda

Com meus amores de antes

Todos tornaram-se ponte

Pra que eu chegasse a você

Paralisa com seu olhar

Monalisa

Seu quase rir ilumina

Tudo ao redor, minha vida

Pobre de mim me conduza

Junto a você ou me usa

Pro seu prazer, me fascina

Deusa com ar de menina

Me fascina

Deusa com ar de menina”

A melodia suave e romântica preencheu o ar. Mari olhou para Celo, vendo o amor e a paixão em seus olhos. Anna abriu os olhos, sorriu para Paul e se aproximou dele. Paul passou o braço em torno dela, e eles se aninharam juntos, ouvindo a música.

Anna e Paul, sentados à frente, se encantaram com o talento de Celo.

— Que lindo! — Exclamou Anna.

Paul concordou.

— Você tem um dom, Celo. Que talento! Mari tem razão, você poderia ter sido profissional.

Mari sorriu, orgulhosa pelo elogio ao marido.

O som do violão ecoava pela praia, se misturando com o som das ondas. Celo tocava com sentimento, perdido na música. O mar ao fundo parecia acompanhar o ritmo.

Mari sentiu uma lágrima escorrer pelo rosto, emocionada pela beleza do momento, enquanto Celo visitava, com seus acordes precisos, grandes clássicos da MPB. Anna e Paul trocaram olhares, compartilhando a magia daquele instante.

O repertório terminou, e o silêncio foi preenchido pelo som do mar. Celo sorriu, olhando para Mari.

— Gostou?

Mari assentiu, ainda emocionada.

— Foi lindo.

Paul concordou.

— Um momento perfeito.

Anna e Paul se levantaram para aplaudir o amigo, brincando com ele, é verdade, mas demonstrando que estavam deslumbrados por presenciar aquele pequeno show particular.

Os quatro amigos se olharam, compartilhando a alegria do momento. Curtiram aquela manhã e tarde juntos, almoçando na areia mesmo, felizes pela nova conexão. O sol começava a se pôr, pintando a água do mar de um belo tom laranja.

Anna resolveu que era hora de começar a agir. Aproveitando que Mari se ausentou por alguns minutos, numa visita rápida à casa, ela se sentou ao lado do Celo e esperou pela volta da Mari.

Assim que a amiga voltou para junto deles, Anna sugeriu:

— Paul vai caminhar, curtir o pôr do sol. Por que não faz companhia a ele, Mari?

Sorrindo maliciosamente, mais para provocar a amiga, ela completou:

— Pode deixar que eu vou cuidar muito bem do Celo. Ele me prometeu uma música.

Mari, apreensiva, encarou o marido. Celo a encorajou:

— Está uma tarde linda. Aproveitem.

Paul agiu rápido, não deixando Mari pensar demais:

— Eu adoraria sua companhia. Gosto de caminhar nesse horário, quando o sol está baixo e o calor diminui. Me concede essa honra? — Ele lhe ofereceu a mão.

Olhando para o Celo, vendo que ele sorria confiante, Mari não tinha motivos para recusar.

— Está mesmo uma tarde linda ... Vamos sim.

Os dois saíram caminhando calmamente pela orla. Mari ainda olhou para trás algumas vezes, mas Celo e Anna já estavam em seu próprio mundo, numa conversa regada a boas risadas.

— Você é incrível, Celo — Disse Anna.

— E você, encantadora — Ele respondeu.

Paul e Mari caminhavam em silêncio, lado a lado, desfrutando do pôr do sol. Paul percebeu que ela sorria, enquanto olhava a interação entre o marido e a amiga.

— Você está feliz? — Perguntou Paul, admirando seu sorriso.

— Sim, estou. Não posso negar. — Respondeu Mari.

Paul decretou, sorrindo para ela:

— Então, eu estou também.

Mari e Paul caminharam pela praia calados por mais algum tempo, admirando o sol poente iluminando o mar.

Paul sorriu, olhando para Mari novamente.

— Você é ainda mais interessante do que eu pensava …

Mari riu, sentia-se à vontade.

— Obrigada, Paul. Você também é muito charmoso.

Paul se aproximou, sua voz baixa, sensual, falando de forma maliciosa próximo a ela.

— Quero saber mais sobre você, Mari. O que a faz feliz, o que admira, o que lhe faz se sentir próxima de alguém?

Mari sentiu um arrepio, mas respondeu.

— Gosto de pessoas autênticas, que não precisam usar os outros para se sentirem melhor … — O trauma acabou falando por ela.

Paul sorriu.

— Eu também. E acho que você é uma delas.

Ele pegou sua mão, caminhando ao lado dela.

Mari não retirou a mão, sentindo-se curiosa.

— E o que você gosta de fazer, Paul? — Mari perguntou.

Paul olhou para o mar.

— Gosto de explorar novas experiências, conhecer pessoas interessantes …

Ele se virou para Mari.

— E você?

Mari sorriu.

— Ainda estou descobrindo.

Paul se aproximou mais.

— Posso ajudá-la a descobrir?

Mari o encarou, seus olhos brilhando.

— Talvez …

Paul sorriu, lendo nas entrelinhas. Mari sentiu o calor da mão dele, sua proximidade a fazendo tremer.

— Não sei se é uma boa ideia. — Ela tentou se afastar.

Paula manteve o sorriso, não soltando sua mão.

— Não precisa decidir agora. Apenas aproveite o momento.

Mari respirou fundo, lutando contra o desejo.

— Eu preciso pensar no Celo. Não posso tomar decisões precipitadas, por impulso.

Paul olhou para ela, sério.

— Eu respeito. Mas também quero que você pense em si mesma.

Ele se aproximou mais.

— Você merece ser feliz, Mari. Celo parece aceitar bem o que possa vir a acontecer …

Mari sentiu o coração acelerar.

— Eu sou feliz com Celo.

Paul sorriu.

— Mas há algo mais, não há?

Mari hesitou.

— Não sei ...

Paul soltou sua mão.

— Não precisa responder agora. Apenas pense.

Ele se afastou, indo até a arrebentação, onde as ondas encontram a praia, deixando Mari sozinha com seus pensamentos.

Mari sentiu alívio e frustração ao mesmo tempo. Ela sabia que precisava tomar uma decisão.

Enquanto caminhavam de volta para a casa, Paul quebrou o silêncio.

— Celo é um homem incrível.

Mari olhou para ele.

— Por quê?

— Sua mente aberta, sua coragem em explorar novas experiências ... É admirável.

Mari pensou: "Se for com Celo, eu estaria disposta a aproveitar. Ele me faz sentir segura".

Paul continuou:

— Poucos homens têm a coragem para ser tão abertos.

Mari refletiu: "Mas será que eu estou pronta para isso? Será que Celo realmente quer isso ou está fazendo apenas para agradar, para buscar o diferente que eu nunca consegui proporcionar a ele?".

Paul olhou para ela.

— Você está pensativa.

Mari sorriu.

— Sim, estou.

Paul não insistiu.

Enquanto Mari e Paul se entrosavam, Celo e Anna também começaram a se entender melhor. Anna pediu:

— Esfriou, né? Vamos entrar? Quero tirar essa areia do corpo.

Celo recolheu algumas coisas mais importantes e acompanhou Anna para o quintal da casa. Enquanto ela se banhava no chuveirão da piscina, ele guardou o violão no estojo. Anna o chamou:

— Vem aqui, a água está uma delícia. Agora que estamos a sós, podemos falar com mais tranquilidade.

Celo se aproximou, admirando o corpo maduro e de curvas impecáveis daquela linda beldade. Celo amava Mari, mas não podia negar os encantos de uma mulher tão especial e bela como Anna.

— E o que você quer saber? Eu sou um livro aberto.

Anna o puxou para debaixo da água, o ajudando a lavar a areia do corpo. Ela sorriu, olhando para Celo com curiosidade.

— Então, Celo, estou ansiosa para conhecer melhor você.

Celo sorriu de volta.

— O mesmo aqui, Anna. Você, além de linda, é tão fascinante como eu imaginei.

Anna o encarou, sorrindo um sorriso safado:

— Isso é um elogio ou uma armadilha?

Celo se inclinou para frente.

— Um pouco de ambos, talvez. Quero entender melhor o que você gosta, o que te faz feliz. Sempre tive curiosidade com esse estilo de vida que você e Paul vivem.

Anna o encarou. Seus olhos brilhavam.

— Não quero ser apressada, sei que tudo tem seu devido tempo, mas só depende de você e da Mari. Eu adoraria ser sua porta de entrada para o nosso estilo de vida.

Celo pensou por um momento, sentindo a proximidade entre seu corpo e o dela. Ele se afastou, antes que perdesse o foco:

— Gosto de mulheres que sabem o que querem e não têm medo de pedir. Como você …

Anna sorriu, aproximando-se novamente:

— Eu acho que vamos nos dar muito bem, Celo.

Celo sentiu um arrepio, estava ansioso para se deixar levar, mas era um homem prudente e jamais pensaria em dar um passo tão definitivo sem a total concordância da esposa.

— E o que você gosta de fazer ... exatamente? — Ele tentou mudar o assunto.

Anna o encarou, voltando à ofensiva.

— Gosto de criar momentos inesquecíveis. E você?

Celo sorriu, sentindo o calor da atmosfera.

— Acho que estamos no caminho certo.

Sua tentativa foi em vão. Anna era mestre naquele jogo. Eles se olharam, o silêncio entre eles carregado de expectativa.

Anna se aproximou mais, sua voz suave.

— Quero criar um momento inesquecível com você, Celo. Algo que você nunca esqueça.

Celo sentiu o coração acelerar.

— Eu estou aqui para isso … — Celo era seduzido facilmente.

Anna sorriu, seus olhos brilhando novamente.

— Quero ver você se soltar, se libertar. Deixar que eu o guie …

Celo sentiu um novo arrepio, mas estava ansioso.

— O que você tem em mente?

Anna se levantou, oferecendo a mão.

— Vem comigo.

Celo pegou sua mão, estava vencido.

Entraram na casa, caminhando em direção ao quarto. A atmosfera estava carregada de expectativa. Anna o levou até o quarto, mas antes de entrar, Celo parou. Algo estalou em seu cérebro:

— Anna, preciso falar algo. — Disse ele, sua voz firme.

— O que é? — Anna o encarou, curiosa.

Celo respirou fundo.

— Ainda não tenho a permissão da Mari para ir mais a fundo nessas descobertas. Me perdoe. Você é irresistível e estou lutando com todas as minhas forças neste momento …

Anna o interrompeu, dando uma risada gostosa:

— Você é um homem incrível, Celo. Respeito sua honestidade.

Mas ela estava curiosa também:

— Você não conversou com a Mari? Achei que já tinham se acertado, decidido ir em frente.

Celo balançou a cabeça.

— Conversamos, mas não obtive uma resposta clara. E não quero fazer nada sem o consentimento dela.

Anna sorriu, admirada.

— Você está certo. Eu que preciso me desculpar.

Celo a interrompeu:

— Não é para tanto. Você não fez nada de errado. Confesso que tudo em mim grita para que eu apenas a acompanhe e resolva o resto depois.

Anna acariciou o rosto dele e deu um beijo carinhoso em sua bochecha.

— Você é um homem realmente incrível. Mari tem sorte.

Celo sentiu alívio.

— Obrigado, Anna. Quero ser transparente em tudo.

Anna o pegou pela mão.

— Vamos apenas nos sentar e conversar. Podemos, pelo menos, aproveitar esse tempo para nos conhecer melhor.

Celo concordou, sentindo-se grato pela compreensão de Anna. Os dois voltaram à sala, e enquanto iniciavam um bate papo descontraído, bastante sugestivo, cheio de provocações, Celo começou a se preparar para o jantar.

Anna disse:

— Não sou muito de cozinha, Paul é o “chef” em casa, mas sei descascar legumes e posso ajudar …

Os dois sorriram ao ver Paul e Mari de volta.

— Como foi o passeio? — Perguntou Celo.

Mari se sentiu ansiosa. "Eu quase me rendi ao Paul." Ela pensou, antes de responder.

— Foi ótimo, amor. Paul é uma ótima companhia. Vocês tinham razão.

Celo se aproximou, percebendo a face da esposa corar:

— Está tudo bem?

Mari disfarçou:

— Sim, estou bem.

Paul sentou-se ao lado de Anna, na ilha da cozinha.

— Celo, você é um homem de sorte.

Celo sorriu.

— Por quê?

— Sua esposa é incrível.

Mari estava imersa em seus pensamentos: "E se eu disser sim? Aproveitar essa oportunidade. Celo deixou claro que é isso que ele quer. Com ele ao meu lado, acho que tudo será diferente. São mais de vinte anos juntos …”.

Enquanto Celo preparava a refeição, os demais conversavam animadamente na sala. Em pouco mais de uma hora, os quatro sentaram-se à mesa para jantar, rodeados pela atmosfera acolhedora da casa. O aroma de frango grelhado e ervas frescas enchia o ar, enquanto velas suaves, providenciadas por Anna, iluminavam o ambiente com uma luz agradável e convidativa.

Celo havia caprichado no menu: frango ao molho de limão e ervas, acompanhado de salada de rúcula com nozes e queijo de cabra, e um risoto cremoso de champignons. O resultado era uma sinfonia de sabores e texturas que agradou a todos.

— Este frango está divino! — Exclamou Anna, fechando os olhos para saborear melhor.

Paul completou:

— Não é só no violão que você manda bem, meu amigo … além de músico, pode até abrir um restaurante se tiver vontade.

Mari sorriu, orgulhosa do marido.

— Ele sempre foi um cozinheiro talentoso.

Celo serviu o vinho, grato pelas palavras da esposa.

— Assim vocês me deixam encabulado. É só um franguinho simples, nada demais.

Anna não se conformou com a humildade dele:

— Simples? Uma refeição igual a essa custa um rim em qualquer restaurante metido a besta.

Paul ergueu sua taça.

— Ao talentoso Celo. Saúde!

Os quatro brindaram felizes, aproveitando a refeição feita com carinho pelo Celo. A noite estava tranquila, com apenas o som de talheres e risos.

Depois de algum tempo, Paul se rendeu ao sono:

— Chegamos bem cedo, eu mal dormi na última noite. Estou cansado, vou me deitar. Boa noite, Celo …

Ele se aproximou da Mari, dando um beijo carinhoso em sua bochecha:

— Boa noite, Mari. Gostei muito do nosso passeio. Espero que possamos repetir.

Celo não notou nenhum desrespeito ou coisa parecida na atitude dele. Inclusive, Anna fez o mesmo com o Celo, dando também um abraço na Mari.

— Vou acompanhar o Paul. Realmente, precisamos de uma boa noite de sono … vocês precisam de alguma coisa, já conseguiram se familiarizar bem com a casa?

— Sim, amiga. Temos tudo o que precisamos, não se preocupe. Boa noite!

Com isso, Paul e Anna se despediram e foram para o quarto, deixando Mari e Celo sozinhos na sala. Os dois aproveitaram o embalo e subiram para o quarto que ocupavam também. Assim que Celo fechou a porta, vendo que estava protegida pela privacidade do quarto que dividiam, Mari abraçou o marido:

— Quero te contar sobre o passeio com Paul. — Disse Mari, sua voz baixa, receosa.

Celo olhou para ela, curioso.

— O que aconteceu?

Mari respirou fundo.

— Ele foi muito respeitoso, mas também tentou testar meus limites. Perguntou sobre o que me faz feliz, sobre o que eu gosto ... E depois me disse que queria saber mais sobre mim.

Celo franziu a testa, preocupado com aquela reação:

— E como você se sentiu? Não gostou?

Mari hesitou, nervosa:

— No início me senti desconfortável, mas também senti uma curiosidade ... sobre ele. Ele tem uma forma de olhar que faz você se sentir única.

Celo relaxou, entendendo a reação da esposa:

— Entendo ... E você acha que ele está realmente interessado em você?

Mari pensou bem antes de responder, mas confiava no marido, queria ser completamente honesta.

— Sim. Isso ficou bem claro. Não sei o que ele viu em mim, mas parece que gostou ... Ele me fez andar de mãos dadas, me elogiou, mas também disse que respeitaria meus limites.

Celo sorriu, uma excitação gostosa tomando conta de seu corpo.

— Isso é importante. O respeito é fundamental.

Mari concordou.

— Sim, é. E eu sinto que ele é sincero.

Celo olhou para ela, querendo saber mais.

— E você? O que você sente?

Mari corou, mas se manteve honesta.

— Estou confusa. Mas também estou curiosa. Quero saber mais sobre ele, sobre nós ... sobre essa nova experiência.

Celo pegou sua mão, mostrando que estava tranquilo com a situação.

— Estamos juntos nisso, Mari. Podemos ir com calma, um passo de cada vez.

Mari olhou para o marido curiosa.

— E você? Como foi ficar sozinho com a Anna?

Celo sorriu, lembrando do momento entre os dois.

— Foi interessante.

Mari sentiu uma pontada de ciúme:

— Interessante? Como assim?

Celo deu um beijo na esposa, se livrando da camiseta e trocando a bermuda por um short de pijama mais confortável

— Sim … Ela é uma mulher incrível. Inteligente, charmosa ... e muito aberta.

Mari sentiu um arrepio de excitação. Sua mente pensando bobagens.

— Aberta?

Celo concordou.

— Sim. Ela não tem medo de dizer o que quer.

Mari pensou bobagens novamente, interessada. Os biquinhos dos seios endurecendo, marcando o tecido fino da blusa.

— E você? Sentiu algo?

Celo hesitou, fez um pequeno suspense, mas respondeu:

— Sim. Sentimos uma conexão.

Mari olhou para ele, nervosa, ansiosa, já apertando seu braço com as unhas.

— Uma conexão?

— Ai … — Celo tentou se livrar do apertão no braço. — Sim, mas foi apenas físico. Não foi emocional. — Ele queria testar Mari.

Mari respirou fundo novamente, tentando se controlar. Afinal, Celo não fez nada de errado.

— Entendo …

Celo pegou sua mão, puxando Mari para um abraço.

— Mas quero que você saiba que meu coração pertence a você.

Mari sorriu, se entregando aos braços do marido

— Eu sei … acho bom mesmo.

Celo sentiu os biquinhos pontudos apertados contra seu tórax. Trocaram um beijo quente, apaixonado.

Mari e Celo se entreolharam, determinados. Mari perguntou:

— Estamos prontos para isso?

Celo falou por si:

— Sim, eu estou. Mas precisamos estabelecer limites.

Mari o encarava, esperando que ele continuasse. Mesmo traumatizada por quem deveria protegê-la no passado, sua confiança em Celo era total. Eram mais de vinte anos de uma relação sólida, mesmo com os problemas que ela sempre apresentou.

Ela sabia que Celo precisava daquilo, daquela liberdade e ela também poderia se beneficiar da cumplicidade do marido, sabia que ele a protegeria. Era hora de seguir em frente, sabendo que aquela vida não era só festa e regalias.

Na hora de ser mais direto, quando Mari esperava regras e limites rígidos, Celo foi apenas o Celo, um homem inteligente e confiante, que tratava as pessoas como gostaria que fosse tratado.

— Você é uma mulher adulta. Sabe o que é melhor para a própria vida. Sabe que devemos ir com calma e sem precipitação. Podemos aprender com Anna e Paul, conhecê-los melhor e quando acharmos que estamos prontos, damos o passo final. Concorda?

Mari sorriu para ele, caprichando no beijo apaixonado.

— Absolutamente.

Celo, mais sério, a encarou:

— Não abro mão de duas coisas: sem envolvimento emocional. No momento em que algo mudar, seremos honestos um com o outro. Eu amo você, e mesmo que queira experimentar esse mundo de possibilidades, você é a minha prioridade. Espero que eu seja prioridade para você também.

Mari nem pensou:

— É claro, amor. Eu concordo e penso igual. Qual é a segunda coisa?

— Comunicação aberta e honesta, sempre. — Celo exigiu.

Mari assentiu, o imitando na forma de falar:

— Sempre.

Com as regras estabelecidas, Mari e Celo se sentiram mais seguros.

— Agora podemos conhecer melhor Paul e Anna — Celo decretou.

Surpreendendo o marido, Mari confidenciou:

— Se eu deixasse, ele teria me comido lá na praia mesmo …

Celi se espantou:

— Que isso, mulher? Tá doida …

Mari pegou no pau dele, acariciando levemente:

— O que foi que você disse mesmo? Acho que foi: “Eu gosto dessa pessoa que você está se tornando. Essa versão, mais safada e desinibida, mais aberta e corajosa, me fascina. Eu quero mais dessa Mari”. Estou certa?

Celi abraçou Mari, a puxando para o banheiro. Dengosa, Mari pedia carinho. Os dois se lavaram namorando, trocando carícias intensas, beijos apaixonados e juras de amor. Mari já estava mais ativa e menos receosa, se entregando mais ardentemente ao marido.

Ela pediu:

— Você promete que não vai me abandonar? Que se algo der errado, vamos resolver como um casal? Estou confiando em você, você sabe que eu estou me esforçando para ser a esposa que você merece.

Celo a calou com um beijo. E depois a acalmou, percebendo que ela estava receosa, a ponto de voltar a ser a mulher fechada que ele tanto lutou para mudar. Ele precisava reafirmar que estavam no caminho certo:

— Eu amo você … isso jamais irá mudar. Você confessou que tem curiosidade, que Paul mexeu com você … vamos até onde conseguirmos, sem forçar … vamos deixar as coisas acontecerem naturalmente.

Celo enxugou carinhosamente cada parte do corpo da esposa, aproveitando para beijar a pele macia, sentindo o cheiro familiar que ele tanto adorava. Ele a colocou na cama, atacando a xoxotinha sem demora, dedilhando o grelo, fazendo com que ela amolecesse em minha mão.

— Assim … que gostoso … Não para.

Mari ainda se lembrava do interesse de Paul, mas estava mesmo era excitada com as carícias do marido. Estranhamente, se sentia ainda mais excitada ao pensar em Celo com Anna, na possibilidade de ver o marido com outra mulher.

Ao mesmo tempo, mesmo com a imaginação correndo solta, era o marido quem lhe dava prazer e ele parecia caprichar muito mais do que o normal. Celo sugou aqueles seios durinhos, passando a língua demoradamente em cada aréola, seguida de uma sugada mais forte:

— Nossa … como isso é bom …

Enfiando dois dedos em sua xoxota e acariciando internamente seu ponto “G”, ele desceu a boca e começou a sugar o clitóris, ouvindo Mari gemer deliciosamente:

— Assim mesmo … Ah … que loucura isso … essa boca é demais … por que perdi tanto tempo com paranoias.

Com a boca lambuzada pelo mel da buceta excitada, Celo buscou a boca da Mari, querendo dividir aquele mel em um beijo, notando que ela o olhava sem resistir, aceitando sua investida:

— Você está muito safado … me desculpa por demorar tanto … por só entender agora … — Com mais um beijo, Celo a calou novamente.

Ele desceu outra vez, beijando seios e barriga, voltando ao grelinho, chupando carinhosamente. Celo Apoiou as pernas dela em seus ombros e passou a lamber toda a extensão da buceta, fazendo Mari gemer alucinadamente:

— Você quer me matar de prazer … Ahhhh … só pode … Meu Deus … o que é isso que eu estou sentindo ... Ahhhh …

Celo continuou a se deliciar, não dando tempo ou abertura para qualquer hesitação da Mari. Ele envolveu o grelo com os lábios, numa sucção delicada, mas intensa, caprichando com a língua. Ela não resistiu mais:

— Estou gozando, amor … Ahhhhh… que delícia … você chupa gostoso demais … porque perdi tanto tempo… Ahhhhh…

Celo estava impossível, voltando a beijar a boca de Mari, roçando a pica na xoxota, provocando, mas dando tempo para ela se recuperar. Mari mesmo pediu:

— Vem, amor … faz amor comigo … vem me amar …

Ela se virou na cama e ficou de quatro, se oferecendo para o marido.

— E assim que você sempre pede? Desse jeito que você quer?

Celo deu uma mordida leve em sua bunda, brincando com ela, testando os limites:

— Adoro ver que você tem um lado bem safado … que quer ser minha putinha?

Mari se assustou, meio que protestando:

— Puta, amor? Sério?

Sabendo que era hora do tudo ou nada, da aceitação ou da frustração, Celo insistiu:

— Minha putinha, sim … quero você bem safada, bem desinibida. Dentro de quatro paredes, eu quero que seja minha puta, minha amante, minha safadinha … eu te amo, amo que você descubra esse lado putinha.

Mari sorriu, entendendo o contexto, se entregando:

— Tá bom, amor ... Serei sua putinha, sua safada … serei o que você quiser dentro de quatro paredes.

Celo segurou forte no quadril dela, fazendo Mari se abaixar um pouco mais, acertando a altura para deixar confortável a penetração. Ele pincelou a rola na entrada da xoxota e a empurrou carinhosamente.

Ele estava mesmo a fim de testar todos os limites da Mari:

— Que bucetinha quente, apertada, macia … que putinha deliciosa, essa minha esposa safada. — Ele a provocou.

Mari acusou o golpe:

— Nossa, amor … Ahhhhh … estou com muito tesão … o que você está fazendo comigo? Ahhhhh …

Ele penetrou mais fundo e tirou, a torturando … Voltou a socar, enterrando até a metade. Mari gemia alto:

— Isso, que tesão! Mete na sua putinha mete … Ahhhhh … fode a sua safada … Ahhhhh …

Alucinado, curtindo a aceitação da esposa, Celo passou a estocar com força, mais fundo, com ritmo. Mari gozou pela segunda vez, aos gritos:

— Ahhhhhh …. que delícia, meu amor …. Ahhhh….

Mari se virou, se deitando de costas. Celo se enfiou entre suas pernas, beijando sua boca e voltando a penetrá-la. Mari sentia prazer genuíno e intenso, sem culpa, com o marido. Parecia sua primeira vez verdadeira com Celo:

— Isso … continua … Ahhhh … não para … assim eu gozo de novo … Ahhhh …

Ele tirava o pau quase todo e voltava a socar. Até o fundo. Firme, mas carinhosamente.

— Não para! Bem assim … tá gostoso demais, amor ...

Sentindo que não ia conseguir se segurar, mas mantendo a concentração, beijando sua boca, ele estocou mais devagar.

Mari pediu mais:

— Agora! Mais forte … quase lá, de novo …

Celo chegou ao limite, inundando a bucetinha da esposa com jatos fortes. Mari o acompanhou, em êxtase, gozando pela terceira vez.

— Incrível, amor … Ahhhhh … estou gozando de novo…

Ficaram abraçados, recuperando o fôlego. O pau, relaxando após o gozo, perdendo volume e dureza, foi expulso de dentro da buceta. Voltaram ao banheiro e se lavaram novamente. Trocando beijos e carinhos. Esgotados, apagaram rapidamente ao se deitar. De conchinha, felizes e satisfeitos. Uma transa que mudou de vez a relação entre os dois.

A próxima manhã guardava surpresas e ainda mais descobertas …

Continua ...

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Foto de perfil de Ménage LiterárioMénage LiterárioContos: 44Seguidores: 291Seguindo: 35Mensagem Somos três autoras que escrevem juntas, liberais e apaixonadas por literatura erótica.

Comentários

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Foto de perfil de Whisper

É admirável o início dos dois nesse novo mundo que se abriu para eles, sem percepção, conversando bastante e um colocando o outro em primeiro lugar como deve ser. Difícil acreditar que em algum momento isso desandou a ponto deles se separarem.

Ótimo capítulo como sempre meninas!

Parabéns! 😘😘😘

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Foto de perfil de Contos do Lukinha

Depois de uma parte anterior tensa, que eu entendi o motivo de ter sido mostrada, essa veio para dar leveza, trazer o conto de volta a sua rotação normal. Muito bom.

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Só esperando quando as coisas começarem a dar errado rsrsrsrsrs.

como sempre nota 10

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Capítulo maravilhoso meninas, parabéns!

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Foto de perfil de Forrest_gump

Mais um belo capítulo dessa história, muito bom ver o amor e a harmonia que existe entre o casal, principalmente agora Mari está se soltando de vez.

Celo sendo um parceiro incrível e estendendo a mão para dar segurança a esposa.

Fica difícil acreditar que algo deu errado, então a única coisa que passa pela minha cabeça no momento é, alguém armou para eles, mas vamos ver o que nos aguarda nos próximos capítulos.

Muito bom como sempre!

Parabéns meninas! 🤗😘

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Adorei parabéns cada vez mais envolvente nota mil meninas kkkkk

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Nossa meninas que delicia de narrativa, essa transa deles no final fechou o capitulo com chave de ouro, muito excitante.

parabéns....

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Foto de perfil de Samas

Que capítulo interessante. Me lembrei de uma música de Cassia Eller ver essa declaração da Mary ao Celo " Ela pediu:

— Você promete que não vai me abandonar? Que se algo der errado, vamos resolver como um casal? Estou confiando em você, você sabe que eu estou me esforçando para ser a esposa que você merece.( Palavras ao Vento) . Acho que sesua eu do futuro lembrasse ao Celo desse diálogo que tiveram a um tempo atrás muita coisa mudaria

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Nossa muito bom!!!

Vcs são demais!!

Parabéns pela história!!!

Torcendo para o casal manter a harmonia e a cumplicidade!!!

3 estrelas

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muito bom capitulo bem intenso

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muito bom mesmo, espero que a sequencia não demore tanto, parabéns

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Foto de perfil de Hugostoso

Que capítulo, estava sentindo falta de vcs, inclusive, pensei neste conto hoje de manhã!

Parabéns meninas!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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Voltamos !!!

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não vai escrever mais?

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Com assim? Esse conto é dela também... Ela é parte do perfil. 🤔

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Meninas, nos meses em que estive afastado do site eu acompanhava as notificações das postagens de vocês e me segurava para não quebrar minha própria norma. Quando voltei, um mês e pouco atrás, decidi que ia aguardar uma nova postagem e só então maratonar o conto.

Acabei de encerrar essa empreitada. Só uma palavra: Magnífico.

Um abração às três, e fico no aguardo da continuação.

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sorry, me enganei por causa dos dois perfis, mas não demore a continuar, quando os contos são bons a ansiedade aumenta

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