Sendo livre! - Cap. 08 - Assumindo nosso amor
Crossdresser, Gay, Bissexual, Trans
Ela estava prestes a chorar e me mandar pra fora do quarto quando eu levantei e olhei para ela dizendo.
– Vanessa, quer namorar comigo?
Nossa, ter falado assim, e da forma que eu fiz, ela simplesmente parou no tempo, se levantou, me abraçou e chorando foi me dizendo.
– SIM, SIM, SIM, SIM E PARA SEMPRE SIM!
Com isso no dia seguinte, aparecemos na faculdade mais chegados, mais íntimos, lógico que estudávamos em Blocos diferentes, mas eu comecei a buscar minha namorada no curso dela, com isso nos cumprimentávamos com um beijinho o que causava furor em suas amigas e ódio em seus colegas, afinal, a famosa PUTA DA VETI, agora era uma mulher com namorado, diga-se de passagem já a algum tempo não se tinha ouvido mais falar dela ser a PUTA BOQUETEIRA E DO ANAL DA VETI.
Bom, com 4 semanas pra viajarmos, a mãe da Vanessa, pediu para tirar as medidas de nós dois, pois teríamos um casamento às pressas para ir, de uma outra prima a Isa, que estava grávida, e o combinado eram os primos serem padrinhos e ela queria todos com roupas estilizadas iguais, essa prima era a mais rica das famílias, moravam em Londrina onde tinham 2 fábricas metalúrgicas, o casamento prometia, ia ser o evento.
Bom eu e minha prima passamos uma geral em nossas roupas, anotei medidas de calça, cumprimento, cintura, camisa, largura de ombros e tudo mais, minha prima fez a mesma coisa com número de sutiã, calcinha, busto, na verdade ela acabou tirando a mesma medida de tudo de nós dois, dai juntos anotamos número de sapato, meu e dela, pois a nossa tia enviou uma tabela para preenchermos, junto com o nr da estilista e acabamos anotando tudo para cada um e enviamos por whats para a estilista responsável pelo celular de Vanessa, iríamos chegar no sábado e no domingo já seria o casamento e os pombinhos viajaram logo em seguida para Paris.
Queriam fazer antes, mas nossa prima insistiu que aguardassem nós dois pois éramos primos bem próximos, ela só não veio pra cá pois seu pai lhe deu um apto em Londrina de presente por passar no vestibular lá, aí nem tinha como ela recusar.
Em duas semanas iniciavam as provas, e eu e Vanessa, acabamos por reduzir nossas noites de amor, para noites estudando, transamos acho que no sábado, depois na quarta e na véspera da última prova, aí ficamos 3 dias esperando as notas finais e a marcação das provas de nivelamento, como chamavam para quem não atingisse uma Média superior a 7,00 , fazia-se outra prova e aprova se com média 6.
Sai a nota na quinta, Vanessa passou em tudo, eu passei raspando em uma matéria, mas consegui me livrar. Comemoramos com uma deliciosa transa, com direito a cuzinho e tudo, afinal sabíamos que teríamos 40 dias sem nos pegarmos, pois morando na cidade, e ela sendo pequena e praticamente rural, as possibilidades seriam mínimas.
Chegamos na sexta à noite, sábado cedo, nossos pais já estavam de malas prontas e fomos direto para Londrina, onde um hotel havia sido reservado para os parentes.
Quando chegamos, tudo arrumado, reservas e boas vindas, a Noiva, Isabele nos recebeu, junto com o Noivo Álvaro, em um salão ao lado da recepção com alguns petiscos e umas bebidas, não fizeram despedida de solteiro nem de noiva, por questões de religião do noivo.
Quando entramos nos quartos, ficou mamãe e papai em um, minha tia e meu tio em outro e eu, minha prima junto com outro primo o Tobias, ficamos num terceiro quarto, os pais deles moravam a 20km dali e iriam direto de casa pra festa.
De repente a recepção avisa que as vestimentas estavam disponíveis, que iriam ser entregues nos quartos, chegou o camareiro com um carrinho e 3 cabides.
Meu primo pegou o seu, enrolado em um protetor preto, minha prima pegou o dela enrolado em um protetor rosa e no meu nome veio um preto.
A ideia era abrir e experimentar, mas quando eu abri o meu e fui experimentar, não estava cabendo, não que estivesse apertado, estava frouxo, como se fossem medidas maiores em determinados lugares.
Minha prima tentou entrar no vestido e ele estava muito mais apertado em determinados lugares, quando nos demos conta, as medidas foram trocadas, a roupa dela foi feita com minha medida e as minhas com as delas, imediatamente chamamos nossos pais e mostramos, colocando as roupas na frente que não serviam.
Minha tia pegou o fone e ligou pra nossa prima, que havia já saído do hotel mas retornou, juntas ligaram para a estilista, mas ela não atendia, minha prima lembrou que ela tinha compromissos, fora convidada para o casamento mas tinha uma bodas de seus pais para ir em São Paulo, e já estava lá.
Minha prima começou a chorar se desesperar, ligou para alguns dos primos e primas perguntando das roupas, mas todos falaram que estavam impecáveis, perfeitos.
Não tínhamos como ir, e nem havíamos levado uma roupa social, a noiva não parava de chorar, quando minha prima Vanessa falou.
– Bom, eu creio que tem um jeito de irmos na festa!