Obsidian: De Esposa a Escrava - Parte 7

Da série Obsidian
Um conto erótico de Fabio N.M
Categoria: Heterossexual
Contém 2319 palavras
Data: 02/11/2024 05:18:44

A noite havia chegado mais rápido do que Emily esperava. O vento fresco da cidade acariciava seu rosto enquanto ela se aproximava do Obsidian, o coração disparado, a mente confusa. Dessa vez, estava sozinha.

O clube, com suas luzes suaves e a atmosfera carregada de promessas e segredos, parecia diferente naquela noite. Era como se o Obsidian estivesse esperando por ela, como se soubesse que sua decisão final estava prestes a ser tomada.

Emily atravessou o salão, sentindo os olhares de alguns frequentadores sobre ela, mas sua mente estava fixada em apenas uma coisa: Vincent. As memórias das noites passadas, as trocas com Gabriel, a intimidade compartilhada com Adriano, tudo parecia distante, ofuscado pelo magnetismo do homem que havia dominado seus pensamentos desde a primeira vez que o encontrara.

Ela se dirigiu para o bar, pedindo uma taça de vinho, tentando acalmar os nervos enquanto olhava ao redor, procurando por Vincent. Ele ainda não havia aparecido, mas Emily sabia que ele viria.

Cada gole do vinho parecia aquecer mais seu corpo, mas era o calor da expectativa que verdadeiramente a envolvia. Sabia que, ao fim daquela noite, algo mudaria para sempre.

Foi então que ela sentiu uma presença familiar atrás dela. Vincent.

— Emily. — A voz dele era suave, mas carregada de poder, o suficiente para fazer seu corpo reagir instantaneamente.

Ela se virou lentamente, e lá estava ele. Vincent, com sua postura impecável, o olhar penetrante que parecia atravessá-la e tocar algo dentro dela que ninguém mais conseguia alcançar. Ele vestia um terno escuro, como sempre elegante, mas era o modo como ele a olhava que fazia seu coração acelerar.

— Vincent — respondeu ela, tentando soar controlada, mas sentindo o tremor na voz.

Ele sorriu, aquele sorriso que sempre carregava um misto de mistério e provocação. Ele deu um passo em sua direção, sem pressa, deixando o espaço entre eles diminuir até que Emily pudesse sentir o calor que emanava de seu corpo.

— Fico feliz que tenha vindo — disse ele suavemente, os olhos fixos nos dela, como se já soubesse que sua presença ali era inevitável.

Emily tentou encontrar palavras, mas sua mente estava um caos. Ela queria resistir, queria lembrar-se de Adriano, de tudo o que estava tentando salvar, mas a presença de Vincent era esmagadora. Era como se todo o seu corpo tivesse sido programado para se render àquele homem.

— Eu… precisava conversar com você — disse Emily, sabendo que aquilo era apenas uma desculpa para a atração incontrolável que sentia.

Vincent inclinou a cabeça, como se a estudasse, saboreando cada segundo daquela interação.

— Conversar — repetiu ele, a palavra carregada de provocação. — É isso que você acha que precisa?

Emily engoliu em seco, sabendo que ele estava a desafiando. Ele estava ciente do efeito que tinha sobre ela, e agora estava esperando que ela admitisse o que realmente desejava.

— Vincent, eu… — começou ela, mas ele interrompeu suavemente, dando mais um passo à frente, eliminando a pouca distância que restava entre eles.

— Não minta para mim, Emily — disse ele, sua voz firme, mas sedutora. — Não minta para si mesma. Você sabe por que está aqui.

A verdade das palavras dele a atingiu como um soco. Ela sabia por que estava ali. Desde o momento em que enviou aquela mensagem, Emily sabia que sua decisão estava praticamente tomada. Por mais que tentasse lutar contra isso, a atração por Vincent era insuportável.

Ele se inclinou mais perto, seu rosto a poucos centímetros do dela, seus olhos azuis percorrendo cada detalhe de sua expressão.

— Eu vejo você, Emily. Eu vejo o que você deseja, mesmo que não queira admitir. — A voz de Vincent era baixa, quase um sussurro, mas cheia de poder. — Você pode tentar salvar seu casamento. Pode tentar se reconectar com Adriano. Mas no fundo… você sabe que há algo mais. Algo que só você pode decidir explorar.

Emily sentiu o corpo inteiro estremecer com aquelas palavras. Ele estava certo. Ela havia tentado salvar seu casamento com Adriano, havia explorado novas formas de conexão, mas, por mais que tentasse, algo dentro dela continuava gritando por mais.

— Você me quer — disse ele, sua voz firme, mas com a calma de quem já sabia a resposta. — E não há nada de errado nisso.

O olhar de Vincent se aprofundou no dela, seus lábios a apenas um sopro de distância. O calor que emanava dele a puxava, como se fosse impossível resistir. A mente de Emily estava em caos, mas seu corpo já parecia decidido.

— Mas e Adriano? — A pergunta escapou dos lábios dela antes que pudesse se conter, a culpa finalmente surgindo em meio ao desejo. — Eu amo Adriano.

Vincent sorriu levemente, como se já esperasse essa resposta.

— Eu sei que você o ama — disse ele, suavemente. — Mas o amor e o desejo não são mutuamente exclusivos. O que você sente por ele é real. Mas o que você sente por mim também é. E, esta noite, você precisa decidir se quer continuar lutando contra isso… ou se vai ceder ao que realmente deseja.

A mão de Vincent se ergueu lentamente, roçando de leve o braço de Emily. O simples toque dele fez com que seu corpo reagisse instantaneamente, como se cada fibra de sua pele estivesse desperta para ele. Emily sentiu o ar mais rarefeito por um momento, e tudo o que restava era o calor de Vincent e a pressão insuportável do desejo que ela havia tentado reprimir por tanto tempo. Ele a provocava, não apenas com palavras, mas com a simples presença, forçando-a a confrontar o que realmente queria.

— Você está no controle, Emily — disse ele, sua voz um convite final. — A escolha é sua.

Ela estava à beira de ceder a um desejo que a consumia, mas que também poderia destruir tudo o que havia construído com Adriano. As mãos de Vincent estavam próximas, o frescor do hálito dele invadia a boca de Emily a cada palavra. O calor entre eles era insuportável, e Emily sentiu seu corpo implorar por ele. Naquele momento, qualquer resistência que ainda restava dentro dela desmoronou por completo. Ela queria Vincent. Queria o que ele prometia desde o primeiro momento em que cruzara seu caminho, a libertação de tudo o que a mantinha presa, o desejo mais profundo que ela nunca tinha permitido vir à tona.

Ela respirou fundo, seus olhos verdes fixos nos de Vincent. Ele sorriu levemente, como se soubesse que aquela escolha era inevitável. Ele não precisou dizer nada; o simples fato de ela estar ali, de frente para ele, era a confirmação do que ambos já sabiam.

Ele segurou o rosto de Emily com delicadeza, mas com uma firmeza que a fez sentir-se tomada por completo. O toque das mãos de Vincent enviou uma onda de calor pelo corpo dela, e, naquele momento, tudo o que existia era ele. Os dedos dele traçaram lentamente uma linha pelo rosto dela, descendo pelo pescoço, enquanto os sons do ambiente ao redor desaparecem.

— Eu sabia que você viria — sussurrou Vincent, a voz baixa, rouca, enquanto seus olhos percorriam cada detalhe do rosto de Emily.

Emily não conseguiu responder. Suas palavras haviam desaparecido, engolidas pela intensidade do momento. O desejo que ela vinha reprimindo por tanto tempo explodiu dentro dela, tomando conta de cada pensamento, de cada sensação.

Vincent se inclinou e, finalmente, seus lábios se encontraram. O beijo foi suave no início, mas logo se tornou mais profundo, mais intenso. As mãos de Vincent seguraram a cintura de Emily com uma firmeza que a fez ofegar contra os lábios dele. O toque dele era dominador, masculino, e ela sentiu o corpo inteiro responder de maneira imediata, como se fosse feito para aquilo.

A respiração de Emily acelerou, seus pensamentos nublados pelo desejo. Quando Vincent a puxou para mais perto, ela se entregou completamente, seus dedos se entrelaçando nos cabelos dele, enquanto sentia cada músculo de seu corpo despertar.

Vincent a conduziu para um dos quartos privativos do Obsidian, um espaço luxuoso envolto por sombras e luzes suaves que criavam uma atmosfera de intimidade. Quando a porta se fechou atrás deles, Emily soube que aquele seria o ponto sem volta. Ela havia cruzado a linha. Vincent a puxou contra ele, beijando-a com mais intensidade, seus lábios firmes e exigentes, enquanto suas mãos exploravam cada curva do corpo dela. Emily ofegou contra os lábios dele, seu corpo em chamas, cada toque dele a levando mais fundo em um mar de sensações que ela nunca havia experimentado.

Ele a deitou suavemente na cama, seus movimentos controlados e cheios de propósito. A forma como ele a olhava, como se estivesse saboreando cada momento, fez com que Emily sentisse uma onda de prazer percorrer sua pele, uma mistura de desejo, submissão e pura euforia.

Vincent começou a despir Emily lentamente, cada peça de roupa sendo removida com um cuidado que aumentava a ansiedade. Os dedos dele traçavam linhas suaves pela pele dela, fazendo com que cada toque parecesse amplificado, mais intenso do que qualquer coisa que ela já havia sentido antes.

Quando ele finalmente a despiu por completo, Vincent se inclinou sobre ela, o corpo firme e másculo dele pressionando-se contra o dela, enviando faíscas de desejo por todo o corpo de Emily. Seus lábios continuaram a explorar, beijando o pescoço dela, descendo lentamente pelo corpo, enquanto suas mãos firmes a seguravam com a maestria de quem sabia exatamente como conduzir o momento.

Ela sentiu quando Vincent alcançou sua feminilidade, introduzindo sua língua quente e macia, enquanto agarrava suas coxas em massagens abrasadoras, sugando sua alma junto com sua umidade ao serpentear pelo seu interior. Emily arfava e se contorcia ante a um tesão desesperador, agarrava com força a cabeça de Vincent com medo de que ele parasse a qualquer momento. Ela queria mais, queria morrer de tanto gozar.

— Ah, Vincent… meu corpo… está pegando fogo…

Emily não conseguia controlar os gritos que escapavam de sua garganta. O som embargado de seus próprios gemidos a surpreendeu, nunca havia se ouvido assim, tão completamente tomada pelo prazer. Vincent a estava levando a um lugar que ela nunca havia visitado antes. Não havia mais culpa, nem hesitação, apenas o prazer intenso que ele proporcionava, a maneira como ele a fazia sentir-se viva, inteira, como se todo o seu corpo estivesse sendo reescrito pelas mãos dele.

As chupadas de Vincent eram intensas, mas controladas, conduzindo Emily por caminhos de um prazer inexplorado, o prazer que só ele poderia oferecer. A firmeza dos apertos dele, a forma como ele sabia exatamente onde e como tocá-la, fez com que cada sensação fosse mais intensa do que a anterior. Era como se ele estivesse a guiando para um lugar de puro êxtase.

— Inferno… eu vou… aaaah.

Uma explosão arrebatadora fez seu corpo arquear e o grito de dor e prazer reverberou pelo quarto. As lágrimas rolaram de seus olhos enquanto seu corpo jazia em espasmos involuntários sobre os lençois.

Não demorou para que Vincent iniciasse novamente sua investida. Sua boca subia pelo ventre de Emily, eriçando sua pele, levando-a ao limite da excitação. Posicionado entre suas pernas, a penetração encheu-a de êxtase, sentindo seu membro cada vez mais rígido e vibrante enquanto se acomodava entre as paredes úmidas de seu sexo, como se a transportasse para uma dimensão desconhecida de sensações intensas. Envolvida em lascívia e desejo, ela se esquecia do mundo lá fora.

Emily o beijou com paixão, seus lábios macios e ardentes encontrando os dele em um encontro flamejante de sentimentos compartilhados. Vincent explorava seu corpo, invadindo-a com ímpeto, envolvendo-a em uma névoa de insanidade. Enquanto o prazer crescia e as fronteiras do desejo eram testadas, ela me entregava a essa experiência única, permitindo-se explorar lados seus que nunca foram revelados. A conexão entre eles se intensificava, e a cada toque, cada olhar.

Vincente a colocou de bruços, colocando todo seu peso em cada estocada, enquanto a pobre Emily já não tinha forças para se agarrar às fronhas dos travesseiros, restando apenas gemer a cada bombada que recebia por trás, ao domínio completo que aquele homem exercia sobre ela.

A noite passou em um ritmo que Emily não conseguia acompanhar. Eles se perderam um no outro, os corpos entrelaçados, o suor misturando-se à excitação que preenchia o quarto. Cada toque, cada movimento de Vincent era uma nova descoberta para Emily, que se via entregue de maneiras que jamais imaginara. Ela gritou o nome dele várias vezes, incapaz de segurar o prazer que a consumia.

— Vincent… você é um demônio… Aaaaah

As horas se passaram como em um borrão, uma sucessão de estocadas, suspiros e gemidos que enchiam o quarto escuro. O som da respiração pesada de Vincent, o jeito como ele conduzia o corpo dela com firmeza e desejo, tudo levava Emily a um prazer que parecia interminável.

E então, quando finalmente os dois se deixaram cair na cama, exaustos, o silêncio pesado da noite os envolveu. O corpo de Emily ainda tremia com os ecos do prazer que a tomara por completo. Ela mal conseguia respirar, o peito subindo e descendo rapidamente enquanto sentia o calor de Vincent ao seu lado.

Por um momento, eles ficaram em silêncio, apenas sentindo o peso do que acabara de acontecer. Ela havia experimentado algo com Vincent que ia além do físico. Sua alma pertencia a ele.

Vincent se inclinou e beijou suavemente o ombro de Emily, seus lábios ainda quentes contra a pele dela.

— Agora você sabe — disse ele, a voz baixa, mas carregada de certeza.

Emily fechou os olhos, o corpo ainda sensível ao toque dele. Sim, agora ela sabia. Sabia que a linha havia sido cruzada, e não havia volta. Vincent a havia levado a um lugar de puro prazer e libertação, mas também de escolha. A escolha que ela havia feito, e as consequências que viriam.

Mas, naquela noite, enquanto ela descansava nos braços de Vincent, as consequências pareciam distantes. Tudo o que restava era o prazer que ele havia proporcionado, um prazer que, até aquele momento, ela jamais havia conhecido.

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Comentários

Foto de perfil de J67

Mas se ela passou a noite com Vincent, qual a desculpa que ela deu para o Adriano?

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Foto de perfil de Samas

Emily e sua falta de caráter. Agora que o casamento vai pra o espaço. Por favor não demore em trazer a continuação

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Foto de perfil de P.G.Wolff

Não vejo falta de caráter nesse caso, e sim uma submissividade, uma suscetibilidade às sugestões mentais de uma pessoa dominante. A fragilidade emocional da Emily a tornou sensível à manipulação do Vincent.

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Foto de perfil de Samas

Ela sentiu desde a 1* vez que viu o Vicent que ele viu nela algo que a deixava suscetível a ele e também quando a amiga/cliente que a convidou para a visita ao Obsidian que esse cara tinha um certo " poder " que mexia com as pessoas.Nas visitas posteriores ela sabia que ele iria atrás dela e realmente,tudo se concretizou. Bom se ela sabia que não iria resistir ao Vicent e que ficaria com peso na consciência por trair o marido porque não conversou com seu cônjuge para evitar isso ? Ela é culpada por essa falha de caráter,pois sabia que não resistiria a ele

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Foto de perfil de P.G.Wolff

Aí é que entram as histórias sobre seitas,irmandades,ocultismo. O que leva uma pessoa a entrar em uma seita e depois aceitar o fanatismo? E isso não é apenas com ocultismo, várias religiões fazem isso com seus "discípulos". E mesmo na Internet, hoje em dia há esses "influencers" que dominam a cabeça das pessoas.Seria falta de caráter da Emily se ela dissesse desde o início que o que ela queria era transar com outro cara. Mas o que ocorreu foi que ela foi dominada mentalmente pelo Vincent.

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