Quando temos que matar pessoas dentro de nós: 7 dias de um funeral (parte 2)

Um conto erótico de O Professor
Categoria: Heterossexual
Contém 1839 palavras
Data: 10/11/2024 19:03:34

Parte 2 – 7 dias de um funeral

Eu e o pai não nos víamos a alguns anos, ele era o típico homem turrão que envelheceu mal, não aceitou que um de seus filhos saiu da polícia para dar aulas de Direitos Humanos, a primeira coisa que passava pela minha cabeça era que eu teria que ver o filho da puta do Jonas, já não o considerava meu irmão. Mas minha mãe e meus irmãos não me perdoariam nunca.

Parti para o interior do estado, para a velha casa onde minha mãe morava com o meu pai e nossa irmã mais nova, Jéssica, era bem parecida com Jackeline só que com a pele mais clara e foi a única que ficou para cuidar dos nossos pais. Bem mais nova que a gente, havia completado 19 anos e tinha um vocabulário próprio, muito parecido com a minha filha, eu mal entendia quando elas conversavam.

Bati na porta daquela casa que eu confesso não queria retornar, fui recebido por um abraço longo vindo de um pulo.

- Maninho! Que saudades tuas – Jéssica me abraçava apertado

- Calma, calma, assim você mata o velho aqui

- Cadê a mãe? Como ela tá?

- Estranhamente bem, eu não sei o que tá passando com ela – Disse Jéssica um pouco preocupada

Jéssica por ser mais nova não conheceu o velho, ele tratava a mãe mal, traia ela sempre que podia e com certeza deixou marcas profundas na vida dela. Eu como o mais velho presenciei tudo e jurei para mim mesmo que nunca faria aquilo com a minha família e cumpri até então.

- E o restante do pessoa? Chegou ?

- Você é o primeiro – Falou ela desviando o olhar.

Percebi que me escondia algo e estava cansado de ser enganado, a confrontei

- Vamos Jéssica, o que tá rolando?

- É que eu armei pra você chegar primeiro, estou sabendo do seu B.O com o Jonas e não queria que vocês trocassem aqui, nesse dia.

- Trocassem?

- Sim, sem perder a amizade, brigar - Disse ela gargalhando de mim

- Sem problemas, fez bem, eu não sei se vou querer estar na presença dele

- Por favor, não vai arrumar confusão aqui, vou deixar vocês bem longe um do outro.

Dei de ombros e fui ao quarto da minha mãe, bati a porta e ela mandou que entrasse, ela olhava um velho álbum de fotos e bateu com a mão na cama, para que eu sentasse ao lado dela.

Minha mãe é a matriarca da família, uma mulher forte que se dedicou a nos ensinar, eram muitas as vezes em que ela falava comigo e com o Jonas, “Não importa o erro, nunca levante a mão para uma mulher”, “assumam suas responsabilidades”, “sejam homens de verdade e nunca traiam, não sejam desonestos e cuidem uns dos outros”.

Para Jackeline e Jéssica ela dizia “Não aceitem homens tóxicos”, “não dependa deles para nada”, “Estudem, vocês são mulheres e essa sociedade requer que vocês sejam duas vezes melhores que os homens”. E repetia mantra sobre não trair.

Minha mãe ensinava para a gente tudo o que ela passou com o pai, só depois de adulto eu entendi que as palavras dela, era tudo o que ela vivia.

Sentei-me ao lado daquela mulher e foi a primeira vez que vi um olhar triste dela.

- Tudo bem, mãe?

- Meu filho, você ainda se lembra o que eu ensinei para você e o seu irmão?

- Sim eu lembro

- Seu irmão te traiu e o que você vai fazer?

- Não sei mãe, eu não pensei sobre isso, no momento estou evitando ele e a aquela ... A minha esposa, ex-esposa, para não perder a cabeça.

- Eu não sou capaz de te pedir para perdoar ele, isso é decisão sua, mas vou pedir a você a mesma coisa que pedirei a ele, respeitem essa casa, e me respeitem, não quero brigas e discussões aqui, não no funeral do seu pai.

- Tudo bem mãe, evitarei ele, mas como a senhora está se sentindo?

- Eu estou bem, já vinha me preparando para esse momento, seu pai estava doente e já esperávamos. Acho que a ficha ainda vai cair.

Eu sei que a minha mãe mentia, mas não tive coragem de dizer nada a ela, só a abracei e a companhia tocou, ela me pediu para entender a porta.

Abri e vi um rosto conhecido, minha primeira namorada, Renata, ainda morava naquele bairro, mas estava muito mais gostosa, tinha a pela clara, usava lentes verdes, cabelos vermelhos e o corpo escultural.

- Re... Renata? É você ? – Disse incrédulo

- Não me reconhece mais? – Falou ela sorrindo

- Gost... Bonita assim não

Ela riu alto do meu nervosismo e me deu um abraço, estava cheirosa e a sua cabeça estava na altura do meu peito onde ela se aconchegou

- Você também tá bonito João, bem mais do que eu lembrava

- Vamos entre, quero saber como você está

Conversamos por horas sobre o que cada um fazia, e acabei me abrindo sobre o que rolou, e ela me contou que tinha terminado um relacionamento com um cara que batia nela, estava tentando se recuperar desse relacionamento tóxico e não percebemos a hora passar e as pessoas foram chegando.

Jaqueline e Rodrigo chegaram juntos de algumas tias e tios, e também me pediram para evitar o Jonas. Só aí me dei conta que toda família sabia, nesse momento me senti extremamente envergonhado, não sabia como olhar na cara de ninguém.

Eu fui levar Renata até a porta, com promessas de nos vermos novamente, quando Jonas estaciona o carro, e para minha surpresa Camila abre a porta do carona e leva um susto ao me ver, atrás minha filha abre a porta e vem correndo me abraçar.

- Pai!!! – e se jogou no meu colo.

Apresentei ela para a Renata, e pude sentir o ciúme dela, achei graça, e como prometido para evitar aqueles dois eu peguei no braço da Renata e sai andando para a rua e disse para a Larissa ficar no meu quarto.

Enquanto andava sem olhar para trás senti meu peito apertar, e uma falta de ar, minhas mãos suavam, fiquei tonto e uma sensação de desmaio, eu não conseguia pensar direito.

Renata vendo a situação apertou ainda mais meu braço e apertou os passos e foi tentando me acalmar

- Para onde vamos? – Perguntou Renata um pouco assustada

- Não sei, só precisava sair dali, eu não sei se ia chorar ou brigar com eles, talvez os dois

Ela então me levou para uma sorveteria e ela me disse para ir até a casa dela, para tomar banho e irmos juntos ao funeral, e assim eu fiz.

Renata apareceu em um vestido preto e salto alto, e óculos escuros e voltamos para aquele local que seria meu tormento, entramos e ficamos na sala.

Camila se aproximou de mim

- Podemos conversar?

Ignorei e fiquei em silêncio

- Por favor, eu quero me explicar

- Aqui não, hoje não e talvez nunca, volta para aquele filho da puta que te trouxe de carro.

- Ele só me ofereceu carona e eu aceitei porque não sabia onde era, eu não queria...

- Não quero saber – e sai andando pela casa e fiquei perto da porta

Camila ameaçou insistir em ir até a minha direção, Renata vendo aquilo me abraçou e me deu um beijo, que fez Camila recuar e vi seus olhos encherem de lágrimas.

- Me desculpa, eu só queria te livrar dela

- Mas eu gostei, tô pensando até em ficar perto dela para você me livrar – Rimos da situação.

Seguimos para a Igreja e o funeral seguiu, de repente ouvia coisas incríveis sobre aquele homem no caixão que nem parecia meu pai, aquilo me irritou que eu saí da Igreja, Renata me acompanhou em uma caminhada.

Durante o caminho tinha chamadas da mãe e da Jack, e uma da Camila que eu pensei ter bloqueado, ignorei todas.

- Meus pés estão me matando – Ela usava salto

Pedi Uber para a casa dela, ela se jogou no sofá, eu sentei e coloquei seus pés sobre meu colo, retirei os saltos e fiz uma massagem, ela de propósito passou a passar o pé sobre a minha pica, que endurecia nas calças, e ela me olhou com cara de safada e mordeu os lábios.

Subi ficando entre as suas pernas e beijava ela, beijei seu pescoço enquanto roçava minha pica na buceta dela, desci minha mãe e senti que ela estava toda molhada.

Sem pensar duas vezes botei meu pau pra fora, puxei sua calcinha vermelha pro lado e passei a pincelar a buceta dela que melava a cabeça da minha pica.

- Mete, que eu quero sentir essa piroca em mim.

Enfiei a pica devagar e fui metendo lentamente enquanto beijava ela, passei a estocar com bastante força e ela delirava na pica.

- Deixa essa buceta inchada de tanto meter, vai gostoso.

Eu tirava até quase sair tudo e estocava com força e ela gemia alto, até eu ver seu olhos virarem e ela gozar com a minha pica enfiada.

- Deixa eu chupar esse caralho pra você gozar também, deixa

Ela se ajoelhou e lambia da bola até a cabeça, caprichava sugando a cabeça da minha pica

- Vê até aonde você consegue engolir ele com essa boquinha.

Ela foi até a metade e engasgava, e deixava ele todo molhado para bater punheta

- É muito grande e minha boquinha é pequena – dizia ela com cara de safada

Enquanto chupava minha cabeça e punhetava minha rola, eu gozei na boca dela e ela engoliu tudo.

Ficamos ali conversando um pouco mais e voltei para a casa da minha mãe, tomei banho e esperei minha filha que dormiria comigo no quarto. Ela chegou e tomou banho, se deitou aí meu lado e começou a chorar.

- Pai, eu não quero ficar com a minha mãe, ela te traiu e eu não consigo parar de pensar que ela acabou com a nossa família.

- Eu sei minha princesa, eu não tenho onde morar ainda, mas assim que tiver eu te levo, se me prometer perdoar sua mãe, o problema dela é comigo, e eu vou resolver.

- Não vou te prometer nada pai, mas ela anda bem triste, se deu conta da merda que fez, mas eu preciso te contar, ela continua se encontrando com o tio, não em casa, mas eu vejo ela falando no celular e sei que é com ele.

- Ela agora é uma mulher solteira filha, faz o que quer dá vida – Falei aquilo mas por dentro sentia um ódio enorme, uma vontade de matar os dois FDPT.

Naquela noite tive o mesmo pesadelo e acordei de madrugada Larissa dormia como um anjo e fui tomar água, até ouvir uma conversa de duas pessoas que eu conhecia muito bem.

Camila e Jonas dividiam o quarto e o assunto era eu...

Continua...

É proibida a cópia, reprodução e/ou exibição fora da "Casa dos Contos" sem a devida autorização dos autores, conforme previsto na lei.

Deixarei um e-mail para contato, caso queiram que eu escreva sobre a história de vocês, dar sugestão, mandar fotos e vídeos, trocar ideia e só mandar para: freitascontos@gmail.com

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 78 estrelas.
Incentive Espectador a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaEspectador Contos: 34Seguidores: 66Seguindo: 4Mensagem Tendo a fixar na realidade.

Comentários

Foto de perfil genérica

Muito legal. Sempre espero diálogos,vamos aguardar pra ver no que vai dar. As vezes,nada é o que parece.

1 0
Foto de perfil genérica

A esposa busca va perdão desta forma, indo ao funeral de carona com o amante com quem vem saindo normalmente e ainda fica no mesmo quarto com ele. Tenha dó, ela simplesmente fechou o caixão e ainda jogou terra. qualquer coisa diferente disso fica dificil de aceitar.

Mas 3 estrelas merecidas.

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom cara!!

Poh eles dividiram o quarto na casa da mãe?

Após o funeral!!! Depois o cara pega a arma e mata e a culpa é dele!!

Muito bom!!! 3 estrelas

0 0