O inacreditável acontece - 12

Categoria: Grupal
Contém 4783 palavras
Data: 13/11/2024 15:37:01
Última revisão: 13/11/2024 23:08:52

Parte - 12

#Mabel: Eu acordei pouco depois das nove horas da manhã. Havia dormido tão profundamente que a impressão era de que havia ficado longas horas adormecida. Me levantei sem acordar o Gil, e saí do quarto. Queria ficar um tempo mais sossegada, para refletir sobre tudo o que havia acontecido. Eu estava bastante dividida, uma parte se sentia muito satisfeita, primeiro, por ter conseguido fazer meu marido voltar a ter uma potência e um vigor sexual semelhante ou até mais forte do que antes de sofrer a sua deficiência de ereção. E, também, por ter conseguido vivenciar uma noite incrível de sexo maravilhoso, me soltando, deixando vir à tona meu lado mais devasso, safado, e desfrutando com o Lucky, de momentos inesquecíveis. Ao mesmo tempo, estava também preocupada. Eu realmente, tinha a certeza de amar meu marido como a ninguém mais, só que sentia uma atração afetiva e sexual pelo Lucky também, desde o começo, como eu não sabia explicar, e aquilo me deixava muito intrigada. Não era somente um caso meramente de tesão sexual. Alguma coisa a mais, havia ali. Aquele rapaz viril, tranquilo, gostoso, educado e ao mesmo tempo carente, me despertava um sentimento amoroso, que me deixava assustada.

Vesti uma camisetinha delicada de Jersey, cor de salmão, e um shortinho folgado de malha de algodão, cor de chumbo, bem curtinho. Não vesti roupa íntima pois queria ficar bem à vontade. Também me dava prazer me comportar de forma mais provocante. Me sentia contente em assumir o espírito mais safado. Já estava fazendo calor naquela hora.

Resolvi aproveitar que o Gil estava dormindo e me sentei na rede da varanda, de onde gravei em áudio, resumindo um pouco os últimos acontecimentos para a Selva Maria. Gravei três áudios longos, de uns dez ou doze minutos cada um. E enviei. Depois, sentindo fome, decidi ir até o edifício central e tomar um belo café-da-manhã. Estava me aproximando do restaurante quando ouvi chamar meu nome. Olhei e era a Mea, sentada a uma mesa sob um guarda-sol em frente à varanda do restaurante. Ela estava nua, como sempre, e sobre a mesa as travessas e louças do desjejum. Ao me aproximar ela disse:

— Venha tomar café-da-manhã aqui comigo. Me faça companhia, por favor.

Enquanto eu me acomodava em uma cadeira à sua frente, ela fez sinal para um garçom se aproximar e me pediu:

— Fale o que deseja e eu mando ele buscar.

Agradeci e pedi suco de fruta, ovos cozidos ou mexidos, presunto e queijo, café preto, e um pedaço de bolo de laranja. O garçom se afastou e a Mea sorridente falou:

— Tudo bem com você? Dormiu bem?

Eu ainda estava meio intimidada diante da Mea, me sentia meio exposta com ela participando de forma tão íntima do processo inacreditável de transformação de comportamento e atitudes, que eu estava passando com o meu marido. Respirei fundo, sorri tentando ser simpática, e expliquei:

— Me desculpe, eu ainda não estou à vontade com tudo isso. Ainda tenho um lado meio envergonhado, me sinto acanhada. Não sei se me entende?

Mea abriu um belo sorriso, parecia franco e honesto. Fez que sim abanando a cabeça, e depois falou:

— Perfeitamente compreensível. Aliás, não estou especulando sobre nada. Apenas perguntei se dormiu e acordou bem. Você parecia meio abalada ontem.

Eu fui me acalmando, percebendo que ela estava tentando ser acessível e simpática. Me desculpei:

— Olha, peço desculpas. Não sou ainda tão liberada e tudo aconteceu muito rápido.

Mabel continuava tranquila, sorridente e simpática:

— Não se desculpe. A única coisa que eu quero que entenda é que pode confiar em nós, completamente. Da nossa parte, sempre preservamos a todos. E desejo que saiba que pode perguntar e questionar o que desejar. Terei muito prazer em esclarecer qualquer coisa. Sei que faz falta uma pessoa com quem trocar ideia numa situação de mudanças como essa que estão vivendo.

Naquele momento, o garçom se aproximou com as duas bandejas trazendo o que eu havia pedido e ela esperou que ele colocasse tudo sobre a mesa. Quando ele se afastou eu agradeci:

— Sim, já entendi isso, e o Gil também me esclareceu. Eu é que fico meio envergonhada em saber que outras pessoas que eu mal conheço estão sabendo o que estamos fazendo, e vivendo, o que deveria ser um segredo do casal, para preservar nossa intimidade.

Mea deu uma gargalhada, parecia divertida, e ainda sorrindo, falou:

— Ah, que bonito, me desculpe, achei graça de você ainda estar toda cheia de pudores. Para nós, não precisa isso. Pode assumir o tesão que foi. Já superamos essa fase.

Ela deu um gole num suco de laranja, de um copo à sua frente, e prosseguiu:

— Realmente estivemos em situações muito íntimas entre nós, para nos preocuparmos com isso. Não pense que eu não respeito a sua sensibilidade e educação. É que eu acho que pode ficar mais tranquila. E novamente, peço desculpas por ontem, porque abusei um pouco da oportunidade com o Gilcley. Mas, espero que já me tenha perdoado, e a ele também.

Fiquei olhando para ela, admirada de sua maneira direta e sem muita retórica para abordar aqueles assuntos. Não sei por que, acabei dando um sorriso, e resolvi dizer:

— Para ser sincera, fiquei bem enciumada, com raiva de ver o meu marido gozando tão intensamente com você. Vi você como uma usurpadora. Você é uma mulher muito linda e tem um corpo fenomenal, e sei que o Gil gostou muito. Na hora, emocionada, me faltou o ar e eu tive a vertigem. Acho que foi o que salvou, senão eu ia fazer uma besteira. Mas, logo depois, quando voltei da vertigem, e ouvi você falando, percebi que não estava em condições de reclamar de nada. O Lucky estava ali e eu estivera com ele quase toda a noite. Eu fiquei completamente sem chão. Na defensiva, queria sair dali na mesma hora. Fui até meio grosseira. Me desculpe. Mas depois, conversando com o Gil, entendi tudo e superei aquilo. Hoje, acordei com outra visão. Tudo isso que aconteceu parece que ajudou o Gil a se recuperar, a ter orgulho de seu tesão novamente, vi que ele sente tesão em mim como antes, sei lá, ele voltou ao que era antes, cheio de libido e virilidade.

Mea me ouvia satisfeita, e notei que os mamilos dela ficaram intumescidos. A safada estava excitada de lembrar a foda com meu marido e de me ouvir contar. Fiquei meio sem-graça, e disfarcei, tentando comer um pouco. Mas, não sei por que raios, os meus peitos resolveram ficar também empinados de bicos duros. Marcavam a blusinha leve de Jérsei. Eu estava um pouco arrepiada e a Mea notou. Fiquei olhando e ela me encarando, com aquele sorriso malicioso. Então, ela disse:

— Não se incomode, assuma que ficou excitada e desfrute disso. É um ótimo sinal.

Não pude reprimir um sorriso. Ela tinha razão. Mea falou:

— Ter amigos confiáveis, que compartilham dos nossos desejos, fantasias e intimidades, é algo muito bom. Você deve ter alguma amiga que você pode confiar, e conversar e contar tudo a ela, não tem?

Na mesma hora me lembrei da Selva Maria, e concordei com a cabeça. Depois falei:

— Tenho uma amiga, terapeuta, que acompanhou todo o meu processo quando o Gil entrou em crise. Eu já tinha falado com ela das minhas fantasias, então foi fácil me aconselhar com ela. Foi quem me deu a dica de que eu devia me soltar aqui, com o Lucky.

— Que ótimo. – Exclamou a Mea.

Na hora eu senti vontade de me abrir mais com ela, mostrar que confiava, continuei:

— A Selva, minha terapeuta, me disse que o Gil tinha tudo para ser um corno bem cúmplice. Antes até que ele assumisse isso para mim. Graças a ela eu tive coragem de me soltar, aqui.

Mea, sorrindo maliciosa, comentou:

— Sem falar que o Lucky é mesmo um pedaço de paraíso, condensado num homem, né? Forte, bonito, viril, com um pau maravilhoso, que sabe usar como poucos, e sabe deixar uma mulher satisfeita. Você não teve que se esforçar muito, fala a verdade.

Acabei sorrindo também. Pouco a pouco eu me sentia mais confiante e gostava do jeito sempre assertivo dela. Confessei:

— Pois é, quando vi aquele salva-vidas na praia, me olhando com aquela cara de safado que ele tem, meu corpo se arrepiou todo. Dizem que é porque teve química. Sei lá! Ele ficou babando, sem vergonha de nada, e até o Gil percebeu. Nunca senti isso com ninguém, além do Gil. Meu coração se acelera e minha pele se aquece quando ele se aproxima. Basta ele me olhar com vontade que eu fico excitada.

— Bem-vinda ao clube, amiga! – Exclamou a Mea.

Ela sorriu, picou um olho e perguntou:

— Você já provou daquele furacão, e deve ter gozado muito naquela rola até seu grelinho bater palma. Não foi?

Fiquei até vermelha ao ouvir, mas sorri concordando com a cabeça. Lembrar das vezes que gozei com ele me excitava novamente.

Enquanto eu tomava meu café-da-manhã, conversando, fui descobrindo como a Mea era mesmo boa gente, na dela, e descontraída. Ela falou:

— Você tem um marido espetacular, é maduro, seguro de si, bem-resolvido, e gosta tanto de você que foi generoso, deixando que aproveite tudo que tem vontade. Não é fácil achar um homem assim. E eu tenho que assumir que o seu corno é muito gostoso também.

Na véspera eu estava insegura com ela, e jamais aceitaria calmamente uma observação como aquela. Mas, naquele momento, mesmo sentindo ainda um ligeiro ciúme em relação ao Gil, por lembrar como ele gozou com ela em seu colo, eu já sabia compreender que ela usava da sinceridade e era muito bom. Eu concordei:

— Sim, meu corninho, não existe igual. Eu amo demais. Mas, mesmo assim, estou muito confusa.

Mea apenas me observava, ouvindo. Tomei coragem e contei:

— Eu sinto algo especial com o Lucky. Não sei como fazer. Eu já sinto que gosto dele também. Adoro sentir o desejo dele me excitando. Como resolver isso?

Mea suspirou, olhou um pouco para o lado do mar, como se estivesse pensando como dizer algo. A seguir, me encarou e começou a falar:

— Já vi isso acontecer com mais de uma casada. Não é novidade. O Lucky tem algum borogodó, que faz as mulheres desejarem ficar com ele para sempre, e chamarem de seu. A cafetina que o salvou, foi a primeira, que o adotou, e graças a isso, ele teve rumo na vida, pode estudar e aprendeu a ser um parceiro sexual maravilhoso. Depois veio para cá, indicado por uma cliente e eu me encantei também. Hoje é quase como se fosse um sobrinho que eu adoro e protejo. E eu acho que ele também ficou balançado com você. Eu nunca vi o Lucky tão preocupado com uma casada como agora. Essa química funcionou mesmo. Você tem mais é que deixar rolar e aproveitar.

Eu ouvia a Mea falar, admirada. Sentia uma alegria gostosa ao vê-la me entendendo, mas também batia uma forte ansiedade. Ela continuou:

— Tudo vai depender dos próximos dias, e de como o seu marido vai reagir. Eu posso lhe dizer que é perfeitamente possível, gostar de mais de uma pessoa, e acho até mais natural isso, do que tentar focar tudo em apenas um indivíduo. Cada um tem coisas que nos agradam e nos atraem, despertam sentimentos. A única coisa que recomendo, é nunca esconder os sentimentos e ser sempre sincera. Isso que dá segurança no seu parceiro. Acredito que o Gil vai sentir um baque, sempre dá um certo ciúme, mas ele parece ser um homem tão seguro e tranquilo, que não vai perder o controle. Vocês só precisam ser honestos.

Eu senti um frio na barriga e falei:

— Sabe o que me apavora? Se o Gil falar que sente o mesmo que eu sinto pelo Lucky, em relação a outra mulher, eu acho que fico louca. Eu realmente adoro meu corninho. Ao mesmo tempo em que gosto do Lucky, eu sei que amo meu marido e não abro mão dele por nada.

Mea deu uma risada bem descontraída. Eu olhava sem entender e ela explicou:

— Esse sentimento de exclusividade, esse ciúme que quer o coração do seu parceiro apenas seu, é natural. Faz parte de nossa formação. As mulheres são mais possessivas quando gostam.

Mea fez uma pausa. Me olhou nos olhos e disse:

— Mas você tem que entender que o homem que tem esse fetiche do corno, sente tanto prazer de ver sua parceira satisfeita, feliz, que fica mais fácil dele aceitar o fato dela gostar de outro, e aceita dividir. E você descobre que ele pode até gostar de foder às vezes, com outra, mas o sentimento de gostar dele é sempre com a sua preferida. Por isso, tem mais cornos do que cornas. As mulheres sempre são mais possessivas. É o que eu aprendi na vida.

Eu estava admirada como ela falava com segurança e com conhecimento de causa. Perguntei:

— De onde vem essa sua experiência? Você estudou isso?

Mea fez um gesto com a mão como se remetesse para muito tempo atrás. Ela falou:

— Eu ainda brincava de boneca, e a minha avó me vendia para os caminhoneiros da estrada, perto de onde vivíamos. A pobreza era muito grande, no Maranhão, de onde eu venho. Minha mãe, abandonada, com cinco filhos, era puta numa casa de tolerância, e minha avó vivia com a gente numa casa que só tinha um quarto, cozinha e banheiro. Sem forro, e de paredes de pau-a-pique. Eu era a menina mais velha das filhas e fazia boquetes para os motoristas de caminhão. Ia na escola de manhã, depois trabalhava em casa ajudando a avó, cuidando dos menores. E de noitinha, eu chupava uma média de dez a quinze paus até nove da noite, fazendo todos gozarem. Eu gostava de ver eles gozando. Minha avó não deixava os homens me comerem, e só depois dos meus 14 anos, eu já era uma mulher atraente e valia um bom programa. Consegui estudar graças a isso, e cheguei a fazer o curso de farmácia. Ajudei a pagar estudo para minhas irmãs e irmãos mais novos, fazendo programa. Por sorte, era uma mocinha bonita. Ao terminar meu curso, já era amante de um homem muito rico, que me ensinou muita coisa. Dono de fazendas, Usinas, Refinarias. Viajei com ele para diversos países, e aprendi alguns idiomas. Conheci outros homens mais velhos que eram amigos dele, e eu o ajudava a fechar negócios milionários. Acabei montando uma agência de modelos universitárias de alto luxo, acompanhantes selecionadas, e esse meu amante aproveitava bastante com elas. Fui ficando cada vez mais experiente na universidade da vida. Minha sorte é que ele era um homem generoso e tão rico, que acabava ajudando muitas como eu mesma. Antes dele morrer, me deu esta área e me ajudou a construir este resort. Me deixou rica, embora a família dele seja de milionários, nunca mais tive contato com ninguém. Toco a minha vida.

Eu ouvia aquela narrativa admirada e naturalmente, já sentia um grande respeito por aquela mulher, que tivera uma vida muito difícil, mas aprendeu a fazer uma maravilhosa limonada com os limões que teve para colher.

Naquele momento, ouvi a voz do Gil, que se aproximava:

— Bom dia! Ainda bem que você conseguiu tomar o café-da-manhã, eu já perdi, passou da hora.

Ele chegava, de bermuda e calção, rosto descansado e alegre.

Ouvi a Mea dizendo:

— Sente-se aqui com a gente que eu mando servir o que desejar.

Gil veio me dar um beijo e depois deu dois beijos na face da Mea antes de se sentar.

Observei o olhar dela, e vi que ela mirava o Gil com admiração. Sabia que ela simpatizava com o meu marido, e tentei assimilar aquilo, sem reagir. Nunca imaginei que passaria por algo parecido e aceitando naturalmente.

#Gilcley: Já ia dar onze horas da manhã quando despertei. Eu havia dormido muito pesado, exausto pela intensa atividade sexual da noite e madrugada. Estava sozinho na cama. Me levantei, fiz minha higiene, vesti um calção, uma camiseta, e meia hora depois fui procurar a Mabel. O horário de café-da-manhã já havia se encerrado, e eu teria que pedir algo no serviço de quarto do restaurante. Saí do bangalô em direção à praia.

De longe avistei a Mea e a Mabel conversando na sombra de um guarda-sol, do lado de fora da varanda do restaurante. Fui me aproximando e notei que a Mabel olhava para a Mea que lhe contava alguma coisa. Fiquei satisfeito ao perceber que pareciam estar se relacionando muito bem.

Depois de cumprimentar as duas, me sentei ao lado da Mabel, e a Mea chamou um garçom para que eu pedisse o que desejasse. Eu só queria suco de abacaxi, café preto e mamão. Adoro frutas pela manhã. Mabel perguntou:

— Dormiu bem, querido? Descansou?

Sorri para as duas, e disse:

— Dormi muito pesado. Estava exausto. Ontem eu abusei. Há muito não tinha uma noite tão agitada. Uma maratona!

Mea, dando risada disse:

— Estava aqui dizendo para a sua esposa, que você é um gostoso, e que não é fácil achar um homem como você. A danada é tão sortuda que além de você ainda conquistou o Lucky.

Olhei para a Mabel, para ver como ela recebia aquele comentário, mas ela parecia calma e sorridente, e respondeu:

— Eu estava dizendo a ela que não sou muito de dividir meu homem, e que eu sou ainda muito possessiva e ciumenta. Não vou facilitar muito para você não, e nem para ela.

Mea deu risada e eu percebi que estavam me provocando. Eu falei:

— Porra, até ontem eu era apenas um velho broxa, e hoje acordo como se eu fosse o maior garanhão do pedaço. Será que eu já acordei mesmo?

Nisso, a Mea falou:

— O meu licor ajudou um pouco, ontem. Não pense que você voltou aos trinta anos só porque virou corno.

Dei uma sonora gargalhada quando ela falou aquilo e a Mabel acabou rindo também.

Eu disse:

— Na hora que eu voltei para o bangalô, com a Mabel, eu estava sentindo um tesão anormal. E já tinha gozado três vezes. Desconfiei mesmo que podia ser esse licor.

Mea concordou, e explicou:

— São as minhas bebidas afrodisíacas. Ontem você tomou o meu licor turbinado que chamo de “Mea lucina”. É um preparado que eu mesma faço, que aprendi nos anos em que eu fui uma puta de luxo das altas rodas de milionários nacionais e internacionais. Eu atendia homens geralmente acima dos cinquenta anos, já muito ricos, mas em declínio na sua potência sexual. Naquele tempo, não havia os atuais medicamentos de aumentar a potência e o desejo sexuais. Assim, numa viagem ao Caribe, acabei aprendendo a preparar um drinque que os estimulasse, aumentasse por algum tempo o seu desejo, funcionando como forte afrodisíaco, mas sem afetar sua capacidade de controle, como faz o álcool quando consumido em excesso.

Eu olhava para ela admirado, e a Mabel tinha a mesma reação. Ela contou:

— Vou falar por alto, apenas para vocês saberem o que contém. Depois, se a Mabel me emprestar o corninho, por uma noite, eu até posso ensinar a preparar.

Demos novas risadas. Ela parecia se divertir zoando com a gente um pouco.

— Eu parti de um drinque conhecido aqui na Bahia, chamado de “Capeta turbinado”. É uma mistura de vários componentes afrodisíacos como a canela, o chocolate, o pó de guaraná, e a pimenta, que aumentam a disposição, o desejo sexual, e liberam endorfina e serotonina no organismo. Mas também, utilizei como base de tudo um licor de uma fruta africana, o Amarula, um exótico licor cremoso feito da fruta “marula” que já tem propriedades afrodisíacas da própria fruta. Adicionei a ele, alguns outros ingredientes. Usei a vodca, que em dose pequena aumenta o fluxo sanguíneo e estimula uma ereção duradoura. Um pouco de pó de guaraná, umas cerejas em calda, pimenta, que estimula a circulação sanguínea, aumenta a temperatura e acelera os batimentos cardíacos. Também acrescento suco de romã e licor de romã. Aumenta os níveis de testosterona no organismo, o que faz crescer o apetite sexual, age como estimulante natural em homens e mulheres e diminui o nervosismo antes de um encontro. Eu acrescento vinho do porto, com gotas de água de flor de laranjeira. Um pouco de creme de amendoim e catuaba, o primeiro, por aumentar a circulação do sangue e melhorar o desempenho sexual, e a segunda por aumentar a libido e a virilidade masculina. Adiciono um pouco de vinho branco, pois as uvas, ricas em minerais, elevam os hormônios sexuais, ajudando a aumentar a libido. Coloco algumas folhas de hortelã, que ajudam bastante no aroma. A canela, aguça o apetite sexual e potencializa a ereção, e um pouco de mel, que aumenta a produção de testosterona e ajuda na metabolização do estrogênio. Para quebrar o excesso de doce, acrescento um pouco de suco de limão.

Ela deu uma pausa, satisfeita de ver a nossa admiração. Então, falou:

— Não acabou. Tem também o gengibre, um ingrediente que faz toda a diferença, de sabor marcante, aumenta a libido e melhora o desempenho sexual do casal de forma natural. Ajuda a prolongar a ereção, melhorando a circulação sanguínea, e estimula a lubrificação nas mulheres, liberando o impulso sexual. Depois de misturar tudo, e passar por uma peneira fina, guardo a bebida em um tonel de carvalho pequeno, num refrigerador, para manter as propriedades intactas. O sabor é gostoso, vocês já provaram. E o resultado é muito próximo de um Viagra, tendo efeito em minutos após sua ingestão, por ser absorvido rapidamente no organismo, e tem duração de algumas horas.

Eu não sabia se elogiava ou se reclamava. Falei:

— Nossa, eu pensando que estava recuperado. Foi só o licor que me deu aquele embalo todo! Sem ele não sou mais o mesmo?

Mea deu outra risada:

— Não é o mesmo faz tempo. Oxe! Mabel que o diga. Ficou no desejo um tempão. Deixa de sonho, Gilcley, você já passou dos sessenta, está na hora de deixar a vez para os mais jovens. E se tiver uma boa ereção duradoura de vez em quando já está de bom tamanho. Mas enquanto ficar aqui eu vou ajudar com meu licor, pois estou interessada.

Ela era bem brincalhona, e eu levei na brincadeira, fazendo com que a Mabel acabasse entrando na onda. Rimos um bocado. Mabel então, mordida com a provocação, falou:

— Se você não me ensinar como faz esse licor, e não nos deixar uma garrafa hoje mesmo, eu não libero o meu corninho nem para um boquete na chupetinha.

Foi a vez da Mea gargalhar de forma extrovertida. Quando o garçom chegou com o meu pedido estávamos dando boas risadas. Ele serviu as travessas e se afastou e nós ainda estávamos dando risada.

Mea acabou prometendo:

— Eu vou fornecer a receita a vocês, mas precisam conseguir um tonel de carvalho que seja pequeno, para conservar. É importante pois apura a bebida. Enquanto estiverem aqui, eu garanto que não vai faltar o licor. Mas eu vou cobrar essa chupada, seguida de uma boa sentada nesse seu ex-defunto.

Continuamos a dar gargalhadas. A Mabel, perdeu totalmente a sua atitude mais contida, e ria sem parar. Ela disse:

— Olha só, amor, eu saí no lucro, troquei um defunto por um ex-defunto, que aguenta foder duas mulheres numa mesma noite, e ainda tenho um jovem bem arretado como o Lucky para me dar o que eu preciso.

Enquanto eu tentava comer o meu desjejum, dando risada, a Mea ainda brincava com a Mabel:

— Você está gostando de bancar a putinha, não é? Cada dia acorda mais safada. Vai dar até se fartar. Fala a verdade.

Mabel olhou para ela, com expressão maliciosa, sorriu, e fez que sim. Depois, disse:

— Preciso aproveitar a onda, depois que for embora, só vou poder contar com o meu corninho e seu ex-defunto.

Mea negando com a cabeça, respondeu:

— Que nada. Logo vocês vão se enturmar com algum outro comedor, e quanto mais safada você for, mais o seu corno vai ficar arretado. O tesão de corno é bom por isso. Você pode ser muito safada que ele fica mais tarado.

Era engraçado como a intimidade entre nós havia se estabelecido. Eu deduzi que a Mabel e a Mea haviam conversado e se acertado antes da minha chegada. E com isso, a descontração e as brincadeiras só ajudavam a nos tornarmos mais soltos.

A Mea, parecendo entender e ler os meus pensamentos, disse para a Mabel.

— Tenho uma sugestão a lhe fazer. Aproveite que está no embalo, e tire essa sua roupa. Aprenda a se soltar e ficar ao natural como eu.

Mabel a olhou admirada, depois olhou para mim. Como se quisesse saber a minha opinião. Eu não disse nada, esperando uma reação dela. Naquele momento, ouvimos a voz do Lucky:

— Boa tarde amigos. Então, não vão aproveitar o sol, o mar, e o calor?

Vimos que ele estava chegando, usando o uniforme de salva-vidas.

— Você está de serviço? – Eu perguntei.

— Não, acabei de terminar o meu turno. Comecei bem cedo hoje.

A Mea falou:

— Eu estava sugerindo para a Mabel aproveitar e ficar sem roupa, abraçar o naturismo, e aprender a se soltar ainda mais. Exibir esse corpão delicioso dela.

— Boa ideia! – Disse o Lucky, olhando para a Mabel.

Mabel ficou atenta ao que o Lucky ia dizer.

— Se a minha putinha ficar nua, eu não vou resistir, vou ficar cheio de vontade.

Eu ouvi o Lucky provocar, e esperava sem falar nada. Queria ver se a fala do Lucky tinha mais força. A Mabel me questionou:

— Corninho, o que é que você acha?

— Acho que se você tiver vontade, tem mais é que aproveitar. Aqui é o lugar certo de experimentar isso. – Respondi.

— Viu? Eu quero ver isso, safada. Quero ver sua coragem de ficar pelada na praia exibindo esse corpão delicioso. – Falou o Lucky.

Mea deu uma bela gargalhada ouvindo aquilo. Reparei que a Mabel ficou invocada.

#Mabel:

Na hora que eu ouvi a provocação do Lucky, e a gargalhada da Mea, como se duvidasse que eu tivesse coragem, fiquei mordida. Afinal, ela era gostosa, mas eu também era, e não ia me intimidar deixando que me tomassem por uma medrosa, ou covarde. Me levantei, olhando para o Gil, pois sabia que ele no fundo desejava me ver nua naquela praia. Despi a blusinha, retirando-a pela cabeça. Ao verem meus seios expostos, ouvi o Lucky e o Gil exclamando:

— Aí sim!

— Ah, agora vai! – meu corninho parecia animado.

Olhei para a Mea e ela me olhava com uma expressão incrível, de admiração e de desejo. Aquela mulher me intrigava. Tratei de me despir do shortinho, ficando nua ali na frente deles. Minha xoxota latejava. Peguei o shortinho e joguei para o Gil, dizendo:

— Aí, corninho, a sua esposa se soltando, como você sempre desejou! Agora vou bancar a safada sem vergonha de ninguém.

Olhei para o Lucky e ele me admirava com aquele olhar de tesão que despertou o meu desejo desde o primeiro dia. Sim, ele me despertava a vontade de ser aquela devassa, com vontade de desfrutar de tudo que ele pudesse me dar. Eu queria aquele gostoso tarado em mim. E eu estava louca para dar novamente. Eu fui saindo, em direção ao mar e falei:

— Vou me refrescar. Quem quiser me acompanhe.

Ouvi a Mea falando:

— Vou dar um pouco de licor ao Gilcley!

— Pode sim. Aproveite bem corninho. – Eu falei. Mas no fundo estava meio enciumada com a provocação da Mea. Ela queria me dizer que haveria uma troca.

Fui andando pela areia e vi que o Lucky retirava a camiseta de salva-vidas e somente com a sunga, vinha atrás de mim.

Na praia, naquele horário, vários hóspedes estavam tomando sol, e notei que havia muitas mulheres em topless e duas totalmente nuas, deitadas em suas esteiras de palha.

Lucky me alcançou e caminhando ao meu lado, disse:

— Você está deliciosa.

— Vai nadar com a sua putinha? Vem comigo. – Eu falei, estendendo a mão para que ele segurasse.

Sabia que era uma coisa arrojada, dar intimidade a ele na frente dos outros hóspedes, mas naquela altura já estava pouco me importando. Se a Mea achava que eu ia me intimidar, estava enganada, e eu ia ver até onde o meu corninho ia segurar a onda.

Entramos na água de mãos dadas e logo nas primeiras ondas o Lucky me agarrou e segurou no colo.

Ouvi o safado falando:

— Eu preciso entrar na água logo, que meu pau já não cabe mais na sunga.

Continua na parte 13.

Meu e-mail: leonmedrado@gmail.com

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Foto de perfil de Leon-MedradoLeon-MedradoContos: 309Seguidores: 772Seguindo: 179Mensagem Um escritor que escreve contos por prazer, para o prazer, e com prazer.

Comentários

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O conto só melhora.Tem gente que não consegue entender que a esposa pode amar o marido e sentir afeição ou carinho pelo "terceiro elemento". Já a mulher ser possessiva quando é o marido ou namorado que transa com outra, é algo comum, já vi algumas vezes. E o tal licor, a mistura de vodca, vinho e amarula deve ser algo danado. Teria que ser em doses muito pequenas. Uma vez, tomamos um "pifão" de Amarula em uma praia de nudismo,e foi muito engraçado. Conto ainda mais estrelado.

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Meu caro P.G. Wolff, é isso, quando a pessoa só conhece o mundo liberal pela janela do seu monitor ou tela, e nunca viveu nada parecido, não tem realmente capacidade para entender essas situações complexas e até controversas. Mas, tem alguns que não entendem isso, e ficam querendo encaixar a realidade livre numa forma totalmente mais apertada de seus rígidos princípios balizadores. Nunca vai encaixar. Mas, isso mostra que a história provoca emoções e questionamentos. Isso é ótimo. Obrigado.

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CHEGUEI NO 69! 69 ESTRELAS!🤣😂🤣😂🤣😂 Daqui pra frente é só prazer.

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Foto de perfil de Beto Liberal

Agora sim.

Nesse capítulo, quando a Mabel confessa a confusão e os sentimentos, e a Mea explica sobre a possibilidade de amar uma pessoa, e sentir afeiação por outra, parecia como se estivesse descrevendo um período que eu e minha esposa vivemos.

Muito bom.

Agora esse licor... Fala sério, aquilo e o nectar do capeta.

🤣😂🤪🤪🤪

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Pois é, vocês são a prova de que a afirmação do Assis 15 de que "dificilmente um casamento se sustenta quando uma mulher casada tem um comedor fixo" - não se aplica. Se a relação é sólida, e sem traições, tudo se sustenta, pois os dois gostam dessa pimenta na relação. Agora, pensa num sujeito acima de 60 interessado numa receita de licor. Não vejo a hora de experimentar esse preparado milagroso. 🤣😂🤪🤪🤪

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Kkkkkk... só licor não funciona

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🤣😂🤪🤪🤪 A esperança é a última que escorre! 🤣😂🤪🤪🤪

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Certa vez tinha um sujeito que fazia crossfit na mesma turma da minha esposa (um policial) que demonstrou interesse nela e sempre soltava umas indiretas no instagram. Uma vez ele deu uma carona para ela e na hora de se despedir tentou dar um beijo nela e foi quando ela o repreendeu dizendo que ele estava confundindo as coisas (que era só amizade). Ela chegou em casa e me contou e eu fiquei louco de tesão mas "decepcionado" por não ter acontecido algo a mais. Depois me explicando o motivo de não ter deixado acontecer ela disse resumidamente que: "Ele é bonito, sarado, trabalhador, educado, elegante, de familia etc etc e etc", "Vc não tem medo de eu me apaixonar?". Eu nunca tinha imaginado escutar isso dela. Ela cortou o contato com o cara e nunca mais quis tocar nesse assunto. Talvez dentro das minhas fantasias, essa seja uma das que mais me tire dos eixos. Ao mesmo tempo que é MUITO perigoso, também é MUITO excitante. Ela claramente disse que existe um cara que ela ache muito foda e que depois que trepar com ele vai perder a cabeça. O fato dela pensar isso é surreal.

Sobre o licor: Se eu tomar uma coisa dessa minha esposa estará perdida!

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Muito boa essa história! A minha me disse de um salva-vidas que conheceu na praia. (olha aí a semelhança com o conto) Sarado, bonito, olhos claros, simpático, jovem, galanteador e educado. Eu perguntei se trocou telefones e ela disse: "Tem certas tentações que é melhor não dar oportunidade". Eu senti que ela balançou com o caso. Quanto ao licor, quanto mais melhor, pois a minha não enjoa desse negócio chamado sexo. Vai gostar assim lá longe! Eu tenho que me superar a cada semana. E não tenho um Lucky para ajudar! 🤣😂🤣😂🤣😂

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Muito bom.....estão entrando nos eixos,só não sei as consequências disso....

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Agradeço sua leitura e comentário. Vai ter mais... garanto.

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Impressionante as reações na mudança de liberais para liberados.

Não admiramos a opção liberados.

Preferimos liberais sempre juntos.

Deliciaaa de narrativa excitante e sugestiva para iniciantes neste mundo colorido e liberal.

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O caminho do aprendizado sem roteiro, passa por diferentes fases. O que me fascina nesta história é que eles em vez de entrarem em pânico ou ficarem paranoicos, estão aprendendo e se soltando conforme as ondas aparecem. Obrigado.

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A facilidade com que a Mabel se apaixonou por Lucky é impressionante. Só demonstra a carência de uma mulher adulta e imatura. Dificilmente um casamento se sustenta quando uma mulher casada tem um comedor fixo. Isso ainda vai dá merda.

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Talvez a Mabel esteja sentindo algo diferente, pelo rapaz, ela é uma mulher mais madura, e está descobrindo o encanto de viver uma nova relação, sem sair do casamento. Eu discordo de você na afirmação: "Dificilmente um casamento se sustenta quando uma mulher casada tem um comedor fixo". Só aqui no site, eu tenho quatro casais amigos, que as esposas tiveram comedores fixos por vários anos, sem que o casamento se abalasse e a relação de desfizesse. Quando ocorre a ruptura, geralmente ela já estava em curso. Não se pode nunca generalizar.

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Você falando sobre o fato desses casais não se abalarem mesmo a esposa tendo uma 3 pessoa acredito que seja a confiança,amizade, lealdade e acima de tudo o amor que eles tem pois sem essa base solida certamente o casamento seria desfeito

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Sabe Samas. Os relacionamentos, sejam monogâmicos ou mais liberais, estão sempre sujeitos a crises e rupturas, especialmente nos dias atuais, onde o desgaste da relação é maior e sofre mais ameaças pelo desejo de mais satisfação. Isso é o normal. Os relacionamentos mais liberais, que não são nunca iguais, cada um é um, também estão sujeitos a que uma parte se apaixone por um terceiro. Se a relação é sólida, existe parceria e cumplicidade, onde uma parte gosta de ver a satisfação da outra, existe sempre o risco da ruptura, mas, faz parte, e muitos se adaptam bem ao compartilhamento. Não são todos, mas não se pode afirmar que é o fim da relação, sempre. Não é verdade. Isso que eu quis dizer. Na prática, muitos relacionamentos se ajustam e se mantém pois existe muita coisa boa a ser preservada. Foi o que eu aprendi vivendo, e não apenas lendo.

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Rapaz esse Licor se fosse vendido derrubaria os medicamentos tipo azulzinho do mercado 🤔. É tanto ingrediente que até fica difícil não fazer um efeito tão surpreendente.

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Muito bom como sempre!!

Eu concordo com o SEPE...parece que vc precisa ser humilhado para ser um bom corno!! Sei lá isso é algo que nunca consegui entender!!

E ficou claro que a Mabel está longe de querer dar a liberdade que tanto tem para o marido.

Infelizmente existe essa dinâmica, o cara se sente bem com isso e vai ter q aceitar pensando estar bem com isso.

Mas são visões de mundo opostas. Se houver o mínimo de cumplicidade e cuidado de ambos para ambos esta valendo.

Mas muito bom!!

3 estrelas

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O que me deixa ainda mais impressionado é essa facilidade que ela tem de falar que sente algo além de tesão pelo rapaz que conheceu a poucos dias e como não pensa muito no que isso poderia representar para o marido.

Será que ele falar o mesmo da mea ela vai achar legal?? Já sabemos que não!!

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"Amor de pica é o que fica". Ela esta vivendo pela primeira vez uma grande aventura. Normal que os sentimentos fiquem meio confusos.

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Concordo, acho que também que esse envolvimento emocional da Mabel não é legal, deveria ser só sexo para manter o relacionamento do com Marido integro, e a Mea no meu entender da de 10 na Mabel

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Também tive essa "afinidade" com a Mea. Mas basta ver o currículo dela para entender de onde vem tanta experiência. Ela viveu do lixo ao luxo. Tem cultura, grana e vivência. Sobre o lado emocional da Mabel existe um ponto bem interessante a ser avaliado. Quando um marido deseja que outro homem possua sua esposa, ele não está apenas pensando no sexo. O sexo é a consequência de um desejo que TEM que despertar dela. Muitas vezes esse desejo esta escondido e é difícil fazer ele aparecer. De nada adianta ela trepar com outros caras sem vontade. Dessa forma ela só fez por fazer e o marido vai acabar percebendo. Quando a mulher trepa com vontade todos os sinais despertam tesão no marido. Ela se produz, ela se cuida, ela sorri, ela exala seus hormônios. É difícil para uma mulher nesse estágio e nesse "nível" ter tudo isso sem se envolver um pouco. De certa forma é o que o Gilcley queria também.

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Até que enfim alguém que conhece as coisas, entende das coisas, e explica as coisa que os que não conhecem, jamais vão perceber, sentir ou entender. MUITO OBRIGADO. Disse exatamente isso. Como pode alguém que fica tentando entender e explicar o fetiche do outro sem sequer ter vivenciado uma situação como essa? Não há explicação que dê jeito.

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Mas essa conversa no café da manhã não foi mais do que provocações entre eles junto de pessoas liberais. Existem humilhações muito maiores nesse mundo cuckold que podemos discutir. A Mabel está encurralada pois impedir o acesso do Gilcley a Mea neste momento pode fazer também com que ela perca as aventuras com o Lucky. Se fosse em outro lugar, em outra ocasião eu acredito tbm que ela não daria liberdade para ele. Ela foi "direcionada" pelas circunstancias para esse comportamento.

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Agradeço a sua leitura e percepção da relação que se estabelece no conto. O Gilcley está achando ótimo, não se sentiu em nenhum momento em perigo, e perceber que a Mabel ficou encantada com o Lucky só lhe dá mais satisfação, pois sabe que ela está entrando de cabeça nesse mundo liberal, e descobrindo todas essas emoções, e disputa com a Mea, apenas pelo instinto competidor entre duas fêmeas que estão acostumadas a serem sempre desejadas. Ela fica insegura com a Mea, pois sabe que a Mea é a mulher que pode encantar o marido, tanto quanto ela. Mas essas preocupações são momentâneas. O leitor sofre por antecipação.

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Vou responder aqui vcs dois!!

Realmente é uma situação que é muito difícil quem nunca esteve nesta situação entender.

Eu só uma pequena consideração...ela não disse que está tendo simplesmente tesão ou "amor de pica". Ela está se dizendo estar apaixonada. Ela disse que queria ter o rapaz junto com eles.

O Gil queria que sua esposa deixasse de se retrair, de mostrar sua face safada ou queria que ela encontrasse um cara Lara trazer junto com eles na relação?

Como todo mundo já disse, é a primeira relação desse tipo deles. A gente precisa voltar na história...o cara ficou mal da primeira vez, ela fez uma brincadeira que ele não gostou...ela não conversou com o marido e ainda o fez ligar de volta para o comedor. Teve uma segunda rodada e ele novamente não quis ficar até o fim...imagina se ele não encontra a mea..o que poderia ter acontecido?

Aí ele se redescobre, tem sua aventura TB e sua esposa fica com ciúmes...sei lá é muita coisa acontecendo de uma vez e parece que sua esposa não está muito preocupada....a preocupação dela foi com o fato dele estar com a mãe...entende isso que nos estamos lendo.

Eu acho super legal um casal procurar novas aventuras, ainda mais na situação em que estavam, com ele sem conseguir ter ereção e etc...mas, de novo, eu não consigo ver a Mabel ter um cuidado e preocupação com o marido. Ainda sendo a primeira experiência...

Mas eu sou o primeiro a dizer, eu não consigo entender e me colocar nesta situação então tudo que penso é com uma cabeça de alguém não liberal...eu aceito e concordo com isso...mas mesmo assim tenho minhas opiniões...

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Pois é... se eu ficar aqui "imaginando o que poderia ter acontecido" eu não escrevo o que aconteceu, e sim o que poderia ter acontecido. O conto ainda está sendo contado, os personagens se encontrando e se desencontrando, sem um manual, sem um roteiro. O que é algo até comum, nestes casos. Não adianta ficar especulando. Pode ter as opiniões que quiser, sem problemas, mas não vai mudar muito nada da história. Só isso.

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Ainda acho que humilhação do marido não é legal, mas cada uma pensa de um modo, tinha gostado da nova atitude do marido de se impor

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Aonde que tem humilhação? Não vi nada nesse sentido.

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Cada um pensa de um jeito, engraçado a Mabel se declara apaixonada pelo comedor e não aceita o mesmo do marido, tem tudo para dar merda no casamento

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Mas o Marido não está apaixonado pela Mea e a Mabel apenas se encantou pelo Lucky pois foi um experiência diferente para ela e até a Mea disse que a Mabel não foi a única que sentiu isso ou seja o Lucky é um cara que sabe como conquistar a mulherada kkk. E além do mais o casamento deles está indo bem pois não tem nada.que foi feito até agora que não seja do consentimento do Marido.

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Não é o que parece, ser só encatamento, é só ler, o Lucky nunca ficou assim por outra, ela confusa, disse expressamente que estava apaixonada, pelo menos é o que esta no conto, então não se trata de um simples experiência

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Mas ainda assim o Gil não parece alguém que esteja humilhado .

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A Mabel dizer que está encantada pelo Lucky não afetou o Gil, ele não parece estar preocupado. Pode ser uma paixão passageira.

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SEPE, tem pessoas que são mais sensíveis e sujeitas a ficar inseguras, e outras não se sentem abaladas. O fato da Mabel dizer que está encantada com o Lucky parece não afetar em nada o Gil, que está curtindo tudo e levando numa boa. Eu também não senti, em nenhum momento que o Gil se sinta ofendido com o que a Mabel disse ou fez, pode até bater um certo ciúme, mas faz parte do jogo de provocações. Quem se preocupa muito com humilhação, denota uma insegurança forte. Inseguro no ambiente liberal sofre muito. Pois tem tentações e provocações o tempo todo. Nesta caso eu não senti.

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