– Mas… Mas… Eu não tenho mais nada escondido. – Falei e senti meus olhos se encherem de água.
– Já disse que prefiro verificar eu mesma. Não confio mais em você rapaz. – Ela falou sem pestanejar, de forma seca e impiedosa.
– Não acredito! – Ouvi minha irmã dizer com entusiasmo. Eu olhei para ela e vi seu sorriso sínico. Não era possível que Vitória não tivesse qualquer simpatia por minha situação.
– Mas eu não estou usando nada por baixo… – Falei gaguejando. No fundo, eu ainda não acreditava no que havia me sido demandado.
– Ótimo. Assim você não vai poder esconder nada de mim. – Minha mãe falou com naturalidade. Sua mão ainda estava estendida. Eu sabia que seu braço se cansava quanto mais eu demorava, fazendo seu humor ir de mal a pior.
Eu a olhei nos olhos. Se minha mãe visse que eu estava prestes a chorar, pensava que poderia sentir pena de mim, mas ela não pareceu titubear. Eu não podia fazer aquilo! Ficaria pelado na frente de minha mãe e irmã daquele jeito e por nada!
– Por favor mãe! Isso não… – Implorei e minha voz falhou.
– Vou ligar para sua avó então. – Minha mãe disse levantando a voz. Ela sacou o celular de novo.
– Não! – Gritei e senti as lágrimas abandonarem meus olhos. Minha mãe parou imediatamente e me olhou com as sobrancelhas levantadas e mão estendida. Ela estava irredutível. Aquele, sabia, era seu ultimato.
Por um momento, cheguei a considerar deixá-la acionar minha avó. Talvez ficar pelado ali não valesse o preço de fugir da punição de dona Irene. Todavia, uma memória veio a minha mente. Ninguém sabia daquilo além dos envolvidos, incluindo minha irmã. Aconteceu com meu primo Giovani e ele me fez prometer guardar segredo.
Certo dia, minha mãe teve de viajar a trabalho por uma semana inteira. Ela disse a mim e Vitória que poderia levar um de nós. Eu recusei pois detestava essas viagens chatas dela, mas não deveria pois, durante todos aqueles 7 dias, passei na casa de minha avó. Lá, meu primo Giovani também se fazia presente e, ao menos, eu tive sua companhia. Minha irmã, devido ao seu episódio anterior de humilhação, preferiu encarar a viagem chata de negócios com nossa mãe e, portanto, nunca teve os detalhes do que ocorreu com Giovani, primo nosso, que tanto riu dela quando foi sua vez de ser exposta e estapeada.
Giovani tinha a minha idade, mas a genética parecia ter sido mais generosa com ele. Aos 18 anos, meu primo era mais alto, mais bronzeado e mais atlético que eu. Ele parecia já um homem feito. Tinha pelos nas pernas, axilas e até alguns no peito. Outra característica que nos diferenciava na época era que sua fase de rebeldia tinha se iniciado antes da minha. Ele era irreverente, extrovertido e muito brincalhão. Eu tinha inveja dele por isso e, enquanto estavamos na casa de minha avó, ele me irritava ainda mais dizendo que eu era muito certinho e que precisava começar a me impor mais.
Giovani parecia se sentir o maioral por sua estatura, biotipo e personalidade. Ele saia quando queria, não contribuía tanto quanto eu com as tarefas domésticas e tratava dona Irene com irreverência. Impressionantemente, percebi nos primeiros 5 dias, minha avó não parecia se importar. Aquilo quase me fez baixar a guarda. Eu pensava que, agora que Giovani e eu não éramos mais apenas meninos, tínhamos ganhado o respeito da velha e como homens seríamos tratados daqui para frente.
Eu não podia estar mais enganado. Quando chegou o final de semana, eu só queria que tudo aquilo acabasse e eu pudesse logo voltar para minha casa. Já Giovani, insistia incansavelmente para nossa avó nos levar para a praia. Quando a idosa se cansou de tanto ouvir aquilo, acabou concordando mesmo que cansada no dia e tirou o carro da garagem para nos transportar. Ela disse que detestava perder coisas na areia e nos ordenou a não levar nada além do necessário. Giovani pareceu ter entendido bem demais seu comando e, de corpo bem definido como tinha, não usava nada além de seus shorts de banho. Eu reparei com inveja em suas curvas e protuberância visível na parte da frente que meu primo sequer estava com uma roupa de baixo. Eu jamais teria coragem de sair de casa assim.
Ao chegar no local, fiz como de costume e encontrei um lugar para me sentar na areia. Eu e minha avó ficamos ali conversando o dia todo sentados em bancos debaixo do guarda-sol. Já meu primo, em instantes foi para a água. Eu era muito tímido para aquilo. O local estava cheio e eu nunca tirava minha camiseta em público e, portanto, não praticava qualquer tipo de natação. Giovani me zoou por aquilo antes de correr para o mar.
Minha avó não pareceu se incomodar com minha atitude. Eu a fiz companhia na areia afinal e nós aproveitamos o dia bonito para tomar água de coco enquanto observavamos meu primo exibindo suas habilidades de nado e corrida para todos que tivessem olhos para ver. Em um momento, percebi que Giovani encontrou no local três garotas familiares. Duas delas eram inclusive suas colegas de classe na escola. Irritantemente extrovertido como era, meu primo logo puxou assunto com elas. Eu fiquei ali observando com inveja e de longe como ele era desinibido. Em certo momento, meu primo até parecia as impressionar fazendo uma série de flexões na areia. Ele sempre fora melhor do que eu no trato com as garotas.
Quando o relógio marcava 14h, minha avó pegou as duas cadeiras de praia que levou para lá e chamou meu primo e eu para irmos embora. As três garotas, uma mais bonita que a outra, conversavam com ele enquanto andávamos em direção ao estacionamento. Elas pareciam me ignorar completamente, rindo e se divertindo da conversa mole de meu primo.
Quando minha avó guardou as cadeiras de praia no porta-malas, as meninas nos olhavam de longe, comentando com divertimento algo que eu nunca saberia. Giovani parecia muito satisfeito com o passeio. Seu olhar era confiante e ele acenou para elas antes de se preparar para entrar no carro como estava.
Foi então que minha avó o interrompeu. Ela disse que ele não poderia entrar assim no carro. Sua bermuda molhada arruinaria o banco do veículo. Meu primo perguntou se ela tinha uma toalha para que ele se sentasse encima então, mas negativo. Nós só trouxemos o necessário e isso, aparentemente, não incluía qualquer outro tecido para além do que estavamos vestindo. A próxima ordem de minha avó nos assustou tanto que até hoje suas palavras ecoam em minha cabeça.
– Tire essa bermuda molhada antes de entrar no carro.
O que? Pensei na época. Minha avó não podia estar falando sério. Ela queria que Giovani tirasse a única peça de roupa que tinha naquele estacionamento? Eu olhei para as três garotas que ainda observavam a situação de longe e vi meu primo, antes tão confiante, começar a tremer de medo. Aquilo talvez não fosse um pedido tão difícil de obedecer quando se é um menino pequeno, mas Giovani, assim como eu, já era um homem feito e, portanto, tentou discutir com ela.
Todavia, minha avó não aceitava qualquer argumento além da obediência. Meu primo chorava quando dizia que todos ali o veriam, que não podia fazer aquilo, que algumas garotas de sua sala na escola estavam lá. Minha avó então o deu um ultimato e ele disse o mais sonoro e indignado “Não!” que já ouvira.
Ele não deveria ter feito aquilo. No momento, minha avó ficou uma fera e eu senti um arrepio horrível percorrer minha espinha por ele. Em instantes, minha avó pegou a cadeira de praia que acabara de guardar e a montou no chão. Ela então, com aquela impressionante força que tinha mesmo com sua idade avançada, agarrou Giovani como se ele fosse um garoto travesso e o posicionou à força em seu colo para levar sua punição.
Dona Irene estava sentada e a barriga dele estava apoiada nos joelhos dela. Giovani com as costas para cima tentava desesperadamente se desvencilhar. Foi então que, com alguns puxões bruscos, vi sua bunda branca ser exposta. Ele não era tão bronzeado ali embaixo. Minha avó agarrou com mais força o tecido que passou pelas coxas dele, seus tornozelos, até deixar completamente seu corpo. Eu olhei para as garotas distantes e observando incrédulas debaixo de uma árvore e não consegui sentir nada além de vergonha por meu primo.
Com o chinelo de couro, ele foi estapeado nas nádegas sem dó. Eu não acreditava no que meus olhos registravam. Meu primo estava mesmo completamente pelado em público e apanhando como um garoto levado. Ele chorava e, de forma desastrada, se mexia muito, tentando cobrir com as mãos, ora suas partes, ora sua bunda para defendê-la de mais golpes. Eu, por outro lado, observei tudo com curiosidade. Eu nunca tinha visto um outro cara da minha idade assim pelado e, enquanto Giovani esperneava e gritava, consegui reparar em como ele era ali em baixo. Seu penis e bolas balançavam incessantemente a cada impacto e pareciam, agora que os via, ser maiores que o que eu tinha entre as pernas. Além disso, meu primo desenvolvera pelos escuros e espessos naquela região, bem mais abundantes que os meus..
Eu fiquei ali parado e em pé, ora matando minha curiosidade sobre a intimidade agora exposta de meu primo e ora sentindo vergonha por sequer estar ali sem conseguir fingir que não conhecia aqueles dois. Nunca antes eu vi alguém ser tão humilhado, o que me fazia sentir um pouco de pena por ele, embora fosse muito interessante de assistir. Houve um momento em que não consegui ficar sem desviar o olhar. A vergonha alheia foi muita quando ouvi as risadas das garotas e olhei meu primo, de nádegas quentes e recebendo mais chibatadas. Ele se movia e chorava tanto que suas pernas, por alguns segundos, ficaram abertas o suficiente para revelar a todos seu buraco. Era rosado e cheio de preguinhas.. Ser visto até daquele angulo por tantas pessoas certamente causaria o mais absoluto constrangimento para qualquer garoto. Se algo sequer perto disso me acontecesse um dia, pensei, certamente iria querer morrer.
Naquele dia, para além do show dado na praia para todos que quisessem olhar, meu primo ainda teve de entrar no carro e prosseguir a viagem como estava. Ele ainda chorava de soluçar quando colocou o cinto de segurança me permitindo visualizar pela última vez seu pau flácido naquele momento em que teve de parar de escondê-lo para que saíssemos logo daquele estacionamento cada vez mais cheio de olhos curiosos. Eu certamente fiquei com pena dele, mas, uma vez que ele tinha sido extremamente irritante comigo durante todo o dia e agora se encontrava tão vulnerável, não resisti em olhá-lo com um sorriso sádico. Era gostoso ver um rapaz tão superior a mim em outros aspectos ser humilhado publicamente daquele jeito, além de ser muito esclarecedor poder me comparar mentalmente com meu primo sem ter de deixá-lo ver nada sobre mim.
Giovani, durante o caminho de volta para a casa de minha avó, devia ter na cabeça apenas o desejo de encerrar aquele momento tão terrível para ele o mais rápido possível. Uma pena, pois, nem eu e nem ele esperávamos que minha avó ainda não estivesse satisfeita em seu sadismo. Ela com muita calma e sem nos dirigir uma única palavra, estacionou o carro em uma rua aberta e longa da vizinhança. Tinha uma garagem em sua casa, mas ela o fez assim mesmo. Meu primo, que parecia começar a se acalmar durante o trajeto, agora chorava e suplicava novamente em vão. Ele teria de sair como estava e andar até a casa de dona Irene.
Em síntese, nos três saímos do carro que foi em seguida trancado e a caminhada se deu durante os longos 7 quarteirões de distância. Para a sorte de Giovani, aquela rua que levava a casa de minha avó era pouco movimentada, mas certamente vimos algumas várias vezes vizinhos curiosos saindo de suas casas para vê-lo e carros passando buzinando para ele. Eu agradeci durante todos aqueles longos minutos por estar longe de casa, sem que nenhum conhecido meu pudesse me encontrar participando de uma cena tão peculiar. A verdade era que, para além da vergonha alheia, não era muito confortável ser visto na rua andando com minha avó e meu primo completamente pelado se cobrindo com as mãos.
Durante o caminho, Giovani chorava e suava. Ele parecia muito apressado e, sem sucesso em uma rua plana e com poucos obstáculos, olhava incessantemente para os lados buscando locais para se cobrir. Era impressionante como minha avó não se importava minimamente com quem pudesse vê-la forçando seu neto a passar por algo tão humilhante. Ela andava devagar, muito mais lentamente que o normal, o que forçava Giovani a caminhar no mesmo ritmo, mesmo que, era evidente concluir, ele quisesse correr e nunca mais ser visto.
Quando chegamos finalmente na residência dela, meu primo aos prantos correu para o quarto em que estávamos. Eu, embora soubesse que a reação mais normal fosse me sentir mal por ele, fiquei impressionado em perceber que, além de ter adorado presenciar sua humilhação, ainda tentava disfarçar uma fortíssima ereção escondida em minhas calças. No final das contas, eu fui atrás dele e o assisti com pressa e extremamente ruborizado se vestir na minha frente enquanto aproveitei para ainda tirar sarro dele. Eu fiz questão de o lembrar de tudo o que vi, de como as garotas de sua escola também assistiram tudo, de como, não só todos viram suas partes da frente, mas também as de trás completamente. Em certo ponto, até cheguei a humilhá-lo um pouco mais falando que não esperava que seu dote fosse tão pequeno. Era mentira, é claro, agora eu sabia que Giovani era bem maior do que eu.
Foi muita maldade torturá-lo ainda mais logo depois do que ele passou. Meu primo, quando comecei, parecia em estado de choque, como um gato molhado tremendo de frio e terror. Depois que falei tudo aquilo, ele já desabava de tanto chorar novamente. Eu não devia ter feito aquilo, mas, na hora, percebia que quanto mais prosseguia revivendo o que lhe aconteceu e vendo-o esconder o rosto em vergonha, mais excitado eu parecia ficar. Foi então que, em um lapso de piedade, acabei prometendo para ele que não contaria para ninguém sobre sua experiência com a nudez pública involuntária. Alguns segundos depois disso, fui tomar meu banho e, no estado em que estava, mal toquei em meu penis debaixo do chuveiro e já comecei a gozar lembrando de tudo o que ocorreu. Até os dias de hoje eu me masturbava para essa memória, as vezes eu até me imaginava no lugar de meu primo sofrendo toda aquele castigo tão cruel quanto público, o que me dava ainda mais tesão.
Se em outros momentos, reviver tal dia era gostoso e trazia à tona meu lado mais fetichista, hoje, agora que estava sendo ameaçado a, talvez, sofrer algo semelhante nas mãos de minha avó, aquela memória me aterrorizava. Eu sabia do que aquela velha era capaz. Meu primo tinha bem demonstrado que ela não teria piedade apenas por não sermos mais garotos sem muito o que esconder. Se ela fez isso com ele apenas por uma desobediência momentânea, eu nem sabia mais o que esperar se dona Irene fosse acionada para me punir por fumar escondido durante tantas semanas. Eu olhei para minha mãe novamente e vi, em sua expressão séria, que eu estava mesmo completamente enrascado. Eu devia escolher agora ou nunca tirar a única peça de roupa que tinha na sua frente ou ter de fazê-lo para sabe-se lá quantas pessoas tal qual meu primo Giovani foi forçado a fazer.
– Mãe, você pode me dar uma toalha ou outra roupa pelo menos? – A questionei amedrontado. Ter algo para me cobrir não deveria ser um problema se ela só queria ver se eu não mais escondia algo no único tecido que me restava.
– Não há mais nada para eu te dar Victor. Não vê que estou lavando todas as roupas? – Ela disse parecendo cada vez mais impaciente.
Eu olhei para minha irmã que observava a cena atentamente. Ela parecia ansiosa para me ver tão humilhado daquele jeito. Em seu olhar, decifrei rapidamente, ela estava surpresa por me ver realmente considerando passar por aquilo. Eu também estava e sabia que tinha de me preservar o máximo possível. Se tivesse que tirar tudo, pelo menos reduziria o número de olhos sobre mim.
– Mãe, então por favor, faça a Vitória sair daqui. Ela não precisa ver isso.
– Já disse que sua irmã não vai a lugar nenhum. Foi ela quem viu que você escondia esse isqueiro. Ela vai me ajudar a te verificar você queira ou não. – Minha mãe afirmou com frieza.
– Mas mãe, ela só quer me ver envergonhado! Ela vai ficar me zoando! – Reclamei, mas, pela indiferença de dona Ana, não pareci dissuadi-la. Eu precisava mais do que tudo fazê-la reconsiderar. – Eu sou um menino. Ela não pode me ver pelado. Por favor! – Implorei. Tinha de funcionar. Eu até poderia aceitar aquilo na frente de minha mãe apenas, garantir mais privacidade para que ela se satisfizesse em sua busca sem sentido, mas ter minha irmã presenciando tudo era demais para eu suportar.
– Você foi quem trouxe tudo isso para si Victor. Eu não vou te dar outro aviso antes de ligar para sua avó. – Minha mãe respondeu. Era muita maldade. Aquilo não podia estar acontecendo comigo. Pensei e percebi que tinha mesmo de escolher definitivamente entre deixar minha mãe e irmã me verem como vim ao mundo ou encarar o pior.
– Ta bom! – Falei desesperado. – Eu faço, só por favor não liga pra ela. – Disse em seguida com a voz e corpo trêmulos.
Minha mãe simplesmente acenou com a cabeça, mas sequer guardou o telefone ou abaixou sua mão estendida para mim, esperando que eu lhe entregasse minha cueca logo. Eu engoli o seco quando encostei os dedos no cós de minha roupa de baixo. Meu coração palpitava fortemente no peito e meus olhos estavam marejados como nunca. Não acredito que estou fazendo isso! Gritei em minha mente quando comecei a abaixar a única roupa que tinha com muito cuidado. Eu lentamente levei minha cueca até os joelhos, me certificando sempre de cobrir minhas partes com as mãos. Não demorou muito para que percebesse que não conseguiria proteger da vista simultaneamente a fenda no meio de minhas nádegas e minha virilha, portanto, sentindo uma lágrima descer por minha bochecha, tive de decidir posicionar ambas as mãos na frente de minhas partes.
Enquanto a cueca descia por meus tornozelos, eu sabia que Vitória, ali no canto do recinto, estava vendo sem dó minha bunda nua exposta ao vento. A vergonha era tamanha que eu sentia que desmaiaria a qualquer momento. Quando minha única veste tocou o chão, tirei um pé de cada vez dos buracos que antes estavam encaixados na minha perna. Eu olhei para aquele pedaço de tecido preto uma última vez antes de, com velocidade, o agarrar com uma das mãos e entregá-lo para minha mãe.
Eu nunca me senti tão vulnerável quando me levantei. Com ambas as mãos, eu agarrava meu pau e bolas e usava uma das palmas para ocultar o máximo que podia de meu púbis. Minha mãe pareceu ter me olhado lentamente de cima a baixo segurando minha cueca em suas mãos. Eu queria tanto tê-la de volta. Pensei quando ouvi a risada abafada de Vitória.
Talvez minha mãe fosse breve em se certificar do óbvio: que eu não estava escondendo mais nada dela. Eu assim esperava e ansiava pelo momento em que ela devolvesse minha cueca para que me vestisse logo. Todavia, vi meu destino voltar a ficar incerto quando ela pegou a pequena desculpa de vestimenta escura em suas mãos, a olhou em um instante para apenas jogá-la dentro da máquina de lavar, onde mais roupas giravam na água ensaboada. Espera! O que eu vou vestir agora? Falei em minha cabeça, mas minha voz estava demasiadamente sufocada pela timidez para que eu dissesse aquilo em alto som.
Eu senti um vento frio literalmente atingir meu corpo todo. Meu olhar oscilava entre Vitória, que tinha um enorme sorriso no rosto e olhos direcionados fixamente em minha direção e minha mãe que me observava com calma e seriedade. Eu estava totalmente dependente de sua boa vontade agora, apenas protegido pelas minhas mãos que cobriam minhas partes e esperando que, pelo menos, minha mãe me liberasse para que me escondesse em meu quarto pelo menos. Ela tinha de ter algo escondido para me dar para que me vestisse. Pensei aflito. Não podia me deixar nu daquele jeito até que alguma roupa minha secasse.
– Mãe. Eu já fiz o que você pediu. Viu? Eu não estou escondendo nada. – Falei enquanto recebia seu olhar de indiferença. – Deixa eu ir por favor. Estou com muita vergonha. – Implorei em seguida.
– Você promete me obedecer assim daqui para frente Victor? Vai responder com respeito sua irmã e não me esconder mais nada? – Ela perguntou me olhando de cima para baixo atentamente.
– Sim mãe! – Falei com voz falhada, mas de imediato. – Eu prometo. Já aprendi minha lição, só por favor deixa eu me vestir. – Disse em seguida e era o que mais queria, embora não tivesse ideia do que usar agora que todas as minhas roupas estavam na máquina de lavar.
Minha mãe me lançou mais um longo olhar que foi da ponta dos dedos dos meus pés e lentamente subindo até o topo da minha cabeça. Em seguida, percebi, ela fixou os olhos calmos e amedrontadores nas minhas mãos que apertavam minhas partes íntimas sem deixar nenhum centímetro de pele escapar de encontro a sua vista. Naquele momento, percebi que Vitória andava de forma a ficar mais próxima de nossa mãe. Ela deve ter se cansado de ficar olhando minha bunda e, pela forma como não tirava os olhos da área de minha virilha e tentava posicionar a cabeça para tentar enxergar qualquer possível abertura acidental, parecia querer muito ver o que eu escondia. Eu jamais a deixaria por os olhos ali.
– Assim está bem melhor Victor. – Minha mãe disse. Era possível que ela reconhecesse que já passei por muito e seu elogio indicasse que seu humor estava melhor comigo. – Me obedeça então e deixe eu te verificar direito. Vamos, quero suas mãos ao lado de seu corpo, e não escondendo nada. – Ela falou em seguida.
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