Atenção!! Esse conto contém altas doses de chutes no saco e maluquice hahahah. Eu sempre quis ler um conto que fosse engraçado, cheio de piadinhas sobre levar porrada nos bagos, então tá aquiEra uma noite qualquer, mas o clima na sala parecia carregar algo de especial. Eu e Gustavo estávamos jogados no sofá, a TV ligada nas vídeocassetadas do Faustão, e era como se o universo tivesse decidido nos entregar o entretenimento perfeito: uma sequência de caras levando golpes inacreditáveis direto no saco. Era impossível não rir.
“Cara, olha isso!” gritei, apontando para a tela enquanto um pobre coitado caía de um corrimão e aterrissa com tudo em cima das bolinhas. O Faustão, com aquele jeito inconfundível, narrou: “É o clássico sacão indo pro espaço! Vai ter que congelar os ovinhos e torcer pra funcionar de novo!”
Eu olhei para Gustavo, que já estava rindo tanto que parecia estar passando mal. “Mano, por que a gente sempre acha isso tão engraçado? É tipo universal, qualquer cara levando na sacolândia e todo mundo morre de rir.”
“Sei lá, Fernando. Talvez porque as bolinhas são tão... patéticas, tá ligado? Tipo, servem pra nada além de levar porrada,” respondeu ele, ainda com o rosto vermelho de tanto rir.
“Patéticas é pouco, parceiro. Se for pensar bem, o que é que nosso bingulim faz além de enfeitar a virilha? Nada. É uma peça decorativa!” Eu ri da minha própria piada, mas logo emendei: “E esses teus ovinhos, então? São tipo aqueles ovos de mercado vencidos, que ninguém quer usar pra nada!”
“Ah, vai se ferrar, baitôla,” Gustavo retrucou, tentando manter a compostura, mas o sorriso entregava que ele estava adorando a provocação.
A TV continuava com as cenas absurdas, e o Faustão mandava uma melhor que a outra. “Olha aí, rapaz, o bilau quase foi parar na boca! Que desastre nas partes baixas! Vai ter que pendurar uma plaquinha: em manutenção.”
Eu não me segurei e imitei o Faustão na hora, com a voz grossa: “Vai fazer omelete com os ovinhos errados! Coisa linda de se ver, hein, Gustavo?”
“Tu é muito idiota, Fernando,” ele disse, ainda rindo. Mas o tom de voz dele tinha algo a mais, algo que eu não conseguia ignorar. Eu estava amando provocar ele, e sabia que ele estava entrando no jogo.
“Idiota nada. Tu tá aqui rindo igual um idiota que acabou de ganhar presente de Natal,” rebati, enquanto me ajeitava no sofá. “Fala aí, Gustavo, tu não acha que esses ovinhos aí tão precisando de uma reciclada?”, Eu disse, apontando para os seus bagos.
Ele arqueou a sobrancelha, claramente intrigado. “Reciclada, Fernando? Como assim?”
“Ah, sei lá, um pezão de tamanho 46 como o meu bem no meio deles. Que tal?”
Gustavo riu, mas não desviou o olhar. “Se tu tiver coragem, eu deixo. Quero ver tu acertar em cheio, seu boióla.”
Era o que eu precisava ouvir. Levantei-me do sofá, estralei os dedos e mandei: “Tá pronto pra ver os ovinhos virarem omelete?”
Gustavo ficou de pé, tentando bancar o durão. “Tô mais pronto que o teu bingulim, que já nasceu em manutenção!”
A tensão no ar era palpável. Eu sabia que a gente estava passando dos limites da piada, mas era exatamente isso que tornava a situação tão engraçada – e estranhamente excitante.
“Beleza, se prepara aí, seu baitôla,” avisei, enquanto me posicionava para o chute. A TV, como se lesse a situação, mostrou mais uma cena de alguém levando uma bolada direta no saco, e o Faustão gritou: “Aí não tem volta, meu amigo! É o fim das bolinhas!”
Sem pensar duas vezes, apliquei o primeiro chute. Eu senti meu pé direito impactar contra o seu saco com força. O impacto foi tão certeiro que Gustavo caiu de joelhos no chão, soltando um gemido que era uma mistura de dor e risada.
“Caraca, Fernando! Eu tô vendo estrelas, mano! Que chute foi esse?”
Eu não perdi a oportunidade: “Chute especial edição baitôla! Agora teu bilau é item de museu!”
Mesmo no chão, ele não conseguiu segurar a risada. “Tu é muito idiota, cara. Mas foi bom. Acho que o Faustão aprovaria.”
“Óbvio que aprovaria. Sou um esmagador de bagos profissional, parceiro!”
Gustavo voltou a ficar de pé no meio da sala, respirando fundo e tentando se recompor depois do primeiro chute. O brilho nos olhos dele era inconfundível – ele estava adorando a dor. “Vai, Fernando, mais uma! Tô começando a achar que meus ovinhos são feitos de aço!”
Eu ri, estalando os dedos dos meus pés tamanho 46. “Feitos de aço? Que nada, Gustavo. Esses teus ovinhos aí são mais frágeis que vidro barato de 1,99. Quer testar a teoria?”
“Testa aí, esmagador. E vê se dessa vez dá um nome pro golpe, tipo o Faustão faz.”
“Com certeza! Esse próximo aqui vai se chamar Omelete Mortal,” anunciei, imitando a voz do apresentador. “Prepara, que agora é golpe de campeão, direto pra sacolândia!”
Gustavo abriu as pernas, uma mistura de desafio e provocação no olhar. Eu ajustei a posição, medi a distância e mandei o chute. A sensação foi surreal – o som abafado do impacto, o grito dele, e a explosão de risadas que vieram logo depois.
“Caraca, mano! Esse foi direto nos dois ovinhos! Fernando, tu tá maluco?” Gustavo caía no sofá, se contorcendo, mas gargalhava ao mesmo tempo.
“Mal posso esperar pra ver a próxima cena das videocassetadas, Gustavo,” retruquei, apontando para a TV. “Se liga, mais uma vítima do pezão justiceiro! Esse aí perdeu as bolinhas no impacto!”
O Faustão narrava com entusiasmo: “É o famoso golpe final do salsichão! Vai ter que assinar um atestado de invalidez pro bingulim!”
Eu me joguei no chão de tanto rir. “Viu, Gustavo? Até o Faustão tá dizendo que teu bingulim já era!”
Gustavo se levantou, ainda rindo, mas claramente sentido. Ele olhou pra mim com aquele sorriso desafiador. “Tá se achando muito, né, baitôla? Quero ver se tu consegue fazer outro chute tão bom. Não dá nem pra acreditar que tu tem esse pezão só pra chutar minhas bolinhas!”
“Ah, branquelo, eu vou fazer história com esses teus ovinhos! Agora vou lançar o golpe Fúria do 46.”
Sem esperar mais provocações, eu posicionei o pé e mandei outro chute. Dessa vez, o impacto foi tão forte que Gustavo caiu direto no chão, gemendo alto.
“Tá sentindo, Gustavo? Tá sentindo o que é virar protagonista das videocassetadas ao vivo?”
Gustavo ficou deitado, se contorcendo, mas não perdeu a oportunidade de brincar. “Mano, acho que meus ovinhos não existem mais. Estão doando pra ciência nesse momento!”
Eu me agachei ao lado dele, segurando a barriga de tanto rir. “Se tiver doando, avisa que o bingulim vai junto! Pacote completo!”
Gustavo tentou me empurrar, mas não tinha forças de tanto rir e de tanta dor. A TV ainda estava no volume máximo, com o Faustão mandando mais uma: “Aí, meu amigo, é o fim da linhagem! Vai ter que adotar!”
“Parece que o Faustão tá narrando a nossa vida,” comentou Gustavo, enquanto se sentava no chão, recuperando o fôlego.
“Com certeza. Ele devia me contratar pra protagonizar a próxima edição. ‘Fernando, o destruidor de bagos e Gustavo o baitôla dos ovinhos quebrados.’ Que tal?”
Gustavo riu, balançando a cabeça. “Tu é muito idiota, cara. Mas vai, manda mais uma antes que eu mude de ideia.”
Gustavo estava sentado no chão da sala, ainda se recuperando do último golpe. Ele olhava para mim com um sorriso desafiador e um brilho nos olhos que deixava claro: ele queria mais. Eu, por outro lado, sentia que tinha descoberto meu talento nato para acabar com os bagos dele.
“Tá pronto pra próxima, seu viadinho? Esse aqui vai ser um clássico, digno de entrar no DVD especial das videocassetadas,” provoquei, me alongando como se fosse um jogador profissional.
“Vai nessa, seu baitôla. Só não esquece que depois eu vou escrever no meu testamento que a culpa foi tua quando esses ovinhos não funcionarem mais!”
“Ah, Gustavo, funcionarem pra quê? Vamos ser honestos: teus ovinhos não servem pra nada mesmo! São basicamente alvos decorativos!”
Ele riu, balançando a cabeça. “Falou o especialista em bolinhas, né? Quero ver se tu aguenta chutar sem errar. Bora, manda logo essa ‘obra de arte’, porque até agora teus golpes tão mais pro lado da comédia.”
A TV mostrava outra cena de videocassetada, dessa vez um cara tentando pular de um trampolim improvisado e caindo com tudo em cima de uma cerca. O Faustão gritou com entusiasmo: “Aí tá tudo resolvido, meu amigo! Não tem mais ovinhos, não tem mais nada! Vai viver de lembrança!”
“Esse é o espírito,” falei, ajustando o pé tamanho 46 para o próximo chute. “Agora vou lançar o golpe Destruidor de Linhagem. Te prepara, Gustavo!”
Ele se colocou de pé, abriu as pernas e deu uma risadinha nervosa. “Tá, acho que tu vai que parar de dar nome pros golpes, cara. Isso tá muito idiota.”
“Idiota é tu, que tá pedindo pra levar mais, baitôla.”
Sem perder o ritmo, posicionei o chute e mandei com toda a força. O impacto fez um som tão peculiar que parecia um “ploc” abafado. Gustavo imediatamente caiu de joelhos no chão, as mãos segurando o que restava da sua dignidade.
“Puta merda, Fernando! Esse foi direto na alma, cara!” ele gritou, enquanto tentava respirar no meio da dor.
“Claro que foi! É o golpe Destruidor de Linhagem, branquelo! Não tinha como errar!” Eu ria tanto que quase caí no chão junto com ele.
Ainda se contorcendo, Gustavo levantou a cabeça e disse: “Se alguém assistisse isso aqui, iam achar que a gente é completamente maluco.”
“Quem disse que não somos? Tu que é o idiota que concorda em participar.”
A TV continuava com as videocassetadas, e o Faustão soltou outra pérola: “Esse aí vai ter que fazer exame de DNA pra provar que ainda tem alguma coisa funcionando!”
“Ótima ideia, Faustão!” gritei, apontando pra TV. “Gustavo, depois de hoje tu vai precisar fazer um check-up completo. Mas relaxa, cara. O máximo que pode acontecer é tu virar um eunuco.”
Gustavo riu, mesmo no meio da dor. “A gente tá muito boióla, Fernando. Mas confesso que é engraçado... de um jeito totalmente insano.”
“Insano? Isso aqui é arte, meu amigo. Agora, levanta logo porque eu quero experimentar o golpe Soco no Salsichão. É um bônus especial da noite.”
Gustavo me olhou incrédulo, mas não conseguiu segurar a risada. “Soco no salsichão? Tá maluco, Fernando? Tira essa ideia da cabeça.”
“Ah, relaxa. Só mais uns dois golpes e a gente encerra o campeonato.”
Gustavo respirou fundo e se levantou, ainda rindo. “Beleza, mas se eu desmaiar, tu vai ser o responsável por explicar no hospital que o motivo foi um campeonato de destruição de ovinhos.”
Eu sorri e estralei os dedos. “Fechado. Agora prepara que eu vou deixar esses teus ovinhos na história!”
Gustavo estava ofegante, segurando o sofá como se aquilo fosse impedi-lo de desabar. Eu olhava pra ele e não conseguia segurar o riso. “Tá bom, branquelo, última rodada. Vou fazer o Golpe Supremo da Sacolândia. Depois disso, teus ovinhos vão precisar de aposentadoria.”
Gustavo levantou a cabeça, ainda com os olhos marejados de tanto rir e chorar de dor ao mesmo tempo. “Última rodada? Tá achando que eu sou um saco de pancada, seu baitôla? Se vai mandar o Golpe Supremo, então faz valer a pena.”
“Ah, pode deixar, Gustavo. Esse aqui vai ser narrado pelo próprio Faustão quando a gente mandar o vídeo pra ele. Se prepara porque o pezão 46 tá aquecido!”
Eu caminhei em círculos pela sala, dramatizando como se estivesse numa arena de luta. A TV continuava exibindo as videocassetadas, e o Faustão soltava mais uma de suas pérolas: “Aí, meu amigo, acabou o estoque de ovinhos! Vai ter que pedir reposição na fábrica!”
“Parece que ele tá falando diretamente de ti, Gustavo,” provoquei. “Esse Faustão é um visionário!”
Gustavo me olhou, tentando segurar a risada. “Visionário vai ser o médico que vai tentar entender o que aconteceu comigo depois dessa noite. Bora logo, baitôla! Meus ovinhos estão prontos pra glória.”
Eu me posicionei, ajustei o pé, e, com toda a teatralidade do mundo, dei um giro no lugar antes de desferir o golpe. Meu pé encontrou o alvo com um impacto que fez o chão parecer tremer. Gustavo caiu instantaneamente, gemendo alto.
“Puta merda, Fernando!” Ele se contorcia no chão, as mãos protegendo o que sobrou dos seus bagos. “Tu quer me matar, seu boióla! Acho que meus ovinhos viraram purê!”
“Purê? Que nada, Gustavo. Isso aí foi o Golpe Supremo da Sacolândia. Agora teus ovinhos são história. Já pode pedir pro Faustão narrar!”
“Se o Faustão visse isso, ele ia dizer: ‘*Tá aí, meu amigo, o fim de uma era! Nunca mais vai usar o bingulim!’” Gustavo gargalhava, mesmo enquanto se contorcia de dor.
Eu me sentei no chão ao lado dele, ainda rindo. “Cara, tu é maluco. Só tu pra aceitar um campeonato desses. E olha que eu nem toquei no teu bilau, hein? Foi só na sacolândia!”
“Graças a Deus, né? Senão o bingulim ia pedir demissão. Gustavo respirava fundo, tentando se recompor. “Tá bom, destruindo de bagos, acho que já deu por hoje. Se continuar, vou ter que colocar gelo nos ovinhos pelo resto da semana.”
Eu levantei e estendi a mão pra ajudá-lo a se levantar. “Fechado, branquelo. Mas não esquece: o pezão 46 tá sempre à disposição pra mais uma rodada.”
Gustavo aceitou minha ajuda, ainda rindo, e se jogou no sofá. “Beleza, boióla. Mas, da próxima vez, eu escolho o nome dos golpes. E a gente manda pro Faustão, hein?”
“Feito. Agora vai lá cuidar dos teus ovinhos, porque, pelo visto, o campeonato foi um sucesso.”
Enquanto a noite terminava, a TV ainda mostrava as videocassetadas. O Faustão soltava mais uma das suas frases icônicas: “Aí, meu amigo, é o famoso caso de quem brinca com fogo e perde os ovinhos! Vai explicar isso pra família depois!”
Nós dois rimos tanto que mal conseguimos respirar. A verdade era clara: nossas noites nunca seriam normais, e isso era perfeito do jeito que era.