Celo chegou ao limite, inundando a bucetinha da esposa com jatos fortes. Mari o acompanhou, em êxtase, gozando pela terceira vez.
— Incrível, amor … Ahhhh … estou gozando de novo …
Ficaram abraçados, recuperando o fôlego. O pau, relaxando após o gozo, perdendo volume e dureza, foi expulso de dentro da esposa. Voltaram ao banheiro e se lavaram novamente. Trocando beijos e carinhos. Esgotados, apagaram rapidamente ao se deitar. De conchinha, felizes e satisfeitos. Uma transa que mudou de vez a relação entre os dois.
A próxima manhã guardava surpresas e ainda mais descobertas …
Continuando:
Parte 9: Juntos e Misturados.
Celo e Mari acordaram cedo, desfrutando do sol nascente sobre o mar. Estavam relaxados, mas animados com as promessas que o novo dia trazia. De repente, ouviram o som de carros chegando. Olharam para fora e viram dois carros estacionando na entrada da casa.
— Quem será? — Perguntou Mari, intrigada.
Celo deu de ombros.
— Não faço ideia.
Antes que pudessem especular mais, Cora e Giba, Fabi e Christian, saltaram dos carros, sorrindo e acenando.
— Olá, pessoal! Acordem. — Gritou Cora, com seu alto astral contagiante.
Fabi se juntou a ela:
— Vamos fazer essa casa de praia ferver!
Anna e Paul surgiram na porta, surpresos.
— O que ... como vocês ...? — Gaguejou Anna.
Paul tentou intervir.
— Eu não os convidei.
Giba abraçou o amigo.
— Nós decidimos nos juntar à festa.
Christian sorria.
— Não conseguimos ficar de fora. E também, vocês foram meio vagos, me pareceu um convite.
Celo e Mari trocaram olhares, ainda perplexos.
— Parece que nosso refúgio tranquilo acabou. — Mari sussurrou.
Celo franziu a testa, preocupado.
— Mari, o que está acontecendo? Não esperávamos mais ninguém.
Mari o acalmou com um beijo.
— Não se preocupe, amor. Fabi e Cora são amigas também. São boas pessoas.
— Ok, se você diz … — Celo relaxou um pouco.
Mari o puxou.
— Vamos descer e cumprimentá-los.
No térreo, Anna e Paul ainda estavam tentando entender a situação.
— Nós não os convidamos ... — Repetia Anna.
Giba riu, se explicando novamente.
— Nós decidimos fazer uma surpresa!
Christian se juntou.
— Viemos fazer deste, um feriadão inesquecível.
Fabi e Cora já estavam explorando a casa.
— Esse lugar continua lindo! — Exclamou Fabi.
Cora concordou.
— Parece ainda melhor depois da reforma.
Mari, descendo as escadas, sorriu ao ver Fabi e Cora.
— Ah, que surpresa! — Disse ela, abrindo os braços para abraçar as amigas.
Anna aproveitou para apresentar Celo aos novos visitantes.
— Celo, esses são o Giba e o Christian.
Celo apertou as mãos deles.
— Prazer ...
Giba, como sempre, era só sorrisos.
— O prazer é nosso.
Christian concordou.
— Todo nosso, amigo. Paul e Anna só nos disseram coisas boas sobre vocês.
A atmosfera começou a ficar mais leve, e todos começaram a se sentir mais confortáveis. Anna e Paul se entreolharam.
— Acho que vamos ter uma semana interessante ... — Anna disse, sorrindo para a Mari.
Paul já estava no clima paz e amor:
— Com todos reunidos, vamos aproveitar!
Mari chamou o marido para perto dela e o apresentou às amigas. Celo sorriu ao lembrar-se de Cora e Fabi.
— Ah, vocês já foram à minha casa, não é? Buscar a Mari para aquela despedida de solteira.
Cora e Fabi trocaram olhares, sorrindo.
— Sim, era a minha despedida. — Disse Fabi. — Eu sou a Fabi, esposa do Christian.
— Sim, lembramos! E como lembramos … — Respondeu Cora, com uma pitada de malícia.
Fabi provocou:
— E lembramos também do quanto você é charmoso, Celo! — Seu sorriso era provocante.
Mari corou, encabulada.
— Fabi, não comece! — Mari não conseguia disfarçar o sorriso.
Celo ficou ligeiramente desconfortável, mas sorriu.
— Obrigado, senhoras. Vocês também são muito encantadoras.
Cora o elogiou de volta.
— Você é um homem muito bonito, Celo. E soube que cheio de outras qualidades também.
Fabi sempre concordava:
— Sim, e tem um olhar que faz qualquer mulher se derreter!
— Ok, ok, chega de elogios! — Mari interveio, brincando.
Celo riu, sentindo-se lisonjeado.
— Acho que preciso controlar minhas amigas — Disse Mari, sorrindo, abraçando o marido.
Cora e Fabi riram, continuando a brincar.
— Não se preocupe, Mari. Nós só estamos admirando a obra de arte! — disse Cora.
Fabi se aproximou, acariciando o braço do Celo:
— Sim, Celo é um verdadeiro tesouro!
A atmosfera continuava leve e alegre, com todos rindo e se divertindo. Mari sabia que elas estavam apenas brincando, sem nenhuma maldade.
Anna se juntou à conversa, também sorrindo.
— Eu também tenho que concordar, Celo é um verdadeiro galã.
Fabi e Cora riram novamente, provocando.
— Ah, Anna, você saiu na frente, né? — Perguntou Cora.
Anna sorriu, maliciosa.
— Eu cheguei primeiro, meninas! Celo é meu amigo especial.
Mari começava a ficar com ciúme:
— Anna, não comece você também.
Celo ficou vermelho, tentando mudar de assunto.
— Eu nem sou tudo isso, senhoras … Acho melhor nos juntarmos aos outros.
Fabi e Cora continuaram a brincar.
— Não, não, vamos continuar! — Disse Fabi.
Cora foi mais direta:
— Sim, Celo precisa saber quanto é apreciado. O quanto estamos felizes por conhecê-lo.
Assim como Mari, Anna também o abraçou, piscando para a amiga:
— Eu acho que ele já sabe, meninas. E não precisa de mais ninguém para lhe dizer.
A conversa continuou, com todos rindo e se divertindo. Christian e Giba se juntaram, curiosos.
— O que está acontecendo aqui? — Perguntou Christian.
Giba, que tinha ouvido boa parte da conversa, entrou na brincadeira.
— Parece que Celo é o homem mais popular da casa. Acho que vamos sobrar …
Christian tinha outra preocupação:
— Saímos de madrugada para chegar aqui o mais cedo possível e poder aproveitar bem o dia. Cadê o café da manhã? Estou faminto.
Ele brincou com a esposa:
— Vamos lá, Fabi … organiza aí.
Paul tomou a frente:
— Também estou com fome. Vamos para a cozinha.
Como se fosse uma linha de produção, Mari e Celo, Anna e Paul, Cora e Giba, Fabi e Christian, estavam todos juntos, preparando o café da manhã.
— Eu amo essa atmosfera de família! — Disse Fabi, sorrindo.
Christian concordou.
— Sim, é sempre especial quando estamos todos juntos. E agora com novos amigos.
Enquanto Anna preparava os ovos mexidos, Paul fazia o café. Cora e Giba eram responsáveis pelas frutas frescas, enquanto Mari e Celo preparavam os pães tostados.
— Quer queijo no seu, amor? — Celo perguntou para a Mari.
— Sim, muito! — respondeu Mari.
Fabi se juntou.
— Trouxemos queijo de cabra também!
A mesa estava repleta de delícias: ovos mexidos, pães tostados, frutas frescas, queijos, presunto e suco de laranja.
— Vamos nos sentar e aproveitar! — disse Anna.
O grupo se reuniu ao redor da mesa, conversando animadamente enquanto desfrutavam do café da manhã.
— Anna, quais são os planos para hoje? — Perguntou Cora.
Anna, sorrindo, respondeu:
— Com esse dia lindo, agora de manhã, é óbvio que iremos à praia.
Após o café, depois de lavarem a louça, o grupo foi para a praia. O sol brilhava, e o mar estava calmo e convidativo.
Cora e Fabi estavam particularmente animadas, e não demoraram para voltar a flertar com Celo.
— Celo, você está tão bronzeado! — Disse Cora, o encarando com malícia.
Fabi provocou:
— Sim, você está irresistível hoje!
Celo sorriu, um pouco desconfortável com a atenção.
— Obrigado, meninas! Vocês estão muito bonitas também!
Mari observava a cena com um sorriso, sabendo que Cora e Fabi eram apenas brincalhonas. Ela não tinha motivos para se exaltar. Anna e Paul estavam ocupados, dando uma ajeitada na tenda e estendendo as toalhas. Giba e Christian jogavam futebol de areia, alheios a tudo ao redor.
Cora e Fabi continuaram a brincar com Celo, convencendo-o a se juntar a elas para um jogo de vôlei, após serem desafiadas por Anna, Giba e Christian.
— Vamos, Celo! Você não pode nos deixar sozinhas! — Cora disse.
Fabi acrescentou.
— Sim, precisamos de um parceiro forte!
Celo não resistiu ao convite e se juntou às meninas para o jogo.
— Devagar comigo. Ainda não estou cem por cento. A perna não tem a firmeza de antes.
A praia estava cheia de risos e diversão, com o grupo aproveitando ao máximo o dia de sol. A manhã passou rapidamente. A fome começava a apertar.
Giba e Christian surgiram com sacolas cheias de provisões.
— Vamos fazer um churrasco na praia. — Anunciou Giba.
Paul interferiu.
— Eu acho melhor fazer na piscina. É mais confortável e temos tudo que precisamos lá dentro.
A área da piscina era um oásis tropical, com palmeiras e flores exóticas ao redor. A piscina em si era especial, com azulejos de pedra natural e uma cascata que criava um som relaxante.
— É perfeito! — Concordou Cora.
Fabi olhou para as sacolas.
— O que vocês trouxeram?
Giba sorriu.
— Tudo o que precisamos para um churrasco épico!
Dentro das sacolas, havia: Picanha e costela, linguiça, vegetais para salada e vinagrete, molhos teriaki, barbecue e chimichurri …
Christian acrescentou:
— Já coloquei a cerveja, o vinho, a água de coco e refrigerantes no freezer de fora mais cedo. Já devem estar gelados.
Paul completou:
— E não podemos esquecer o essencial: sal, pimenta e limão. Tenho tudo na cozinha.
Anna e Mari já estavam preparando a mesa ao redor da piscina, com toalhas coloridas e guardanapos.
— Vamos começar! — Gritou Giba, ansioso.
Enquanto todos se preparavam para o churrasco, Paul notou que Celo parecia um pouco distante. Ele o puxou de canto, longe dos outros.
— Ei, Celo, tudo bem? — Perguntou Paul, com um olhar preocupado.
Celo hesitou.
— Sim, tudo bem. É que ... não estou acostumado com tanta gente.
Paul sorriu para ele:
— Eu entendo. Mas esses amigos são diferentes. Eles são ótimas pessoas. Nós nos conhecemos há muitos anos. Giba desde o colégio. Cris, faculdade. Todos estamos juntos há muitos anos.
Celo ainda não estava convencido:
— Você garante?
Paul o acalmou.
— Sim! Eles podem parecer um pouco loucos, mas têm um coração de ouro.
Celo pensou por um momento.
— Talvez você esteja certo.
Paul colocou a mão no ombro de Celo.
— Dê uma chance a eles, Celo. Conheça-os melhor. Você vai se surpreender.
Celo se rendeu.
— Ok, vou tentar.
Paul o puxou para a área da churrasqueira.
— Ótimo! Agora, vamos nos juntar aos outros.
Celo seguiu Paul de volta ao grupo, determinado a dar uma chance aos novos amigos. Ao se juntar, Fabi o chamou:
— Celo, vem aqui! Estamos preparando espetinhos!
Celo sorriu e se aproximou, sentindo-se mais à vontade.
A conversa ficou animada rapidamente, e Celo começou a se sentir mais integrado ao grupo. Aproveitando um momento em que Mari e Celo estavam mais afastados, juntos do Paul, Anna se aproximou de Fabi e Cora com um sorriso malicioso no rosto.
— Meninas, eu estou tão feliz! — Ela quase sussurrava.
Fabi e Cora se aproximaram, curiosas.
— Por quê? — Perguntou Fabi.
Anna se vangloriou, seus olhos brilhando.
— É que Paul e eu estamos iniciando Mari e Celo no nosso estilo de vida!
Cora arregalou os olhos.
— É mesmo? Rápido assim?
Anna concordou.
— Sim! E Celo é um homem incrível. Inteligente, de mente aberta ... — Ela disse, com admiração.
Fabi sorriu, querendo saber mais.
— E você já tem uma boa impressão deles, não é? Eles já te conquistaram.
Anna riu.
— Sim! Ele é charmoso, educado ... Ótimo papo …
Cora estava curiosa:
— E Mari? Está feliz?
Anna explicou:
— Sim, ela está radiante! E Celo parece estar se adaptando bem.
Fabi, sempre muito safada, sentia a xoxota formigar de excitação.
— Ele parece ser um homem aberto a novas experiências. Acho que é dos nossos.
Anna sorriu novamente:
— Exatamente! E eu estou ansiosa para ver como tudo vai se desenrolar.
A conversa foi interrompida pelo som de Paul chamando.
— Vamos, pessoal! Já tem carne pronta.
Nenhuma das três deu muita atenção e Anna continuou a falar, mas sobre Mari.
— E Mari, eu acho, ainda está um pouco receosa, mas está no caminho certo também.
Fabi e Cora se entreolharam, interessadas.
— Sim, ela parece estar se abrindo — Concordou Fabi.
Anna concordou:
— Realmente. Paul está fazendo um ótimo trabalho em conquistar sua simpatia.
Cora também se sentia excitada com o desenrolar da conversa:
— Paul sempre foi bom em fazer as pessoas se sentirem à vontade. Ele vai ganhar a Mari rapidinho … homem gostoso …
Anna concordou.
— Sim, ele tem um jeito especial. E Mari está começando a se sentir mais confortável.
Fabi perguntou:
— E você acha que ela está pronta para ... você sabe?
Anna hesitou por um momento.
— Não sei, mas acho que ela está perto. Celo está mais disposto, mais convencido.
Cora concordou.
— Sim, Fabi tem razão. Ele parece estar na vibe certa. Senti ele meio receoso com a nossa chegada, mas agora já está mais solto.
Anna sorriu.
— Você tem razão, amiga. E eu estou ansiosa para o que vai acontecer. Já combinamos de trocar de parceiros, mas aí, vocês acabaram chegando e bagunçando as coisas …
Paul chamou novamente, interrompendo de vez a conversa.
— Vamos, pessoal! A carne está esfriando. Venham logo.
Mari e Celo se aproximaram:
— O que está acontecendo? Não estão com fome? — Perguntou Mari.
Anna sorriu para os amigos.
— Só estamos discutindo sobre como vocês dois estão se adaptando.
Mari corou.
— Ah, sim …
Celo colocou o braço ao redor dela.
— Estamos nos divertindo.
A atmosfera continuava leve e descontraída, com todos se sentindo à vontade. O grupo se reuniu ao redor da piscina, comendo e conversando.
Como é normal, num churrasco entre amigos, logo os grupos acabam se dividindo. De um lado, Paul, Mari, Giba e Christian. Do outro, na piscina, Celo, Anna, Fabi e Cora.
Muito esperto, fazendo seu movimento, que ele havia conversado antes com a esposa, Paul envolveu Mari com seu encanto. Giba e Christian estavam curiosos, queriam conhecê-la melhor, entender o fascínio do amigo por ela.
Mari estava sentada ao lado de Paul, quando Giba e Christian se aproximaram deles. Eles eram conhecidos por serem diretos, e isso sempre a deixava um pouco desconfortável. Giba começou a conversa.
— Mari, você é uma mulher misteriosa. O que te faz feliz?
Mari hesitou por um momento antes de responder.
— Eu gosto de coisas simples ... família, amigos, natureza.
— E o que te faz sentir segura? — Perguntou Christian com um leve sorriso.
Mari ficou confusa. Ninguém jamais havia perguntado isso antes.
— Eu ... eu não sei se consigo responder isso.
Paul interveio:
— Ei, pessoal, não precisam pressionar.
Giba e Christian se olharam e depois olharam para Mari:
— Desculpe, Mari. Não queríamos fazer você se sentir desconfortável — Disse Giba.
E Christian acrescentou:
— Queremos apenas te conhecer melhor.
Mari olhou para Paul, que lhe deu um sorriso encorajador.
— Está tudo bem — Disse ela. — Eu apenas ... demoro um pouco para confiar.
Paul colocou a mão em seu ombro.
— Nós entendemos.
A conversa continuou, com Giba e Christian fazendo perguntas mais leves, e Paul sempre intervindo para garantir que Mari se sentisse confortável.
Giba acrescentou:
— Entendemos. Nós não queremos te assustar.
Christian completou:
— Queremos apenas te mostrar que somos pessoas legais.
Mari sorriu, sentindo-se um pouco mais à vontade.
— Vocês são ... diretos, mas legais.
Paul sorriu para ela.
— Isso é um elogio?
Mari olhou para ele.
— Sim, é.
Giba disse.
— Então, Mari, o que te fez se apaixonar por Celo?
Mari corou.
— Ah, essa é uma história longa ...
Christian brincou.
— Nós temos tempo.
Paul interveio novamente.
— Ei, pessoal, não vamos fazer Mari contar segredos. Certas coisas são pessoais.
Mari sorriu, grata.
— Obrigada, Paul.
Giba sorriu malicioso. Ele queria provocar.
— Então, Mari, o que você acha do Paul?
Christian se juntou a ele.
— Sim, vocês dois parecem muito próximos.
Mari corou novamente.
— O que vocês estão insinuando?
Paul precisou intervir outra vez.
— Qual é a de vocês? É sério isso?
Giba brincou.
— Ah, não estamos fazendo nada! Só curiosos.
Christian manteve a postura, mas queria saber mais sobre a postura de Paul:
— Isso mesmo. Você está encantado com a Mari. Queremos entender melhor. Acho que ela também está na mesma vibração …
Mari olhou para Paul, que estava sorrindo.
— Eu acho que Paul é um homem muito especial. — Ela disse, de forma honesta.
Giba e Christian trocaram olhares.
— Ah, nós sabemos! — disse Giba.
Christian brincou:
— E nós apoiamos!
Mari se levantou. Estava muito envergonhada. Acabou sendo mais honesta do que pretendia.
— Preciso ir verificar se o Celo está bem.
Giba e Christian sorriram.
— Ah, certamente! — disse Giba.
Christian abriu espaço para ela passar.
— Nós não vamos mais te incomodar.
Assim que Mari saiu, Paul olhou para os amigos com uma expressão séria.
— Vocês exageraram. Por que fazer isso?
Giba e Christian trocaram olhares confusos, mas rindo.
— O que fizemos? — Perguntou Giba.
Paul respondeu.
— Vocês a pressionaram demais. Querem me foder? Me beija primeiro, porra.
Christian disse.
— Desculpe, Paul. Nós só queríamos ajudar.
Paul achou melhor deixar para lá.
— Eu sei, mas Mari é uma pessoa delicada. Eu quero ir com calma para não assustá-la.
Giba concordou.
— Nós vamos respeitar. Desculpe. Você sabe que não fizemos por mal.
Christian acompanhou o amigo.
— E apoiamos você, Paul. Sabe que pode contar com a gente. Vamos nos desculpar com a Mari depois.
— Obrigado, pessoal. — Disse Paul, agradecendo aos dois.
Enquanto os amigos voltavam a se entender, Mari caminhou em direção à piscina, onde encontrou Celo cercado por Cora, Anna e Fabi. O sol brilhava sobre a água cristalina, refletindo cores azuladas e verdejantes.
Anna, com seu cabelo loiro e sedoso, usava um biquíni azul-claro, com detalhes em dourado que realçavam seus traços nórdicos e olhos azuis brilhantes. Fabi, ruiva e de corpo malhado, destacava-se em um biquíni vermelho-vivo, com listras brancas que enfatizavam sua forma física. Cora, uma verdadeira deusa de ébano, mulata voluptuosa, chamava atenção com seu biquíni amarelo-canário, com detalhes em lantejoulas que realçavam suas curvas.
Mari sentiu um arrepio de ciúme ao ver Celo rodeado por aquelas mulheres.
Ela, com seus traços mais latinos e sua marca característica, aquelas mechas de cabelo branco, usava um biquíni azul-marinho, com um estilo balconette que realçava seu busto e um shorts de biquíni que oferecia conforto e cobertura. Seu cabelo negro, com aquele toque de branco, caía em ondas suaves sobre seus ombros.
Ela se aproximou, sentindo-se um pouco desconfortável.
— Celo, podemos falar? — Ela tentava manter a calma.
Celo se virou, sorrindo.
— Claro, amor! O que é?
Mari o puxou para um canto mais reservado.
— Eu queria saber se você está se divertindo — Ela disse, tentando disfarçar seu ciúme.
Celo olhou para ela, percebendo a preocupação.
— Estou sim, mas já estava sentindo sua falta. Eu já estava até pensando em ir até você, mas você veio antes. — Ele abraçou a esposa.
Mari se sentiu aliviada, mas ainda sentia um resquício de ciúme.
— Tudo bem. Sobre o que falamos ontem, está mesmo a fim de seguir em frente? Vai aceitar a loucura da Anna?
Celo percebeu a hesitação na voz dela:
— Aconteceu alguma coisa enquanto você estava conversando com os rapazes?
Mari hesitou um pouco, mas finalmente disse:
— Nada não. Achou que falei demais.
Celo conhecia bem a esposa e pressionou:
— E o que disse? Quer me contar?
Mari foi totalmente honesta:
— É esse ambiente, essa expectativa … acho que acabei deixando transparecer demais meu interesse no Paul. Não quero que pensem mal de mim.
Celo ficou meio atordoado com a honestidade brutal. Mari percebeu e tentou explicar.
— Você está mesmo bem com tudo isso? Eu sei que, por minha causa, você acabou tendo uma vida de privação. Está mesmo disposto a conhecer melhor a Anna? Quer fazer isso? Se for a sua vonta …
Celo a interrompeu:
— Calma aí … tempo …
Ele respirou fundo:
— Eu jamais mentiria para você e também estou sofrendo com essa expectativa. Mas, nosso casamento é o mais importante.
Celo a abraçou e continuou:
— Se você quiser, entramos no carro e voltamos para a nossa vida. Mas, se estiver a fim de dar uma chance, de entender melhor essa nova experiência, acho que devemos dar um passo à frente. Podemos nos permitir ser um pouco mais ousados. Você e o Paul, eu e a Anna. O que acha?
Mari entendeu, mas quis que ele fosse mais específico, queria ouvir da boca dele:
— Ser mais ousados? Em que sentido?
Celo respirou fundo novamente. Era hora de colocar tudo para fora:
— Sei lá … beijos, carícias … namorar um pouco, ver se tem química … é o que eu penso.
Celo e Mari sentaram-se em um canto mais reservado da piscina, longe dos olhares curiosos.
— Entendi — Disse Mari. — Queremos explorar essa nova experiência, mas precisamos estabelecer regras.
Celo concordou.
— Exatamente. Não quero que você se sinta desconfortável.
Mari pensou por um momento.
— E eu não quero que você faça nada que te faça se sentir mal.
Celo sorriu.
— Eu também não quero que você faça.
Mari continuou.
— Então, vamos estabelecer regras. O que é permitido e o que não é?
Celo respirou fundo mais uma vez. Mesmo com um pouco de medo, queria dar aquele passo definitivo.
— Eu acho que beijos e carícias estão ok, mas nada mais.
Mari concordou com ele.
— Eu também acho.
Celo olhou para ela, acariciando seu rosto.
— E você precisa me dizer se está se sentindo desconfortável em qualquer momento.
Mari assentiu.
— Eu prometo.
Celo continuou.
— E nós precisamos respeitar os limites um do outro.
Mari concordou novamente.
— Isto é fundamental.
Celo a puxou para mais perto.
— E vamos nos encontrar sempre que precisarmos conversar.
Mari o abraçou.
— Eu amo você.
Celo retribuiu o abraço.
— Eu também amo você.
Eles se beijaram suavemente, selando seu acordo.
Celo e Mari se levantaram, mãos dadas, e voltaram para perto do grupo. Anna, que estava conversando com Cora e Fabi, notou o retorno do casal e seu olhar se fixou em Mari.
— E aí, tudo bem? — Perguntou Anna, aproximando-se.
Mari sorriu para a amiga, estava leve.
— Sim, tudo bem.
Anna não pareceu convencida.
— Você e Celo conversaram?
Mari hesitou por um momento.
— Sim, conversamos.
Anna inclinou-se para ela, muito curiosa e interessada.
— E?
Mari olhou para Celo, que respondeu pelos dois.
— Nós estabelecemos algumas regras.
Anna arregalou os olhos.
— Sério? Quais?
Celo, rindo por ela parecer tão surpresa, respondeu:
— Acho melhor deixar para mais tarde, Anna.
Anna se resignou, descontente.
— Tudo bem, tudo bem …
Mas seu olhar ansioso revelava que ela mal podia esperar para saber mais. Paul, Giba e Christian se aproximaram, curiosos.
— E aí, o que está acontecendo? — Perguntou Paul.
Celo sabia que era melhor ser honesto, mas não quis acabar logo com o suspense.
— Nada demais. Só ajustando alguns detalhes.
Giba brincou.
— Detalhes? Hummm …
Christian acrescentou, trazendo tequila e copos de shot.
— Vocês estão nos deixando curiosos … Beba e responda.
Mari estava gostando de todo o clima descontraído.
— Mais tarde, pessoal.
A tensão foi quebrada, mas Anna ainda estava ansiosa para saber mais. Enquanto Christian servia uma dose para Mari, ela não perdeu tempo e puxou Celo para conversar mais afastado.
— Então, Celo, o que você e Mari decidiram? — Anna estava muito ansiosa.
— Nós estabelecemos algumas regras para essa nova experiência. — Celo disse, avaliando as reações dela.
Anna estava a ponto de explodir de ansiedade:
— E? Desembucha, homem …
— Podemos explorar, mas com limites. — Celo se aproximou, seu rosto quase colado ao dela.
Anna se aproximou mais.
— Eu estou ansiosa para explorar …
Enquanto isso, Paul se aproximou de Mari.
— Você está bem?
Mari sorriu para ele.
— Sim, estou.
Paul parou ao lado dela, seus corpos colados.
— Pelo jeito, chegaram a um acordo. Ficarei feliz se a resposta for positiva.
Mari olhou para ele, apenas sorrindo. Ele entendeu imediatamente e pegou a mão dela.
— Quero fazer isso direito.
Mari sentiu um arrepio.
— Eu também.
Giba e Christian, por sua vez, estavam conversando com Cora e Fabi.
— As coisas estão evoluindo …
Cora era a mais animada, querendo tocar fogo no parquinho de uma vez.
— Tomara.
Christian se aproximou de Fabi.
— Você está se divertindo?
Fabi abraçou o marido.
— Estou. Muito …
O clima de namoro começou a se espalhar pelo grupo.
Anna, sem hesitar, inclinou-se e beijou Celo. O beijo foi mais suave do que intenso.
— Desculpe, só queria quebrar a tensão — Ela disse, sorrindo.
Celo se recuperou do susto e sorriu.
— Não precisa se desculpar.
Paul e Mari assistiram à cena, sem reagir. Mas os outros dois casais não resistiram ao clima de romance. Giba se aproximou de Cora e a beijou, enquanto Christian fazia o mesmo com Fabi.
— Acho que estamos criando um clima, definitivamente … — Disse Giba, dando um tapinha leve na bunda da esposa.
Cora sorriu, mordendo a bochecha dele.
— Eu estou gostando. É assim que deve ser.
Fabi se aninhou em Christian.
— Eu também.
Anna se aproximou de Celo novamente.
— Você não está se sentindo desconfortável.
Celo olhou para Mari, que sorria para ele.
— Não, estou bem — Celo respondeu.
Antes que alguém pudesse fazer qualquer movimento, Paul ofereceu a mão a Mari.
— Quer dançar?
Mari o olhou, surpresa.
— Mas não tem música.
Paul respondeu ao olhar, sedutor e confiante.
— Não precisa. Quero apenas dançar com você.
Mari sentiu um calafrio eletrizante, aceitando a mão dele. Ele era bom naquele jogo. Enquanto se aproximavam para dançar, Christian se levantou e ligou o som, colocando uma música suave e romântica.
Anna, sem hesitar, inclinou-se e beijou Celo novamente, aproveitando o clima. O grupo estava agora completamente imerso no clima de romance, com Paul e Mari dançando no centro.
Celo olhou para Mari, que sorria enquanto dançava com Paul. Ele sentiu um misto de emoções, mas sabia que havia concordado em explorar aquela nova experiência.
Paul se inclinou e também beijou Mari, que aceitou o beijo sem hesitar.
Todos os olhares se voltaram para Celo, que sorriu tranquilamente.
— Acho que é oficial. — Disse Giba, sorrindo.
— Sim, parece que é. — Celo respondeu, sem qualquer sinal de desconforto.
Anna se aproximou dele.
— Você está bem mesmo?
Celo a acalmou.
— Estou. Estamos explorando, lembra? Conhecendo e aprendendo.
Christian brincou com ele.
— E parece que estamos avançando rápido …
Fabi riu, levantando sua taça de vinho em brinde.
— Isso é o que acontece quando você junta amigos desinibidos e álcool!
Mari se afastou do Paul, encarando o Celo, que sorria para ela, sem nem um sinal de negatividade. Ele disse:
— E parece que estamos criando memórias.
Paul completou:
— Memórias inesquecíveis!
Celo olhou para Mari e Paul.
— Estou feliz em ver vocês felizes.
O clima ficou mais leve e agradável, com todos se divertindo. Paul sabia que era a hora certa de tomar a frente e conduzir a situação. Sendo o mais experiente, precisava estabelecer as bases definitivas para ajudar Celo e Mari na transição.
— Quer caminhar comigo? — Ele perguntou, oferecendo a mão a Mari.
O sol começava a se pôr, criando um cenário romântico. Mari sorriu e aceitou.
— Adoraria.
Eles saíram da área do churrasco e começaram a caminhar pela praia, sentindo o vento no rosto e o som das ondas.
— É incrível como o sol se põe aqui — Disse Mari.
Paul concordou.
— Sim, é mágico. Por isso eu adoro caminhar nesse horário.
À medida que caminhavam, o sol se pôs completamente, deixando apenas uma luz suave no céu. Paul e Mari continuaram o passeio, aproveitando o momento.
— Quer se sentar aqui? — Ele perguntou, indicando um ponto na praia.
Mari aceitou
— Sim! Que vista maravilhosa.
Sentaram-se sob uma palmeira e Paul começou a acariciar o cabelo de Mari.
— Não tanto quanto você, Mari — Disse Paul, olhando nos olhos dela.
Mari corou, fechando os olhos.
Paul se aproximou e a beijou, sentindo-a se entregar ao beijo. Mari envolveu os braços ao redor do pescoço dele, puxando-o para mais perto.
— Eu estou me divertindo muito com você — Disse Mari, entre beijos.
Paul sorriu novamente.
— Eu também, Mari. Você é incrível.
Trocaram mais beijos. Cada vez mais intensos, com entrega mútua. Paul resolveu ousar, deslizando a mão por seu ombro, apalpando levemente o seio.
Mari gemeu baixinho:
— Não sei se devemos … não ainda …
Mais beijos, com Paul mantendo a carícia no seio.
— Eu posso parar, mas confesso que não quero.
Mari estava mole, quase entregue, muito excitada, avaliando as regras que combinou com Celo. “Isso conta como carícia?”. Ela pensou. “Está tão bom …”.
Paul puxou Mari para o seu colo, deixando as mãos correrem livremente pelo corpo dela. Ele beijava o pescoço, mordia levemente, continuava apalpando os seios, mas enfiou uma das mãos por dentro da blusa que ela vestia, arrepiando seu corpo inteiro.
— Você é um safado … se eu deixar, vai querer me comer aqui mesmo … isso é covardia …
Paul provocou:
— Se esse é o seu desejo …
Paul apalpou firmemente sua bunda. Uma pegada perfeita, levando Mari a gemer mais forte. Ela queria, mas recobrou rapidamente o juízo.
— Você mexe comigo, Paul … não posso negar, mas precisamos ir com calma, devagar …
Paul jamais forçaria a barra. Ele a beijou novamente, com ainda mais intensidade e depois recuou:
— Tudo bem, Mari. Eu entendo e respeito. Estou feliz por estarmos juntos, por você me dar a honra de conduzi-la nessa nova experiência. Não precisamos apressar nada.
Mari, feliz por ele ter entendido que não era uma rejeição, apenas uma precaução, o beijou também. Voltaram a namorar com mais calma, sabendo que aquilo era apenas o começo de algo que prometia fortes emoções.
Enquanto isso, na casa, depois que Paul e Mari saíram para caminhar, o clima no churrasco ficou ainda mais relaxado. Anna e Celo estavam sentados lado a lado, conversando e rindo.
Anna se aproximou de Celo e o beijou suavemente.
— Mari não está aqui. Acho que posso abusar um pouquinho.
Celo sorriu e retribuiu o beijo, envolvendo os braços ao redor da cintura de Anna.
— Não vejo motivos para recusar. Você é absurdamente linda.
Eles se abraçaram, sentindo-se confortáveis um com o outro.
— Eu estou feliz por tudo estar correndo bem. — Disse Anna.
— Eu também, Anna. Você é especial.
Eles continuaram a conversar e rir, trocando carinhos e beijos. Cora não pôde resistir.
— Vamos, Celo! Você não pode parar por aí! — Ela disse, brincando.
Giba e Christian a conheciam bem:
— Deixe-os em paz, Cora! Eles ainda estão se conhecendo. — Disse Giba.
Mas Cora continuou.
— Não, não! Eles precisam se divertir! É para isso que estamos aqui.
Celo beijou Anna novamente, mais intensamente dessa vez. Ele encarou Cora.
— Tudo vai acontecer na hora certa, mas eu agradeço seu incentivo.
Cora fez beicinho:
— Ah, seu chato …
Fabi se aproximou de Cora.
— Deixa eles, amiga … Anna sabe o que faz.
Cora sorriu maliciosamente.
— Tá bom! Eu só queria dar um empurrãozinho!
Celo e Anna continuaram a se beijar, sentindo a química entre eles crescer. Mesmo que tenha mantido a calma, Celo pareceu não gostar da forma invasiva. Anna conhecia Cora e sabia que ela não desistia facilmente.
Anna pediu ao Celo:
— Vem comigo.
Ele concordou.
— Sim, vamos.
Eles se levantaram e foram para dentro da casa, deixando o grupo lá fora.
Cora sorriu, se dando todo crédito
— Acho que fiz um bom trabalho!
Giba debochou da esposa:
— Você acha, né? Acho que eles quiseram sair perto de você, sua inconveniente.
Fabi se aproximou.
— E agora, vamos ver o que acontece!
O grupo continuou a conversar e rir, especulando sobre o que poderia acontecer entre Celo e Anna. Eles já estavam sentados no sofá, se beijando novamente. Anna era mestre na sedução, mas também uma amiga confiável.
— Até onde eu posso ir? O que você e a Mari combinaram?
O surpreendendo, ela montou sobre ele, voltando a beijar sua boca e rebolando em seu colo, esfregando seu corpo ao dele. A ereção se fez presente rapidamente. Celo estava sem palavras.
— Acho que tem alguém despertando … que delícia. — Anna brincou
Sem saber até onde poderia avançar, já que Celo estava sem reação, apenas curtindo o momento, Anna resolveu falar sério, mas ainda mexendo com ele, beijando seu pescoço e se esfregando em seu colo.
— Sabe, Celo, eu acho que Mari e Paul vão se entender muito bem.
Celi reagiu, finalmente:
— Sim, concordo.
— E sabe por quê? Mari é o tipo de mulher que mexe com Paul. — Anna confessou.
Celo curvou a cabeça.
— O que você quer dizer?
Anna explicou.
— Mari é natural, autêntica. Não é uma mulher que busca a beleza a qualquer custo. E Paul adora mulheres assim.
— Entendi. Paul sempre foi atraído por mulheres que têm substância.
Anna continuou.
— E Mari tem isso. Ela é linda por dentro e por fora.
Celo sorriu.
— Você acha que … você entendeu o que eu quero dizer.
Anna entendeu muito bem. Celo demonstrava ciúme.
— Fique tranquilo. Paul vai respeitar os limites de vocês.
— Espero que sim. — E a surpreendeu. — de qualquer forma, se escolhemos estar na chuva, é inevitável que a gente se molhe.
Celo beijou Anna novamente.
— Você é única, Anna. Sempre pensando nos outros.
Anna sorriu.
— É isso que amigos fazem ...
O clima entre eles continuou romântico, com a conversa fluindo naturalmente. Celo olhou profundamente nos olhos de Anna.
— Anna, posso te contar um segredo?
— Claro, Celo. Estou aqui para ouvir.
Celo respirou fundo.
— Meu casamento com Mari melhorou muito desde que conhecemos você e o Paul.
Anna arregalou os olhos, surpresa.
— Sério? Como assim?
Celo explicou.
— Mari sempre foi uma pessoa mais reservada, mas desde que conheceu vocês, ela começou a se abrir mais. E eu acho que é graças ao estilo de vida liberal que vocês têm. Até nossa vida sexual melhorou muito.
Anna entendeu.
— Você acha que nosso estilo de vida pode influenciar Mari?
Celo concordou:
— Sim! Acho que sim. Mari precisa de liberdade para ser feliz, e eu acho que você e Paul podem ser a chave para isso. Essa mudança de ambiente, de rotina, está fazendo bem para a gente.
Anna sorriu, o beijando novamente.
— Se ajudar, Celo, é isso que faremos. Confesso que também gostamos muito de conhecer vocês. Vocês também nos fazem bem, nos trouxeram novidade.
Celo beijou Anna novamente.
— Obrigado, Anna. Obrigado por suas palavras.
Anna se aninhou em Celo.
— Nós vamos fazer isso juntos, Celo. Vamos ajudar Mari a encontrar sua felicidade. E a nossa também, né?
O som da porta se abrindo interrompeu o momento.
— Ei, pessoal! — Chamou Paul, entrando na sala com Mari ao lado.
Celo e Anna se separaram rapidamente, sorrindo.
— Oi, Paul! — Celo respondeu.
Paul se aproximou.
— O que está acontecendo aqui? — Ele não estava bravo, apenas curioso por ver Anna pulando do colo do Celo.
Anna sorriu e se levantou.
— Só conversando sobre vocês dois.
Paul olhou para Mari, intrigado.
— Ah, é?
Mari se aproximou de Celo.
— O que está acontecendo?
Celo abriu os braços, oferecendo um abraço.
— Nada, meu amor. Só conversando.
Anna se aproximou de Paul.
— Estávamos justamente falando sobre a química incrível entre vocês dois.
Paul sorriu, os encarando com curiosidade.
— Você acha mesmo?
Anna assentiu.
— Sim, amor … — Ela olhou para a Mari. — Quer saber, não somos de ferro, nós também aproveitamos para curtir um pouquinho, mas sem ultrapassar os limites.
Mari aceitou o abraço do marido.
— Curtindo, né?
Paul resolveu testar a reação do Celo:
— Tranquilo. Nós também não somos de ferro. Mari e eu fizemos o mesmo.
Mari quase teve um infarto. Não esperava que Paul falasse aquilo. Ela só se acalmou ao ver que Celo estava bem relaxado.
— Nós combinamos, não foi? Você não precisa ficar com essa cara. — Celo deu um beijo carinhoso na esposa.
Os casais se abraçaram, sentindo-se felizes e unidos. O clima continuou animado, com todos se sentindo otimistas sobre o futuro.
Contudo, diz o ditado, que depois da tempestade, sempre vem a calmaria. Mas o que ninguém lembra, é que a calmaria ocorre antes também. Uma grande tempestade estava prestes a interromper toda aquela calmaria.
Continua …
É PROIBIDO CÓPIA, REPRODUÇÃO OU QUALQUER USO DESTE CONTO SEM AUTORIZAÇÃO – DIREITOS RESERVADOS – PROIBIDA A REPRODUÇÃO EM OUTROS BLOGS OU SITES. PUBLICAÇÃO EXCLUSIVA NA CASA DOS CONTOS ERÓTICOS.