10. A Sensação
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Algum tempo depois de tantas conversas, Karen pega na mão de Monique e elas vão juntas para a borda mais distante da piscina, onde podiam conversar com mais intimidade. Elas sentam na beirada, com as perninhas para dentro d'água, uma ao ladinho da outra, falando sabe-se-lá o quê. Enquanto isso, lá na outra ponta, Vick sentava com o pai, próximos à piscina, mas sem colocarem as pernas na água, um de frente para o outro, ficando, portanto, ambos de lado para Monique e Karen, que os via lá de longe.
- Como é lindo o amor delas, né, pai? Parecem dois pombinhos. Duas pombinhas, na verdade, haha.
- Verdade, filha. E você, pelo jeito, está curtindo tudo isso, né? O que a Karen fez na sua cabeça, hein, menina? Haha
- Você tá reclamando?
- Nem um pouco! rs
Na outra ponta, Karen beija Monique com carinho e diz:
- Amor, esquece isso um pouco, você disse que não ia pegar no pé dela, lembra?
- Eu sei, Karen, mas…
- Me diz uma coisa... Qual é o grande problema nisso??? Sério.
- O problema? O fato de serem pai e filha não te diz nada? Você acha isso normal?
- E você não é minha cunhada? Hein? Monique, por que você não desencana dessa história?
- E deixar minha filha ter essas liberdades com o pai dela? Não, obrigada. Eu não acredito que está sugerindo isso pra mim, Karen.
- Amor… eu… tive um namoro com seu marido por anos, você sabe disso. Eu transei com meu próprio irmão por anos e… poxa, isso só me fez bem. Então, sei lá, me desculpe, mas não consigo ver essas coisas como algo tão ruim assim, como você vê.
- Você tá louca, isso sim
- Pode ser, mas você namora sua cunhada, não namora? Estamos nos beijando na frente do seu marido e da sua filha. Você se acha a mais normalzinha, mas não é, viu?
Monique nada diz. Karen continua:
- Eu gostaria que pelo menos você admitisse que é gostoso me beijar sabendo que eles estão olhando.
- N… não, nada a ver. Não tenho esse tipo de fetiche.
- Não fica excitada em saber que seu marido e sua filha aprovam nossa relação? Duvido! Não achou gostoso quando a Vick entrou no quarto aquela hora, para pegar protetor solar, e a gente continuou se beijando? Fala a verdade, Monique!
Monique não responde.
- Você namora e está apaixonada por sua própria cunhada, Monique. Nada muda isso. Desculpe falar dessas forma, mas é a verdade.
- … Mas é diferente, Karen, porque no nosso caso, eles permitiram.
- Ah, Monique, para, né? A gente já fazia escondido, muito antes de termos qualquer tipo de permissão! Você já chupava minha buceta antes da Vick descobrir, oras.
- Não fala assim, rs.
- Por que você não admite que nós… Nosso lar… é diferente e ponto final?
- Você acha?
- Claro que sim. Você gosta da sua cunhada; seu marido comia a própria irmã; sua filha tá gostando do pai… Você não vê um padrão aí?
Na outra ponta da piscina:
- … Sim, pai, quero de novo, e ainda mais creme na minha buceta! rs - ela vai ao ouvido dele e cochicha - Só que em vez dos seus dedos, pode ser seu pau mesmo, rs
- … Porra, filha… Você quer mesmo fazer essas coisas comigo? - ajeitando o pau na sunga.
- Sim, o que eu mais quero é dar pra você, rs
- Por quê?
- Porque… seria tão legal se….
- ...?
- ...Se eu, a mamãe e a tia dividíssemos você, rs
- Isso é coisa da Karen, tenho certeza, rs
- Hahaha, sim, mas eu amo as ideias dela, você não?
- Sim, haha.
- Vou te dizer uma coisa, mas não vale brigar comigo…
- Tá, diga
- Eu "esqueci" - fazendo aspas com os dedos - meu celular no seu quarto de propósito, para gravar o áudio de você comendo e a mamãe, rs
- Sério? Não tem vergonha na cara mesmo, hein, menina? Hahaha
- Quer ouvir comigo? Já que aquelas duas não vão parar de namorar tão cedo? - ela mostra o celular, empolgada
- Ok, me dá aqui um fone, rs
Cada qual com uma ponta do fone de ouvido e Vick dá o play:
"Isso, gostoso, me fode, vai, fode forte, seu safado!"
Bruno tira o fone e ri alto:
- kkk. Isso é muito constrangedor!
- Pai, põe o fone! Kkk
- Ok, ok - bem constrangido
"É isso que você quer, sua puta, então toma, toma, toma!"
Bruno e Vick ficam vermelhos e cada vez mais excitados, ouvindo tudo aquilo
Na outra ponta da piscina:
- Do que eles riem tanto, hein? O que estão ouvindo? - se incomoda Monique
- Eu sei lá... Mas daqui dá pra ver o pau duro do Bruno, rs
- Para de mentir, nem dá pra ver, exagerada.
- É que agora ele está com a mão por cima, rs
- Ele não olha assim para a Victória, ok? - diz Monique, tentando convencer mais a si mesma, do que a Karen
- Ah, tá! Haha. Ele é homem, bobinha. Homem é assim, fazer o quê? E sua filha é um pãozinho! Para de ser boba, rs
- Karen, por favor, poxa. Esse papo pode ser excitante para você, mas para mim não é, eu fico preocupada de verdade.
- Ai, Monique, que drama... Ok, só vou dizer mais uma coisa
- Diga
- Acho que todo mundo da casa está curtindo essa nova fase, e só você está perdendo. Enfim...
- Como assim?
- Você não vê que sua filha interage mais comigo do que com você?
- … É, porque sou a única responsável aqui. A única com a cabeça no lugar.
- Em outras palavras…? - Karen prefere não dizer
- …Sou a estraga-prazeres? É isso o que você quer dizer? - pergunta Monique, um pouco ressentida
- Pois é, Monique. Eu não queria ter que te dizer isso, mas às vezes, quando você chega, a gente até muda de assunto, sabe? Porque a gente sabe que você vai reclamar disso ou daquilo.
Monique se sente mal em ouvir isso:
- Eu… eu estou me esforçando, ok?
- Ok.
Na outra ponta da piscina:
"Empurra essa rola, vai, vagabundo!"
"Se eu socar mais você não aguenta, sua vadia"
"Então me machuca, cachorro! Tá com medinho, é? Vai, com força!"
"Tá pensando que eu sou a Karen, é? Que só te mete a língua!?"
(...)
"... Ai, amor… Nada a ver você falar isso, credo, aff!"
"Desculpe, querida, foi mal… Vamos continuar"
"Ah, nao, agora não quero mais. Não quero que coloque a Karen no meio da nossa transa, que coisa sem noção!"
"Desculpe, desculpe... Eu achei que ia ser excitante, não vai acontecer mais, vamos continuar, por favor..."
"... Tá... ok. Vai, amor, goza dentro, goza!"
"Vou gozar dentro do seu cu, isso sim, sua gostosa!"
Vick não se aguenta e pausa:
- Genteeeee, como vocês são safados! rs - com a mão na boca e rindo alto
- Filha, fala baixo, rs
- Nossa, pai, que delícia! Eu não sabia que você e a mamãe faziam assim, rs
- Anal? Lógico que faremos, ela adora no cuzinho, haha.
- Coloca o fone de novo, pai, vamos continuar!
- Ok
(Gemeção alta de Monique e Bruno por alguns minutos)
"Amor …?"
"Toma, toma… Oi, amor"
"Ahn... Se você quiser… pode falar sim, tá?"
"Falar o quê, Monique?"
"... P... pode falar da Karen. Mas fica só entre nós, ok? Você jura?"
"Ah, então você gostou de ouvir, né?"
"Acho que sim, rs"
"Ok… Então já posso te falar que sua boca ainda está com o cheiro da buceta dela"
"Hmmmmm, isso, querido, continua metendo, e falando mais!"
"Me beija agora, safada!"
"Quer me beijar só pra sentir o gosto da buceta dela, né, safado!?"
"Isso mesmo, vadia"
"O gosto da Buceta da Karen, a minha namorada!"
"Sim, aquela gostosa que você adora chupar!"
"Hmmmmm!"
"Toma, tomaaaaaa"
Eles retiram o fone novamente:
- Uau, paiiii! Que incrível!
- Hahaha. Gostou mesmo?
Ela gruda no ouvido do pai novamente e diz:
- Minha bucetinha ficou toda gelatinosa, rs
Bruno disfarçava, sabendo que a esposa devia estar olhando tudo lá da outra ponta da piscina
- É mesmo, é? Hehe... Filha, sua mãe está olhando, menina…
- E daí? Ela está com a mão na coxa da Karen agora mesmo, e nem está disfarçando. Se eu te der um beijinho, ela não vai poder se queixar, rs
- Para de ser doida, menina, que sua mãe me mata, s
Na outra ponta da piscina:
Karen argumentava:
- ...Bem, não é disso que se trata. Não estou dizendo para você deixar eles namorarem, né? Óbvio que não.
- Hum... Então é o quê?
- É sobre deixar de ser implicante, amore. Deixar de ficar em cima dela o tempo todo, enquanto a Vick estiver com essa bobeirinha de menina. Você sabe que vai passar logo, então, pra quê pegar no pé deles?
- É que se eu não pegar no pé, ela vai achar que tô permitindo!
- Sim, mas o que demais poderia acontecer? O que a Vick poderia fazer de tão grave? Andar de mãos dadas com o pai dela? E o que mais? Sentar no colo dele? Ela já senta, e você deixa, então… O que mais pode acontecer?
- Bom, eu não deixo ela sentar, ela senta sem eu permitir, isso sim.
- Não importa, até aqui você permitiu, ué.
- Eu não sei o que dizer, Karen. Olha a cara daqueles dois, do que será que estão rindo tanto?
- Como eu disse, o pau dele tá durinho, rs.
- Hum, acho que vou lá um pouco e...
- Amor! - Karen pega novamente na mão de Monique - Deixa eles ficarem à vontade, eles não estão "ficando" nem nada, tudo isso não passa de bobeirinha da Vick. É só foguinho, poxa. Pense de forma estratégica: enquanto eles estiverem assim, você poderá observar, para ver até onde isso vai!
- Hummmm, isso é verdade! Eu queria mesmo saber qual é a do Bruno, ele tá dando muita trela pra Vick...
- E ainda de quebra, fique certa de uma coisa: se der esse espacinho para eles, a Vick vai te achar a melhor mãe do mundo! rs
- Hum... Mas não vou permitir nada entre eles, hein? Só essas... conversinhas... risadinhas… piadinhas… enfim. Mas nada mais do que isso.
- Claro, mas é só isso mesmo, para a gente ver aonde isso chega, bobinha - mente Karen
Monique fica pensativa. Olhando na outra ponta da piscina, podia ver os dois engraçadinhos gargalhando. Vick tentava tirar o celular da mão do pai, que, dando risada, não entregava para a filha, que, por sua vez, tentava dominar o pai abraçando-o
- Sua mãe tá vendo, filha! A gente vai acabar levando uma bronca! rs. Esse peitinho já até esbarrou na minha cara! kkk - ele dizia bem baixinho
- Então me dá meu celular! Kkk - rindo das cócegas que o pai fazia nela
Na outra ponta da piscina:
- Monique, para de olhar pra lá toda hora, vem me beijar. Parece que nem está ligando pra mim, rs - diz Karen, toda fogosa
Monique aceita imediatamente, e sente uma sensação diferente, como se estivesse beijando Karen para descontar seu ciúme e para mostrar para Bruno e para Victoria que ela também sabia se divertir. Pela primeira vez elas se beijavam tão gostosamente na frente dos outros.
Karen se levanta subitamente, ainda segurando a mão de Monique:
- Vamos para outro lugar, gata? rs
- Mas Karen, eles vão saber que a gente vai pro quarto e...
- É isso mesmo que eu quero! Você vem ou não? - com cara de desafio
Monique pensa um pouco consigo mesma:
"Aqueles dois ficaram fazendo gracinhas o tempo todo; eu vou mostrar que não sou a única boba da história"
- Vamos sim! - ela levanta decidida, arruma o biquíni e vai com Karen, sentindo a sensação deliciosa de ser observada
Da outra ponta, Bruno provoca:
- EI, ONDE AS DUAS VÃO? JÁ CANSARAM DA PISCINA?
- NÃO TE INTERESSA! - Karen provoca de volta
Monique entra na brincadeira, surpreendendo a todos:
- É, BRUNO, FICA AÍ COM SUA NAMORADINHA!
- Uau, Monique! - Karen a elogia baixinho -, Tô gostando de ver! Haha
Bruno brinca mais:
- MAS KAREN, DEIXA UM POUCO DA MINHA ESPOSA PRA MIM, HEIN? NÃO COME TUDO, NÃO! HAHAHA
E Karen não perderia a oportunidade:
- UÉ, COMO DISSE A MONIQUE, PEGUE A SUA FILHA, UÉ! HAHAHA
Monique considera muito exagerada a forma como Karen coloca a frase, embora admitisse que havia alguma relação com aquilo que ela realmente tinha dito, então resolveu não se queixar.
Vick sorri e brinca:
- VOCÊS DUAS SÃO LINDASSSSS
As cunhadas-namoradas, então, entram na casa. Monique sentia-se nos ares, com a autoestima lá em cima:
- Nem acredito que fizemos isso! Eles sabem que a gente vai transar, e isso me excitou demais! Que sensação de liberdade, Uau, rs
- Pois é, amore! Agora você está entendendo! - Karen diz, indo primeiro à geladeira para pegar um suco
- Entendendo o quê?
- ...Que a gente se sente bem quando se permite, quando a gente ousa, quando a gente surpreende, quando a gente se liberta! É isso o que você está sentindo, amorzinho. Não é boa, a sensação?
- Sim, admito que estou me sentindo poderosa, haha
Lá de dentro, Monique ainda podia ver, ao longe, Bruno sentado à beira da piscina, com as pernas na água. Ela fica atenta à cena, deixando momentaneamente de prestar atenção ao que Karen continuava a dizer. Ao lado do pai, Vick estava em pé e arrumava toda hora aquele biquíni promíscuo, tirava o fio de dentro da bunda e ajeitava as taças nos peitos. Bruno comia a filha com os olhos, na maior cara-de-pau, sem saber que a ela o via lá de dentro. Em seguida, a filha senta descaradamente no colo dele, assim ficando ambos com as pernas na água. O coração de Monique aperta na hora. E aí que ela sente a mão de Karen na cintura, abraçando-a por trás, e falando bem gostoso em seu ouvido:
- Essa sensação que está tendo exatamente agora, por exemplo, não é apenas ciúme, né? Admite.
Monique se arrepia todinha e tira imediatamente os olhos da filha e do marido. Karen, entretanto, segura com sua mão o queixo de Monique, forçando-a a ver os dois lá fora
- Não é só ciúme, é, Monique? Você não sente mais nada vendo eles assim? Hein?
Monique silencia. Mas Karen insiste:
- Olha lá, não finge que não está vendo - ainda segurando o queixo de Monique por trás - Olha como ela ri no colo dele… eles estão bem empolgados, não acha?
Monique permanecia em silêncio.
- Não é só ciúme, ou indignação o que está sentindo… É o que mais, Monique? Vai, fala, rs.
- O que você quer que eu diga, Karen? Eu não sei onde você quer chegar.
- Eu quero a verdade! Olha lá, como eles estão. Será que eles vão dar um beijinho? O pau dele deve estar bem duro agora, e a Vick já percebeu faz tempo, rs. Os dois acham que ninguém está vendo eles, então pode ser que se beijem...
- O Bruno jamais faria isso…
- ...Não está achando essa cena nem um pouco bonita, Monique? Só me diga isso...
- Eu... fico feliz que eles estejam se dando bem, mas é só isso.
Lá fora, pai e filha prosseguiam:
- Tem certeza que ela está olhando, filha?
- Absoluta, pai. Consegui ver de relance, ela tá olhando pra cá.
- Ok, mas... só no rosto, então,ok? Não sabemos como será a reação dela, não podemos arriscar tanto.
- Tá!
Sentadinha no colo do pai, Vick arruma o cabelo, toda jeitosa. Então, Bruno beija-lhe o rosto carinhosamente e fala bem baixinho:
- Sua mãe vai nos matar, se prepara. Tomara que ela tenha visto que foi no rosto. Puta que pariu, meu pau tá duro como pedra.
Vick sorri e fica vermelhinha, sentindo o prazer de ser observada pela mãe. Ela seguia o plano da tia, sabendo que a mãe não podia fazer nada, porque, afinal de contas, tinha sido apenas um beijo no rosto.
- Pai, promete que me come hoje? - Vick diz, de forma bem espontânea
- Darei um jeito, filha, nem que eu precise te levar para um motel! rs
- Se tudo der certo, isso não será necessário, rs.
- Você acha mesmo? Eu ainda acho que é arriscado e...
- Sim, pai, te espero lá! - ela se levanta e vai
Lá dentro da casa, Monique e Karen se beijavam na cozinha, uma com a mão na periquita da outra, quando Vick chega
- Oi, gente, Aiii! Desculpem, achei que já estivessem no quarto!
- Aiiiii! Filha!!! Você aparece toda hora que eu estou com sua tia! Kkkk
- Sim, mas juro foi sem querer, kkk. Mas vocês não deveriam já estar no quarto? Haha.
Karen também ri, um pouco sem jeito:
- Vick, você parece um ninja, isso é fato! haha
Então Vick faz seu movimento:
- Mãe, já que está aqui… eu...
- Pode falar, filha
- Tipo... Vocês duas vão subir mesmo, pra namorar, certo?
- Sim, filha, nós vamos, rs
- Então... é que…
- Fala, filha!
- Aquela hora você disse que eu podia ficar com meu pai e… eu queria saber se…
- Ãhn? Não, não senhora! Vick, o que é isso? Eu só estava brincando! Claro que n… - ela começa a levantar a voz e Karen aperta a mão dela, dando um toque para que não se excedesse.
- Vick, não liga pra sua mãe, é só ciúme dela, rs. Olha, sobrinha, você não pode, tipo, "ficaaaaaaar", sabe? Porque ele é seu pai, menina, haha. Mas você pode só... "ficar", se é que me entende, rs
- Ãhn?… Não entendi, não, rs - Vick fica confusa
- Ah, sobrinha, é diferente "ficaaaaaaar" de apenas "ficar". Certo, Monique?
Mas Monique já estava indisposta:
- Não, eu também não entendi, não, Karen! Não tá muito claro isso, não! Isso não existe!
- Mãe… posso ou não?
- Claro que n...
Apertão de Karen novamente. Era como se Karen estivesse dizendo: "Vai querer mesmo ser a estraga-prazeres?"
- Mãe??? - Vick insiste em ter uma resposta
- …Ahn... Só abraçar, ok? - Monique concede
- Ah… tá… valeu - diz Vick, visivelmente decepcionada com a mãe
Então a mãe acrescenta, à contragosto:
- ... E… beijar. No rosto. Ok?
- Tá, mãe, tudo bem, valeu... - ainda bem decepcionada, porque tudo isso ela já fazia
- Filha, o que mais você quer? Poxa, eu não posso deixar mais do que isso! Caramba!
Karen faz um dengo:
- Ai, Monique deixa pelo menos a menina dar um selinho no pai, vai. Por mim, vai? O que custa?
- Por favor, mãe...
Karen ajuda mais um pouquinho:
- Ela podia fazer tudo isso sem te pedir, Monique, e você nunca ia saber. Só de ela estar aqui te pedindo, já mostra o quanto ela te respeita, não acha?
Monique pensa por alguns segundos, até dizer surtada:
- Não mesmo! Ok??? E não quero mais essa conversa aqui em casa! Chega disso!!! Esse assunto está proibido aqui! Entenderam? E Karen, não quero mais namorar hoje, eu estou cheia dessa história! - e ela sobe para o quarto bem irritada, deixando as duas na sala.