Ver o canalha que me abandonou querendo bancar o pai ontem me deixou muito fodido da cabeça, dormi super mal, sonhei com o pior dia da minha vida e por um momento parecia que estava revivendo aquele tempo, isso me deixou tão estressado que acordei me sentindo mal, minha mãe está toda preocupada, fazia tempo que não ficava doente, estou com febre e sem um pingo de fome.
É nessas horas que agradeço meu quarto ser uma caixa isolada de luz do sol, pois minha cabeça parece que vai explodir, até o brilho da tela do celular está me incomodando, fazia anos que não tinha enxaqueca, quando o desgraçado nos abandonou minha mãe teve que me levar para alguns médicos, por ser muito novo sofri muito na época, foi quando comecei a ter dores de cabeça fortes e muita febre emocional, mas já não tinha essas crises a muito tempo, pensei até que estava mais forte, pois não tinha passado tão mau quando o vi outro dia na rua, mas dessa vez me senti exposto e muito pior, não queria que ele tivesse me visto com Guigo.
Guigo ficou mais preocupado do que minha mãe quando falei que estava com enxaqueca e um pouco de febre, ele quis vir me ver, mas disse para que não vinhesse, primeiro porque seu pai ainda está doente e podem precisar dele por lá e segundo minha mãe está em casa, não sei como explicar para ela que um amigo da faculdade ficou tão preocupado comigo que veio cuidar de mim, acho que ela nem o deixaria entrar para começo de conversa.
De qualquer forma meu sábado foi de remédio, sopa e pesadelos, já no domingo não foi muito diferente, porém a febre deu uma trégua e a dor de cabeça também deu uma aliviada, ainda sim parece que mil facas estão me perfurando de fora para dentro, meu corpo inteiro está dolorido é muito foda que tenha que passar por tudo isso de novo por causa daquele infeliz, pior de tudo é saber que tudo que estou vivendo é culpa dele.
Guigo mais uma vez insistiu para me ver, mas tive que mentir dizendo que estava me sentindo melhor para que ele não aparecesse de surpresa aqui em casa, não sei se ele faria isso, mas se tratando dele não tenho como ter certeza de nada, minha mãe por outro lado passou o fim de semana inteiro entrando e saindo do quarto para saber como estava, ela até quis me levar para o emergência, mas sei que meus sintomas são emocionais, não tem nada que eles possam fazer além de me medicar e isso posso fazer no meu quarto mesmo.
Já é noite quando acordo com muita sede, meu quarto está tão escuro que é difícil saber que horas são, levanto devagar, pois estou meio fraco e tonto, pelo menos meu apetite parece está voltando, vou bem devagar para cozinha, porém paro quando escuto vozes conversando na sala, por um momento tenho receio de ser ele, minha mãe não teria a coragem de deixar esse infeliz entrar na nossa casa de novo depois do que ele fez.
Fico quieto para tentar ouvir a conversa, mas não consigo entender muito bem, respiro fundo e saio do quarto bufando direto para a sala e sim ela teve coragem de receber ele aqui em casa, meu mundo parece que vai ruir inteiro diante de mim, eles me encaram com olhos preocupados, mas meu mau estar logo vai se transformando em ódio.
— O que esse merda faz aqui! — Grito com o resto de força que ainda tenho.
— Não fale assim com seu pai Raylan — minha mãe o defende.
— Raylan por favor, vamos conversar — até sua voz me faz ficar enojado.
— Não tenho nada para falar com você, por que você não some de uma vez, você é ótimo em fazer isso — digo sem me preocupar se isso pode ou não magoá-lo.
— Raylan escute o que ele tem a dizer — minha mãe insiste.
— Não tenho que ouvir nada dele, volta para sua família feliz, você trocou a gente, não tem mais esse direito de querer ter tudo, você fez sua escolha, agora arque com ela — volto para meu quarto batendo a porta com toda força.
Escuto minha mãe gritando meu nome, mas sua voz vai ficando cada vez mais distante então o chão simplesmente desaparece debaixo dos meus pés, me sinto caindo em uma escuridão profunda e então nada, não escuto e nem vejo mais nada, quando finalmente uma luz fraca volta a preencher meu campo de visão estou deitado numa cama de hospital, tem um soro na minha veia e minha mãe está do meu lado dormindo numa sofá.
— Mãe — assim que escuta minha voz ela acorda e vem para perto de mim.
— Graças a deus, que susto você me deu, garoto.
— O que aconteceu? — pergunto, ainda me sentindo um pouco fraco.
— Foi só um susto, você estava fraco e teve uma queda de pressão.
— Onde eu estou — digo olhando para o quarto de hospital, não parece muito com a unidade de emergência perto do nosso bairro.
— Seu pai trouxe você pro hospital, a gente ficou muito preocupado.
— Meu pai morreu, mãe — digo de forma fria.
— Não Raylan, ele está lá fora, por favor filho, pelo menos escute o que ele tem a dizer.
— Não posso fazer isso, não entendo como você pode ter esquecido tudo que ele nos fez.
— Raylan seu pai era jovem e estava confuso, o mundo não foi justo com ele assim como não foi com a gente.
— Ele te traiu e depois nos abandonou sem nem olhar para trás — digo com lágrimas nos olhos.
— Eu já sabia sobre o caso Raylan — ela diz me pegando totalmente de surpresa — ele mesmo me contou quando aconteceu pela primeira vez.
— Você, como assim, você nunca me contou — estou atônito.
— Não éramos mais um casal a muito tempo, mas continuamos juntos por sua causa, para tentar te dar um lar, algo que nem sei pai e nem eu tive — ela enxuga suas lágrimas.
— Por que nunca me contou isso?
— Ele queria falar quando você fosse maior, acho que tínhamos medo de como você iria reagir, ele te ama Raylan, sempre amou, você é o único filho dele e de certa forma a única família que ele tem.
— Se isso fosse verdade, por que ele demorou tantos anos para aparecer mãe, porque tive que ser criado na casa de estranhos enquanto a senhora estava trabalhando?
— Por que você não pergunta a ele pessoalmente, fale com ele meu filho.
Não consigo dizer nada, eu amava meu pai mais que tudo, até ele fazer o que fez, ela dizer que sabia, não muda o fato dele ter levado seu caso sujo para dentro da nossa casa, ele mentiu por anos e sumiu por todos esses anos, não lhe devo nada e nem quero nada que venha dele, não posso aceitá-lo em minha vida de novo, simplesmente não posso fazer isso, mas não consigo dizer nada quando ele entra no quarto.
— Você está se sentindo melhor Raylan? — Ele diz com cuidado, como se tivesse atravessando um campo minado.
— Vou deixar vocês sozinhos e falar com o médico que você acordou para ele liberar você filho — minha mãe diz e sai, mas antes ela aperta o braço dele como se o estivesse encorajando.
— Eu sinto muito — ele diz.
— Pelo que? Por ter ido embora, por ter traído sua família? Por ter uma vida muito boa e confortável enquanto seu filho vai a pé para faculdade e mal tem grana para pagar o almoço no restaurante universitário? — Quero machucá-lo assim como ele me machucou.
— Como assim você está indo a pé, sua mãe me disse que tinha te dado dinheiro para o mês.
— O seu dinheiro? — Solto para ter certeza e pela cara que ele faz me confirma que é ele quem tem dado dinheiro a ela — sua família pode não gostar de você gastar o dinheiro deles comigo.
— Raylan, você é minha família, eu sinto tanto sua falta que você nem imagina, não teve um dia em que não pensasse em você, por vezes eu fiquei de longe te observando, na escola, no campo jogando com seus amigos — não sei se ele está falando a verdade.
— E por que você nunca falou comigo, porque sumiu por todos esses anos?
— Tinha medo de encarar você depois daquilo, tinha medo de você me odiar, de nunca mais querer me ver, tive vergonha — suas lágrimas começam a escorrer pelo seu rosto, odeio as semelhanças entre nós, sempre fui muito mais parecido com ele.
— Nunca pensou que sua distância causaria exatamente isso? — Ele me encara finalmente nos olhos — eu não te odeio, mas não ache que é por que não quero, pois minha vontade seria de te odiar com todas as minhas forças.
— Raylan.
— Mas a razão por não te odiar é muito simples, você para mim morreu, meu pai está morto no meu coração — minhas palavras o atingem de uma maneira muito dura — agora você está livre para ir para o lugar de onde não deveria ter saído.
— Não espero que você me perdoa, eu fui muito escroto com você e com sua mãe, mas não vou mais fazer isso, eu não vou embora filho, você pode me odiar, pode me mandar embora o quando quiser, mas vou está aqui e aguentar o inferno se for preciso pra ter meu filho de volta — não queria chorar, mas não consigo controlar, mesmo depois de tudo meu coração bate mais forte com suas palavras, mas o medo em mim de que seja tudo mentira e que ele suma de novo me impedem de ceder.
— Faça o que quiser, mas nunca mais vou chamá-lo de pai e nem querer você em minha vida.
— Certo aceito isso, aceito qualquer coisa para poder estar perto de você de novo — cada palavra dele me desarma um pouco mais.
— Não me importa — digo.
— E filho por favor, me deixa te ajudar, não quero que você fique indo para faculdade de pé ou que não tenha dinheiro para almoçar na faculdade, você não vai passar necessidade nunca mais enquanto eu viver filho.
— Não quero dinheiro, vai pedir dinheiro para mim? — Digo com escárnio.
— Paulo me ajudou muito nessa vida Raylan, mas o dinheiro é meu, a pizzaria é minha, montei com meu próprio suor e esforço.
— Não quero saber sobre sua vida com ele — digo sentindo algo em mim queimar, talvez ciúmes, ou simplesmente raiva, não sei.
— Desculpe, mas quando você se sentir pronto ele quer te conhecer.
— Isso não vai acontecer — meu corpo treme só de pensar nessa possibilidade.
— Tudo bem, podemos ir com calma, no seu tempo — ele diz.
Minha mãe entra no quarto com o médico, para me examinar e me dar alta, já que não tive nada grave, mesmo assim o médico diz que devo passar a noite em observação, dado meu histórico ele acha melhor, esses hospitais particulares fazem de tudo para ganhar dinheiro isso sim, posso ter tido um quadro de ansiedade e depressão na infância, mas não sinto mais essas coisas tem muito tempo.
Minha mãe ligou para sua chefe informando que estou no hospital então a chefe a liberou pelo tempo que ela precisar, mas amanhã ela já vai poder voltar ao trabalho, essa noite ela ficou comigo e o seu ex marido foi embora, ele queria ficar também, mas minha mãe disse que seria melhor se ele fosse, agradeci mentalmente a ela por ter feito isso.
Na manhã seguinte sou liberado e já me sinto cem por cento, quando chego em casa a primeira coisa que faço é pegar o celular, tem muitas ligações e mensagens do Guigo, ele deve está puto da vida comigo, a essa hora ele deve está na aula, então mando uma mensagem dizendo que estou bem e me desculpo pela demora em respondê-lo, menos um minuto depois ele me liga.
— Meu deus Ray, você quer me matar homem? — Sua voz soa muito mais preocupada do que brava.
— Desculpa, eu desmaiei e fui internado no hospital — digo.
— O que, onde você está? — agora ele está ainda mais preocupado.
— Calma, estou em casa, acabei de chegar, não estava com meu celular, minha mãe ficou tão acirrada que me levou pro hospital e nem lembrou de pegar meu celular também, por isso não te respondi antes.
— Eu entendo, não estou bravo com você — ele diz como se pudesse ler minha mente — só que fiquei uma pilha preocupado com você.
— Desculpa — digo todo manhoso no telefone.
— Tem certeza que você está bem?
— Tenho sim, minha mãe até já está se arrumando para ir trabalhar, ela deixou uma canja para mim aqui, se eu ficar melhor como outra coisa, mas por hora estou bem.
— Mais o que aconteceu? — Ele pergunta.
— Tive uma queda de pressão, meu pai veio aqui e a gente brigou — é a primeira vez que o chamo assim e isso é muito estranho.
— Ray, eu sinto muito, estou indo aí, você está em casa?
— Não precisa, sério não vai perder aula por minha causa, já estou melhor, a gente teve uma conversa no hospital, estou mais calmo — digo.
— Ray — ele começa a falar mais o interrompo.
— Sério Guigo, estou bem, agora volta para sala e termina sua aula, eu vou tomar um banho e tirar esse cheiro de hospital de mim — digo, mas por dentro meu coração está quentinho de saber que ele se preocupa tanto assim comigo.
Assim que encerro a ligação, me despeço da minha mãe que está indo trabalhar, isso depois que prometi a ela de que vou ficar bem e que vou ligar caso aconteça qualquer coisa, depois que ela sai posso enfim tomar meu banho tranquilo, debaixo do chuveiro penso em tudo que rolou, muita coisa rolou, mas que coincidencia da porra também, de todos os lugares do mundo Guigo tem que morar justo perto do meu pai.
Cheguei a pensar que não veria Guigo hoje, mas ele apareceu no meu portão quase uma hora depois de termos nos falado por telefone, ele não tem jeito e nem posso brigar com ele, só de vê-lo já me sinto melhor, Guigo tem muito mais influência sobre mim do que imagina, porém prefiro que continue sem saber.
— O que faz aqui? — Digo enquanto abro o portão para ele entrar.
— Vim te ver, você me disse que ficou no hospital.
Assim que entramos em casa fecho a porta para nenhuma vizinha intrometida ver o que não deve e o puxo para um beijo, ele beija muito bem e fica duas vezes mais bonito quando banco o preocupado comigo e quando veste calça jeans que valoriza muito sua bunda, mas isso é outro segredo que não quero que ele descubra.
— Que beijo gostoso, só por isso já valeu a pena ter vindo — ele diz todo sorridente.
— Não devia ter faltado aula, agora vamos perder as anotações — digo tentando bancar o responsável.
— Falei com a Giovanna, ela vai pegar para gente.
— Contou a ela que estava vindo me ver? — Pergunto.
— Não, você pediu sigilo, não foi.
— Muito bem, mas e a sua namorada, disse o que para ela? — Não consigo não ter ciúmes dele, por mais que tente.
— Não tenho namorada, só namorado ele está doente, por isso vim cuidar dele — quero corrigi-lo e dizer que não somos namorados, mas suas mãos agarraram minha cintura e me puxam contra seu corpo — quer que eu vá embora?
— Não — respondo totalmente hipnotizado por seus olhos de predador.
— Então vamos ficar de boas — ele me beija mais uma vez.
— O que tem em mente? — Pergunto de forma sugestiva.
— Tenho uma ideia, mas vamos precisar ficar pelados no seu quarto — ele é muito safado.
— Olha, já estou gostando dessa ideia — digo rindo, mas ele parece ter falado sério pois acabou de tirar a blusa.
Ainda não consegui decidir se ele é mais gostoso com ou sem roupa, tipo ele fica sexy usando suas camisas de botões e tudo mais, porém pelado ele parece ter sido esculpido, que moleque gostoso, seu corpo magro e definido, sua bunda redonda e durinha, seu pau levemente curvado para direita e da cabeça rosada, tudo nele parece ter sido perfeitamente esculpida literalmente.
Guigo se coloca de joelhos na minha frente, segura meu pau e me encarando nos olhos começa a me chupar, seus olhos faiscantes como de um predador feroz me fazem sua presa fácil, mesmo de joelhos com meu pau em sua boca ele ainda sim consegue ser o dominante, sua luxúria e desejo fazem dele um mestre até mesmo em uma posição de submissão, não sei explicar, só sei que ele é quem está no comando.
Ele poderia sugar minha alma se quisesse, puta que pariu que boca deliciosa, é preciso me esforçar para não gozar de imediato, sua boca que quente e deliciosa, seu beijo é quase tão bom quando seu boquete, moleque mama melhor que qualquer pessoa que já tenha me mamado antes, ele tem gosto pela coisa, faz com vontade e muita habilidade, sua linguá é uma capítulo à parte quando se falava de oral bem feito.
— Se você continuar assim vou gozar logo — digo com minha voz trêmula.
— Não goza ainda, tem uma coisa que quero fazer — ele diz beijando a cabeça do meu pau, porra ele é muito safado.
— O que? — Minha voz sai baixa como um sussurro.
— Quero te dar — juro que meu coração quase parou de bater agora.
— Quer o que?
— Que você me foda com força — ele levanta e me beija, ainda estou paralizado por fora e a mil por dentro.
Guigo pega na mochila camisinha e lubrificante, ainda não estou acreditando, não me entenda mal, quero mais que tudo fazer isso com ele, só que não imaginei que esse dia chegaria, já estava até satisfeito com nossas sessões de sexo oral, mais foder ele vai levar nossa relação para outro nivel, estou nervoso e ansioso, mas mesmo assim meu pau está tão duro que chega a doer.
Ele veste a camisinha em mim, depois lubrificar bastante, minha respiração está pesada, meu peito parece que vai explodir, nunca fiquei tão ansioso para fazer sexo com alguém como estou agora, mas sei muito bem que é por causa dele, Guigo causa esse efeito em mim, com ele tudo parece como se fosse minha primeira vez e de certa forma posso dizer que é, ja que foi com ele que tive meu primeiro orgasmo de fato.
De quatro na minha cama, me observando por cima do ombro ele me tem nas mãos, quase um eu te amo escapou da minha boca, caralho velho, não mereço esse cara, minhas mãos estão tremendo, mesmo assim segurou firme em seu quadril, sua carinha de dor quando começo a entrar dentro dele é a coisa mais fofa e sexy que já vi na vida, puta merda quero gozar, mas não vou fazer isso agora, começo metendo com calma, mas é muito difícil me manter no controle, tipo ele é tão apertadinho e somado ao seu gemido de puto safado, é um milagre não ter gozado ainda.
— Me fode Ray — ele pede da forma mais safada possível.
— Cê quer, quer que eu te arrombe seu safado?
— Quero, acaba comigo, meu puto — puta que pariu velho.
— Vou te dar o que você quer — colocar uma perna em cima da cama para conseguir ir mais fundo dentro dele e começou a intensificar as estocadas.
— Ainda bem que estamos no meu quarto, porque da forma que estamos gemendo e fazendo barulho se fosse na sala o pessoal na calçada iria conseguir ouvir.
Ele geme feito um puto no cio, não muito diferente de mim também admito, Guigo consegue pressionar meu pau quando estou totalmente dentro dele, cada estocada a vontade de me derramar dentro dele aumenta, definitivamente eu era um virgem antes de conhecer esse moleque, pois só agora posso dizer que estou transando de verdade, sentindo o que se pode sentir durante o ato, é mais do que só tesão, é uma droga, estou em completo êxtase.
— Me deixa cavalgar em você — ele pede e obedeço, afinal ele é quem está no comando.
Me deito na cama e ele com urgência monta em cima de mim e senta de uma vez no meu pau, Guigo morte o lábio inferior e revira os olhos toda vez que sua bunda encontra na minha virilha, suas mãos estão no meu peito então ele pode sentir que meu coração está muito acelerado, posso morrer a qualquer momento de tanto tesão.
— Ray, isso é tão gostoso.
— Porra não chama meu nome assim, se não eu gozo.
— Goza Ray, goza metendo em mim — ele me encara e isso é o bastante, meu corpo inteiro se enrijece e sinto o calor da minha porra enchendo a camisinha, puta merda, gozei muito, meu corpo inteiro treme com espasmos a cada jatada.
— Espera não tira ainda — ele pede.
Guigo aproveita que ainda estou de pau duro para se masturbar com meu pau inteiro dentro dele, quando está perto de gozar ele levanta de uma vez e soca seu pau no fundo da minha boca me fazendo engolir toda sua porra, que delicia do caralho, bebo tudo com muito gosto, no fim estamos suaos e satisfeitos, meu membro começa a amolecer, aproveito para tirar a camisinha com cuidado e dou um nó.
— Isso foi mais incrível do que pensei que seria — ele diz.
— Se foi para você, imagina para mim — digo.
— Você é incrível, sabia — ele diz me beijando.
— Você quem é, porra Guigo você é muito apertadinho.
— É que normalmente costumo ser ativo quando transo com caras.
— Eu não sei se consigo — ele me beija para me interromper.
— Não quero te forçar a nada, estou satisfeito do jeito que está relaxa — ele diz me tranquilizando.
— Obrigado — digo meio envergonhado por não poder dar para ele o mesmo prazer que ele acabou de me dar — Você já transou com muitos caras — Pergunto.
— Quer falar sobre isso agora? — Ele sabe que tenho ciúmes dele então quer me poupar.
— Foi um pensamento que me ocorreu — digo.
— Você já transou com muitas mulheres? — Ele me devolve a pergunta.
— Não muito.
— Mesmo assim, odeio a ideia de que você teve outras parceiras além de mim — ele confessa.
— Então tem ciúmes de mim ? — Não esperava por isso.
— Sim, mas é seu passado, então não posso reclamar e responder sua pergunta, já tive alguns parceiros, mas nada sério.
— Desculpa, sei que não devia estar bancando o inseguro agora — digo.
— Ei, relaxa, eu não quero ficar com ninguém, só com você, estou aqui agora — ele diz isso olhando em meus olhos.
— Também não quero — digo pois não tenho como mentir para ele enquanto me encara nos olhos dessa forma.
— Então namora comigo, me aceita — ele pede quase como uma súplica.
— Depois do nosso trato — digo me agarrando a um pouco de lucidez que me restou.
— Mas se você não quer mais ninguém e eu não quero, porque passa o carnaval fingindo que não estamos juntos? — Ele tem razão, não faz sentido, mas não consigo fazer isso, não posso ter esperança, mesmo que ele não conheça outra pessoa, ele vai mudar de ideia quando me conhecer melhor, sou uma pessoa complicada, até meu melhor amigo já me socou na cara uma vez.
— Certo, vou esperar então, mas por favor não volta atrás da nossa promessa — ele pede.
— Não vou — estou com pânico de perdê-lo, era exatamente por isso que não queria ter deixado as coisas chegarem nesse ponto, mas meu coração ainda não consegue admitir que pertence a ele.
Ainda transamos mais uma vez depois do almoço e foi tão delicioso quando da primeira vez, ele queira ficar comigo o dia todo, mas precisou voltar para casa para trabalhar, infelizmente, mas ainda ficamos um tempo juntos pelo menos, depois que ele foi embora me senti expirado, então fui escrever minha parte do trabalho, Giovanna pediu para nos reunirmos no shopping para juntarmos as partes de cada um, quero ver a cara de espanto deles quando verem que fiz além do que eles esperavam que eu faria e que minhas referências são picas — que quer dizer que são muito boas.