Oi, amigos! Tudo bem? 😊
Sei que vocês estão super curiosos sobre a nossa viagem, então vou compartilhar como foram os nossos dois primeiros dias aqui em Trancoso! Até agora, está sendo incrível, e, para a surpresa de todos, a Luana está se comportando muito bem. 😄 Vou contar os detalhes!
Chegamos ao aeroporto de Porto Seguro no final da manhã. O calor da Bahia nos envolveu assim que saímos do avião, trazendo consigo uma sensação de liberdade que fazia falta há algum tempo. Luana e eu tínhamos planejado essa viagem com cuidado; queríamos algo que fosse além do descanso. Precisávamos nos reconectar e com Pedro e Luiza ao nosso lado, sabíamos que as risadas e os momentos intensos estavam garantidos. Eles, sempre tão leves e cheios de energia, tinham planos de aproveitar cada segundo.
Após pegarmos o transfer até o Club Med em Trancoso, a paisagem se transformou em um espetáculo. A estrada sinuosa nos mostrava trechos de mata atlântica intocada, enquanto o mar azul-turquesa surgia ocasionalmente entre as árvores. Luiza, sentada ao meu lado, fez um comentário sobre como parecia que estávamos entrando em um paraíso particular. E de fato, quando chegamos ao resort e fizemos o check-in, parecia que havíamos deixado o mundo lá fora.
Nosso bangalô era espaçoso e bem decorado, com uma varanda que dava vista para o mar. Enquanto desfazíamos as malas, Luana me lançou um olhar significativo, como se quisesse confirmar que aquele seria o nosso refúgio, o momento de reconectar tudo que andava solto. Antes que eu pudesse puxá-la para mim, Pedro apareceu na porta com um sorriso travesso.
— Vamos à piscina? Luiza já está de biquíni e disse que só sai de lá com caipirinha na mão.
Rimos, e Luana respondeu que iríamos logo. Troquei de roupa rapidamente, e em pouco tempo estávamos todos reunidos à beira da piscina. O sol brilhava forte, e a atmosfera era de pura descontração. Enquanto Pedro e Luiza já engatavam conversas animadas com outros hóspedes, eu e Luana nos acomodamos em espreguiçadeiras próximas. Pedimos drinks e apenas observamos o movimento. Ela segurou minha mão por um momento, e senti que estávamos no mesmo ritmo novamente, sem pressa, sem pressão.
À tarde, Pedro teve a ideia de jogar vôlei na areia. Mesmo relutante no início, acabei sendo arrastado junto, e devo admitir que foi divertido. As gargalhadas de Luiza ao ver Pedro tropeçar e cair na areia eram contagiantes, enquanto Luana, sempre elegante, tentava manter o controle da bola com uma precisão que me impressionava. Após algumas rodadas, suados e famintos, decidimos explorar o buffet do resort. A variedade era absurda: frutos do mar fresquíssimos, pratos típicos baianos como moqueca e acarajé, e até sobremesas que pareciam obras de arte.
À noite, o clima mudou. O resort organizava uma festa temática, com música ao vivo e uma iluminação que deixava tudo mais sedutor. Luiza, com seu vestido vermelho justo, parecia roubar a atenção de todos. Mas era Luana, em um vestido longo azul, que fazia meu coração acelerar. Pedro, sempre extrovertido, conseguiu nos colocar no centro da pista de dança. Entre risadas, trocas de olhares e aquela energia elétrica que só nós quatro conhecíamos, a noite fluiu de um jeito quase mágico.
Mais tarde, quando voltamos ao bangalô, estávamos exaustos, mas preenchidos. Pedro e Luiza se despediram com aquele sorriso que prometia mais aventuras no dia seguinte. Quando ficamos a sós, Luana se aproximou de mim, seus olhos brilhando como as estrelas lá fora. Ali, enquanto a brisa do mar entrava pela janela, percebi que esse feriado seria inesquecível. E ele mal havia começado.
O sol da manhã em Trancoso parecia ainda mais quente naquele segundo dia. Acordei cedo, sentindo o cheiro de maresia que entrava pela varanda do nosso bangalô. Luana ainda estava na cama, o corpo dela parcialmente coberto pelo lençol branco, os cabelos espalhados pelo travesseiro. Parei por um momento para observá-la, como sempre fazia, e pensei no quanto ela estava bonita, mais relaxada desde que chegamos. Talvez essa viagem fosse exatamente o que precisávamos.
Pouco depois, Pedro e Luiza apareceram, prontos para explorar as praias próximas. Luiza estava radiante em um biquíni azul que realçava o tom dourado da pele dela, enquanto Luana escolheu algo mais discreto, mas ainda assim, impossível de ignorar. Ela tinha essa habilidade única de chamar atenção mesmo sem querer. Saímos a pé, seguindo pela trilha até a praia, com Pedro animado contando histórias de viagens passadas e Luiza rindo alto das piadas dele.
Enquanto caminhávamos, Pedro e eu ficamos um pouco para trás. Conversávamos sobre o lugar, sobre os próximos dias, mas minha atenção estava fixa em Luana e Luiza, que andavam à frente, rindo e conversando. De vez em quando, o vento balançava os cabelos delas ou levantava levemente a canga que Luiza carregava amarrada na cintura, revelando mais de suas curvas. Era difícil não notar como ambos os olhares de Pedro e o meu estavam presos nelas, mas nenhuma palavra precisava ser dita.
Quando chegamos à praia, a vista era de tirar o fôlego. A areia branca, o mar azul cristalino... e as duas. Elas logo tiraram as cangas, revelando os biquínis e suas figuras perfeitas. Luiza correu para a beira da água, rindo, enquanto Luana ficou mais próxima, molhando os pés e observando o horizonte. Pedro me cutucou com o cotovelo.
— Cara, como somos sortudos, hein? — ele disse, rindo, e eu apenas sorri em resposta, tentando ignorar o calor que subia no meu corpo.
A cena parecia saída de um sonho, até que algo quebrou a harmonia. A distância, um surfista apareceu, carregando uma prancha e um sorriso fácil. Ele era bronzeado, com cabelos loiros desgrenhados e uma atitude relaxada que parecia chamar atenção de longe. Luiza foi a primeira a reparar, acenando para ele com a animação de sempre. Logo os três estavam conversando, rindo, e eu senti uma pontada de desconforto.
Pedro parecia relaxado, mas meu olhar estava fixo em Luana. Ela parecia menos à vontade do que Luiza, mas não recuava. Ela mantinha aquele sorriso educado que eu conhecia tão bem, e, de repente, notei que ela parecia... mais interessada do que eu gostaria. O surfista apontava algo no horizonte, talvez sobre o mar, e ela ouvia, inclinando-se levemente para perto.
Pedro percebeu minha tensão.
— Relaxa, cara. O cara tá só puxando conversa. As meninas sabem se cuidar. — Mas havia algo no tom dele, algo que mostrava que ele também estava atento.
A distância, Luiza ria alto, provavelmente de alguma piada sem graça do surfista, enquanto Luana parecia mais reservada, mas ainda assim... conectada. Em um momento, ela se afastou ligeiramente de Luiza e do homem, olhando ao redor como se verificasse se estávamos observando. Meu estômago revirou quando vi que ela digitava algo no celular, que rapidamente guardou na bolsa enquanto continuava a conversa.
— O que ela tá fazendo? — murmurei, mais para mim mesmo do que para Pedro.
Ele apenas deu de ombros, mas ficou claro que ele também começava a se perguntar.
O surfista levantou a prancha e começou a caminhar em direção ao mar, acenando para elas. Luiza parecia pronta para segui-lo, mas Luana a segurou pelo braço, puxando-a de volta à areia. Elas começaram a caminhar em nossa direção, e meu coração acelerou. A expressão de Luana era neutra, mas seus olhos evitavam os meus. Luiza, por outro lado, estava radiante.
— Vocês deviam ter ido, ele ia nos ensinar a pegar onda! — Luiza disse, rindo, enquanto pegava a garrafa de água que Pedro estendeu para ela.
— Ah, não sei se vocês iam conseguir acompanhar o ritmo — Pedro brincou, mas notei que seus olhos estavam cravados no rosto dela, como se tentasse decifrar algo.
Luana apenas sorriu, mas eu conhecia bem aquele sorriso. Algo estava diferente, e minha mente não parava de voltar à imagem dela digitando algo às escondidas. O que ela estava escondendo? E por quê?
Passei o resto da manhã tentando afastar essas dúvidas, mas a sensação de algo fora do lugar me acompanhou como uma sombra. Aquele surfista, com seu sorriso despreocupado, parecia ter plantado algo que eu não conseguia ignorar.
O som das ondas quebrando ao longe e o ranger suave da madeira sob nossos pés criavam uma sinfonia tranquila enquanto Luana e eu caminhávamos sozinhos pela ponte de pedestres. O calor da manhã em Trancoso começava a ceder, e uma brisa refrescante vinda do mar agitava os cabelos dela, que pareciam brilhar sob a luz dourada do sol. Era uma cena perfeita, mas minha mente não conseguia se desligar do que tinha visto mais cedo.
Aquela interação com o surfista, os sorrisos fáceis, o jeito que Luana rapidamente puxou o celular e digitou algo... Aquilo estava me corroendo. Eu precisava perguntar. Precisava saber.
— O que você digitou no celular mais cedo? — Minha voz saiu calma, mas carregava uma nota de tensão que eu não consegui esconder.
Ela parou de caminhar, virando-se para me olhar, os olhos verdes fixos nos meus. Havia uma hesitação ali, algo que ela tentava esconder.
— Nada demais, Jonas. Só... uma mensagem para a Luiza.
Levantei uma sobrancelha, sem conseguir conter a dúvida que já tomava conta de mim.
— Para Luiza? Você pode me mostrar?
Ela suspirou, puxando o celular do bolso da canga. Depois de alguns toques na tela, ela virou o aparelho para mim. Lá estava a mensagem:
*"Não podemos exagerar, lembrar por que estamos aqui."*
Olhei para ela, tentando decifrar o que aquilo significava. Era uma mensagem estranha, com certeza, mas talvez ela estivesse realmente tentando controlar a situação. Ou talvez fosse algo mais. Talvez ela estivesse escondendo algo, usando Luiza como uma desculpa.
— E isso foi mesmo para a Luiza? Ou você digitou o número do surfista? — Minha pergunta saiu antes que eu pudesse evitar.
Luana deu um passo à frente, diminuindo a distância entre nós. Seu rosto era uma mistura de frustração e algo mais... algo que eu não conseguia identificar de imediato.
— Jonas, você precisa confiar em mim. — A voz dela era suave, quase suplicante. — Eu sei que as coisas têm sido difíceis, mas eu estou aqui. Aqui com você.
Havia uma sinceridade na forma como ela falou que fez minha guarda baixar um pouco. Antes que eu pudesse responder, ela deslizou as mãos até o meu peito, me tocando de uma forma que sempre me deixava desarmado.
— Eu quero que a gente volte a ser como antes, — ela sussurrou, os lábios tão próximos dos meus que eu quase podia sentir o gosto deles. — Me deixa te mostrar que eu só quero você.
Ela me empurrou suavemente contra a grade da ponte, os olhos brilhando com um misto de desafio e desejo. Antes que eu pudesse protestar ou sequer pensar, ela estava de joelhos diante de mim, as mãos habilidosas desfazendo o nó da minha bermuda.
— Luana... aqui? — Minha voz era um sussurro rouco, cheio de incredulidade.
Ela apenas sorriu, aquele sorriso travesso que sempre conseguia me tirar do sério, e me envolveu com os lábios quentes e suaves. O mundo ao nosso redor desapareceu. O barulho das ondas, o ranger da madeira, até mesmo a possibilidade de alguém aparecer – nada disso importava mais. Só havia ela, me mostrando, com cada movimento, que eu ainda era o homem que ela desejava.
Minhas mãos foram instintivamente para os cabelos dela, segurando-a enquanto ela me levava a um estado de puro êxtase. Havia algo feroz na forma como ela me chupava, como se estivesse tentando apagar todas as dúvidas, todos os medos, com seu corpo.
Quando finalmente nos afastamos, a respiração ainda pesada, ela se levantou com um pouco de orgasmo escorrendo pelo canto da boca e me encarou com um sorriso satisfeito.
— Entendeu agora, Jonas? Eu estou aqui. Com você.
Eu queria acreditar. Queria muito. Mas, mesmo naquele momento de intimidade crua, a dúvida ainda pairava no fundo da minha mente. A mensagem, o surfista, a forma como ela parecia tão ansiosa para me convencer... Será que era mesmo para mim, ou ela estava apenas tentando desviar minha atenção?