(Criamos pseudônimos para preservar a identidade dos envolvidos)
Taty digitou rapidamente no celular enquanto ajeitava a franja no reflexo do espelho do banheiro. Roger já roncava no quarto, e o silêncio da casa contrastava com a risada que escapava de seus lábios ao enviar a mensagem.
"Deixa ele dormindo e sai com a gente qd ele não quiser 🤭"
Juliana visualizou quase imediatamente. O som de uma notificação fez seu coração acelerar, como sempre acontecia quando Taty escrevia algo inesperado.
"Vamos sim, na próxima eu vou!!!"
A resposta veio cheia de exclamações, como se já antecipasse a diversão. Mas havia algo mais naquela troca. Uma eletricidade implícita, um jogo que ambas entendiam sem precisar colocar em palavras.
Diálogo no WhatsApp:
Taty: Ele não sabe o que perde quando fica em casa. Você devia aproveitar a vida, já que seu marido não quer. 🤭
Juliana: Como assim amiga? 😂
Taty: Ah, Ju... você sabe do que eu tô falando. Um jeito diferente... Uma nova perspectiva. Umas festinhas de vez em quando. Quem soma, multiplica! Rs
Juliana hesitou antes de responder. A proposta vinha mascarada de brincadeira, mas ela conhecia Taty o suficiente para saber que aquilo não era só uma provocação.
"Tá falando sério?"
Do outro lado, Taty sorriu.
"Só tem um jeito de descobrir, não é?"
O assunto se encerrou num silêncio profundo e muita expectativa entre as duas.
Dias se passaram, um feriado se aproximava, e Taty convidou o casal de amigos para um happy hour em casa na véspera.
O marido de Juliana estaria trabalhando, mas ela não exitou em aceitar o convite. Disse que iria sem ele.
Chegou o dia!
O clima daquele pré-feriado carregava uma ansiedade diferente. Juliana, uma linda morena, alta de cabelos longos, arrumou-se com cuidado, optando por um vestido leve, que deixava a curva das pernas exposta. Seu marido, estava em viagem de trabalho, e ela sentia uma liberdade quase proibida ao cruzar a porta de casa.
O convite de Taty para "tomar algo com ela e Roger" tinha soado inocente, mas o olhar que ela lançou ao abrir a porta revelava intenções muito mais profundas. Taty é uma loira linda, gostosa, cabelo liso até a bunda, e que bunda! Roger se sente um privilegiado. Sentado no sofá com um copo na mão, parecia tranquilo demais. Talvez porque, diferente de Juliana, ele sabia exatamente o que iria acontecer.
“Bem-vinda, Ju!” disse ele, levantando-se para cumprimentá-la. Seu abraço foi um pouco mais longo do que o habitual, o perfume amadeirado dele ficando em sua pele por mais tempo do que deveria.
“Vamos brindar!” Taty anunciou, já com três taças na mão.
Entre goles e risadas, a conversa foi se tornando mais íntima. Taty era a líder do jogo, soltando comentários que faziam Roger erguer uma sobrancelha e Juliana corar.
“Lembra daquela conversa no WhatsApp?” Taty perguntou, inclinando-se na direção de Juliana.
Desde aquela brincadeira do "desafio do vinho" que você está sempre presente no imaginário de nossas brincadeiras íntimas.
“Como esquecer?” respondeu ela, desviando o olhar.
(Em outro conto traremos como iniciou essa brincadeira entre elas)
“Então Ju… aquela história de aproveitar a vida!? O que acha de aproveitar essa noite com a gente? Se é que você me entende...
Juliana ficou sem resposta. O ar da sala parecia mais pesado, carregado de tensão e desejo. Taty não disse mais nada, mas o sorriso em seus lábios era inconfundível. Ela levantou-se, caminhando devagar até onde Juliana estava sentada.
Roger se aproximou por trás, os dedos deslizando pela nuca da amiga. “Confia em nós,” sussurrou ele.
Taty se inclinou, deixando seu rosto a poucos centímetros do de Juliana. Ela esperou, os olhos buscando o consentimento da amiga. Quando ela finalmente deu um pequeno aceno, elas aproximaram seus lábios, iniciando um beijo lento e explorador.
Enquanto isso, Roger começou a guiar Juliana com toques delicados, puxando-a suavemente para o centro do sofá. O beijo entre Juliana e Taty tornou-se mais intenso, suas mãos deslizando pela cintura dela, descobrindo um tipo de conexão que não sabia que existia.
Roger observava com um sorriso provocador. “Vocês duas juntas… é ainda mais bonito do que imaginei. Uma delícia!"
Taty se aproximou, os lábios tocando o ombro de Juliana antes de beijar Roger com a mesma intensidade. Juliana assistia, surpresa pela facilidade com que o casal se movia em perfeita harmonia, como se tivessem ensaiado aquela dança.
“Vem Ju...” disse Taty, puxando Juliana para perto novamente. “Eu quero você aqui, comigo… com a gente.”
O ritmo entre os três foi se tornando mais natural, mais íntimo. Taty e Roger lideravam, mas sempre atentos a Juliana, garantindo que cada passo fosse confortável para ela. Toques se tornaram carícias, e as camadas de roupa começaram a desaparecer como se não houvesse mais espaço para barreiras.
Juliana se deixou levar, explorando Taty com curiosidade, sentindo-se guiada por uma nova energia. Roger, sempre atento, alternava entre as duas, proporcionando momentos únicos para cada uma.
O calor aumentava na sala, junto com as respirações entrecortadas. A tensão inicial deu lugar a uma entrega total, como se o mundo exterior tivesse desaparecido, deixando apenas os três ali, unidos por algo mais profundo do que palavras poderiam expressar.
Os corpos dos três se moviam em sincronia, descobrindo ritmos novos e inesperados. Juliana, inicialmente hesitante, agora sentia-se guiada pela confiança de Taty e pela intensidade de Roger. Cada toque, cada gesto, parecia criar uma nova conexão, algo que ultrapassava o simples desejo físico.
Taty, com sua energia vibrante, puxou Juliana para mais perto, suas mãos traçando caminhos que arrancavam suspiros e risadas nervosas da amiga. "Eu sabia que você ia gostar," sussurrou, os lábios roçando o pescoço de Juliana.
Roger observava as duas, o olhar carregado de admiração e desejo. Ele se inclinou para capturar a atenção de Juliana novamente, suas mãos segurando-a com firmeza, mas ainda gentis.
As luzes da sala, agora mais suaves, criavam sombras nos corpos entrelaçados. As barreiras emocionais que antes pareciam tão rígidas haviam desaparecido completamente. Taty e Roger estavam em perfeita harmonia, guiando Juliana com segurança, como se já soubessem exatamente o que ela precisava.
Quando finalmente o cansaço começou a se fazer sentir, os três se acomodaram no sofá. Taty estava deitada entre Roger e Juliana, os braços envolvendo os dois, um sorriso satisfeito no rosto. "Acho que a gente acabou de começar algo... especial," ela disse, mais para si mesma do que para os outros.
Juliana, ainda recuperando o fôlego, olhou para Taty. "Eu nunca pensei que faria algo assim... Mas acho que não mudaria nada."
Roger riu baixo, puxando as duas para mais perto. "Vocês duas são incríveis juntas. Acho que eu sou o sortudo aqui."
O silêncio caiu sobre o trio acompanhado de sorrisos múltiplos, confortável e cheio de cumplicidade. Para eles, aquele momento era mais do que uma experiência única. Era uma descoberta não apenas sobre desejo, mas sobre confiança e conexão.