3 (Priscila)
Eu amo meu marido.
Os garotos chegaram tarde, achei que iriam direto para o apartamento, errei, foram lá pra casa, pedi para me contarem tudo, cheiros, texturas, sabores, eles falavam em posições e velocidades, chegaram às uma da manhã, meu pai veio ver que bagunça era essa em meu quarto. O doutor pergunta qual era a novidade que o chefe da família tinha, abraça meu pai, ele diz que nenhuma. Aluízio diz que chupou buceta, a coroa (ela é uma coroa) chupava seu irmão enquanto ele chupava a buceta dela e metia dois dedos, a coroa (ele falava assim para evitar dizer que era uma mulher casada), Jarbas pergunta - já que o assunto era boceta, a quantas andava a minha, olhei para meu pai, que se ofendeu, eu era uma mulher casada, eu disse que meus cunhados não faziam por mal, não tinham limites entre eles, eles iriam dividir a vida com meu marido, eu entendi rápido, tive de me adaptar rápido.
Disse que ainda era virgem, meu pai deu um grito de ser um absurdo, eu ri, meu marido disse que iria acontecer na tarde seguinte, ele ficou sem ter como explicar, eu disse que estava chupando pica e dando a bunda desde a hora em que ele nos viu brigando no carro, meu pai não crê, Aluízio pergunta se podia lhe fazer duas perguntas, sem paciência meu pai diz sim, primeira, se ele me ouviu fazer queixas ou de estar sendo mal comida, garanti que não, o problema era esse, queria ser mais comida, mas bem comida era meu nome, meu pai se escandaliza, diz que não era conversa para uma moça séria, meu marido disse que parei de ser moça - era mulher, sua mulher, era séria, respeitava meu marido e combinava com ele em nossa visão de mundo, não podia esperar uma mulher sem calor e sem gosto como pão francês, eu era picante, quente, uma pimenta, eu era sua cara metade.
Meu pai ia falar mais algo, mas meu marido disse que não pediu para ninguém vir ao nosso quarto falar sobre sua própria vida sexual, ou a coisa era franca indo e voltando, ou era melhor ninguém se meter na vida de ninguém. Meu pai se desculpou, disse que as coisas de repente aceleraram, ele nunca viveu tantas mudanças tão rapidamente, assusta, mesmo quando sua filha dá instruções para a mãe mostrar os peitos ao marido e pergunta se ele já chupou uma mulher lá em baixo e diz que queria tentar, eu sorri, cutuquei meu marido, mandei ele deixar de ficar emburrado, alguém falou que era uma delícia uma mulher pedindo para ser chupada, meu pai diz que era coisa que ele nunca conheceu, disse que o comprimido deu certo e seu instrumento... parou de falar e ficou vermelho olhando pra baixo, Jarbas disse que se não terminasse a fala não tinha mais comprimido, meu pai morto de vergonha falou que mostrou o instrumento à esposa dele e ela tirou a dentadura e disse que eu ensinei a fazer uma coisa, ensinei, mas não mandei tirar a dentadura, os meninos ficaram pensando que tinha vantagens numa banguela, safados.
O chatinho perguntou do depois, meu pai disse que queria ir para as pernas de minha mãe mas ela gostou do que fazia, ele disse que no fim queria avisar que ia, mas não conseguiu e espalhou o que sabemos no rosto dela por inteiro, meu marido disse que era coisa de família, os machos fazendo as esposas de puta entre quatro paredes, fora das quatro paredes era a coisa mais séria do mundo, meu pai disse que ainda era estranho, perguntei se ele a tratou bem depois disso, ele disse que não sabia, foi buscar uma fronha, uma toalhinha para ela se limpar, pediu desculpas, ela disse que adorou tudo as mãos dele, os gemidos dele, ele... um dos meninos completou dizendo que ele ficou metendo na boca dela, Jarbas falou que foi o que ele fez a noite inteira, esqueceram camisinha, só havia uma e Aluízio usou para comer a buceta da coroa. Os dois se levantaram e refizeram tudo mostrando como fizeram o que mandaram ela fazer, como deixaram ela na casa dela, perguntei onde eles a comeram, em casa, onde em casa, Aluízio foi direto, na minha cama porque ela queria se despedir do cheiro do meu macho. Queria ter ficado puta, mas compreendi, perguntei se eles concordavam que eu tinha direito de proibir putaria no meu quarto sem minha previa autorização. Concordaram. E sim eu teria concordado, para eles se divertirem.
Eu estava cansada. O chatinho ainda tinha uma pergunta a fazer a meu pai, disse que os três tiveram casas e famílias terríveis, que eram quatro, a sua irmã faleceu por excesso de drogas há três anos ou quatro, há três meses seu irmão se matou, era horrível, mas era assim mesmo, pelo menos ele tinha ao irmão, ao meu marido e agora a mim. Respirou fundo e perguntou se podia chamar meu pai de pai, sabia que era estranho falar isso com um estranho que conheceu não tinha dois dias, Jarbas falou que nesse tempo teve mais carinho de meu pai que ele conseguia lembrar em toda a infância. Meu pai saiu sem dar um abraço, sua voz chorosa dizia sim.
Quatro em minha cama, entre rindo e emocionados com meu pai. Agradeci aos meus cunhados por estarem cuidando de nós, minha estranha lua de mel não seria tão divertida se eles não fizessem parte. Abracei os dois, o chatinho ficou emocionado, ele disse que tinha uma suspeita que agora seríamos quatro, mas tinha de trabalhar logo cedo no dia seguinte, nós não, ele saiu e nos deixou a sós; eu ainda fico nervosa diante de Jarbas, era uma pessoa diferente daquele que eu conhecia, meses trabalhando com ele e eu não sabia que ele era esse ser humano. Jarbas ia levantar, meu marido segurou ele pela mão e disse que não queria que ele nos deixasse, falou que sentia medo porque as duas pessoas mais importantes de sua vida estavam em casas diferentes e o chamavam para coisas diferentes e ele sentia medo de não saber como administrar esses dois extremos, senti medo de que meu marido ficasse comigo, que ele abandonasse a vida de antes e se tornasse amargo, ele queria estar com os outros dois naquela noite, eu tinha medo de estar casada com um homem arrependido, amargo, que me cobrasse coisas que sozinha eu não pudesse dar, eu queria que ele tivesse quatro mulheres se oferecendo a ele ao mesmo tempo, e naquele momento eu sabia o que eu queria, levantei minha camisola e fiquei inteiramente nua, disse que meu marido queria que o doutor ficasse, eu não sabia para onde estava indo, mas eu era uma mulher casada, e onde meu marido fosse eu iria, estava triste em não ter ido com eles pegar a casada, perguntei se ele lembrava do que havia feito mais cedo, eu não queria que meu marido tivesse perdido aquilo e eu não queria que ele perdesse mais nada.
Beijei meu marido, ele estava surpreso, mas sorria grato, estávamos na fundação, não dava pra saber sem provar e eu tinha de provar, Jarbas sentou na cama incrédulo, estava de jeans e camisa de manga comprida, beijei meu marido uma segunda vez, e ele mandou eu beijar o doutor, eu disse que ele estava de jeans e camisa, não queria ter de despir ninguém, meu marido baixa a cueca e a joga em direção à porta, vejo o doutor tirar a roupa, caralho imenso, não em largura mas em tamanho, nunca que aquilo entraria até o fim em minha boca, ele sentou ao lado de meu marido que lhe deu um beijo na bochecha, um disse ao outro que se amavam. Eu estava tímida, meu marido mandou que ele me beijasse, ele veio, me beijou me empurrando e eu caí de costas na cama, com ele por cima de mim, uma de suas mãos me fazendo carinho nos cabelos e o cotovelo suportando o peso do corpo dele e a outra em minha barriga, querendo chegar à minha bocetinha.
Meu marido veio também me beijar disputar espaço com ele, um em minha boca e outro em meu peito, ou o contrário, ou ambos em meus peitos. Que vontade de gritar, mas eu apenas respirava mais profundamente e às vezes tava um negócio como um ronronar de uma gata no telhado. Tenho vocação para ser puta, que gratidão sinto por isso, obrigada.
Fiquei um tempo beijando um e outro e segurando dois caralhos lindos, no dia amanhecido vi que ambos tem a mesma cor na cabeça do pau, um rosa como focinho de gato, eu amo, ficava chupando pica e sendo beijada pelos dois, eles conversavam como se eu não pudesse participar da conversa, mas com aquelas picas pra chupar, de vez em quando uns beijinhos, palmadas na bunda, era o paraíso. Falavam de como foi difícil para meu marido sustentar Jarbas, o doutor havia chegado antes no conforto profissional, agora era a vez de meu marido gozar de um casamento e de estudar, Jarbas se queixava de Conrado (o nome de meu macho é Conrado) não estudar sem trabalhar, meu marido sorria e empurrava minha cabeça no caralho de meu cunhado, saiu de onde estava ia meter no meu cu, disse que estava babada o suficiente, porra assim sem lubrificante?
Meu cunhado me beijou, disse que eu era única, eu disse que não era e ia arrumar uma putinha como eu para meu cunhadinho bem dotado. Ele me disse algo que me impactou, disse que estava apaixonado por mim, e que era tão fácil me amar quanto amar meu marido, me deu um tapa e um beijo, a rola rombuda querendo entrar, eles observando o estrago que faziam em minha bunda, eu não gritava, eu berrava para dentro e meu corpo rasgava o grito rebolando e eu era essa puta-cobra, levando bombada de macho na boca e no cu. Eles se saudavam por estar fazendo a putinha gozar e eu gozei muitas vezes, três, de barriga pra cima, cabeça para fora da cama, um e outro arrumando meu corpo para ambos meterem por mais tempo e mais fundo, na terceira eu quase apago, meu marido me colocou sobre o ombro como se eu fosse um pacote de cimento, os três nus no corredor da casa de meus pais, o risco, a adrenalina.
Fui colocada na privada, sentadinha e ambos batiam punheta e me beijavam, eu não podia mais ver rola, estava ardida, fissurada, anestesiada. Gozaram em meus peitos, Jarbas foi o primeiro, gala mais branca, menos transparente, mais líquida, amarga igualmente amarga, mas não era salgada era doce, ele gozou no meu peito, os dois gozaram e me deixaram ali saboreando seus fluidos e limpando seus caralhos, meu marido mandou o seu brother ir tomar banho primeiro, ele foi e nos observava, dizia que amava nós dois, depois que ele saiu do chuveiro, ainda olhando para a gente com cara de riso entramos, eu cochichei algo no ouvido de meu marido e ele concordou sem pestanejar, colocou o doutor pra fora, disse que agora ele era o namorado desse casal, deu um selinho naquela boca deliciosa do nosso namorado e fechou a porta.
Ele disse que foi bom para ele, que por ele fechou, eu podia dar a meu cunhado sempre e quanto eu quisesse, mas não quer me ver com mais nenhum cara, era seu limite, eu concordei, ele disse que sabe que meu corpo não aguentava mais agora ou era boceta ou era punheta, a gente riu, ele continuava a ser meu melhor amigo, meu marido, meu amante, meu parceiro de gandaia. Quis saber se eu gostei de mamar a rola de meu cunhado (coisa que ele mesmo odiou fazer), disse que eu ia me apaixonar por uma bocetinha.
Porra, eu amo meu marido.
Ele quem tocou nesse assunto, tirou do bolso uma correntinha, disse que eu sempre usava uma camiseta por baixo da farda, era uma corrente grossa masculina, para eu colocar minha aliança quando estivesse no trabalho, disse para eu arrumar um anelzinho qualquer para por no dedo e disfarçar a marca da aliança, ele diz que sempre separam casais e amigos no trabalho, mesmo essa nova gestão, mantém o hábito de demitir uma das partes do casal. Ele me mostrou a corrente e eu disse que faria isso, meu marido disse que chegaria com a aliança e pararia de “brincar” comigo no hospital, casou, eu diria que minha mãe estava melhor e isso ia justificar minhas faltas. Nosso namorado conosco, fomos para casa cedo e Aluízio foi logo trabalhar, agora estávamos sentados os três na mesa, ele também foi quem tomou a iniciativa e perguntou que coisa era essa de namorado.
Eu perguntei se ele queria, ele disse que nem dormiu, pensava os prós e nos contras, nosso casamento em formação, meu marido e eu ainda nos conhecendo, para mim esse era o momento certo, eu estava despertando minha sexualidade, estava louca pra chupar uma buceta, minha cabeça só pensava nisso: em perder o cabaço e foder uma putinha como eu, eu queria muito, na minha cabeça estava a cabeleireira, enquanto meu marido e meu namorado discutiam o assunto criando regras e vendo toda a inviabilidade, fui buscar o telefone da cabeleireira, quase havia perdido, voltei com o telefone ligando para ela, sentei no colo do doutor, ela atendeu, perguntei se ela estava trabalhando ela disse que tinha uma unha antes do almoço, perguntei se ela ainda estava a fim de conhecer um dos meus cunhados, ela tremeu na base. Fui direta, disse que ele estava a fim de conhecer ela de verdade, eu disse que a gente podia marcar uma unha só para ter um motivo de ela vir em nossa casa, disse que tinha de ser essa manhã, depois eu pedia para ele levar ela em casa para não perder a outra cliente, ela topou, mandei ela procurar vir com roupa de academia e se desculpar dizendo que nem teve tempo de vestir outra roupa, falei que pegasse um táxi, essa despesa eu fazia questão de pagar. Ela me agradeceu disse que homem solteiro e sério era loteria, eu fui ainda mais direta, disse que ele estava querendo compromisso como meu marido, sério ele é, mas ia querer cair na putaria ao lado dela. Ela perguntou como assim, eu mandei ela vir para a gente conversar.
Enquanto eu falava eu esfregava minha bunda no pau de meu namorado, mostrava e escondia o biquinho de meu peito, falei pra ele esnobar a moça quando ela chegasse, mas ficasse de fone de ouvido, “trabalhando” no computador, ouvindo a putaria da gente, olhasse meio carrancudo e quase não falasse com ela na ida a casa dela, pegasse o endereço e mandasse um buquê de margaridas e um convite para o cinema ainda nessa semana, comigo e meu marido a tira colo. Parecia tudo certo, eu precisava guardar umas roupas no armário, precisava de um banho, e de ficar namorando com meu marido, ele queria dormir, ouvimos os passos do doutor de um lado a outro, ele estava impaciente, meia hora depois de me deitar ao lado de meu marido a cabeleireira chega, o doutor estava realmente estudando na mesa de jantar.
Começamos devagar, ela perguntou a cor, eu disse renda, ou não sei, olhávamos para o loiro de cabelo liso, óculos e muitas tatuagens mexendo em alguma coisa no computador, ele estava querendo fazer residência, havia terminado um curso qualquer e a residência era sua meta. Falei isso e ela disse que ela não tinha nem chance, eu falei que ele se orgulhava de ser um bom pedreiro também, depois contaria com mais tempo ou ele mesmo contaria, falei de como me descobri apaixonada, eu estava a tanto tempo, mas aquela briga... contei do boquete, de meu pai gritando na porta, contei de tudo do gosto da porra de meu macho, de como fiquei viciada em dar o cu, em minha ainda virgindade, ela não acreditou, eu falei de tudo, menos da parte que chupei e dei o caneco ao talvez futuro namorado dela, isso a gente conta depois. Foi uma palestrinha, ela mal abria a boca pra fazer uma pergunta ou outra, ela pergunta se eu queria dar um trato no cabelo, pra quê, eu queria ficar de quatro e ele me fodendo por trás e puxando meu rabo de cavalo, ela riu, disse que não esperava por isso, eu disse que ele foi o segundo homem que beijei, eu não esperava por isso, vivia em queda livre, tinha medo de uma hora pra outra encontrar o chão, mas quando ele estava por perto era como se eu estivesse, não, perto dele eu estava sem gravidade, dançando na lua sem precisar de atmosfera.
A mocinha disse que eu falava de um jeito, o doutor levanta tira os fones, diz que vai fazer um lanche ia ter de sair para trabalhar, eu já havia combinado, pergunto se ele podia levar ela em casa, ele diz que podia, depois do lanche, acaba fazendo uma vitamina de banana e abacate para cada um de nós, ele coloca um ovo cru dentro e diz que não íamos sentir cheiro ou gosto, ele estava sorridente, mandava eu deixar de frescura perguntava se o leite de meu marido era menos nojento que clara de ovo, eu fico puta, tanto esforço, ele olha pra ela e diz que tem de ir trabalhar, posto de saúde, adorava, depois ia voltar pra casa, pergunta se ela o achou confiável o suficiente para acompanhar ele no posto de saúde, achava que ela tinha cara de alguém que faria saúde, fisioterapia, medicina, ela riu, disse que isso era coisa de quem tinha dinheiro, ele disse que era pedreiro, quer dizer, antes era morador de rua, mas meu marido lhe deu a mão, não era como se ela tivesse de vir mais de baixo ainda, fora que ela era linda, eu pergunto desde quando beleza faz passar no Enem, ele diz que não faz mas eu era péssima e estava pra ser demitida, não fosse meu marido ficar de cabeça virada por minha beleza, ele pediu um mês, eu não sabia disso, ele disse que não achava que eu fosse desenvolver tanto, um mês...
Ela sorria, ele sorria para ela, ele diz na cara dura que aquilo tudo era uma armação eu roía o esmalte e ia estragar o serviço dela em menos de um dia de trabalho era uma sirene focar e eu roer o esmalte, ela riu, disse que poderia fazer minha unha novamente para poder vir vê-lo, ele pegou um guardanapo e limpou o cantinho da boca dela, ela lambeu o lugar depois, ele disse que ainda estava sujo, limpou de novo, me mostrou e eu disse não ver nada, ele disse que ia limpar direito e a beijou como se fosse um colegial, e ela ficou molinha, safado, e eu boba caindo nessa, hahahahaha, ainda bem que ela também caiu nessa, hahahaha, o segundo beijo foi lindo, meu marido acordou, chegou sonolento na sala, e nu.
Eu berro o nome dele e ele se desculpa vira e vai embora sem pressa alguma, como um bicho, um cão andando dentro de casa. Ela estava sem palavras, é Jarbas que diz para a sua quase namorada que meu marido tinha um pauzão, bebe mais vitamina, diz que era muita sorte minha e pergunta se ela concordava, ela ri e baixa o rosto, diz que era um cara inteligente, se fosse tirar cabaço direto com um negócio daquele... tinha de me fazer primeiro adorar sexo, antes de me... Ela diz que a primeira vez dela não foi legal, ela não queria, foi a força, apanhou e... Eu a abracei, ele ficou péssimo, diz que dava vergonha de ser homem em momentos assim, foi numa igreja, um líder de pastoral, ela se encontrou com Deus novamente no terreiro, sua mãe de santo disse que ia demorar, para não procurar, haveria sinais, o homem vinha com o corpo cheio de sinais, ela ia encontrar por ele numa roda de mulheres, ele ia mandar dois representantes um homem e uma mulher, depois o preto velho foi embora, disse que ela tinha de ver os sinais.
Ele disse que ficou arrepiado, mostrou o braço de pelos eriçados, eu perguntei se o bocó acreditou na história do preto velho, ela jurou que era verdade, eu disse que iria no terreiro conferir, o alarme do celular dele tocou, ele disse que ia colocar uma roupa, ela pergunta se podia deixar ela em casa, ele disse que assim não podiam se namorar no carro e agarrou ela, ela disse que veio com outro tipo de roupa, ele disse que adorou, pergunta se eu podia emprestar uma casaquinho feio meu, fiquei puta com ele, mas deixei passar. Ele havia ido jogar uma água no corpo antes de sair, agora era eu que estava tímida, perguntei sobre a veracidade da história do terreiro, ela disse que um dia eu podia ir lá ver. Ela me agradeceu, disse que ia falar uma coisa, mas era coisa para eu não ligar, estava muito animada, mas na praça parecia que eu estava flertando com ela, ficamos as duas tímidas, ela se desculpou depois de um tempo e eu disse que achava que ela não estava percebendo, ela ouvia o chuveiro e eu também, ela se aproximou de mim e eu a beijei.
Caralho, beijo de mulher é totalmente diferente, os lábios dela eram cheios e macios, os dentes dela morderam a pontinha de minha língua bem lentamente, o gosto era da vitamina que tomamos mas era doce, e as minhas mãos estavam ao redor do quadril dela e as dela em minhas costas, ela disse que gostava de mim desde o ensino médio, por essa eu não esperava, não foi o que pensei, mas foi o que meu marido disse. Ela se afastou de mim de repente, Conrado havia chegado de repente, ele disse que a gente era boba, que devíamos continuar nos beijando, que beijar uma mulher é a melhor parte do dia, depois ele me beija e diz que do meu dia não, que eu ia perder o cabacinho, isso ia ser maravilhoso, eu iria dar pra meu marido, melhor que um beijo na gostosa da praça, meu namorado chega perguntando se a gente estava se beijando, meu marido levanta as mãos e se livra da acusação dizendo que houve beijo sim, mas ele não beijou ninguém. Ele entrega um casaco verde claro jeans pra ela, e diz que já vão, eles se beijam.
Sou levada para o banho, ele me chupa lá, mas não até eu gozar, me diz que metade das mulheres nunca gozou na vida, se colocar as que tiveram orgasmo com um homem o número cai bastante, gozar todas as vezes era uma exceção e eu estava colocando muita pressão sobre seus ombros, ele termina o banho me imprensado contra a parede e dizendo que estava percebendo que eu o explorava sexualmente, eu o beijei, disse que estava com medo, ele disse que também estava, e nunca fez isso, a primeira vez de uma mulher era muito importante, ele estava com medo.
Respirou fundo e disse que esse era um território novo para nós dois, queria me levar para um lugar e queria que fosse especial para nós dois, como casal, um núcleo único que pudesse mover ele e eu para sempre.
Porra, eu amo meu marido.
Ele está me olhando e pergunta o que estou sentindo, se está doendo. Eu jamais pensei ser assim, nunca me senti tão amada, tão linda, tão desejada, tão feliz.
Ele me trouxe a um hotel depois que preparou um almoço horrível, algum defeito ele haveria de ter, cozinhar ele não sabia, nem sabe, mas comemos, arrumamos uma mochila e entramos no carro, ele me perguntou se eu estava empolgada com a cabeleireira, perguntei se ele tinha alguma dica pra pegar mulher, ele disse que eu não ia poder chegar roçando minha rola nela, eu achei graça, ele disse que era outra coisa, me perguntou se eu gostei de beijar meu namorado, eu corrigi, nosso, ele diz que tá se ambientando com essa coisa de chamar ele de namorado, a relação deles não era bem de amigos, ele me acusa de mudar o foco da conversa, sim eu gostei muito de Jarbas, do gosto dele, meu marido pergunta se dava pra comparar o beijo dela com beijo de homem, eu havia beijado três homens, não, era diferente, não dava para comparar.
Suíte simples num hotel quatro estrelas, nunca estive em um lugar tão lindo, fiquei de queixo caído olhando os lustres, ele mandava eu parar de fazer vergonha, perguntei se ele já tinha visto algo mais bonito, ele disse que eu era mais linda que o lustre, o casal idoso no balcão ao nosso lado solta uma risadinha, a senhora com colar de pedras que eu não sabia se eram pedras ou cristais mas eram lindas como o lustre, disse que eram cristais, como o lustre, mas concordava com meu marido, eu era mais bonita, o marido disse que eu podia ser a segunda mais linda, a esposa dele era mais, eram casados há trinta e cinco anos, lembro, era a idade de meu marido, quase falo isso, eles estavam comemorando a lua de mel, nos dez primeiros anos não puderam, comemoravam todos os anos.
Meu marido diz que nos juntamos, não deu tempo de oficializar, ele tinha pressa de ser meu, de ter alguém que cuidasse dele, me olhou e estava lacrimejando, diz que não podia me dar um segundo pra pensar, vai que eu desistisse... Beijei a bochecha dele e ele chorou. Como não amar?
Subimos, suíte muito linda, a parede toda de vidro, de frente para uma avenida, e depois da avenida uma praça enorme, ele começou a tirar a roupa, eu perguntei se ele não sentia vergonha, quem iria ver? Ele veio tirar a minha roupa, me despiu com delicadeza, minhas mãos em seu pau, não consigo resistir, não que eu já tenha tentado resistir, antes de eu perceber elas estão lá, meus olhos presos ao rosto dele minhas mãos em seu pau, ele me diz que me ama desde que pôs os olhos em mim, eu me ajoelho e o peço em casamento, digo que tenho medo de ele falar que estava arrependido, ele gargalha, sentia o mesmo medo, talvez o medo passe com o tempo, ele sugeriu.
Eu cuspi na cabeça da pica dele antes de por na boca, queria que viesse molhadinha, estava seca, engulo o pau dele, ele interrompe, diz que se eu continuasse ia gozar e o plano não podia ser adiado nem por cinco minutos, ele pegou na mochila um paninho, estava dobrado de de forma bem esquisita me fez sentar sobre ele no meio da cama, pensei naquilo como um cuidado entendi o motivo.
Nós nos beijamos, ele me deitou, chupou meus peitos, veio me chupar, pedi por um meia nove, abri bem as pernas, ele cuspiu em meu cuzinho e coçou de levinho, disse que era dia de descanso ali, havia chegado a hora, eu estava calma, estava com tesão, com vontade, mas não sentia medo de dor, sangramento e nem nada, estava querendo sentir ele dentro de mim, abri bem minhas pernas, ele passou a cabeça da anaconda na testa de minha boceta, foi entrando devagar, meus olhos reviraram.
Doer, doeu, eu esperava uma dor, mas foi algo que queimava e de repente meu corpo queria o dele dentro de mim, se abria e eu imaginava orquídeas, flores de pétalas gigantes, papoulas e seu cabo duro, enorme clitóris, minhas unhas esmaltadas como princesa nas costas de um homem bruto, ele cochicha em meu ouvido se eu estava gostando, se estava doendo, eu dizendo que queria aquilo pra sempre, meu homem, bastava um, bastava ele, ele fica mais rápido, e termina mais rápido que nunca. Foi um pouco decepcionante, ele lamenta, diz que não pôde controlar, ele se afasta e ambos olhamos minha boceta que abocanhava o seu pau grandão, nunca imaginei que era a mulher quem tinha genitais maiores, bem maiores, é que são internos, somos maiores que os homens em tamanho, o pau dele sai como um herói quase derrotado na guerra, repleto de sangue, o cheiro era vivo de guerra, morte, prazer, gozo e vida, uma golfada de esperma, secreções minhas e quase mais nada de sangue é despejado no estranho lençol que ele havia trazido, ele põe dois dedos sem qualquer cerimônia dentro de minha vagina, a primeira pessoa a me masturbar por dentro, foram seus dedos da mão direita.
Ele faz um movimento ainda delicado traz os dedos encharcados e os cheira, acho o cheiro repugnante, mas ele os chupa mesmo assim, eu coloco meus dedos dentro de mim, sou úmida, viscosa, quente, profunda, macia, sensível, sou indelicada (com os dedos, suavizou), sinto minha outra mão em meu clitóris, faço coisas para perceber depois. Meu homem está atrás de mim, sinto suas mãos em meus quartos, ele sabe que esse momento é só meu, dei prazer a ele, ele não me alcançou, gozo sozinha, é um prazer mais íntimo e pessoal, estou feliz ele me abraça e nos deitamos de ladinho de conchinha, ele pega o paninho estranho e me limpa superficialmente, se deita em minhas costas e me abraça, eu cochilo.
Acordo no fim de tarde, tomamos banho, há uma banheira, depois... Volto com um roupão, sentamos na cama, planos idiotas para o futuro, ele nunca foi em uma roda gigante, eu tenho medo de água, não sei nadar, ele quer me ensinar a dirigir, eu conto que ele não sabe cozinhar. A gente se beija e dessa vez eu sentei sobre ele, cavalgo, é diferente, sou mulher, sou dona de mim, estou com o homem que escolhi e que me escolheu, ele me empurra, fico de quatro prendo o cabelo, ele mete forte, firme, estou recuperada, quero dar, eu me toco posso e quero sentir prazer em todos os caminhos, ele me puxa pelo cabelo, me beija, adoro sua língua, segura meus peitos, sou fêmea, mais que a putinha dele, sou sua parte, a parte viva que gera vida, onde ele planta o pau dele, toda chão, toda receptiva e realidade, dou leite, gozo, gemendo, uivando, gritando, gozo lá fora um por do sol laranja diz que sou eu, eu finalmente sou eu mesma por completo, ele me empurra, me vira bate em minha cara e me fode.
Porra, meu macho me fodendo pergunta se eu o amo, amo, pergunta qual das duas picas eu gosto mais, saiu assim sem pensar, a pergunta e a resposta, da dele, da de meu marido, mas amo as duas, quero as duas, e ele que dê conta, nosso casamento é a dois, mas nossa casa tem de ter outro homem, outra mulher, ele intensifica, digo que queria sentir meu outro macho dentro de mim, peço por outro tapa, apanho nos braços, coxas, peitos, rosto, gozo novamente, ele não aguenta mais e me enche de porra, ele me abraça, seu corpo escorrega chupa meus peitos e dorme cansado, não durmo, queria isso, esse cansaço e essa ausência daquelas emoções todas, estou exausta, mas não consigo descansar.
O sol vai desaparecer por completo, sinto um medo irracional do escuro, nunca tive, não que me lembre, sinto naquele momento, ele me agarra, diz que me ama, acorda, senta na cama com as costas na parede, me faz sentar, seu mamilo está na altura de minha boca e mudamos de papel, ele é como uma mãe que amamenta, diz que eu tenho de por limites, exagerou, não acho, não ficam marcas, gosto, peço, estamos juntos nisso, digo que não suportaria o doutor me tratar assim, não quero essa paixão dele em outra mulher, nosso acordo, nossos limites.
Ele pergunta se quero sair e procurar um lugar para comer. Excelente ideia, jogo uma água no corpo, perfume, olho meu rosto, talvez tenhamos exagerado, talvez eu devesse aprender a usar maquiagem, sinto uma necessidade que nunca tive, falo que nunca tive brincos, mas me sinto precisar desse tipo de coisa, brinco, batom, um vestido com um decote comportado, mas com decote. Ele me abraça por trás e pergunta porque isso naquele momento, digo que não sabia, preciso de coisas que não precisava, agora eu era mulher.
Encontramos uma pizzaria estávamos decidindo entre uma média que podia não ser suficiente ou uma grande que podia sobrar, chegam Cássia e Jarbas, porra não! Era coincidência demais, ela havia pedido por pizza, demoraram quase meia hora para achar, ele estava diferente, perguntei e ele disse que foi deixar a preta dele (ele falou assim, minha preta) em casa, se despediram com um selinho e o padrasto dela viu, quis bancar o macho e bater na garota, Jarbas partiu pra cima dele e acabou que lhe deu dois murros bem dados, recebeu um e devolveu mais outros dois, mas ela foi expulsa de casa, perguntei o que ele estava pensando, ele disse que estava pensando em terminar a pizza e voltar pra casa, estava faltando Aluízio para falarmos sobre Cássia, porque ele não ia deixar isso apenas acontecer.
Demos uma pausa na lua de mel mais estranha que jamais houve. Voltamos para casa, mas eu queria voltar para o hotel, tinha uma banheira e eu nunca usei uma.
O chatinho estava em casa, contou que entraram em contato com ele, a oferta melhorou, pagariam o restante da faculdade e a moradia nos primeiros anos, os três se olhavam, era uma coisa de muita coisa sendo dita sem palavras, sem som, de repente os três se abraçaram.
Cássia viu minha perna cabeluda (eram aqueles pelinhos pequenininhos, calma), ela cochichou no meu ouvido se meu cu e minha boceta eram depilados, meu Deus, que vergonha, ela me leva para meu quarto, diz que vai dar um jeito, toalha na cama, ela com uma bacia que usava para fazer unha, barbeadores de meu marido. Lâmina rente à pele, beijinhos, lambidinhas, ela louca pra me chupar, que delicia. Meu marido entra e nos flagra quando estou de quatro e ela beijando meu rabinho, ela fica parada, ele pega o celular para gravar, diz que nem é hora, mas Jarbas ia gostar de ver depois. Ele manda eu prestar atenção e aprender, uma mão lava a outra.
Porra, eu amo meu marido.