Oiii, vocês não imaginam o quanto eu estava cansada naquele 3° dia viu.
Eu tava lá no deque do iate, estirada tomando sol e pensando na vida, ainda tentando me recuperar da noitada de ontem. Quando vi Raquel e Luiza tirando a parte de cima do biquíni e se jogando na água sem vergonha nenhuma, confesso que nem cogitei fazer o mesmo. Tava precisando desse momento só meu, sabe? Ficar ali quietinha, deixar o sol fazer seu trabalho, enquanto o resto da galera se divertia.
O calor do sol e o barulho das ondas me embalaram de um jeito que, sem perceber, cochilei. Acordei meio grogue quando ouvi risadas e vi respingos de água me atingindo. Levantei a cabeça e lá estavam eles, saindo da água. Raquel e Luiza na frente, rindo e conversando, e os três homens logo atrás, com aquele ar descontraído. Tentei prestar atenção no que eles estavam fazendo, mas o sono voltou com força, e adormeci de novo.
Foi só por volta das 10h30 que Luiza me acordou de vez, jogando água em mim. Me espreguicei, me joguei na água e fui direto em direção ao Jonas. Mergulhei e, assim que cheguei perto, dei um beijo nele. Depois fiquei abraçada por trás dele, sentindo o corpo dele relaxar no meu toque.
Raquel, sempre debochada, soltou:
— Olha só, parece que a Luana dormiu bem. Pena que perdeu a festinha.
Dei risada, mas percebi Luiza e Pedro dando aquele sorrisinho sem graça, e até o Jonas ficou meio estranho. Aquilo me deixou intrigada.
— Festinha? Que festinha? — perguntei, encarando o Jonas.
Ele desviou o olhar e respondeu rápido:
— Nada demais. Só brincadeira.
Fiquei com aquela pulga atrás da orelha, mas decidi não insistir na hora. Diego, do lado, tava só observando tudo, com aquele sorriso enigmático. Pra mudar de assunto, soltei:
— Tô morrendo de fome.
Diego se animou:
— Aqui perto tem um restaurante ótimo, o Cabana do Didi, faz um peixe frito incrível e uma muqueca de ostras que é afrodisíaca.
Todo mundo concordou, e fomos. O restaurante era aconchegante, com aquele clima rústico, típico do litoral. Entre risadas, petiscos e drinks, a manhã passou voando. Mas eu tava determinada a entender o que rolou enquanto eu dormia. Esperei o momento certo e puxei o Jonas de canto, tentando arrancar alguma coisa. Ele, no entanto, fazia de tudo pra mudar de assunto.
Foi aí que resolvi tentar a sorte com Luiza. Com aquele jeitinho dela, achei que ela ia acabar soltando alguma coisa. Não deu outra. Depois de um pouco de insistência, ela cedeu e começou a contar o que aconteceu.
— Então, Luana, foi assim… a gente tava lá, todo mundo na água, brincando e tal. Aí, em um momento, a Raquel quis fazer aquela brincadeira de cavalinho. Ela subiu nos ombros do Pedro, e o Diego mergulhou pra colocar *eu* nos ombros dele. Foi super divertido, todo mundo riu muito, mas... sabe como é a Raquel, né? Ela não para por aí.
Luiza respirou fundo, olhando pra ver se ninguém tava ouvindo, e continuou:
— Quando a brincadeira acabou, ela sugeriu que a gente fosse até a praia. Lá, ela tirou a roupa e começou a brincar de "nativa". Primeiro achei que era só pra descontrair, mas logo ela incentivou os meninos a se aproximarem, e bom… as coisas ficaram, digamos, mais intensas.
Percebi o constrangimento dela enquanto falava, mas continuei ouvindo, tentando não reagir de forma muito dramática. Luiza completou:
— Diego ficou comigo, Pedro e Jonas com a Raquel. Foi meio louco, sabe? Não tava nos meus planos, mas no calor do momento, todo mundo acabou se deixando levar.
Depois de ouvir aquilo, minha cabeça tava a mil. Fui direto no Jonas, sem rodeios:
— Então, você andou se divertindo sem mim, hein?
Ele ficou sem graça, deu um sorriso amarelo e confirmou com um aceno. Eu balancei a cabeça, mas decidi deixar pra lá. Não era o momento de criar climão.
Mudamos de assunto, e logo depois, já era 13h30, subimos no barco pra continuar o passeio. A próxima parada prometia ser ainda mais interessante, e eu tava curiosa pra ver o que mais esse dia ia reservar.
Depois que a gente subiu no barco, Raquel veio toda cheia de graça, sentou do meu lado e começou a puxar assunto:
— E aí, Luana, dormiu bem? Perdeu uma das melhores brincadeiras, hein!
Dei um sorriso meio de canto, já imaginando o que ela tava querendo dizer. Mas me fiz de desentendida:
— Ah, foi mesmo? O que rolou de tão especial?
Ela me olhou daquele jeito típico dela, cheia de malícia:
— Ah, coisas que só quem tava acordada sabe... Mas relaxa, você vai ter outras chances de participar.
Soltei uma risadinha, mas antes que eu pudesse responder, ela já mudou o rumo da conversa.
— Ei, Diego! Por que você não ensina o Pedro a pilotar o iate? Ele tava falando que já tem experiência com lanchas e embarcações menores.
Diego olhou pra Pedro, deu aquele sorriso confiante e disse:
— Bora lá, Pedro! Vou te mostrar como funciona aqui, é tranquilo.
Os dois foram pra cabine, e logo o Diego já tava explicando o básico. Não demorou muito, e o Pedro parecia que tinha pegado o jeito. Então o Diego, sempre confiante, largou o comando com ele e veio pro fundo do iate, onde a gente tava.
Quando ele chegou, já foi se jogando no sofá ao lado de Raquel, que não perdeu tempo e soltou:
— Luiza, me conta... gostou de transar com o Diego na praia? Porque eu adorei sentir a rola do Pedro e a do Jonas dentro de mim. Foi uma loucura!
Eu quase engasguei com a água que tava bebendo. Fiquei totalmente sem graça, e ela, claro, percebeu.
— Ih, Luana! Não fica assim, não. Você já deu pro Diego algumas vezes, né? A primeira foi lá na mansão, não foi?
Luiza arregalou os olhos, como se tivesse descoberto um segredo.
— Espera aí... esse é o Diego? O “Diego”? Aquele que a Luana sempre mencionava nas conversas?
Raquel deu uma gargalhada e respondeu antes que eu dissesse qualquer coisa:
— Ele mesmo, o mito!
Luiza virou pro Diego, agora com um brilho nos olhos, e disse toda animada:
— Agora tudo faz sentido! E olha, eu adorei ter dado minha bucetinha pra você. E saber que você é o famoso Diego só deixa tudo ainda melhor.
Eu, sem saber onde enfiar a cara, só olhei pro Jonas, que tava quieto no canto. Ele parecia tão desconfortável quanto eu. Raquel, por outro lado, tava adorando a situação, rindo e aproveitando pra provocar.
— Relaxa, Luana. Tá tudo em família.
Diego, com aquele sorriso tranquilo dele, só comentou:
— Eu só quero que todo mundo se divirta.
Luiza deu risada e respondeu:
— Ah, isso com certeza!
Fiquei ali, tentando manter a calma, mas minha cabeça tava a mil. Raquel, como sempre, sabia como deixar todo mundo numa mistura de descontração e constrangimento ao mesmo tempo. Enquanto isso, Pedro continuava no comando do iate, provavelmente sem nem imaginar a conversa que tava rolando lá atrás.
A conversa já tava esquentando, mas Luiza, como sempre, quis ir além. Ela olhou diretamente pro Diego, com aquele jeitinho curioso e provocador, e soltou:
— Diego, e o que você achou de ver o Jonas comendo o cuzinho da Raquel? Eu sei que ela deu pra ele também na mansão...
Jonas, que tava quieto até então, deixou escapar um leve sorriso, meio disfarçado. Eu, por outro lado, congelei por um segundo. Raquel não tinha vergonha nenhuma e já tava rindo, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.
Diego, sem nem piscar, respondeu com a maior tranquilidade:
— Ah, pra ser bem sincero, eu já passei dessa fase de ciúmes com a Raquel. Nosso relacionamento é bem seguro e saudável. A gente só faz o que os dois concordam, sempre na boa. E, falando nisso, achei super justo. Afinal, naquele dia na mansão, eu também comi o cuzinho da Luana. E vou te falar, tava bem apertadinho... uma delícia.
Senti meu rosto queimar na hora. Mordi os lábios sem conseguir disfarçar, tentando fingir que aquilo não mexia comigo. Já o Jonas, apesar de estar segurando a compostura, dava pra ver que ficou com uma pontinha de ciúmes.
Raquel, é claro, se jogou ainda mais na conversa:
— Pois é, Diego, acho que você tem razão. Justo é justo, né?
A Luiza parecia ter assumido o papel de investigadora oficial. Ela tava aproveitando cada segundo, puxando o máximo de informações possível. De repente, ela virou pra Raquel:
— Mas e aí, Raquel? Como é que foi dar o cuzinho pro Jonas?
Raquel deu uma risadinha maliciosa, ajeitou o cabelo e respondeu sem pudor nenhum:
— Olha, vou te contar que foi ótimo. O Jonas sabe bem o que tá fazendo. Ele tem um jeitinho... firme, mas cuidadoso, sabe? Foi uma experiência e tanto, você precisa experimentar.
Jonas, que ainda tava tentando ficar na dele, soltou um leve pigarro e desviou o olhar, mas dava pra ver que ele tava gostando da "elogiada."
Aos poucos, a conversa foi ficando cada vez mais picante. Raquel e Diego falavam com uma naturalidade que deixava todo mundo à vontade — ou quase todo mundo, porque eu ainda tava tentando processar tudo isso. Luiza parecia fascinada, rindo e fazendo mais perguntas, enquanto Jonas e eu trocávamos olhares entre o desconforto e a curiosidade.
Diego, vendo o rumo que as coisas tavam tomando, se inclinou pra frente e perguntou, com aquele tom brincalhão dele:
— E aí, Luiza, mais alguma pergunta ou já tá satisfeita?
Ela riu, jogou o cabelo pra trás e respondeu:
— Acho que por hoje já deu... mas olha, vou te falar, essa conversa deu o que pensar.
Raquel levantou o copo d’água e brindou:
— Às boas conversas!
Todo mundo riu, mas o clima ali continuava carregado de tensão.
Luiza, com aquela curiosidade e espontaneidade que só ela tem, olhou pra Raquel e Diego e perguntou:
— Mas e aí, vocês são casal liberal há muito tempo?
Raquel deu um sorriso enquanto Diego balançava a cabeça, e ela respondeu:
— Não muito. A gente começou mesmo logo depois daquela noite na mansão. Antes disso, eram só fantasias, fetiches e uns brinquedinhos. Mas, depois daquele dia, nossa visão mudou. Foi ali que tudo começou de verdade pra gente.
Diego completou, tranquilo:
— Aquilo abriu portas que a gente nem sabia que queria abrir.
Raquel riu e acrescentou:
— E vou te falar, naquela noite foi só a segunda vez que eu dei o cuzinho pra alguém. A primeira tentativa foi um desastre, doeu muito, e eu desisti. Mas naquela noite... eu aproveitei bastante.
Enquanto eles falavam, percebi que o Jonas tava mais relaxado, ouvindo tudo com atenção. Era curioso ver que eles, apesar de parecerem tão seguros, eram tão iniciantes quanto a gente nesse mundo. Só que eles tinham encarado a experiência de um jeito diferente.
A Luiza, sempre provocativa, olhou pra Raquel com um sorriso malicioso:
— Mas me conta uma coisa... você sentiu ciúmes de ver o Diego enrabando a Luana naquela noite?
Raquel deu uma risadinha e, sem rodeios, respondeu:
— Senti, claro que senti. E foi exatamente por isso que resolvi dar o cuzinho pro Jonas naquela mesma noite. Era como se eu quisesse equilibrar as coisas, sabe?
Ela se virou pro Jonas e continuou, meio brincalhona, meio séria:
— E você nem aproveitou bastante o presentinho que eu tava te dando! Aquilo era praticamente minha primeira vez, porque na outra só entrou a cabecinha do Diego e eu desisti. Agora, quero que você aproveite de verdade. Vou te dar gostoso aqui no barco, pra compensar.
Vi que o Jonas ficou meio sem jeito, mas dava pra notar que ele tava começando a ficar excitado. Já eu... não consegui evitar um leve ciúme ao ouvir aquilo.
A Luiza, do jeito espontâneo dela, interrompeu e soltou:
— Eita! A coisa tá esquentando por aqui! Será que foi os mariscos que comemos? Olha, quero assistir de camarote: Jonas comendo o cuzinho da Raquel enquanto o Diego enraba a Luana.
Todo mundo deu uma risadinha meio amarela, meio sem saber como reagir. Quer dizer, todo mundo menos a Luiza, que já passou a mão pela sunga do Diego pra sentir o quanto ele tava duro.
— Diego já tá ficando no ponto, hein! — ela disse, rindo. — E aí, será que você dá conta de mim e da Luana?
Ficamos todos em silêncio por um momento, mas foi a Raquel quem quebrou o gelo, rindo e levantando o copo:
— Tô adorando o rumo dessa conversa! Diego, pega lá aquele *Macallan Rare Cask* que a gente trouxe e mistura com aquela "vitaminazinha" especial que compramos.
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