Começo da manhã. Dia claro. Quinze graus. Rua vazia. Cenário perfeito. Martha faz poses. Freud clica. Olha as fotos. Sugere ajustes.
-Coloque as mãos no cabelo, Martha.
Mais fotos. Um casal se aproxima. A mulher se dirige a Freud.
-Você é profissional?
-Não, somos namorados. Gostamos de fotos.
Ela se dirige ao marido.
-Viu, Fernando. É isso que eu espero quando peço uma foto.
Martha olha de longe. Gosta do estilo do casal. Se aproxima e se apresenta. Márcia pede desculpas.
-Não quero atrapalhar as fotos de vocês.
-Não atrapalha. Freud, faça fotos deles.
Se enturmam. Márcia gosta das fotos. Martha sugere outras poses. Ao mostrar no celular, Márcia vê as fotos sensuais que Freud tirou.
-Uau, amiga! Que fotos lindas!
-Desculpe, Márcia. Esqueci que essas fotos estavam aqui.
As duas se olham. Sorriem. Martha morde o lábio inferior. Márcia faz o convite.
-Freud, quero fotos minha com a Martha. Lá no quarto do nosso hotel.
Márcia puxa Martha pelas mãos.
-Fernando, hoje seu sonho vira realidade.
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