Me leva para casa 18

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 3863 palavras
Data: 14/12/2024 23:50:25
Assuntos: Gay, Amigo, Beijo, Anal, Sexo, sado

Dan era um garotinho tímido e quieto, um alvo fácil para sofrer bullying, o cara passou por tanta coisa, ainda teve que descobrir que era adotado, tudo isso sendo gay, se minha mãe é homofóbica o pai dele é duas vezes mais, mesmo assim ele cresceu, virou um homem forte, corajoso e que não tem medo de dizer o que pensa.

Ele deu a cara a tapa e assumiu o Ciço na frente de todos em uma situação completamente fora de sua zona de conforto, tenho um pouco de inveja de sua força, ele e o namorado fazem parecer tão fácil, mas sei que não é, César mesmo sendo gay encheu o saco do Dan a viagem toda, não sei muito bem como é a relação com a família do Ciço, mas sei que a irmã do Dan é o cão encarnado na terra.

Sei que não deve me comparar, afinal minha situação é diferente, eu quero assumir o Guigo, mas só de pensar na possibilidade da minha mãe descobrir fico completamente paralizado, quero ser forte, mas simplesmente não consigo, ainda tem esse segredo dos meus pais me assombrando, é surreal pensar que minha mãe afastou meu pai da minha vida só por puro preconceito, mesmo tendo se arrependido agora, o que ela supostamente fez é muito errado.

— Gente, bem que podíamos planejar uma viagem de férias, né? — Bia solta sua ideia na mesa, me tirando do meu transe.

— Podíamos ir para algum lugar legal e quem tenha praia — André é o primeiro a animar com a ideia.

— Foi mal gente, mas Dan e eu não vamos poder — Ciço se apressa em dizer.

— Oxé, por que? — Pergunto.

— É que já temos uma viagem planejada — ele responde e sente um frio na barriga.

— Essa lua de mel ai cabe a gente não? — Bia pergunta rindo.

— Quem sabe numa próxima, mas essa é de família, Dan e eu vamos ver meu avô nas férias.

— Espera, seu avô não mora nos Estados Unidos? — Mari pergunta.

— Sim, a gente já está vendo o visto dele, mas é certo de que vai dar certo — Ciço está muito animado pelo visto

— Pois é povo, vamos passar uns dias com a família do meu boy, sinto muito — Dan e Ciço trocam olhares apaixonados, esses dois se amam pra caralho.

O assunto muda, mas não fico na mesa, estou me sentindo meio sufocado, então levanto e vou até o bar com a desculpa de que estou indo pegar algo para beber, não quero sentir inveja do meu amigo, mas sinto, se Guigo se cansar e viver no escuro o que posso fazer? Ele diz que está tudo bem, mas e não está, eu quero dizer pro mundo que ele é meu, quero gritar para todos aqui ouvirem que estou namorando um cara incrível — porra.

Acho que vou ter uma crise de ansiedade agora, meu coração está acelerando, tem o segredo dos meus pais, tem meu medo de me assumir, tem minha amizade com Giovanna que pode nunca mais voltar ao normal, sinto que tem tanta coisa acontecendo e que não sei como lidar com tudo isso — Rick seu filho da puta, porque você não está aqui?

— O que vão dizer de nós — a voz do Ciço entra no meu peito capturando minha atenção.

Ele não é afinado, bem longe disso, mas quando Dan continuar sinto algo dentro mim, meu coração começa a acalmar, é como se estivesse cantando para mim, meus olhos ficam marejados no momento em que eles chegam no refrão, não conheço essa música, mas a letra faz tanto sentido, meus olhos começam a procurar pelo Guigo, preciso dele agora.

No meio da multidão vejo seus olhos presos nos meus, mordo o lábio inferior e observo por um longo momento, ele está longe, mas o sinto perto de mim, acho que ele sabe sentiu o mesmo que eu quando começou a ouvir a música, filho da mãe do Ciço escolheu uma música muito específica — ele nem escolheu por minha causa, mas de repente me caiu feito uma luva.

— Ninguém vai poder querer nos dizer como amar — essa é a resposta, essa é a fonte da força do Dan para superar tudo, ele simplesmente ama e não tem nada que possam fazer a respeito, com Guigo me sinto vivo e livre, ele me diverte, me faz gozar feito louco, porra esse moleque é muito pica e ele me quer.

A música acaba e meus amigos começam a se comer no palco mesmo, esses dois não tem modos, mas nem posso culpar, esse música mexe com a cabeça da gente e não tem como negar o amor e desejo que eles têm um pelo outro, porém esse não é o lugar para isso então os lembro que não estão sozinhos.

— Vão procurar um quarto! — Meu grito arranca risada de todos e eles parecem acordar.

Nem fico surpreso deles se despedirem da gente logo em seguida, depois que eles saem aproveito a deixa para me despedir do pessoal também, essa noite já deu para mim, tenho uma coisa importante que preciso fazer enquanto estou com coragem para isso, a canção e o amor do meus amigos me inspirou, talvez seja loucura, mas foda-se.

— Gente, já vamos indo também — digo com meu coração palpitando a mil por hora.

— Como assim nos? — Bia me pergunta confusa.

— Eu e ele — olho para o Guigo e todos da mesa também olham para ele.

— Ele não vai agora, vamos cantar ainda — Tati diz, mas Guigo olha para ela e se desculpa.

— Na próxima a gente canta duas para compensar, prometo — ele diz se levantando.

— E qual foi, vai deixar a mina para ir com Raylan? — Mario tirando sarro do Guigo.

— Foi mal galera, mas o Ciço não é o único pau mandado do grupo — Guigo responde me encarando com um sorriso lindo e satisfeito, posso me arrepender depois de abrir para galera, mas vou me arrepender bem mais se perder um cara massa por medo de ser quem sou.

— Esses bichos são palhaços — André diz rindo sem levar a sério o que Guigo acabou de dizer, mas não me importo, afinal ninguém vai poder me dizer como amar.

Fora do bar meu sangue ferve, ainda não acredito que acabei de dizer para nosso amigos que estou com Guigo, é assustador e libertador ao mesmo tempo, nunca experimentei uma adrenalina assim, logo quando pensei que conhecer meu sogro seria a coisa mais difícil que já fiz, isso foi bem mais.

— Você está bem? — Ele me pergunta.

— Não — digo me permitindo chorar, ele me puxa para um abraço apertado e quentinho.

Atravessamos a rua para uma chapinha pequena que tem em frente ao bar, nos sentamos em um banco e conto para ele tudo que me aconteceu desde que sai da sua casa, sobre o segredo e também sobre o que conversei com Giovanna — afinal sei que essa parte estava incomodando ele.

— Por que não me ligou? — Ele me abraça de novo.

— Queria falar pessoalmente.

— E você já sabe se é mesmo verdade?

— Ainda não, estou esperando meu amigo me retornar para confirmar — só em está nos braços dele já me sinto mais relaxado — não quero ficar sozinho hoje.

— Não vai, vamos para casa, só que podemos ir para sua? — Ele pede sem jeito.

— Sua mãe voltou?

— E já brigou com meu pai — ele tem um pesar na voz sempre que fala deles ultimamente.

— Melhor ir para minha casa mesmo então — Guigo sorrir aliviado.

Guigo pede um carro para gente e assim seguimos juntos para minha casa, durante a viagem seguro sua mão e deito minha cabeça em seu ombro, se minha coragem acabar amanhã, quero pelo menos ter vivido isso hoje, nem que seja só um pequeno vislumbre da liberdade, ainda sim quero ter algo para me lembrar, quem saber assim encontre forças para ser esse cara sem medo amanhã e depois.

As vizinhas ainda estão na rua e nem disfarçam quando chegamos, só faltou perguntar de onde estou vindo, odeio isso e já sei que até amanhã minha mãe já vai ligar para perguntar por que Guigo veio comigo para casa, acho que nem na vila que ele mora o pessoal é tão curioso e fofoqueiro assim, e olhe que lá são todos parentes dele.

— Odeio essas fofoqueiras — digo fechando a porta.

— Normal, bairro assim sempre tem e chegamos até cedo — ele diz vendo o horário no celular.

— Não quero falar delas agora, quero outra coisa — segurei sua mão e a levei para o quarto.

É só entrar no quarto para que ele venha para cima de mim me beijando e tirando minha roupa, Guigo me despe completamente, depois fica com ar contemplativo, não gosto muito do meu corpo, me acho muito magro, porém ele tem um tesão absurdo em mim, seu pau está marcado na calça e isso me dá água na boca.

Ele tira seu cinto e o usa para amarrar minhas mãos, com ele é sempre uma surpresa, quando acho que não posso mais ser surpreendido ele me vem com algo novo, Guigo senta na cama para ficar numa altura boa para pôr meu pau na sua boca, seus dedos me penetraram com habilidade, com a outra mão ele brinca com minhas bolas tudo isso enquanto engole meu pau por completo, meu corpo mal sabe como reagir.

— Puta que pariu — digo.

Ele amarrou meus pulso com seu cinto tudo que consigo fazer é segurar seus cabelos com força e foder sua boca, caralho isso é muito bom, depois de um tempo já tem dois dedos dele me arrombando e meu pau está babando bastante, estou me segurando para não jorrar ainda, quero curtir mais dele.

Guigo levanta segurando eu quero com firmeza e me beija compartilhando comigo meu próprio gosto, depois me faz ajoelhar na sua frente, com as mãos amarradas tenho um pouco de dificuldade para desabotoar sua calça mas consigo libertar seu pau para matar minha vontade de mamar-lo, me sinto muito putífero mamando meu namorado, ele está vestido só com o pau amostra enquanto estou pelado e amarrado, isso é estranhamente gostoso.

Já consigo engolir seu pau quase que por inteiro, estou ficando bom nisso e tenho que mandar a real, eu amo, o pau dele é muito gostoso de mamar — puta merda, quero beber sua porra então chupo com vontade, sugando bem — e ele faz quetão de ir cada vez mais fundo na minha boca, nem se importa quando meu dente pega no pau dele.

Quando está perto de gozar ele tira da minha boca, sem dizer nada me puxa para ficar de pé, seus movimentos são firmes, porém ele é cuidadoso para não me machucar, Guigo tem o controle da situação e aprecio seu instinto de predador, segurando o cinto que amarra minhas mãos acima de minha cabeça ele me põe contra a parede de costas para ele e logo sinto seu membro rígido forçando a entrada.

Começo sentindo um pouco de dor, mas sua boca na minha nuca, e o fato de minhas mãos estarem presas me senti como sua presa no momento do abate, não tenho como correr e em um movimento involuntário jogo o quadril para trás arrebitando bem meu rabo para recebê-lo, isso parece deixá-lo maluco a ponto de perder o controle e começar a me foder feito um puto no cio, Guigo tem um jeito gostoso de meter, só que agora ele está metendo de forma selvagem, entregue a mim.

Acho que em qualquer outra situação sentir um pau grosso me esfolando seria algo muito doloroso, mas parece que estou em um êxtase absoluto, ele mete com tanta força e rapidez que tudo que consigo fazer e jogar minha bunda ainda mais para trás afim de te-lo ainda mais dentro de mim, puta merda ele sem controle é um predador ainda mais feroz e gostoso, quando mais me entrego mas ele me castiga com sua pica.

— Não faz isso se não me responsabilizo — ele diz no pé do meu ouvido, com a voz ofegante, parece que está retomando o controle, mas agora que comecei a provar desse seu lado, quero mais.

— Tipo isso? — Começo a jogar minha bunda para tras com força fazendo seu pau entrar em mim, porra estou revirando os olhos com ele tocando minha prostrata.

— Faz isso comigo não — sua voz sai trêmula e ele morde meu ouvido.

— Vai fazer o que? — Pergunto em tom de desafio.

Ele me puxa bruscamente sem o mesmo cuidado de antes e machuca meu pulso um pouco — mas até essa dor é do caralho — e me joga na cama, ele tira a camisa fico babando no seu corpo magro e definido, Guigo apoia minhas pernas nos seus ombros, volta a segurar minhas mãos acima da cabeça e soca seu pau com tudo em mim me fazendo ver estrelas.

Puta que pariu, ele foi ainda mais fundo agora, não consigo resistir e começo a gozar, ele me vendo gozar sem nem me tocar e ainda com seu pau todo atolado dentro de mim é o suficiente para libertar completamente seu lado predador feroz, Guigo me beija mordendo meus lábios enquanto soca com toda força em mim.

— Eu te amo, eu te amo, eu amo transar com você, puta que pariu não me deixa não que eu não consigo mais transar com ninguém que não seja você — ele começa a dizer enquanto me fode com força, ele está no comando ao mesmo tempo em que se entrega a mim se deixando totalmente vulnerável.

— Me come amor, fode meu rabo gostoso — ele surta ainda mais, me virando de bruços e deitando por cima de mim, nessa posição ele tem um molejo diferenciado.

— Me chama de amor de novo — dessa vez sua voz soa como uma ordem no meu ouvido me fazendo arrepiar.

— Amor, come meu cu amor, come seu putinho — ele soca fundo e chega a urrar de tanto prazer e ele não é o único, estou gemendo feito um louco, não achei que daria meu cu para alguém ainda mais dessa forma, mas caralho isso é bom demais.

— Você não é minha puta, você é meu namorado porra — estou quase gozando de novo — você é meu amor.

— Amor, assim tá bom demais — digo bem manhoso e gemendo muito.

— Não faz isso, já te pedi — ele diz me segurando com tanta força que deixa a marca de seus dedos na minha pele.

— Sou seu amor, pode fazer o que quiser — digo.

— Não quero te machucar — ele diz tentando ao máximo se controlar com o pingo de sanidade, mas ele já me arrombou, então o que vinher só vai me dar prazer.

— Vai caralho, sou teu porra — mau termino minha frase e sinto um dor alucinante dele mordendo meu ombro, porra a dor é tão forte, mas o pau dele está lá dentro, meus olhos lacrimexam, mais só consigo sentir prazer, meu pau está duro feito pedra, chega a doer de tanto tesão.

Guigo acerta minha bunda com uma palmada tão forte que estala, mesmo assim meu corpo reage jogando a bunda contra seu pau mais ainda, acabou ficando de quatro para ele, se antes tinha alguma restrição entre a gente, agora não existe mais, ele acerta outro tapa, velho não sei se é por causa dele, mas estou amando apanhar.

Ele segura minha cintura com força e acelera as mentiras até o ponto de tirar o pau de uma vez me deixando com um vazio e em seguiga espirra sua porra nas minhas costas, ele gozou com tanta gorça que sua porra pegou até no meu cabelo, ele gozou bastante também, cada jatada é seguida de um urro de puro tesão, ele parece um animal, sua corpo suado cai sobre o meu e ficamos assim com a respiração ofegante até nos recuperarmos.

— Nunca transei assim antes, sempre tive vontade, mas tive que me controlar — ele diz.

— Sério?

— Ninguem nunca topava, não assim pelo menos, de me dar carta branca — Guigo está acimilando assim como eu, só que porra esse foi o melhor sexo da minha vida.

— Gosto muito desse seu lado mais selvagem — digo, mas ao me movimentar sinto a dor pelo meu corpo.

— Você tá bem amor, desculpa, desculpa, desculpa — ele voltou pro modo super protetor ao me ver com cara de dor.

— Ei calma, estou bem, quer dizer machucou, mas foi incrível, curti de verdade — ele alivia sua expressão.

— Ray, sério eu posso moderar, só me avisar, não precisa me agradar.

— Guigo, eu estou bem, foi do caralho, quero você assim livre.

— Posso te pedir uma coisa? — Ele está sem jeito e acho fofo, até porque não é seu normal.

— Você pode me você sabe.

— Te bater também? — Digo rindo do jeitinho dele fofo com vergonha de admitir que é sado.

— Se não quiser tudo bem — ele se apressa em falar, mas puxo seu cabelo com força e beijo sua boca, Guigo abriu um sorriso gostoso.

— Você gosta né safado? — Foi só puxar seu cabelo que o mau dele até deu um sinal, e tipo o cara gozou litros agora a pouco.

— Eu curto um lance mais bruto — ele diz mordendo o lábio.

— Vamos descobrir juntos então esse fetiche o que acha, a gente pode comprar uns brinquedos também se quiser — seus olhos se iluminam de repente.

— Tá falando sério?

— Eu curto quando você me pega assim, vamos ver até onde é bom, estou disposto a experimentar algumas coisas, só não topo outras pessoas — digo.

— Não, também não curto muito, é informação demais, fico perdido, vamos só nós dois desbravar o mundo do bdsm — ele diz me beijando.

Nosso acordo foi firmado, fiquei mesmo curioso para saber até onde vai ser gostoso um lance mais forte e a melhor parte é que estou me descobrindo versátil e meu namorado também, isso aumenta muito as possibilidades de brinquedos e tudo mais, estou dolorido para caralho e não vou para aula amanhã, mas valeu muito a pena, depois de banhar juntos — e nos mamarmos no chuveiro — ficamos juntinhos na cama abraçados e pesquisando na internet brinquedos que podemos usar em um futuro próximo.

Na manhã seguinte como o esperado não acordamos no horário, estou dolorido, mas já vimos que existem uns anestésicos interessantes para as próximas, Guigo dorme numa paz do meu lado que fico até receio de acordá-lo, então acabo pegando no sono de novo, quando finalmente acordou já é quase hora do almoço.

— Bom dia amor — ele me dá um selinho.

— Bom dia amor.

— Vai ficar para o almoço? — Pergunto.

— Eu quero ficar para sempre, mas preciso ir para casa — ele diz com a voz cansada.

— Espero que seus pais se resolvam logo.

— Acho difícil, a mãe só quer confusão, ela insiste na parada da casa, segundo ela meu pai só quer que ela saia para socar outra em seu lugar.

— E seu pai tem outra? — Pegunto.

— Nada, ele está sofrendo pela minha mãe também, mas segundo ele não tem mais como, ela passou a ver ele como uma obrigação e não como marido.

— Que merda — não consigo nem pensar em como ele deve está se sentindo.

— Pois é, estou sendo o intermediário deles, só quero que isso acabe logo, mas se meu pai tiver que sair da vila isso vai mudar nossa rotina totalmente, vou ter que passar mais tempo em casa, sem minhas tias para ajudar a levar ele para dialize, tem exames que ele não tem como ir só, tipo é foda sabe, ele não gosta de dirigir, só quando é obrigado.

— Guigo, se seu pai precisar, podemos passar mais tempo na sua casa, acho que lá vamos ficar até melhores do que aqui — digo.

— Não vou poder sair muito por um tempo amor — ele está preocupado que eu termine por causa disso, acho que ele teve uns relacionamentos bem merdas no passado.

— Ficamos em casa, até porque acabei de descobrir um hobby novo com meu namorado — digo beijando sua boca e assim também consigo tranquilizá-lo.

— Vai transar comigo lá em casa mesmo se meu pai estiver em casa? — Ele está rindo.

— Você tinha que me lembrar disso, né seu babaca — digo dando um soco leve nele.

— Não faça isso, se não vai me deixar de pau duro — ele diz se referindo ao soco.

— Ai vai ficar de pau duro — seguro seu pau com firmeza por dentro da sua cueca.

Trocamos uma mão amiga para enfim conseguir sair da cama, enquanto ele toma banho para ir embora pego meu celular para ver as mensagens e meu coração acelera quando vejo que Yuri me respondeu com três mensagens, sendo duas delas arquivos, fiquei sentado olhando para o telefone sem coragem de abrir a mensagem até Guigo sair do banho.

— O que foi amor?

— Meu amigo mandou mensagem — mostro o celular para ele.

— Então? — Ele parece tão ansioso quanto eu.

Agora com ele do meu lado finalmente clico na mensagem.

“Amigo não posso te mandar muita coisa, mas sim, sua mãe processou seu pai, só que tem segredo de justiça que o advogado dela pediu na época, foi feito um acordo, mas por causa do segredo não tem muita coisa que dá para saber”

Os arquivos foi o que ele conseguiu com seu amigo para provar que houve um processo, foram dois ao todo, acredito que um relacionado ao divorcio deles e outro sobre minha guarda, ela mentiu, todos esses anos me fez acreditar que ele foi embora, mas isso não diminui o fato dele ter aceitado um acordo em que viraria as costa para mim, ele foi um covarde.

— Ele nem lutou por mim — digo olhando sem rumo, mas Guigo me abraça com força.

— Ray, sinto muito.

— Não, eu estou bem, passei todos esses anos achando que era por minha causa, mas não foi, ele só é um covarde de merda e que só apareceu agora por que ela deve ter mandado, quer saber que se foda — estou rindo, um parte por alivio e outra é pura esteria mesmo.

— O que vai fazer? — Guigo me pergunta.

— Não sei, mas sei o que não vou fazer — algo em mim mudou ontem e hoje achei o que faltava para continuar firme nesse novo mundo — não vou ser um covarde como ele foi, Guigo quer namorar comigo?

— A gente já namorado amor — ele está rindo.

— Estou falando sério, namorar mesmo comigo, sem esconder, um namoro real como deveria ter sido desde o começo.

— E sua mãe? — Ele está radiante com a mudança nos planos, mas ainda um pouco preocupado.

— Vou reunir coragem para falar com ela, podemos nos esconder só dela?

— Por mim, o que for melhor você é o melhor para mim, contar pros nossos amigos ontem já foi muito mais do que estava esperando.

— Melhor você ir agora, porque se continuar bancando o namorado maravilhoso não vou deixar você sair dessa casa — ele está rindo, mas sabe que falo a verdade.

Ele mal saiu e já estou sentindo sua falta, bem já que não vou para aula e nem vou ver mais me namorado hoje muito provavelmente só me resta uma coisa a fazer que é dormir, volto para o quarto e aproveito que o cheiro do Guigo ficou no meu travesseiro para dormir com a sensação de que ele ainda está aqui — suas marcas no meu corpo são outros lembretes de sua presença também.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 24 estrelas.
Incentive R Valentim a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de R ValentimR ValentimContos: 47Seguidores: 36Seguindo: 1Mensagem não recebo mensagens por aqui apenas por e-mail: rvalentim.autor@gmail.com

Comentários

Foto de perfil de Jota_

Porra! Que sexo gostoso, esse Guigo aí é sonho de consumo hein?? Hahaha

E que evolução do Ray! Finalmente!

0 0
Foto de perfil genérica

👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏 O garoto está amadurecendo e ficando mais forte. O mais legal, além das transas, é o apoio mútuo entre eles, principalmente nos lances com suas famílias. Bom demais!!!

0 0