Alice sempre soube que sua vida em Riachão do Jacuípe era limitada. Filha de uma mãe evangélica fervorosa, cresceu cercada de regras, sermões e a constante vigilância da pequena cidade. Mas ela sabia que, ao completar 18 anos e passar no vestibular para Direito na UFBA, um mundo novo se abriria para ela em Salvador.
A chegada à capital foi um choque agradável. A cidade pulsava de vida, liberdade e tentação. Nos primeiros dias, Alice se esforçou para manter a postura que sua mãe aprovaria, mas a atmosfera universitária rapidamente a envolveu. As calouradas foram o primeiro teste. Entre sorrisos, olhares e copos de bebida que ela nunca admitiria ter experimentado, Alice descobriu o prazer de ser desejada. Beijou muitos rapazes e algumas garotas, descobrindo o sabor da liberdade.
Mas foi em uma aula de sábado, um daqueles encontros obrigatórios que poucos compareciam, que Alice conheceu Marcos. Ele era alto, forte, com um sorriso tímido e uma pele que refletia a noite estrelada de Salvador. Durante o trabalho em grupo, Alice se pegou encarando-o mais do que deveria. Havia algo na forma como ele falava, com calma e inteligência, que a atraía. Ele parecia diferente dos outros rapazes que ela havia conhecido. Ingênuo, talvez, mas profundamente fascinante.
Quando a reunião terminou, Alice colocou em prática um plano que nem sabia que tinha. Com um sorriso que ela sabia ser irresistível, pediu que ele a levasse em casa. "Tenho medo de andar sozinha por aqui", disse, uma mentira inocente, mas eficaz.
Marcos, sempre cavalheiro, aceitou. O trajeto foi tranquilo, mas cheio de tensão. Alice sentia o coração disparado, enquanto Marcos parecia alheio ao que estava prestes a acontecer. Ao chegarem, ela o convidou para entrar, alegando querer conversar mais sobre o trabalho. Assim que a porta se fechou, Alice não perdeu tempo. Aproximou-se, olhou em seus olhos e pediu um beijo.
Marcos hesitou por um momento, mas cedeu. O beijo começou tímido, mas rapidamente se tornou intenso. Alice tomou as rédeas da situação, guiando-o até o sofá. Enquanto o beijava, começou a tirar a própria roupa, revelando uma lingerie escolhida com cuidado. Ele parecia nervoso, mas não resistia. Quando ela começou a despi-lo, sussurrou: "Confia em mim."
Alice sentou-se no colo de Marcos, sentindo cada detalhe daquele momento. Quando ele finalmente a penetrou, ela sentiu um misto de dor e prazer. Era sua primeira vez, e ela sabia que estava deixando uma marca em sua história — e na dele. O ritmo foi lento, mas logo se tornou mais intenso. Alice percebeu o momento em que ele perdeu o controle, entregando-se completamente.
Deitada ao lado dele depois, Alice sorriu, satisfeita. Havia um mundo inteiro para explorar, mas aquele momento era só o começo. Salvador prometia muitas aventuras, e ela estava pronta para todas.
