No passado…
A excursão da escola deveria ser um momento de diversão entre os alunos. A saída do ambiente escolar aliviaria o estresse dos alunos, se divertindo em um sítio, com uma enorme piscina. A exceção, como sempre, era Daniel. Uma excursão como essa seria a oportunidade perfeita para ficar longe do ambiente hostil da escola, mas a mãe insistiu que fosse. — Você precisa se enturmar e não fugir deles — dizia ela. Ele foi, mas não levou sunga, ficando de short o tempo todo. Aproveitou que os demais alunos se divertiam na piscina e escolheu um canto para ficar sozinho.
Não teve sucesso.
Michele e um grupo de garotas se aproximavam aos risos. Todas vestiam biquínis, exceto Rafaela, que ainda usava um short jeans.
— Ela é maluca — dizia uma delas aos risos.
Rafaela andou até Daniel, virando-se de costas para ele.
— Hoje vou te transformar em homem — disse Rafaela antes de abaixar lentamente seu short. O biquíni era minúsculo, o menor dentre todas as garotas.
Rafaela rebolava enquanto se despia na frente do rapaz. Apesar das formas, da beleza e da sensualidade dos movimentos, o deboche era óbvio. Daniel observava atônito. Interinamente, lutava para não chorar frente a mais uma humilhação, sem sucesso.
— Será que ele ficou de pau duro? — perguntou uma.
Michele se inclinou, tentando ver algo entre as pernas do rapaz.
— Tem nada não, gente! A Rafaela tira a roupa na frente dele e o garoto só chora!
As meninas voltaram para a piscina rindo e Daniel ainda tentava controlar as lágrimas.
Quinze anos depois…
“A CASA DO PECADO: SEX SHOP”. Era o escrito no letreiro no topo do andar térreo da antiga loja da mãe de Daniel. No lado do nome, um desenho de uma casa com chifres e dentro da casa, o número seiscentos e sessenta e seis. Nos lados da entrada, linhas vermelhas em um fundo preto sugeriam silhuetas de corpos nus. Não havia produtos expostos em vitrines, mas a fachada provocava curiosidade.
De todas as especulações sobre o que seria a loja que muitos acreditavam ser amaldiçoada, nada tão ousado foi imaginado. Não apenas por ser uma sex shop em uma cidade conservadora, mas pelo deboche com o número da casa e a má fama atribuída a ela. Muitos disseram que Daniel enlouqueceu, pois ninguém iria querer entrar numa casa de pecado. Daniel, porém, tinha suas estratégias.
A primeira delas foi a contratação de Jéssica. A ex-funcionária da farmácia era muito eficiente em vender os produtos e não fazia isso apenas na loja. Seja nos cursos que frequentava, ou nas aulas de supletivo, ela fazia questão de falar da loja e seus produtos para colegas e professores. A propaganda boca a boca se espalhou pela cidade. Quem decretou a morte precoce daquela loja não fazia ideia de como as mulheres eram curiosas.
O público feminino era maior. As mulheres iam em duplas ou trio, sendo recepcionadas por Jéssica. A atendente sempre vestia um conjunto de blazer, saia e camisa social, dando uma ideia de que a loja encarava aquilo como algo profissional e não mera libertinagem. O próprio interior da loja era bem sóbrio, pois mesmo os itens menos discretos tinham um lugar certo. Alguém desavisado confundiria aquilo com uma loja de brinquedos menos colorida.
Deixando Jéssica conduzir a loja com seu talento habitual, Daniel se mantinha afastado, por imaginar que mulheres, o público principal, pudessem se intimidar com um homem as atendendo. Ficava no escritório, nos fundos, cuidando da administração. Tinha uma mesa grande, onde ficava seu computador e sua cadeira. Do outro lado da mesa, mais duas cadeiras. Em uma lateral, uma estante com diversos produtos e, na outra, um sofá de três lugares. Era uma sala fria, como um escritório qualquer. Era normal Daniel passar o dia todo ali, sozinho.
Naquele dia, foi diferente. Do nada, Jéssica apareceu no escritório eufórica.
— Senhor, você não sabe quem está aqui para conhecer a loja.
— Bom, se não me falar, não vou saber mesmo. Quem é?
— A Rafaela, aquela influencer. Sabe quem é? Ela é maravilhosa!
Depois de algum tempo de volta à sua cidade natal, ele já lembrava de quem se tratava. A menina que zombava dele na adolescência tinha se tornado uma figura conhecida na internet. Talvez a mais popular naquela cidade. Se apresentava como uma mulher que falava sobre sexualidade sem rodeios, despertando admiração de mulheres como Jéssica. Era comum ela publicar vídeos onde ela se vestia sensualmente e entrevistava homens na rua, sempre os constrangendo. Os homens eram escolhidos pelo público, geralmente por assediarem alguma mulher. O público feminino admirava como ela usava da própria beleza para, do seu jeito, humilhar homens abusivos. Daniel, entretanto, tinha algumas das piores lembranças da sua vida ao assistir aqueles vídeos.
— Sei quem é. Estudei com ela.
— Que ótimo! Ela quer entrevistar você. Se ela falar da loja no canal dela, todo mundo nos visitará.
Com as lembranças que tinha da ruiva, Daniel não tinha confiança em uma visita amistosa, mas também não negou. Pediu que Jéssica a levasse à sala e fechasse a loja enquanto ela estivesse por lá. Jéssica também queria participar.
Rafaela entrou no escritório com uma saia vermelha e uma blusa cinza com um discreto decote canoa. O cabelo ruivo estava preso com um coque. Cumprimentou o ex-colega educadamente, pedindo para filmar uma entrevista. O proprietário da loja não se opôs e ofereceu o sofá para se sentarem. Ele e a Ruiva se sentaram nas pontas do sofá, onde ficavam meio de frente e meio de lado entre si. A câmera que filmaria a entrevista ficou sobre a mesa de trabalho. Jéssica assistiria à entrevista sentada em uma das cadeiras, fora do enquadramento da câmera. Rafaela exibia um olhar provocante, e seu cruzar de pernas exibia grossas coxas sob a saia.
— Para começar, Daniel, queria que me contasse a história do nome dessa loja. Por que “Casa do Pecado”? — perguntou Rafaela. Logo na primeira pergunta, o sorriso de deboche de Rafaela deixava bem claro a intenção de fazê-lo relembrar das perseguições que sofria por causa daquela casa.
— Bom, você deve lembrar bem, mas seu público não deve saber. Minha casa fica em cima dessa loja, na rua dos prazeres, número seiscentos e sessenta e seis. Isso a fez ganhar o apelido maldoso de “Casa do pecado”. Bom, uma sex shop é um bom jeito de usar essa fama a meu favor.
Rafaela ergue as sobrancelhas, fingindo surpresa.
— Pensei que esse nome tinha a ver com aquela história da sua mãe.
Daniel olhou sério para Rafaela e respirou fundo antes de responder.
— Isso foi um boato da época. Pelo visto, minha mãe faleceu antes disso ter sido explicado.
— Falando de sua mãe, acha que ela aprovaria você criar uma sex shop onde era a venda de produtos naturais dela, com esse nome?
— Minha mãe não tinha preconceitos. Ela ficou viúva cedo e ainda foi vítima dessas fofocas maldosas. Acho que quem passa por essas coisas vê o mundo com outros olhos. Você também não teve pai. Imagino que sua mãe tenha aprendido a ser vista com preconceito também, já que foi abandonada pelo pai da sua filha e se tornou uma pessoa mais moderna por isso. Olho para você e a sua forma de tratar a sexualidade sem tabus e penso que seja fruto de uma educação menos retrógrada, talvez por consequência da ausência paterna.
A resposta de Daniel fez o sorriso de Rafaela se desmanchar. Apesar da vontade de xingar seu entrevistado, ela respirou fundo e manteve sua pose. Descruzou e cruzou novamente as pernas, atraindo os olhares de Daniel e Jéssica para suas coxas e se sentiu no controle de novo.
— Você falou em boatos. Soube que foi daqui que saiu um boato muito feio sobre uma amiga minha. A Michele, você deve se lembrar dela. Dessa…“Casa do pecado”, saiu uma história sobre ela ser vista com um dos peões da sua obra. Parece que esta casa faz jus ao nome pelos motivos errados.
Daniel franziu o cenho, surpreso.
— Estou surpreso, mas sei bem como as pessoas podem ser maldosas e como certas histórias podem aumentar. Se ajuda a minimizar o estrago do boato, posso garantir para você e seu público que ninguém viu Michele fazendo nada.
A expressão de Rafaela mudou. Não fuzilava Daniel com os olhos, pois via a oportunidade de ajudar sua amiga com relação àqueles boatos.
— Então, diz para a gente o que aconteceu.
— Bom, ela veio me visitar, por ficar curiosa sobre a obra da loja. Não contei a ela sobre o que a loja seria, pois queria que fosse uma surpresa para a cidade, então conversamos sobre os tempos da escola.
— Só isso? Quem inventou essa história então? — perguntou Rafaela.
Daniel se ajeitou, aproximando-se da ruiva, que, curiosa, ofereceu o ouvido para ouvir os sussurros dele.
— Falamos daquela vez em que ela me prometeu um beijo para dar meu lugar a ela na fila da cantina. Convenci-a de me dar aquele beijo que prometia.
— Duvido que ela te beijaria na boca.
— Não, seria só um beijo na bochecha. Só que… você sabe como os lábios dela são carnudos e irresistíveis. Quando me dei conta, eu estava chupando os lábios dela e depois enfiando a minha língua.
— Ela nunca ia aceitar isso.
— Aceitou, porque foi pega do jeito que gosta. Aquela bunda grande e gostosa dela adora um par de mãos apertando firme. Ela me abraçou e começou a chupar a minha língua com gosto.
Da sua cadeira, Jéssica assistia seu chefe inclinado falando algo para Rafaela. Não conseguia ouvir a conversa, mas podia ver, pela forma como a ruiva apertava a barra da saia com as mãos, que era algo excitante. Sempre admirou Rafaela pela sua ousadia e assistir Daniel deixar aquela mulher tensa com sussurros estava além de qualquer fantasia.
— … até então ela não gemia. Só que não resisti à bunda dela. Enfiei a mão na calcinha dela e achei as pregas. O cuzinho da Michele é apertado, mas já estava úmido. Nem foi difícil entrar com o dedo. Foi aí que ela começou a gemer descontrolada.
— Não acredito que você fez isso… — disse Rafaela, mas num tom baixinho, quase um sussurro. A voz sussurrante de Daniel se tornara um pouco mais grave nos seus ouvidos e os detalhes lascivos a faziam esfregar as coxas entre si. A descrição detalhada a fazia lembrar de seus momentos íntimos com Michele e de como sua amiga reagia a certas carícias.
— Pode acreditar. Ela vira outra mulher quando é comida no cu. Ela deixa de ser mulher decente e vira uma piranha. Ela gozou, se esfregando na minha coxa com meu dedo no cu. Você tinha que ver a mancha que ela deixou na minha calça. Os peões estavam na obra de baixo e depois me perguntaram se eu havia comido a filha do prefeito. Juro que desmenti, mas eles não acreditaram em mim.
— Você inventou isso tudo, não é possível.
— É a mais pura realidade. Tanto é verdade que você também sabe o quanto ela fica piranha quando recebe um dedo no cu, não é?
A voz de Daniel naquela narração lasciva lentamente hipnotizou Rafaela. A ruiva respondeu à pergunta balançando a cabeça afirmativamente, mas depois negando.
— Foi com esse dedo aqui — disse Daniel, enquanto deslizava a ponta do dedo médio pelo pescoço da ruiva até lhe alcançar a nuca. Rafaela gemeu manhosa, se contorcendo com o toque sutil. No momento seguinte, percebeu Jéssica olhando aquela cena sem piscar os olhos e depois olhou para a câmera que filmava tudo. Seu rosto enrubesceu.
— Sabe de uma coisa, admiro que as mulheres façam cada vez menos questão de usar sutiã.
De início, Rafaela ficou confusa com a fala de Daniel. Precisou de alguns segundos para olhar sua blusa e perceber os bicos evidentemente marcados. Imediatamente pôs as mãos na frente para cobri-los, mas sentiu estar fazendo papel de boba. Então, apenas fingiu ajustar a blusa e a descobriu, assumindo as marcas dos seios, enquanto seu rosto se esforçava para expressar naturalidade.
— Bom… — Rafaela desconversa e respira fundo —… Me fala de alguns produtos que vocês vendem aqui.
Daniel olha para Jéssica, que rapidamente se levanta e vai até a estante e traz um objeto roxo, cilíndrico e o entrega ao chefe.
— Esse é um modelo de vibrador. É um bullet. Tem várias velocidades de vibração e atende quem é mais ou menos sensível.
Daniel exibe o brinquedo e o entrega a Rafaela.
— Interessante… é bom para aquela mulher que está sozinha, não é?
— Não necessariamente. Qualquer mulher pode usar.
— Não sei. Tenho meu homem e não consigo me imaginar com um pedaço de plástico quando tenho uma rola de verdade para sentar.
Jéssica ri do linguajar da ruiva.
— Me desculpe Daniel, mas eu não sou como você. Falo putaria em voz alta mesmo. — disse Rafaela, rindo.
— Tudo bem, pode falar como quiser.
— Então, se tenho um homem gostoso socando na minha boceta toda a noite, por que eu ia querer esse brinquedo?
Daniel pegou o vibrador da mão de Rafaela. — É simples. Imagina que você está mamando a rola grossa do seu marido. De joelhos, claro, porque mais do que sentir a sua boquinha macia, ele quer se sentir poderoso sobre a putinha submissa dele. Só que isso também te excita e deixa a sua boceta babando e com certeza você leva os dedos para o grelo, que deve estar quase explodindo de tão duro. Agora imagine que no lugar do seu dedo, tem isso aqui vibrando.
O tom da voz de Daniel voltou a ficar mais grave. Apesar de soar sussurrante, foi alto o bastante para ser captado pela câmera e até mesmo para Jéssica ouvir. A ruiva ouviu tudo e se imaginou mamando o pau de Rodolfo. Sua imersão nessa imagem foi tão poderosa que se assustou ao sentir Daniel deslizar o vibrador pela sua coxa. Deu um pulo no sofá.
— Você também pode dar a ele. Da próxima vez que ele te jogar na cama e colocar suas pernas nos ombros dele, pode te foder enquanto ele mesmo o usa no seu clitóris… — Daniel volta a deslizar o vibrador pelas coxas dela, mas em seguida sobre pela barriga. A respiração de Rafaela acelera — … ou talvez em outras partes do corpo.
Daniel desenhou círculos em volta do bico do seio marcado na blusa de Rafaela. A ruiva mordeu os lábios inconscientemente, soltando um discreto gemido.
— O resto fica para a sua imaginação — brincou Daniel ao tirar o vibrador e cortar o clima de excitação de Rafaela. — Tem mais outras formas para se aproveitar sozinha ou acompanhada.
Daniel apontou para a estante e Jéssica foi à e voltou com um frasco de vidro com um conteúdo na cor laranja.
— Isso aqui é um lubrificante — disse Daniel, exibindo o frasco.
— Imagino que seja bom para quem tem problema de lubrificação. — disse Rafaela, franzindo o cenho.
— É bem mais do que isso. Ele é comestível e tem um efeito… interessante.
Rafaela abriu um sorriso, curiosa. Daniel então segurou sua mão e derramou um pouco do produto. Massageou-a, esfregando o gel por toda a mão. Enquanto a pele esquentava, a ruiva arregalava os olhos.
— Uau!
— Na pele, o efeito é menor, mas quando aplicado na mucosa, ele esquenta bem mais.
— Mucosa?
— Em outras palavras, faz sua boceta pegar fogo.
Rafaela riu.
— Mentira…
— Para você ter uma ideia, poderíamos usar outra mucosa como exemplo. — Daniel olha para Jéssica. A atendente, visivelmente nervosa, derrama o mínimo possível do gel na ponta do seu dedo e o desliza delicadamente nos lábios de Rafaela.
A ruiva sente o lábio aquecer e o sabor de uva a faz mordê-lo. Ela passeia a língua, buscando todo o resquício do que foi derramado ali.
— Que delícia! — disse Rafaela, olhando para Jéssica, que, com o rosto vermelho, permanece imóvel com um sorriso bobo.
— Prove mais. — Daniel derrubou mais, dessa vez ao longo do dedo de Jéssica. A atendente tentou passar apenas a ponta do gel nos lábios, mas gradualmente a ruiva começou a chupá-lo por inteiro.
Rafaela passou a língua pelos dedos de Jéssica, tentando tirar o máximo. Tinha os olhos fechados quando foi surpreendida por dois dedos melados de Daniel em sua boca. Ela arregalou os olhos, mas, sentindo aquele calor e o sabor nos dedos, continuou a chupar. Movia a cabeça como se chupasse um pau e voltou a fechar os olhos. Ouviu Daniel mandar Jéssica pegar outro gel com a atendente respondendo “sim, senhor” mais uma vez. Sentiu a mão dele pegar em seu peito sobre a blusa. Abriu os olhos mais uma vez, olhou para a mão e depois para ele, segurando a mão de Daniel em seguida e a apertando contra seu peito. Tudo sem tirar os dedos dele da boca.
Jéssica se aproximou por trás, segurando a barra da sua blusa. — Posso? — perguntou. Rafaela tirou os dedos de Daniel da boca e olhou para Jéssica e depois para o chefe dela. Sem dizer nada, a ruiva levantou os braços, permitindo ser despida e ter os seios expostos. — Não resisti — disse Jéssica ao lhe apalpar os peitos. Assim como fez com Daniel, Rafaela segurou as mãos da atendente bem firmes contra si.
As mãos de Jéssica saíram e voltaram lambuzadas de gel.
— Esse tem uma sensação diferente — disse a atendente. A ruiva gemeu assim que seios bicos sensíveis sentiram os toques gelados. Virou o rosto para trás e beijou Jéssica na boca. Enquanto as línguas roçavam, sentiu um toque macio e úmido em seu mamilo. Era Daniel chupando o seu seio
Jéssica deu a volta e chupou o outro seio. De joelhos no sofá, a ruiva gemia com os dois lhe chupando os seios, onde cada toque úmido de língua intensificava a sensação gelada nas mamas sensíveis. Mãos lhe apalpavam as coxas e investigavam seu corpo sob a saia. Ela abriu o zíper traseiro, descobrindo a bunda e a calcinha vermelha.
— Jéssica! — Disse Daniel. Apenas com o chamado do nome, a atendente respondeu “sim, senhor” e deixou o seio da ruiva, voltando sua atenção ao chefe. Ela se pôs de joelhos em frente ao chefe e abriu sua calça. Puxou a cueca e expôs a rola, chupando-a em seguida. Rafaela observou a atendente mamar o pau do chefe e passar o lubrificante nele. Havia uma devoção no gesto daquela mulher que a excitava. Olhar os lábios daquela moça abraçando aquele pau lhe fazia salivar.
— Está pronto, senhor!
Jéssica segurou a rola do chefe, que puxou Rafaela para ficar de quatro no sofá, mas sem encostar no seu pau. Ávida por aquela rola, a ruiva esticou a língua, mas Daniel, a segurando pelo coque, impedia.
— O que você quer?
— Você sabe — respondeu Rafaela, manhosa.
Daniel forçou o coque e fez a ruiva olhar para Jéssica, que lambia o seu pau.
— Olhe para a Jéssica. Ela mama o meu pau todos os dias, porque é uma putinha obediente. Você precisa aprender com ela, porque eu não fodo qualquer piranha que aparece aqui se exibindo. Se quer a minha rola, precisa pedir com jeito.
Rafaela gemeu manhosa,
— Me dá o teu pau, senhor, por favor.
— Agora sim. Hoje farei de você a minha puta.
Jéssica apontou o membro para a ruiva, que o engoliu. O sabor de uva tomava os seus lábios e língua, assim como o calor artificial. Aquela rola lhe preenchia a boca totalmente. De quatro no sofá, com o quadril bem empinado, ela faz um vai e vem lento, sorvendo Daniel. Tirou a boca e ofereceu a Jéssica, que o chupou em seu lugar. As duas se alternavam lambendo e chupando o pau, muitas vezes se beijando na boca.
Daniel puxa Rafaela pelo coque mais uma vez.
— Você é uma putinha obediente? — perguntou.
— Sua putinha. Toda sua! — respondeu Rafaela.
— Então, tire a roupa da Jéssica e a faça gozar.
A atendente, surpresa, abriu um sorriso enquanto se levantava. A ruiva abriu sua camisa e tirou seu sutiã. Ajoelhou em sua frente, a despindo da saia e calcinha. Lhe beijou na boca com desejo, a empurrando lentamente até se encostar na mesa, onde se sentou.
Abriu as pernas. Pegou o lubrificante de uva e deu a Rafaela que espalhou o produto em sua boceta. Se contorceu ao primeiro toque, gemendo. A língua e o gel lhe aqueciam os lábios enquanto os separava em um vai e vem lento. A ruiva lhe segurava pelas coxas enquanto chupava com gosto. Dois dedos lambuzados entraram em sua boceta enquanto a língua quente tomou o seu grelo. Em pouco tempo, Jéssica gemia descontrolada, se esforçando para seu corpo não desequilibrar. Se contorcia, tremendo inteira com aquela energia que irradiava do grelo e percorria o corpo inteiro. Enquanto sua respiração voltava ao normal, a ruiva percorreu seu corpo aos beijos até chegar em sua boca. Foi um momento carinhoso, interrompido por Daniel e mais um puxão pelo coque da ruiva.
Com o puxão brusco de cabelo, Rafaela foi colocada com o rosto próximo ao tampo da mesa. Seu quadril foi jogado para trás e sua calcinha deslizou por suas coxas. A glande melada de gel deslizou entre seus lábios, que começaram a esquentar. A ruiva rebolou. Com apenas a cabeça do pau se esfregando na boceta, tentava de alguma forma engolir mais daquele membro. Segura pelo cabelo, não teve sucesso.
— Mete logo, Daniel.
Um tapa firme fez a bunda de Rafaela arder. Ela gemeu.
— Pede direito! — exigiu Daniel.
Rafaela olhou Jéssica, que mordia os lábios assistindo sua submissão.
— Come a minha boceta, Daniel, por favor.
A mão de Daniel acertou-lhe a bunda com ainda mais força.
— Seja uma piranha educada. Peça com jeito.
— Senhor, me desculpe. Pode, por favor, coma a sua puta? Estou morrendo de tesão com o seu pau queimando a minha boceta. Me fode, por favor.
Com um sorriso largo no rosto, Daniel empurrou a piroca lentamente em Rafaela. A ruiva gemeu, rebolando enquanto aceitava aquela rola entrando em si. Rafaela sentia aquele membro ocupar sua boceta enquanto a esquentava por dentro. Olhando para Jéssica, viu o sorriso de alguém que passou por isso várias vezes e finalmente assistiu aquilo por outro ângulo. A atendente, de pernas arreganhadas, se masturbava assistindo ela ser comida.
As mãos de Daniel lhe seguraram pela bunda e o quadril se chocou com força contra ela. A ruiva segurava a mesa com força para conter as estocadas em si. Trocava olhares lascivos com Jéssica se masturbando na sua frente. A piroca, entrando e saindo contundentemente, potencializava a sensação de calor do gel lubrificante e os gemidos de Rafaela se tornaram gritos. Estes se tornaram um só grito, descomedido. A ruiva se apoiava com as mãos sobre a mesa enquanto seu rosto era acariciado por Jéssica. Daniel aproveitou-se do orgasmo de Rafaela e acelerou seus movimentos até alcançar o próprio orgasmo. Ela continuou gemendo, com ele urrando por trás dela.
Daniel deixou Rafaela trocar mais beijos com sua fã e voltou para atender a loja. Jéssica aproveitou o presente dado pelo seu senhor e transou com Rafaela mais uma vez. A ruiva tinha nas suas mãos um vídeo que nunca poderia publicar em seu canal, mas comprou ambos os lubrificantes prometendo promovê-los em outro vídeo. Saiu dali pensativa sobre o que acabara de fazer. Entrou naquela loja tratando Daniel com o desprezo de sempre e terminou se declarando puta dele. Não se arrependia, pois o prazer que teve com ele e Jéssica estava além dos limites que conhecia. Porém, pensou em Rodolfo. Não sentiu culpa, pois o relacionamento dos dois era cheio de idas e vindas, onde ela sabia das escapadas dele. Refletiu sobre os anos dedicados àquele homem, cogitando se teriam sido um desperdício. Logo afastou esses pensamentos, porque, por melhor que Daniel fosse lhe comendo, ela ainda era apaixonada por Rodolfo. Decidiu então visitar o mecânico, pois tendo aqueles lubrificantes consigo, com certeza aquele encontro seria completamente diferente dos anteriores.