Cliente seduzindo a fotógrafa

Da série TERROR/ SCI-FI
Um conto erótico de Fulano Casanova
Categoria: Homossexual
Contém 723 palavras
Data: 20/01/2025 11:44:29

Lara era uma vadia complicada. Trinta e cinco anos, corpo ainda firme de tanto yoga e sexo casual. Mas os olhos? Puta que pariu, aqueles olhos tinham visto o inferno. O foda é que um ex-namorado filho da puta tinha deixado mais do que cicatrizes físicas.

Ela era uma dessas fotógrafas metidas a artista, sabe? O tipo que acha que pode capturar a alma através de uma lente. Que piada. Ela passava os dias fotografando bundas e peitos, chamando isso de "arte erótica". A real é que usava a câmera como escudo, capturando a nudez dos outros pra não ter que lidar com a própria. Cada clique era uma fuga, cada foto uma máscara pra sua alma fodida.

Então veio Medusa. Jesus Cristo, que mulher. Cabelos negros como a noite mais escura, pele pálida como marfim sujo. E aqueles olhos... verdes como veneno, profundos como o abismo. Tinha um olhar que fazia seu pau ficar duro e suas bolas encolherem ao mesmo tempo. Lara ficou fascinada, claro. Quem não ficaria?

A primeira sessão foi uma tortura deliciosa. Medusa se movia como água, cada curva de seu corpo uma promessa de prazer e perdição. Lara suava, suas mãos tremendo enquanto focava a lente.

"Mais perto", Medusa sussurrou, sua voz como seda áspera.

Lara obedeceu, hipnotizada. O cheiro de Medusa era intoxicante - almíscar, sexo e algo mais... algo perigoso.

Seus corpos quase se tocavam agora. Lara podia sentir o calor emanando de Medusa, fazendo sua buceta latejar de desejo.

"Você me deseja", Medusa afirmou, não perguntou.

"Eu... eu não posso", Lara gaguejou, lembrando-se das mãos brutas de seu ex.

Medusa sorriu, revelando dentes afiados demais. "Você vai."

Quando terminou, Lara correu pro banheiro e se masturbou furiosamente, xingando o nome de Medusa.

Os dias se arrastaram, cada sessão mais intensa que a anterior. Lara mal dormia, seus sonhos povoados por serpentes e seios nus. Acordava ofegante, os dedos já enfiados em sua buceta encharcada.

Porra, eu preciso de uma bebida pra continuar essa história. Onde está o whisky quando se precisa dele?

Na última sessão, Lara já estava no limite. Sua sanidade pendurada por um fio fino como teia de aranha, tremendo como um viciado em abstinência.

Medusa apareceu nua, gloriosa como uma deusa obscena. Sem dizer uma palavra, arrancou a câmera das mãos de Lara e a jogou no chão.

"Vem", ela rosnou, puxando Lara para um beijo violento.

Suas línguas duelaram, dentes mordendo lábios até o sangue fluir. As mãos de Medusa eram garras, rasgando as roupas de Lara.

Lara gemeu quando Medusa abocanhou seu seio, chupando com força brutal. Dor e prazer se misturavam, fazendo sua cabeça girar.

"Por favor", Lara implorou, sem saber se queria mais ou se queria que parasse.

Medusa riu, um som que fez os pelos de Lara se arrepiarem. Sua mão deslizou entre as pernas de Lara, dedos hábeis encontrando seu clitóris inchado.

"Tão molhada", Medusa sussurrou. "Tão pronta pra mim."

Lara gritou quando Medusa enfiou dois dedos em sua buceta pulsante. O prazer era intenso, quase doloroso. Ela se contorcia, seu corpo não mais seu.

Medusa a fodia sem piedade, dedos curvados atingindo aquele ponto perfeito. Lara sentia algo crescendo dentro dela, um prazer tão intenso que beirava o terror.

"Olhe pra mim", Medusa ordenou.

Lara obedeceu, seus olhos se encontrando. O que ela viu a fez gritar - não de prazer, mas de puro horror. Os olhos de Medusa eram poços negros, seu cabelo se contorcendo como serpentes vivas.

O orgasmo atingiu Lara como um trem de carga, seu corpo convulsionando violentamente. Ela sentiu algo sendo arrancado de dentro dela, sua própria essência sugada por aquela boca faminta.

Quando acabou, Lara estava jogada no chão, nua e tremendo, assombrada pelo que tinha acontecido. Medusa tinha sumido, deixando apenas um cheiro de enxofre e sexo no ar.

Mas essa porra toda valeu muito a pena pra Lara. A exposição foi um sucesso estrondoso. As fotos mostravam sua transformação - de uma mulher quebrada a algo... mais. Algo belo e terrível.

O beijo da Medusa tinha deixado sua marca. E ela estava pronta para passar adiante.

Lara sorriu para seu reflexo, seus olhos agora verdes como veneno. Ela lambeu os lábios, sentindo uma fome que sabia que nunca seria saciada. As vezes, olhando no espelho, jurava ver serpentes se movendo em seu cabelo. Mas isso é loucura, não é?

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