Capítulo 6:
Eu mal tive tempo de me acomodar com tudo aquilo — a casa do meu pai, o reencontro com ele, a dinâmica estranha que eu ainda estava tentando entender. Meus olhos vagavam pela cozinha, observando cada detalhe, enquanto Pedro se ajeitava à mesa com seu jeito sempre impecável. E então, de repente, eu ouço passos, e uma presença inconfundível enche o ambiente.
Alessandra voltou, com sua postura sempre confiante, como se fosse dona de qualquer espaço que ocupasse. Mas, desta vez, ela não estava sozinha. Atrás dela, com uma energia que parecia iluminar o lugar, apareceu Alice. E, deixa eu dizer, a entrada dela foi... avassaladora.
Ela usava uma camisa branca aberta, que caía suavemente sobre seus ombros e braços, deixando à mostra um top também branco, justo, como se tivesse sido moldado para ela. O decote em V acentuava de forma provocante as curvas perfeitas do seu busto, criando uma moldura natural para o volume que preenchia o tecido com uma precisão quase cruel. Não era um decote exagerado, mas a sugestão que ele trazia era suficiente para me fazer desviar o olhar rapidamente, tentando manter o foco em algo que não fosse tão... chamativo. "Não dá para disfarçar, né?", eu penso, sabendo que vocês, aí do outro lado, provavelmente estariam tão desconcertados quanto eu.
O que mais me prendeu foi o short jeans. Um desses que parecem ter sido feitos sob medida para destacar cada centímetro das pernas dela, que pareciam esculpidas por algum artista particularmente inspirado. Longas, torneadas, brilhando sob a luz que entrava pela janela da cozinha. A bainha do short mal chegava a cobrir a parte superior das coxas, o tecido esticando levemente sobre o quadril largo e os glúteos definidos, criando uma curva que fazia o olhar naturalmente seguir o contorno da sua silhueta. "Impossível não notar, certo?", eu me pergunto de novo, quase tentando justificar para mim mesmo o porquê de eu estar tão vidrado.
Mas então, Alice quebrou o silêncio no cômodo com um sorriso fácil, cheio de entusiasmo. Ela andou até Pedro com um olhar brincalhão, os quadris balançando com leveza a cada passo. "Você também está vendo isso?", eu me pergunto, sabendo que essa visão estava mexendo comigo de um jeito que eu não esperava.
— Bom dia, pai! — exclamou ela, antes de abraçá-lo com um carinho que parecia familiar. E então, para minha total surpresa, ela lhe deu um selinho. Rápido, simples, mas carregado de uma intimidade que fez meu cérebro dar um curto-circuito por um segundo. "Eu vi isso mesmo?!" Era estranho. Não que eu fosse o especialista em relações, mas, cara, aquilo era... íntimo demais, para pai e filha. Só que Pedro nem piscou. Recebeu o gesto com a mesma naturalidade de quem está acostumado com esse tipo de coisa.
Enquanto eu ainda tentava processar o que acabara de acontecer, Alice se virou para mim. O mesmo sorriso travesso nos lábios, a mesma energia vibrante nos olhos. Eu sabia que ela ia me cumprimentar, mas o que aconteceu em seguida foi além de qualquer expectativa.
— Miguel! — disse ela com entusiasmo, como se estivéssemos nos conhecido há anos e ela estivesse realmente feliz em me ver.
Antes que eu pudesse reagir, Alice atravessou o espaço que nos separava em poucos passos, e antes que eu percebesse, seus braços estavam ao redor do meu corpo. Aquele abraço... foi diferente de qualquer outro que eu já tinha recebido. Os braços dela se fecharam ao redor de mim com firmeza, mas havia algo mais. Algo... íntimo. O calor do corpo dela me envolveu, o perfume floral que ela usava — doce, mas ao mesmo tempo suave — preencheu meus pulmões, e, por um momento, tudo que eu consegui fazer foi me perder naquela sensação. O peito dela pressionou contra o meu de uma forma que fez o sangue correr mais rápido pelas minhas veias, e, quando pensei que o abraço estava para terminar, senti algo ainda mais desconcertante.
Ela levou uma das mãos até a minha nuca, seus dedos deslizando suavemente pela pele, como se estivesse testando uma fronteira invisível. O toque foi ao mesmo tempo carinhoso e provocante, como se ela estivesse completamente ciente do impacto que isso teria em mim. "O que eu faço agora?", eu me pergunto, tentando manter a compostura, mas sabendo que meu corpo estava respondendo a cada estímulo daquele contato.
E como se isso não fosse suficiente, ela se aproximou ainda mais, até que seu corpo estivesse praticamente colado ao meu. O calor aumentou, meu coração disparou, e, por mais que eu quisesse reagir — talvez corresponder ao abraço, ou ao menos me afastar antes que aquilo se tornasse visível demais —, eu simplesmente... congelei. "Sério, você também ficaria sem ação, né?", pergunto, em busca de algum consolo.
Finalmente, ela se afastou, com aquele mesmo sorriso despreocupado, como se nada de mais tivesse acontecido. Eu, por outro lado, ainda sentia o calor nas minhas bochechas, meu corpo reagindo de forma descontrolada.
— Bem-vindo! — disse ela, com um entusiasmo genuíno.
E ali estava eu, parado no meio da cozinha, tentando recuperar o fôlego e entender o que, exatamente, tinha acabado de acontecer.
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