Fala meus amigos! Só pra orientar os novos leitores. Esse conto faz parte de uma série de contos em sequência cronológica que narra minha vida de casal com a Luana após entrarmos no mundo liberal. Para entender a história é preciso rever o contos anteriores. Abraços!!!
Quando a Luana saiu com o Pedro pra ir na padaria, eu fiquei largado na cama, meio preguiçoso, só ouvindo o barulhinho da água enquanto a Luiza terminava de lavar o cabelo no banheiro. Não sei se tava dormindo de olhos abertos ou só tentando entender o cansaço que batia. De repente, o som do secador parou, e ela saiu do banheiro.
Luiza tava com o cabelo ainda meio úmido, uma toalha enrolada no corpo, e já foi perguntando:
— Cadê o Pedro e a Luana?
Falei que eles tinham ido na padaria comprar alguma coisa pra gente comer, e, antes de terminar a frase, vi quando ela deu um sorriso discreto e soltou:
— Ah, então estamos só nós dois aqui.
Foi nesse momento que, sem cerimônia nenhuma, ela deixou a toalha cair no chão. Cara, que visão. O corpo da Luiza era simplesmente perfeito, cada curva dela parecia desenhada. Seios medianos e uma buceta lisinha, parecia até que havia sido depilada a laser. Eu fiquei ali, sentado na cama, completamente boquiaberto, sem reação. Ela começou a andar na minha direção, tranquila, como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.
Não teve conversa, não teve hesitação. Quando ela chegou perto, eu me levantei sem pensar duas vezes e beijei ela. Um beijo intenso, cheio de vontade. Sabe aquele momento em que o mundo parece parar, e tudo que importa é o que tá acontecendo ali? Era exatamente isso. A cabeça gritava que eu tava passando de todos os limites, mas o corpo nem ligava.
Por um instante, me afastei, olhando pra ela, tentando falar alguma coisa, mas não saiu nada. Ela sorriu, me puxou de volta, e o beijo continuou, ainda mais intenso. A gente sabia que aquilo era errado, mas parecia impossível parar.
Sem pensar muito, deixei o impulso falar mais alto. Peguei na cintura dela, sentindo a maciez da pele ainda úmida, e a deitei na cama com cuidado. O cheiro de shampoo do cabelo dela tomava conta do ar, aquele aroma doce e fresco que só fazia aumentar a intensidade do momento.
Ela me olhava com aquele brilho no olhar, um misto de confiança e provocação, enquanto eu passava as mãos suavemente pelo corpo dela, explorando cada curva, cada detalhe. Comecei beijando o pescoço dela, sentindo a pele quente e suave sob os lábios. Cada beijo parecia carregar um pouco mais de intensidade, e eu descia devagar, passando pelos ombros, pelo colo...
Os dedos dela deslizaram pelas minhas costas, me puxando para mais perto, e isso só me fez continuar. O cheiro do shampoo no cabelo dela misturado com o perfume natural da pele era como um convite que eu não conseguia recusar. Fui beijando cada pedaço daquele corpo perfeito, sentindo a textura macia da pele contra os meus lábios.
O mundo lá fora parecia não existir mais. Era só aquele momento, aquela conexão proibida, mas tão intensa que fazia o tempo perder o significado. Enquanto eu continuava explorando cada detalhe dela, só conseguia pensar no quão errado e, ao mesmo tempo, viciante aquilo tudo era. Era como se um pedaço de mim quisesse parar, mas outro não deixasse.
Aquela intensidade aumentava a cada toque, a cada beijo. Não me contive mais e desci até ela, aquela bucetinha lisinha. Se eu não a conhecesse, dava pra pensar que nunca havia levado rola de tão perfeita. Comecei a explorar com mais intensidade, descendo os lábios até chegar onde ela estava mais vulnerável, mais entregue. O aroma dela era intoxicante, e o gosto, viciante.
Ela soltava gemidos baixos, abafados, que me incentivaram a continuar. Eu enfiava a língua e percorria com ela por todos os lados daquela buceta tão deliciosa, eu me lambuzei todo. Meu único foco era proporcionar a ela prazer, vê-la se perder naquele momento tanto quanto eu. As mãos dela agarravam os lençóis, e os movimentos do corpo dela me guiavam. Eu estava completamente absorto, sem pensar em mais nada além dela e do momento que estávamos compartilhando.
Mas, quando me preparei para ir além, para finalmente enfiar minha rola lá dentro, Luiza, quase sem fôlego, segurou meu rosto com as mãos e pediu:
— Jonas, para... Eles devem estar chegando...
Minha cabeça ainda estava a mil, o corpo quente e a adrenalina correndo. Foi como levar um balde de água fria, mas eu entendi. Apesar de tentar encostar a cabecinha pra lembrar como era lá dentro. Me afastei devagar, tentando me recompor enquanto ela se sentava na cama, ajustando rapidamente a toalha que antes estava jogada no chão.
— Foi por pouco — ela murmurou com um sorriso nervoso, tentando recuperar o fôlego.
Fiquei em pé, passando a mão pelos cabelos, sentindo o coração ainda disparado. Sabia que aquilo tinha sido perto demais, e o risco que corremos fez meu corpo ainda vibrar com a adrenalina.
— A gente nunca deveria ter feito isso... — falei baixo, olhando para ela.
Ela assentiu, ainda sorrindo de leve, mas o olhar dela entregava que o desejo ainda estava ali. Antes que pudéssemos falar mais alguma coisa, ouvimos passos no corredor. Era Pedro e Luana voltando. Ajustei minha postura e me sentei na cama, tentando parecer o mais natural possível.
Luiza, por sua vez, correu para o espelho, ajeitando os cabelos como se nada tivesse acontecido. Quando a porta abriu, lá estavam eles, com sacolas na mão e conversando animados. Fiquei observando Luana entrar, o sorriso dela tão familiar, e, por um momento, me senti culpado. Mas logo tratei de engolir aquele sentimento, escondendo qualquer traço de desconforto e não deixando ela perceber o quanto minha rola estava dura.
Naquele momento, só restou torcer para que ninguém tivesse percebido nada. Enfim, ninguém percebeu.
Nós preparamos e saímos para curtir o réveillon.
A festa de réveillon foi uma daquelas que ficam gravadas na memória. Fogos de artifício iluminavam o céu de Camboriú enquanto a multidão na orla vibrava com a virada do ano. O clima estava perfeito: música alta, gente animada, drinks na mão e aquela energia única de um novo começo. Eu olhava para Luana e Luiza dançando juntas no meio da galera, completamente à vontade, rindo e se divertindo. Pedro e eu ficávamos mais de canto, trocando uns olhares cúmplices, mas sempre de olho nelas.
Depois da meia-noite, a coisa só foi ficando mais intensa. As duas beberam como se não houvesse amanhã, cada vez mais soltas. Luiza, do jeito dela, já dava aquelas risadinhas meio provocantes e, volta e meia, me puxava pelo braço para dançar ou simplesmente se jogava em mim, me abraçando e rindo. Luana, por outro lado, estava mais grudada em Pedro, mas sempre com um olhar que encontrava o meu como se me lembrasse que ela sabia muito bem o que estava fazendo.
Quando passou das 2 da manhã, decidimos voltar para a pousada. As meninas estavam chapadas e nós dois, apesar de termos bebido, estávamos bem mais controlados. No caminho de volta, Luiza tropeçou algumas vezes, rindo e caindo nos meus braços, enquanto Luana, cheia das risadas, ficava de repente agarrada ao Pedro, como se precisasse de apoio. Era engraçado e irritante ao mesmo tempo.
Eu não sabia o que pensar direito. De um lado, a visão de Luiza tão entregue e provocativa mexia comigo. De outro, o sentimento de querer Luana só pra mim, pelo menos por um momento naquela viagem, fazia meu sangue ferver. Mas o que dava o tempero final a essa confusão toda era a bebida. Aquilo parecia deixar tudo mais possível, mais acessível, como se qualquer linha que separasse os desejos e as realidades fosse simplesmente apagada.
Chegamos ao quarto. Elas ainda estavam nas risadas, jogadas na cama, e Pedro e eu só observávamos a cena. Não dava para negar: estávamos todos mergulhados naquele clima de intimidade que só nós quatro entendíamos. Eu lembrava de todas as conversas que já tivemos, da decisão de entrar nesse mundo onde tudo era compartilhado, sem segredos, sem barreiras. Era pra ser assim, certo? Então, por que diabos eu ainda sentia aquele ciúme?
Respirei fundo e me joguei numa cadeira, olhando pra Luana, que agora estava deitada ao lado de Pedro, rindo de algo que ele dizia. Do outro lado, Luiza me observava com aquele olhar meio travesso, como se soubesse exatamente o que estava passando pela minha cabeça.
Naquele momento, tomei uma decisão. Se estávamos nesse jogo, era pra jogar. Eu sabia o que queria. Levantei da cadeira e tirei os sapatos, me aproximando da cama onde Luiza estava. Pedro levantou o olhar, e eu encarei ele, deixando claro que não era questão de esconder ou disfarçar.
— E aí, galera, vamos encerrar essa noite em grande estilo? — perguntei, tentando soar casual, mas com o coração batendo rápido.
Luiza riu e se ajeitou na cama, estendendo a mão pra mim. Luana, com aquele olhar de curiosidade e provocação, apenas observava enquanto Pedro cruzava os braços, dando de ombros como quem diz: "Você que sabe."
Era hora de ver onde essa noite nos levaria.
Me levantei da cama e estendi a mão para Luiza, que sorriu de lado, entendendo o que eu queria sem precisar de palavras. Ela aceitou minha mão e se levantou, ainda com a mesma roupa justa e curta com que havia voltado da festa. O cheiro de perfume misturado com álcool e mar invadiu minhas narinas quando ela passou por mim, indo na frente enquanto eu a guiava até o banheiro.
Pedro e Luana não disseram nada. Apenas nos observaram com aquele olhar que dizia muito mais do que qualquer palavra poderia expressar. Não havia segredos ali. Nós já sabíamos exatamente o que estava prestes a acontecer.
Fechei a porta atrás de nós.. O banheiro não era grande, mas a iluminação amarelada e o vapor do banho quente que Luiza tinha tomado antes de sair ainda deixavam um leve embaçado no espelho.
Ela se encostou na pia, os braços cruzados, me olhando com um sorriso provocante.
— Você me arrastou pra cá e agora não sabe o que fazer comigo, é isso? — ela provocou, mordendo o lábio.
Cheguei mais perto, encostando minhas mãos na pia, uma de cada lado do corpo dela, prendendo-a entre meus braços.
— Eu sei exatamente o que fazer com você, Luiza — murmurei no ouvido dela, sentindo seu corpo se arrepiar.
Ela riu baixinho, mas eu percebia a respiração dela ficando mais pesada. Minhas mãos deslizaram devagar pela lateral do corpo dela, sentindo a textura do tecido fino da roupa contra sua pele quente. O vestido curto que ela usava grudava no corpo, ressaltando ainda mais suas curvas.
Passei o nariz pela curva do pescoço dela, inalando o cheiro dela misturado ao suor da festa. Minha boca encontrou sua pele quente, e comecei a distribuir beijos pelo pescoço, subindo até sua mandíbula.
Luiza suspirou, segurando meus braços com firmeza, os dedos pressionando minha pele como se tentasse se segurar em algo.
Minhas mãos deslizaram para suas coxas, levantando o tecido do vestido aos poucos. Eu sentia o calor dela, a expectativa no ar. Mas antes que eu pudesse ir além, ouvimos um barulho vindo do quarto.
Luiza arregalou os olhos e colocou um dedo nos meus lábios, me mandando ficar em silêncio.
— Acho que Pedro e Luana decidiram não perder tempo — ela sussurrou, com um sorriso malicioso.
A excitação em seu olhar me fez querer ignorar qualquer coisa acontecendo do outro lado da porta.
A água quente escorria pelo nosso corpo enquanto Luiza me puxou para debaixo do chuveiro. O vapor preenchia o pequeno espaço, e o barulho da água caindo misturava-se com nossa respiração acelerada. Ela me olhava nos olhos, com aquele brilho intenso de desejo e um sorriso de canto que sempre me deixava instigado.
Encostei-a contra a parede, sentindo seu corpo quente e molhado junto ao meu. Minhas mãos deslizavam pela sua pele úmida, explorando cada curva enquanto nossos lábios se encontravam em beijos intensos. Levantei uma de suas pernas buscando facilitar a entrada de minha rola naquela deliciosa buceta. Quando enfim penetrei aquele gruta quente e bastante húmida, um suspiro de prazer ecoou no banheiro. Os suspiros dela se misturavam ao som do chuveiro, e a maneira como suas unhas cravavam de leve nas minhas costas fazia meu corpo inteiro responder.
Eu apertava aquele corpo contra o meu, buscando entrar o mais fundo que podia naquela buceta e a cada estocada mais ela gemia ao mesmo tempo que arranhava minhas costas com suas unhas.
Foi então que, em meio ao calor daquele momento, Luiza se aproximou do meu ouvido e sussurrou:
— Eu acho que estou me apaixonando por você…
Minha mente deu um estalo. Não era exatamente uma surpresa, mas ouvir aquelas palavras ali, naquele contexto, fez meu peito se apertar por um instante. Olhei para ela, que me encarava com uma expressão entre desejo e sinceridade.
Sorri de leve, deslizando meus dedos pelo rosto dela antes de responder:
— Acho que isso é só a virada do ano, a bebida… e o momento.
Ela riu baixinho, encostando a testa na minha.
— Talvez… mas talvez não.
Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, um som vindo do quarto chamou nossa atenção. Gemidos abafados, vindos claramente de Luana e Pedro.
Luiza arqueou as sobrancelhas e mordeu o lábio, segurando o riso.
— Pelo jeito, não somos os únicos animados com o novo ano… — ela brincou, deslizando as mãos pelo meu peito.
Eu apenas balancei a cabeça, rindo junto com ela, enquanto a puxava para mais perto. Ela se esquivou, desceu até minha rola e começou a chupar, era algo incrível e prazeroso, vê aquela belíssima mulher ajoelhada sugando o restante do orgasmo que havia sobrado em minha rola após ter gozado dentro daquela buceta, era tão gostoso que não demorou para outro jato de esperma tomar conta daqueles deliciosos lábios. Luiza engoliu o que pode e em seguida se levantou e voltou a me beijar como muito desejo, era estranho sentir o gosto do meu orgasmo em sua boca, mas aquela jovem mulher tinha conquistado certo poder em mim. Depois de um tempo nos beijando, Luiza me chamou para irmos vê o que a Luana e o Pedro estavam fazendo.
Saímos do banheiro ainda ofegantes, Luiza envolta na toalha, com o cabelo úmido escorrendo pelos ombros. Assim que abrimos a porta, demos de cara com Luana já esperando para usar o banheiro, os braços cruzados e um sorriso divertido nos lábios.
Pedro, por outro lado, estava largado na cama, de braços abertos, parecendo completamente relaxado. Luiza soltou uma risada e brincou:
— Nossa, o que foi que aconteceu aqui? Passou uma avalanche?
Todos rimos, e Pedro apenas ergueu um dos braços preguiçosamente.
Antes de entrar no banheiro, Luana pegou minha mão, me puxou levemente para perto e murmurou com um olhar intenso:
— Espero que ainda tenha energia pra mim.
Ela piscou, me deixando ali com um sorriso no rosto enquanto desaparecia para o banho.