O inacreditável acontece - 17

Categoria: Heterossexual
Contém 3853 palavras
Data: 30/01/2025 19:38:39

Parte 17

#Mabel: Quando eu me levantei da cama, nua, me espreguicei languidamente, buscando ativar a circulação do corpo sem fazer movimentos bruscos. Sentia a bocetinha e o cuzinho ainda doloridos. O Gil, permanecia deitado, com o telefone na mão, me olhava atento e eu quis saber:

— O que você está aí, calado, olhando?

Ele sorriu:

— Estava vendo, e admirando, como você é linda, perfeita de corpo, sensual, e tem um charme nos movimentos tão graciosos, que me encanta sempre.

Eu sorri, satisfeita. Era inegável que depois de tudo o que nós havíamos feito naquela tarde, e da minha entrega total ao tesão, como uma devassa, sendo sodomizada pelo Lucky na frente do meu marido, ele realmente dava prova de que gostava muito de mim e não parecia se sentir diminuído em nada, não se mostrava ofendido, muito menos humilhado. Eu não entendia nada da sua condição de ser corno, como era aquele prazer, mas, me lembrava da conversa que tivera com a Mea na praia. Eu estava ali, aprendendo que tudo o que a Selva Maria havia dito, era verdade, e o Gil aparentemente estava muito feliz em ser corno. Tudo indicava que ele realmente se satisfazia em me vez feliz e gozando com aquele macho delicioso. Eu ainda sentia o corpo um pouco dolorido, e à medida em que me alongava, começava a me sentir viva e acesa novamente. Eu perguntei

— Me diz, amor, você realmente se sente feliz sendo corno? Está bem com tudo que fizemos, mesmo tendo visto como eu me portei, sendo uma safada sem vergonha, dando para o Lucky como uma cadela no cio?

Gil se levantou, deixou o telefone na mesinha e contornou a cama, vindo me dar um abraço. Ele disse:

— Mabel, eu pressentia que você reprimia dentro de seu comportamento certinho e muito controlado, uma mulher cheia de tesão, de fantasias, que precisavam ser liberadas e exploradas. Sexualmente, você se continha e se reprimia. Mas eu sentia que era uma atitude forçada. Você pode não entender, mas uma das coisas que mais me satisfaz, e me excita, é ver quando você se solta, se assume e se entrega ao desejo.

O Gil falava me olhando nos olhos, com segurança:

— O corno tem essa capacidade, de ficar feliz e excitado ao ver a parceira sendo realizada e atendida sexualmente. Quem não sente isso, não vai entender nunca, mas tem muita gente que sente esse tesão, tem vontade de que a sua parceira se torne uma mulher mais solta, mais livre e mais sexy, sem medo de desfrutar do prazer que pode ter com outros parceiros. O corno se realiza vendo sua parceira se realizar. Algumas parceiras ficam fechadas, com medo de se soltar, e liberar as suas feras. Nesse caso, nenhum dos dois acaba satisfeito, e com o tempo o tesão de ambos pode sofrer uma perda de interesse.

Ele me beijou no pescoço, e disse no meu ouvido:

— Eu tenho mais de 60 anos. Tivemos trinta anos de muito sexo. Não me faltou nada. Já não tenho o vigor e a potência de antes. Eu estava numa fase de baixa testosterona. Misturou frustração com estresse do cotidiano e me afetou. Você não sabe como eu fiquei excitado e satisfeito ao ver como você se soltou, se entregou ao Lucky, e como ele foi bom amante, capaz de deixar você alucinada de prazer. Eu fiquei tão satisfeito quanto você, e foi como se fosse eu também tivesse lhe proporcionado esse prazer. Eu fiquei contente e em nenhum momento achei ruim. Apenas por um instante, ontem de noite, no começo, quanto eu vi a primeira foda de vocês no nosso bangalô, eu tive um momento de consciência de que deveria deixar vocês sozinhos, pois eu já havia gozado e não queria passar vontade. Não ia conseguir me excitar de novo. Mas não estava magoado ou com raiva. Estava apenas caindo na real.

Ouvindo o Gil falar, eu sentia por ele, admiração, carinho, adoração e tesão enorme, e mesmo sabendo que era ele o meu parceiro querido, minha grande paixão, naquele momento, eu sentia pelo Lucky uma atração afetiva e sexual muito grande também. Eu não saberia dizer se as mulheres que se entregam a fazer sexo com muitos parceiros, se é apenas sexo pelo sexo, sem nenhuma ligação emocional ou afetiva. Eu, pelo menos, achava e sentia que só consegui ter vontade e atração sexual pelo Lucky, porque em algum momento, ele fizera alguma coisa que me seduziu e me conquistou. Ele demonstrava me admirar sinceramente e me desejar, e isso era fundamental. Eu me senti atraída e com tesão nele. Resolvi revelar isso para o Gil enquanto pensava no que vestir:

— Sabe, amor, desejo saber: como é que você se sente quando eu digo que estou encantada pelo Lucky? Eu sinto que gosto muito dele, mesmo tendo a certeza de que é você o meu grande parceiro e minha paixão. Mas eu sinto uma emoção gostosa quando estou com ele. O Lucky me deixa cheia de desejo. Isso o incomoda?

Gil estava abraçado na minha cintura como se estivéssemos dançando, e olhava em meus olhos. Ele pegou um tom mais sério e disse:

— Vou lhe dizer uma coisa, que não poderia ter dito, antes de conversar com a Mea. Entendi uma coisa que antes não estava clara na minha cabeça. Eu consigo saber o meu sentimento para com você. Eu não consigo controlar o seu sentimento. E isso está bem resolvido. Eu gosto de você, sei o quanto gosto, e é independentemente de você gostar ou não de mim. Se um dia você deixar de gostar, eu posso até me sentir muito triste por isso, mas vou continuar gostando de você, podemos até estar separados, mas vou continuar gostando. Gostar só depende de mim. Isso que poucos entendem. Eu sempre gostei de você. E vou continuar gostando.

Ele deu uma pausa, esperando que eu fixasse aquilo. E continuou:.

— Não condiciono isso. As pessoas que condicionam o gostar de alguém, só se forem gostadas, estão se iludindo, estão negociando, sendo inseguras e egoístas. Apenas fazendo uma troca, e não uma entrega. Eu gostei muito da Mea, como pessoa, experiente, generosa, safada, liberal, libertina, segura de si a tal ponto que não precisa de ter ninguém colado ou dependente dela. Ela gosta das pessoas sem impor condições, e gostou do Lucky, gostou de você, de mim, sem impor nada. Ela aprendeu com a vida. Aprendi que posso gostar de você, e pronto, e não ficar tentando condicionar que você goste de mim.

Na hora, eu compreendi perfeitamente o que o Gil estava dizendo, mas quando ele falou na Mea, meu coração deu uma apertadinha. Eu senti que ele gostava dela também, e como mulher, eu me senti um pouco incomodada, como se ela pudesse ter um pedacinho do coração do meu marido. Era estranho perceber aquilo. Senti uma pontinha de ciúme. Percebi a possessividade e tentei dominar. Fiquei olhando para ele e resolvi ser sincera:

— Toda vez que você fala na Mea, sinto que você gosta dela, e meu coração sofre um abalo. É um pouco de ciúme. Acha que eu ainda não me libertei desse sentimento de posse, de ciúme com meu amor?

Gil deu risada e respondeu:

— Cada um é de um jeito Mabel. Eu sinto que posso gostar da Mea, do Lucky, e de várias pessoas, mas não tanto quanto eu gosto de você. Eu estou em paz com isso, e bem resolvido. Eu estou satisfeito em ter você como minha parceira. Mesmo que você dê e tenha tesão em dar para o Lucky. É você que tem que estar de bem com isso. Se você sente alguma coisa pelo Lucky, eu acho que é bom para você, e para ele, e isso não me incomoda.

Ele fez uma pausa, respirou e disse:

— Talvez, com a experiência da idade, e depois do problema de impotência que eu passei, eu tenha processado coisas que você ainda não processou. O importante é mantermos nosso diálogo e nossa cumplicidade. Eu acho isso. O resto a gente resolve.

Quando ouvi aquilo, meu coração transbordou se paixão, meu marido era mesmo uma pessoa rara e especial. Tasquei um beijo demorado de língua nele que durou mais de um minuto. Quando paramos, eu disse:

— Amo você de paixão, meu corno! Agora sim, adoro esse seu prazer de corno. Ninguém vai superar isso. Você é especial.

Gil me deu um tapa na bunda e falou:

— Vai, putinha, me engana que eu gosto. Daqui a nada vai estar louca para trepar com o dotado de novo! Vai deixar o Lucky arregaçar você novamente. Safada. Trata de se vestir para a gente ir jantar.

Eu dei risada concordando:

— Verdade, já estou cheia de tesão naquele safado! Só que ainda estou meio ardida.

Gil foi pegar o telefone e em seguida, fui olhar no armário o que escolheria para vestir.

Pensava: “Homem é fácil, passa desodorante, escolhe uma bermuda, uma camiseta, nem olha se combinam, veste, põe a mesma sandália de sempre, e está pronto. E nós temos que ter u monte de cuidados com a pele, com o cabelo, com a maquiagem, vestir algo combinando, que pensamos que vai nos fazer mais atraente do que já somos”.

Resolvi ser irreverente e fazer o que eu sempre tive vontade e não havia feito. Peguei uma camisa social do Gil, daquelas de cambraia de linho, que abotoam na frente, tem barra em meia lua, formando pequenas aberturas nas laterais das pernas, e amarei com um lenço na cintura. Dobrei as mangas até acima dos cotovelos. Parecia um vestido “chemisier”, e sem nada mais por baixo, meus seios ficavam meio aparentes sob o tecido, e conforme eu me movia contra a luz revelava estar nua. achei que ficaria muito provocante. O Gil exclamou:

— Nossa! Que maravilha! Sempre sonhei em sair com você assim, bem gostosa e muito sexy.

Eu sorri e devolvi:

— Eu também sonhava em fazer isso, e não tinha coragem. Agora vamos realizar. Você fica excitado em saber que eu estou gostando de provocar o desejo nos outros?

— É isso, adoro perceber que você está assumindo a sua safadeza. - Disse o Gil.

Eu passei um perfume, escolhi o Euphoria Feminino “Eau De Parfum”, da Calvin Klein, que tem um aroma amadeirado, ideal para noites sensuais. A seguir, prendi os cabelos com duas piranhas dos lados da cabeça, deixando cair atrás, e fiz uma maquiagem suave nos olhos e batom roxo na boca. Gil já estava pronto, me esperando. Saímos para o restaurante.

Gil me deu uma cheirada no pescoço, e disse:

— Sentindo esse aroma, até eu fico de pau duro. Está cheia de tesão né, safada?

Eu sorri enigmática. Estava adorando poder ser sedutora e sexy sem timidez. Na verdade, estava novamente sendo tomada por uma onda de tesão muito grande, e com vontade de me entregar novamente ao sexo sem limites com o Lucky. Eu disse:

— Corninho, eu estou com a perereca piscando, louca para dar para aquele tesudo. Você agora deixou e eu me soltei de uma vez. Virei mesmo uma cadela no cio.

Gil apenas sorriu satisfeito.

#Gilcley: Quando chegamos no restaurante, avistamos a Mea sentada à mesma mesa da varanda, onde na véspera, tivemos a conversa com o Lucky, depois do jantar, antes da Mabel sair com ele para a praia. Fomos direto para lá, e eu me desculpei com a Mea por termos demorado. A Mabel esclareceu:

— A culpa foi minha, eu estava acordando, e cheia de dores no corpo. Tive que me arrumar.

Mea deu risada, e respondeu:

— Não tenho pressa. Já tomei uma caipirovska, e aperitivei com castanhas de caju torradas. Aumenta a libido. Não existe nada melhor. É estimulante.

Eu falei:

— Mabel está cheia de culpa por ficar toda dominada pelo Lucky, na minha frente, dizendo que está apaixonada. Morrendo de tesão nele de novo.

Nisso, a Mea reparou como a Mabel estava vestida e exclamou:

— Hummm, que delícia de traje. Consigo vislumbrar o seu corpo nu através desse tecido delicado. Está provocante. Seu macho comedor vai ficar arretado! Mas, esse papo de apaixonada, eu estou acostumada. Todas as casadas que provam o meu garoto, ficam mesmo caídas pelo safado.

Mabel me olhou meio invocada por eu ter feito aquela colocação, justamente com a Mea. Mas, se segurou e nada disse. Quem falou foi a Mea:

— Venham, escolham o que desejam comer. A carta de pratos “à la carte” e bebidas está aí sobre a mesa. Ou, se preferirem, tem o bufê.

Eu fiz sinal de que preferia me servir no bufê e a Mabel concordou. Pedimos licença e fomos nos servir. Enquanto nos servíamos, a Mabel disse:

— Você não precisava dizer aquele comentário meio gozador de que estou apaixonada. Com tesão de dar pro Lucky. É um assunto nosso.

Eu olhei para ela e ia contestar, explicar que era só uma provocação sem maldade, mas percebi que ela se sentiu incomodada e aquilo indicava que estava realmente sensível diante daquele fato. Deduzi que a Mabel se sentia também um pouco fragilizada, diante da segurança que a Mea exibia. Então, concordei com ela, me desculpei e não discuti mais. Nos servimos e voltamos para a mesa.

Mea havia pedido seu prato “à la carte”, que não demorou a ser servido.

Começamos a comer e a Mea falou:

— Recebemos hoje uma reserva de um casal, que disse que conhece você, Gilcley. Eles chegam amanhã.

Naquele momento, eu me lembrei que havia recebido algumas mensagens no telefone e que não tive tempo de olhar. Na hora, peguei o telefone e abri o aplicativo de mensagens e estava lá o recado do Lauriel, meu amigo do clube, casado com a Selmary. Eu havia dado a localização do resort para ele, no dia seguinte à nossa chegada, contando como o resort era bom e paradisíaco. Ele mandou a mensagem:

“Gilcley, meu amigo. Pesquisamos sobre o resort e ficamos animados. Tem nosso estilo de vida. Aproveitando os feriados resolvemos passar uns dias aí com vocês. Já fizemos a reserva e estamos a caminho”.

Olhei para a Mea e respondi:

— Ah, é o Lauriel, um amigo meu, do clube. Casado com a Selmary. Eu comentei que estava aqui quando chegamos e havia gostado muito. Acabei de ver uma mensagem que enviaram. Ele e a esposa resolveram passar o feriado aqui.

Mabel me olhava meio tensa. Na mesma hora entendi que ela imaginou que sua liberdade de ser abertamente a amante do Lucky iria terminar. Eu tratei de tranquilizá-la:

— Relaxa, Mabel, eles são liberais, o Lauriel é corno da esposa. A Selmary, é uma hotwife assumida, e certamente, ao saber do resort onde estamos, rapidamente botou pilha para que o marido viesse.

Mabel me olhava desconfiada, e parecia pouco à vontade:

— Como você sabe deles? Me explica. Onde ficou sabendo?

— Eu os conheço do clube. Quando ele me apresentou a esposa, vi que ela tem identificações bem visíveis de hotwife, e eu aprendi justamente lendo sobre isso.

— Identificações? Me explica isso?

— Ela usa uma tornozeleira de correntinha dourada com uma medalhinha onde aparece nitidamente o símbolo da Dama de Espadas. É o ícone da hotwife. E se veste de forma muito sexy e provocante. E depois que vi, reparei que o Lauriel usa uma pulseira de couro, bem elegante, com uma placa dourada e tem a figura estilizada de um touro em baixo-relevo.

Mea comentou:

— Tudo indica você que está certo. São sinais significativos.

Eu expliquei:

— Desconfiei do jeito dela, que se veste de forma muito sensual, fui pesquisar e entendi os sinais. Eles já nos convidaram algumas vezes para ir ao seu sítio, mas a Mabel era refratária a essas ideias liberais, e nunca toquei nesse assunto.

A Mea falou:

— Se eles são liberais, e tem relação com outros casais liberais, facilmente pegaram as referências do resort. Muitos casais já conhecem este aqui, e indicam o local para outros. Somos bem conhecidos no meio liberal.

Mabel me olhava atenta e disse:

— A dica deste resort eu recebi da Selva Maria, e incluí na relação para você pesquisar. Eu não me lembro se informei isso a você. Acho que a safada da Selva estava já nos jogando para este ambiente liberal, sabendo dos nossos probleminhas.

Eu não me recordava direito de como cheguei naquela informação. Me lembrava que, de fato, havíamos feito uma relação de pesquisas de resorts, e a reserva ficara por minha conta. Eu disse:

— Então, a Selva nos ajudou mesmo, pois eu escolhi este sem saber desse detalhe.

Mabel me olhava com uma expressão intrigada. A Mea, sorrindo divertida, falou:

— Essa sua psicóloga é uma pessoa que eu ainda desejo conhecer. Tenho que oferecer um bônus para ela em retribuição dessas indicações.

Continuamos ali conversando e eu percebi que a partir daquela informação da chegada do Lauriel, a Mabel parecia meio angustiada, ficou mais fechada, e falou pouco. Estávamos terminando a nossa refeição, quando o Lucky apareceu no restaurante e veio falar conosco.

Em público ele se mantinha cordial e discreto, cumprimentando formalmente. A Mea o chamou para se sentar junto conosco. Ele agradeceu e foi fazer o seu prato. Enquanto ele estava se servindo, a Mea falou:

— Vamos avisar o Lucky para ficar mais discreto com relação a vocês. Mas hoje você ainda pode aproveitar, Mabel, leva o seu amante para o bangalô.

Mabel estava realmente tensa e sorriu, tentando ser simpática, mas havia mudado.

Logo o Lucky chegou com o seu prato e se sentou ao lado da Mea, de frente para a Mabel. Enquanto ele comia, eu falei:

— Lucky, recebemos a notícia de que um casal que me conhece, que é da nossa cidade, vai chegar amanhã aqui no resort. Eu sei que eles são liberais, mas eles ainda não sabem nada da gente. A Mabel parece que não gostou muito dessa notícia, ficou meio tensa. Temos que adotar uma postura mais discreta.

Ele concordou e olhou para a Mabel, querendo ver qual era a reação dela. Mabel estava normal, mas a Mea falou:

— Acho que amanhã será outro dia, devem aproveitar bastante esta noite.

Mabel olhou para ela, depois para mim, e finalmente, perguntou:

— Você está de acordo que eu leve o Lucky lá para o bangalô para dormir com a gente? Ou, não concorda?

Eu abanei a cabeça, negativamente, e respondi:

— Pelo contrário. Acho que se você deseja, tem todo o direito. Faça isso.

Mabel olhou para o Lucky, e vi em seu olhar um brilho de entusiasmo. Depois ela me deu um abraço e um beijo rápido, dizendo:

— Amor, eu adoro você. Esse seu jeito corninho cúmplice é maravilhoso comigo.

Eu olhei para a Mea e ela estava com um sorriso nos lábios. Esperou a Mabel voltar à posição normal na cadeira, e quando ela pegou a taça para beber, falou:

— Se o corninho quiser deixar os dois amantes mais à vontade, pode ir lá para o meu bangalô. Tenho licor e assim me faz companhia. Você deixa Mabel?

Percebi que a Mabel sentiu o golpe, e parou com o braço no ar, segurando a taça que ia beber. Ela olhou para a Mea, titubeou por dois segundos, e respondeu:

— Você que sabe, amor. Se quiser, tudo bem.

#Mabel: Naquele jantar, eu fui testada três vezes. A primeira, foi quando cheguei toda animada, assumida, com uma roupa super provocante, que deixava vislumbrar pelo tecido delicado os contornos do meu corpo nu, disposta a provocar o Lucky e a Mea.

Logo a seguir, tomei um banho de água fria, ao saber da chegada do casal amigo do Gil, que eu nem conhecia direito, sabia por alto de quem se tratava por já tê-los visto em algumas raras ocasiões na cidade, mas não tinha amizade com eles. Aquele fato mudava muito da situação, e me inibia um pouco. A segunda surpresa foi descobrir que aquele local tinha sido indicação da Selva Maria. Eu não me lembrava, ou melhor, não reparei que o Gil havia escolhido o resort que ela havia indicado. Eu passara o link para o Gil pesquisar e nem me atentei que a escolha caiu na indicação dela. Mas, eu tinha a certeza de que ela sabia onde nós estávamos desde o princípio, e não dissera nada neste sentido. Ou seja, deixou que tudo se encaixasse, naturalmente, sem interferir. Mas as suas indicações, sugestões e encorajamento, revelavam que ela sabia onde estávamos e do que poderia acontecer. Não era um fato ruim, saber aquilo, mas no sentido figurado, era como se ela tivesse dado corda para que eu me enforcasse. E eu literalmente mergulhei de cabeça naquilo. Estava adorando me deixar ser como eu tivesse vontade, e a vontade era de dar muito para aquele macho jovem e viril que me despertava um desejo incrível. Tudo que eu havia reprimido por muito tempo, agora estava aflorando. E a terceira situação, foi a Mea convidar o Gil para ir com ela naquela noite, e me deixar sozinha com o Lucky. Por um lado, era muito bom, pois eu ficaria totalmente à vontade. E por outro, eu sentia que cada vez mais ela me obrigava a ceder o meu marido, o que me dava uma certa sensação de insegurança e ciúme. Mas, eu tinha que admitir que devia deixar que fosse ele a escolher.

Esperei pela resposta do Gil, tentando não mostrar nenhum incômodo.

Ela falou sorridente:.

— Fico feliz pelo convite Mea. E se a Mabel não se importar, vou aceitar. Assim, os dois tarados terão como se divertir, e nós poderemos continuar a conversar e nos entendermos. Estou aprendendo muito com você.

Eu senti um arrepio passar pela minha pele. Mas tentei me controlar. Estava me adaptando, aprendendo, e sabia que não era um risco, mas só de saber que o Gil gostava de estar com a Mea, e que ela estava adorando ficar com ele, me deixava meio insegura, como se o meu poder de encanto sobre o meu marido ficasse enfraquecido.

Mas, fiz que sim, e respondi:

— Sem problema amor. Como você achar melhor.

A Mea pediu para que trouxessem cafés para nós, e ficamos ali esperando, sem ter muito o que falar. Quando tomamos os cafés o Lucky me perguntou:

— Você aceita dar uma volta comigo pela praia agora à noite?

Eu aceitei e me levantei. Dei um beijo no Gil, e disse:

— Se cuida, seu corno safado!

Ele deu risada. Eu dei um tchauzinho para a Mea, pisquei um olho e disse:

— Você também se cuida, sua piranha safada! Estou emprestando, mas tem que devolver.

Mea sorriu e falou uma frase que nunca mais esquecerei:

“Cada um por quem passamos, e cada um que passa por nós, deixa um pouco de si, e leva um pouco de nós. Isso que é muito bom e enriquecedor”

Depois, o Lucky pegou na minha mão e saímos caminhando descalços em direção à praia. Estava uma noite quente e agradável, com um céu limpo e as ondas batendo ritmadas na areia. Lucky estava com a mão quente e me despertou uma sensação muito boa.

Continua na parte 18.

Meu e-mail: leonmedrado@gmail.com

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Foto de perfil de Leon-MedradoLeon-MedradoContos: 315Seguidores: 793Seguindo: 186Mensagem Um escritor que escreve contos por prazer, para o prazer, e com prazer.

Comentários

Foto de perfil de Whisper

Peço desculpas ao autor do conto, sigo essa história desde o início, mas evito comentar para não criar polêmica, leio, dou a estrelas eu vou ler o próximo conto.

Infelizmente uma resposta minha a um comentário de uma amiga gerou um polêmica que não tem nada a ver com a história, sinto muito por isso e prometo que não vai mais acontecer.

vou continuar acompanhando a história e dando as estrelas merecidas, já que a história é muito interessante na minha humilde opinião.

Mas uma vez me desculpe pelo que houve.

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Whisper. A mim, isso não afeta em nada. Eu acho interessante quando todos comentam e até discutem visões e análises distintas. É natural que algumas questões "possam migrar" de um conto para outro, especialmente entre comentaristas que já trocam opiniões. Não me afeta nada. Geralmente, essas trocas, muitas vezes, me ajudam a ver onde preciso esclarecer melhor algum ponto na próxima parte, ou escolher melhor as frases para contar alguma coisa. Quando estou com uma história na qual os fatos são concretos e reais, as contradições ficam mais aparentes, é natural, e eu acho que isso que diferencia da história ficcionada. Não posso alterar nada, mesmo que o personagem faça algo que eu não goste. O importante é saber que a história está interessante e agradável de ler e acompanhar. Obrigado. Não tem do que se desculpar.

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Rapaz....esse ciúme da mabel junto ao marido me fez pensar.So ela quer farriar,e o marido não.Ficou um certo ar melancólico qdo ele aceitou ir com a mea.A chegada do casal me parece que vai mudar a situação num todo,pois a mabel ficou meia cabrera com isso,e não me pareceu por causa do amante.Ha algo que vamos descobrir mais adiante.Parabens Leon,mais um capítulo brilhante, com chances de progredir ainda mais....

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Será que esse territorialista arrimo todo é apenas pelo marido?!

Como será que ela vai ficar quando o Lucky começar a interagir com o casal de amigos? Principalmente com a mulher que já é liberal??

São só perguntas que ficam no ar...

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Manfi, Acho engraçada a sua preocupação. O que virá, é ainda desconhecido. Mas você viajou tanto na história e nos personagens (que são naturalmente contraditórios em alguns momentos, como é a realidade também) que já está querendo saber como ficará algo que nem foi falado. Repara, como explicar isso? Apenas noto que você está vivendo intensamente as emoções da história, e isso, para o autor é ótimo. Mas, sinceramente, eu diria: Está sofrendo por antecipação.

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Foto de perfil de [sallero]

Que trama belíssima, texto impecável adorei. Nota 10 e 03 estrelas, a sintonia do casal esta surpreendente.

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Foto de perfil de P.G.Wolff

Esta da mulher vestir a camisa masculina, e ficar pelada por baixo, é para levantar até cacete de defunto, hehe. E a Mabel é do tipo que tem certeza que ama o Glilcley e nem pensa em largar mão dele ( pelo menos no meu entendimento), mas é insegura com relação ao marido. Já vi muito isso acontecer. A história agora tem mais personagens, o que virá por aí? Hehe

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Também acho. Mulher nua por baixo de uma camisa social masculina é erótico pracarai! Não é difícil entender que a Mabel perto da Mea é muito inexperiente, e é saber isso, que a deixa insegura. Mabel, em relação à dividir o Gil, fica insegura, e ainda notando que ele simpatiza e admira a Mea. Obrigado.

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O grande lance é que o casal saiu da zona de conforto e está entrando em um universo desconhecido, sendo assim ainda vão precisar de muitos ajustes tanto individualmente quanto como casal. A minha visão é de que estão se sentindo como dois adolescente descobrindo a vida apesar da idade que ja estão e isso é lindo, viver é uma aventura maravilhosa e nesse caso não temos mentiras e nem tentativas de humilhação, os desencontros devem ocorrer sim, problemas também mas está nitido que há amor e respeito entre eles. Espero que aproveitem muito e sejam muito felizes.

3 estrelas

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Como dizem, aprender sem manual, na prática, sem muita preparação, é como trocar o pneu com o carro em movimento. Sempre traz surpresas e exige ajustas. Com respeito e diálogo, tudo de acerta. Obrigado.

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A situação vai ficando ainda mais interessante, caro Leon. Vejamos o que virá pela frente. Um abraço.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

É por isso que a história teve tantas partes. Impossível não contar. Obrigado.

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Foto de perfil de Beto Liberal

Muito legal esse capítulo, trazendo a tona os conflito internos de cada um.

O desprendimento e desejo do Gil, de ver e saber que sua parceira está se divertindo e tendo prazer,o prazer que ele sente no prazer dela.

A conversa di Gil com a Mabel, deixando claro que é possível e aceitável GOSTAR de duas pessoas ao mesmo tempo.

E apesar da concordância da Mabel, ela ainda sente insegurança e ciúme ao saber que seu marido GOSTA de estar, conversar e outras coisas com a Mãe, mas mesmo assim conseguir administrar esse sentimento.

Conheço muito bem todas essas situações e sentimentos acima.

E no final, uma nova variável, um casal conhecido chegando. Mesmo sabendo que são liberais, isso "potencializa" os receios da Mabel.

Ansioso pelo próximo capítulo para ver como isso vai se desenrolar.

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Foto de perfil de Max & J. Melié.

Em vez de curtir a história, o povo fica teorizando... Já imaginou se fossemos obrigado a viver de acordo com o desejo dos outros? Quero viver nesse mundo, não...

Excelente, mestre. Como sempre. Gritaria e dedo no cu. Perfeito.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Se pudessem as pessoas deixavam todos iguais como robôs, só fazendo o que elas acham que deve ser feito. Parece que não vivem a vida real. Obrigado.

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Foto de perfil de Majases ♠️♥️♠️

Deliciaaa está fase de descobertas. Nos lembra muito nossos primeiros passos.

Adoramos

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Esse começo é mesmo muito emocionante. Quem já passou sabe. Obrigado.

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Foto de perfil de Samas

Eu não entendo esse medo da Mabel de perder o marido sendo que ele também poderia justificar o mesmo sentimento uma vez que ela tá muito digamos gamada,apaixonada nele e corre o mesmo risco que ele de perder seu cônjuge. Embora o Gil não tem esse mesmo sentimento pela Mea

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Eu não quero ficar criando polêmica, mas está cada vez mais difícil de entender.

Parece que ela só que a parte boa de toda a situação!! Poder ter o amante novinho, inclusive falando que está apaixonada e ter o marido a adorando e reservando o seu prazer apenas ao prazer dela. Pra mim esse tem um nome, egoísmo!!!

Mas vão falar que é algo normal...que a mulher ser territorialista não tem problema, mas o cara...tem que aceitar tudo e ainda agradecer.

Sinceramente é o tipo de coisa que não me entra na cabeça. A única coisa boa é ver que o cara consegue engolir o próprio orgulho, e não reage, como ficou claro mais uma vez.

Realmente não acho que isso seja saudável. Mas... é algo que não tem como entender de fora, isso cada vez mais tenho convicção.

Se isso é o normal e aceitável. E eles estão bem com isso, pq teria que me importar.

Uma única observação. Achei que a história não está progredindo. Pouca coisa muda de um conto para o outro e tudo parece caminhar para uma história sem fim...

Desculpa essa observação, pq o autor sabe o Qt o admiro..

3 estrelas.

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Foto de perfil de Samas

Essa parte que você diz que ele engole o próprio orgulho,talvez seja pela idade, maturidade e como ele mesmo diz que não tem mais o mesmo pique que o Lucky,e além do mais ele sente bem em ver que agora a esposa esta sendo ela mesma, não está se contendo por medo do Gil não gostar . Vou abrir um parêntese aqui (!Bem que o Gil podia podia ir na história do Celo{ Ménage Literario Erótico} e dar uns conselhos aquele cabeça dura , inseguro, imaturo..etc . Alias a Mabel também precisa ir lá ajudar a Mari 🫤. Pois ô casal que sofre...) . Voltando a Mabel, concordo contigo,ela é um pouco egoísta,pois se ela se diverte, não pode ficar com ciúmes do seu marido quando ele for fazer o mesmo.

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concordando plenamente com tua posição, que o cara se sinta bem e um problema dele, e também não concordo com a posição abaixo, acho que a história do Menage é muito mais legal, e Celo não é cabeça dura mas apenas tem amor próprio que para mim falta para o Gil, mas opinião todos temos, o que se deve sempre e respeitar a alheia

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Foto de perfil de Samas

O Gil tem amor pròpio sim ,ele é de boa com a esposa.

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Entenda que o casal está tendo a primeira experiência no mundo liberal. O que você vê como egoísmo, inaceitável, é apenas um processo normal, da mudança de status da relação, onde cada um processa os sentimentos de forma própria. O Gil talvez seja mais desapegado do que a Mabel, em relação a dar liberdade.

Homens e mulheres processam o ciúme de forma diferente. Mulheres tendem a ser mais emocionais, já os homens, mais racionais.

É que, aqui na CDC, tentam, de toda forma, trazer o desapego da vida liberal, para uma situação de controle, onde só é permitido que se vivam sobre regras rígidas. E é exatamente o oposto. Ser liberal é, antes de tudo, se desfazer das amarras do egoísmo, do parceiro ser o único centro sexual da relação. Parem de olhar com olhos monogâmicos, de quem acha que tudo precisa de causa e efeito, de controle, de igualdade. Até o desejo sexual, a libido, difere entre as pessoas. Una precisam de mais, outros de menos. Uns querem apenas assitir, outros serem assistidos, uns tem prazer em ver o parceiro tendo prazer, outros só tem prazer participando... Tem até os que só tem prazer se for com mais de uma pessoa...Sexo é instinto, loucura.

Enquanto vocês acharem que tudo precisa de explicação, que tudo deve seguir um roteiro determinado, jamais vão entender uma história liberal da forma correta.

Nem tudo precisa ser rotulado, regrado, medido... As pessoas são fascinantes por serem tão diferentes umas das outras. É isso que liberais buscam. No fundo, Sexo é sempre igual, uma necessidade fisiológica humana, a mais basica. A pessoa com quem se faz sexo, já é outro caso.

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Foto de perfil de Ménage Literário

Mesmo os liberais, não saem por aí transando com quem aparece, qualquer um. Veja a conexão entre Mabel e o Lucky. O mesmo entre Gil e Mea. E depois, entre todos eles. No fim das contas, é tudo sobre a conexão, querer estar com o outro, sem se proibir de aproveitar as conexões que se faz. É atração, viver o desejo. Até monogâmicos sentem atração por pessoas que não são seus parceiros. Por isso a traição, já há algum tempo, se tornou a regra das relações entre homens e mulheres monogâmicos.

Pesquisas, uma do IBGE inclusive, mostram que 91% dos homens e 88% das mulheres, já admitiram que traíram o parceiro em algum momento da vida. Fato é, trair é a regra, não exceção.

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Foto de perfil de Max & J. Melié.

Já te disse que não adianta dialogar com quem não sai da própria bolha. É perda de tempo. Quando a pessoa insiste demais, com a mesma visão estreita em dezenas de contos, é sinal de que ela não quer entender o outro lado, apenas forçar a própria visão sobre os outros.

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Bom tentar sair da própria bolha e me propor a discutir algo que NAO ENTENDO é algo que faço desde o início.

Quando se importa e se interessa tanto por uma história que se coloca dentro dela, sentindo ou tentando sentir o que o personagem está sentindo, vc não se propondo a ficar preso em sua própria bolha.

Mas vc consegue até certo ponto onde a barreira que tem em seu cérebro mostra o seu limite de compreensão.

Kant explicou isso, antes mesmo da neurociência, psicanálise e etc.

Você se limitar a viver dentro de uma bolha é simplesmente se fechar para opiniões diferentes, sebtindo- se seguro dentro de um "grupinho" onde todos e pensam de forma igual. Hoje em dia vc vê cada vez pessoas perdendo a capacidade de análise e crítica das situações em que vive, pois o algoritmo te enche de informações confortáveis e seguras.

Pode fazer a crítica que for, mas vir falar que vivo e penso dentro de uma bolha é demais...talvez vc se incomodar por eu trazer uma visão da do autor e sua própria da história seja mais indício de que vc não queria sair de uma bolha confortável do que eu.

Eu não me importo se a história é sobre monogâmico, poligamia, canibalismo (isso forcei tá? Kkk), eu simplesmente passei a analisar as atitudes dos personagens, assim como fiz em dezenas de outras histórias no site e, veja só, muitas (talvez a maioria), era num contexto de uma relação.... MONOGÂMICA.

Putz...e agora? Eu vivo numa bolha monogâmica, venho comentar histórias liberais...mas...TB a maioria das histórias são completamente casais monogâmicos...kkkk

Enfim...não vou ficar mais polemizando, é perda de tempo e energia...mas só uma única observação, talvez as observações que fiz sobre a personagem tenha haver por causa de todo o cara contexto da história... será que num outro contexto, TB numa história liberal, eu vou criticar o casal?? Apenas pelo seu tipo de relacionamento? Vá num perfil daqui do site é Edu e (sempre esqueço o outro nome...faz parte da sua "bolha", vc deve saber...vê lá minhas críticas ao casal, ou a mulher....há outros, mãe sinceramente o sono não me deixa pensar mais.

Fica ai a reflexão...as observações a história tem haver com o tipo de relacionamento, ou apenas ao comportamento da protagonista??

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A vida monogâmica é onde a maioria trai e não acha que está errado. Mas julgam os outros. É o que mais tem.

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Nem adianta argumentar. Cada um pensa, sente e diz o que acha que deve. Já nem me dou ao trabalho. Depois de 17 partes de uma história narrada quase que minuto a minuto do que aconteceu, (17 partes contam praticamente a visão de cada um do casal, em três dias corridos naquela pousada, fora os diálogos entre eles) ainda existe gente que não entendeu nada, ou entendeu errado. Não dá para explicar. Basta aceitar. Obrigado.

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Só tenho uma coisa a dizer, eu sou monogâmica e nunca ninguém do meio liberal, amigo ou conhecido, aqui no site ou no meio cotidiano, veio me dizer que não me entendia por eu ser monogâmica, ou disse que meu jeito de relacionar era errado, ou algo do tipo. Eu não entendo porque ao contrário isso acontece sempre.

Não precisas entender ou aceitar, é só respeitar e ponto.

Uma amiga minha sempre fazia uma brincadeira e no fim, essa brincadeira virou quase um mantra para mim, é mais ou menos assim; Vamos brincar de vida? Eu cuida da minha e você cuida da sua. É mais ou menos por aí.

Como faz falta mais mulheres como você aqui.

Te admiro e respeito pra caramba Jaque! 😘

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Com todo o respeito do mundo... são 17 capítulos, por favor me mostre onde eu escrevi em algum momento que acho que um relacionamento liberal é certo ou errado!!!

Muito pelo contrário, eu sempre me mostrei fascinado pelo assunto apesar de realmente não entender.

E mesmo assim em NENHUM comentário eu deixo de colocar que EU NAO ENTENDO. e por isso a minha curiosidade.

Eu acho que pode ser algo parecido a qd pessoas próximas me perguntam por que tenho um sentimento tão forte e intenso pelo meu time do coração. É algo que chega a doer, uma angústia, mas um prazer que só tive e tenho maior com minha esposa embora de tipos diferentes.

Meus irmãos tiveram filhos... é nítida a mudança deles em todo o sentido. Eles tentam me falar com palavras o que se tem nao conseguem. "É um amor incondicional que você só entende depois que o seu próprio nasce..."

Só que mais uma vez a "discussão " vai para um lado que não faz sentido...eu nunca questionei o relacionamento liberal deles, mas sim a atitude dos personagens dentro do contexto. Simplesmente por não me importar se a história é de um casal liberal ou monogâmico, o que eu faço é analisar a história e os personagens...qts histórias de relacionamentos monogâmicos eu comentei e levantei questões sobre as atitudes dos personagens???

Talvez o problema seja outro. Esse local de comentários é usado para elogios e levantamento de bolas de uns para os outros. Eu acho que poderia ser melhor aproveitado, mas parece que a mais simples crítica, ou mesmo observação sobre a história que não tem a aprovação do autor, mesmo que só falte "lamber as bolas" é visto como algo desrespeitoso ou sei lá...

Acho que essa é uma diferença que não tem como se reparada entre nós. E eu não vou ficar sem dormir por causa disso.

Eu sempre respeitei demais todos!!! Até qd fui xingado na cara dura não revidei da mesma forma. Mas opiniões são opiniões...que bom é formado por pessoas diferentes que possuem opiniões e histórias de vida diferentes. Eu não queria viver num lugar em que dar uma opinião seja algo ruim ou criminoso ou algo do tipo...e pior ainda, seria chato demais estar num lugar onde pessoas ridicularizam e menosprezam opiniões de outra pessoas se achando melhores ou mais inteligentes...

Me deixe com a minha lavagem...e fique com suas pérolas....certo????

Ótima noite

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Manfi eu respondi a Jaque, meu comentário foi uma resposta ao que ela disse, não citei seu nome nele, não respondi você.

Pelo fim do seu comentário eu acho que você pegou o meu comentário da história das meninas e também achou que foi para você.

Não foi, não repondi você lá, não tem seu nome nele.

Para de achar que meus comentários são direcionados a você, não são, não tenho motivos para fazer isso e quando eu tiver eu vou responder seu comentário ou colocar seu nome nele ok.

No mais, acho melhor a gente brincar de vida para evitar problemas futuros.

Fico por aqui, se cuida.

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Foi apenas uma coincidência...tanto lá quanto aqui.

Talvez o fato de um comentário meu ter resultado no comentário dela...ou talvez pq eu comecei esse comentário e sempre começo reforçando que "não entendo" ou "não estou entendendo..."

O que gerou não só comentário dela, mas o dos outros, inclusive o seu:

" Só tenho uma coisa a dizer, eu sou monogâmica e nunca ninguém do meio liberal, amigo ou conhecido, aqui no site ou no meio cotidiano, veio me dizer que não me entendia por eu ser monogâmica, ou disse que meu jeito de relacionar era errado, ou algo do tipo. Eu não entendo porque ao contrário isso acontece sempre.

Não precisas entender ou aceitar, é só respeitar e ponto."

Mas para que o comentário fosse direcionado tinha que ter o meu nome...

No das meninas...a ordem com que tudo aconteceu TB é alguma neura, mas eu tenho algum tipo de transtorno em que quero ser o centro das atenções...

Mas parece, e vc consegue ver pelo horário das mensagens, que aquela mensagem da id@ reexplicando a própria história foi bem depois dos meus comentários...e sua resposta foi logo depois.

Mas TB é só coincidência...minha resposta TB foi...eu só fiz o jogo de palavras com uma citação de uma música...mas não tem nada haver, fica tranquila.

Falando sério, eu só tenho a perder com esse tipo de discussão...acho que a mensagem de que entendi a ironia da sua citação, que vc quis fazer pq sei lá, gosta da música...kkkk...mas eu entendi...

O que isso quer dizer, nada!!! Kkk...não vou perder minhas noites de sono por causa disso...a "coincidência" parece ser algo que não te reflexões, mas sim tentativas de negação, provavelmente pra si mesma...mas...na prática nada muda, jogo que segue.

Ótimo dia.

E tem razão, pode brincar de vida a vontade...eu prefiro viver!!!

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Foto de perfil de Whisper

O problema é o achismo Manfi, você achou algo e levou isso como verdade, eu não li seus comentários aqui, nem os de ninguém a não ser os da Jaque, porque eu sempre leio os comentários dela por ser uma amiga e achar os comentários dela muito interessantes.

A minha frase no comentário da Id@ foi porque eu vejo comentários de pessoas ignorando os traumas do casal, trata a história como um conto de traição comum e não é só isso. Não é o seu caso porque li todos os comentários lá e você leva os traumas em consideração, mesmo não concordando muito mas leva.

Se você tivesse me questionado lá eu teria te explicado, mas tudo bem, por algum motivo você deve achar que não gosto de você, ou fico mandando indireta nos comentários ou seila o que passa pela sua cabeça.

Só para você ter uma ideia, eu vi o comentário da Jaque e respondi e fui ler o seu, mas em vez disso me lembrei que você tinha falado da sua nova história, em vez de ler seu comentário eu cliquei no seu perfil e fui ler sua história, li todos os capítulos e comentei lá.

Eu nem fazia ideia que você estava chateado comigo ou algo assim.

Mas tudo bem, eu não gosto de discutir, não tenho nada contra você, até achei que a gente era "amigos" pelas intenções que já tivemos aqui, mas por algum motivo você pensa diferente, paciência.

Esse assunto para mim morre aqui, vou continuar sendo a mesma pessoa de sempre, se algum dia você vier falar comigo eu vou te tratar da mesma forma que sempre tratei, com educação e respeito, até porque você sempre me tratou assim, mas quando você achar que algo que eu disse foi para você, sem ter seu nome e sem ser uma resposta a um comentário seu, vou ignorar para evitar isso que está acontecendo aqui.

Bom dia 🤝🏻

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Manfi, apesar de ver o pessoal "perdendo" um pouco da paciência vou tentar esclarecer alguns pontos tentando trazer um pouco da minha experiência.

"Parece que ela só que a parte boa de toda a situação....!!' - A Mabel nunca pensou/desejou/fantasiou relacionamentos liberais. O início do conto nos diz que ela inclusive cortava o Gil em qq tentativa de conversar sobre esse tipo de assunto. Esse desejo é do Gil, e não é de um relacionamento liberal, é de um relacionamento Cuckold. Ele gosta de ser corno e a Mabel não tem nenhum tesão (pelo menos não foi dito até aqui) em ver o Gil comendo a Mea ou outra mulher. O que aconteceu até aqui entre a Mea e o Gil, podemos dizer que foi "obra do acaso". - Quando tive com a minha esposa nossa primeira experiência no mundo liberal estavamos em uma casa com piscina de um casal amigo dela fazendo um churrasco. Em determinado momento ela e a amiga "sumiram" e quando fomos ver elas estavam se chupando. A noite terminou com uma troca de casais e até hoje eu não esqueço um detalhe sequer (faz uns 10 anos). Acontece que deste dia até hoje, nunca mais eu toquei em outra mulher, enquanto ela já teve "alguns casos" e histórias para contar. Nosso relacionamento é assim. Eu gosto que ela saia com outros caras e ela não gosta que eu saia com outras mulheres e isso está ótimo. Se eu puder escolher em ela sair com alguém ou eu sair, eu prefiro mil vezes que ela saia. Isso não é egoismo dela. Quando você analisa os acontecimentos sobre esse prisma monogâmico fica parecendo que o casal tem direitos iguais. A vida real não é assim. Cada casal constroi e define as suas regras.

"Sinceramente é o tipo de coisa que não me entra na cabeça. A única coisa boa é ver que o cara consegue engolir o próprio orgulho, e não reage, como ficou claro mais uma vez." - Não existe isso. Ele está é orgulhoso dela ter trepado com outro cara. Como você "não é do ramo" nos podemos ficar aqui anos tentando te convencer e entendo, você nunca vai entender. Você não sente na pele e isso é crucial para o entendimento total do que está acontecendo. Eu por exemplo em algumas partes não consigo também compreender como algumas coisas vão acontecendo. Nunca passei por isso da minha esposa "se envolver" ou "ter sentimentos" por outro cara e não sei como iria reagir. Provavelmente não seria igual ao Gil ele é muito mais maduro emocionalmente do que eu (ele tem 60, eu 37).

Eu leio todos os comentários mas gosto particularmente dos seus pois eles me tiram da zona de conforto e me fazem refletir algumas coisas. Se dentro de um espaço direcionado para esse mundo já é um assunto com tantos tabus para serem quebrados, imagina na "vida real"? Imagina sentar com um amigo que não compartilha das mesmas ideias para falar sobre esse tipo de assunto?

Quantas pessoas do mundo liberal você conhece na vida real? Eu sinceramente não conheço (pelo menos não de forma assumida). As pessoas vivem "fantasiadas" por ai na sociedade. Muitas com certeza mais próximas do que a gente imagina.

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Shakadevirgem (esse nick é fantásticoo) eu não conseguiria ser mais claro e didático do que você foi. Perfeito. Se o Manfi se deixar esclarecer, sem se sentir atacado ou criticado, vai ganhar muita experiência sobre o mundo liberal. Até porque, cada casal, tem o seu próprio jeito de fazer. No meu caso, é bem diferente, eu não me incomodo se a minha parceira quiser ficar com outro homem ou mulher. Mas ela prefere ficar com mulher e não aceita ficar com outro homem. Mas não se incomoda que eu fique com outras mulheres, e nem se preocupa com isso. A preocupação dela é apenas eu me cuidar e não deixar faltar sexo de qualidade em casa. Quem dá umas mulheres de presente para ela, de vez em quando, sou eu. Quantos casais são desse jeito?

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Obrigado pela resposta amigo, de coração.

Talvez esse seja o "problema"...o modo como cada um se sente quando sua zona de conforto é pressionada. Talvez viver no automático seja o mais fácil, o ato de refletir envolve se arriscar e muitos talvez não queiram se aventurar por essas águas.

A única que faço neste site é pegar uma história que eu goste e realmente a leio, não só passo os olhos numa e sigo para próxima. Por isso que em 90 porcento eu não comento e pelo menos a metade eu nem sequer entro na página para ler.

Sobre a história em sim, nem sei o que acrescentar. Realmente agora me falta uma certa maturidade (talvez), mas principalmente vivência neste meio para realmente né colocar completamente dentro da história...pq é isso que faço, quando leio e escrevo.

Tanto que todos meus personagens, pelo menos os principais, tem um pouquinho de mim dentro deles. Os masculinos então...o da minha primeira história é tão parecido que até fui aconselhado a mudar o nome do casal protagonista.

Mas...eu seguir acompanhando a história, pq esse autor e um dos meus prediletos. E mesmo entendendo que talvez essa história não tenha sido criada para mim (talvez), eu a acho tão maravilhosamente bem feita e escrita que não tem como deixar de acompanhar.

Obrigado pela "paciência"...talvez fosse legal sentar num bar com alguém que tenha uma vivência tão diferente e em que eu possa aprender muito, pq a vontade de aprender é maior que meu ego, isso pode ter certeza.

E seria até melhor. Pq eu passaria a maior parte do tempo apenas ouvindo, o que sei fazer de melhor "ao vivo".

Ótima noite e obrigado.

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Concordo com teu raciocínio e também de acordo com o Leon.Mas fico pensando o seguinte:ele sempre falou sobre haver uma possível possibilidade de se tornar corno(um termo meio pesado mas...)e ela sempre negou(você mencionou isso no comentário),e vão viajar e ela deferente faz um "amor a primeira vista".Resolve transar com ele na boa.Ele a princípio ficou meio boladao,mas encarou a coisa.Depois conversou com ela e aceitou na boa logo de cara e ela ficou mais assanhado ainda em poder ficar com o amante.Poucas conversas entre eles e ele jogou a toalha e aceitou tudo.Ela não pensou que ele ficaria com outra e acabou não engolindo isso.Quando o leon diz que deve haver sintonia para cada um aceitar o acordado entre eles é sempre o correto e eficaz.Ela diz estar apaixonada pelo rapaz só porque o cara manda bem na coisa.O marido ficou na dele e cai comendo a mea aos poucos,caminhando para mais algo.Vamos esperar os próximos pra ver o que Leon vai explanar.Gostei de teu comentário é só dei um leve e breve concordância entre você e o autor...

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