Carnaval - Primeira Traição

Da série Contos de Mylena
Um conto erótico de MylenaSandell
Categoria: Heterossexual
Contém 8137 palavras
Data: 07/01/2025 19:43:26

Pessoal, eu sei que meus contos são bem compridos, mas é a minha mania de escritora. rs Adoro detalhar as coisas, contar cada momento pra vocês como se estivessem lá comigo. Mas, ó, quero saber: vocês preferem que eu continue escrevendo assim, toda detalhista, ou preferem histórias mais resumidas? Me deem um feedback, porque adoro ouvir vocês!

Agora, vamos ao acontecido no carnaval em Cabo Frio. Essa história é daquelas que mostram como o carnaval pode ser cheio de reviravoltas... e, claro, muita loucura! 😊

______

Aquele carnaval tava até tranquilo, sabe? Nada muito fora do normal, só curtindo o básico, com aquela vibe boa de sempre. Mas, numa dessas noites, tudo saiu do controle. Eu vacilei, eu sei. Não vou tentar justificar, porque sei que não deveria ter deixado as coisas chegarem onde chegaram.

O que tira um pouquinho do peso da minha culpa é que, no fim das contas, eu contei toda a verdade. Os fatos são teimosos, né? E comigo, parece que eles sempre insistem em aparecer. Agora, deixa eu contar como tudo aconteceu...

Éramos um grupo de 10 pessoas, e decidimos alugar uma casa em Cabo Frio, na Região dos Lagos, pra passar o carnaval juntos. Aquela casa cheia de gente, som alto, risadas e a bagunça clássica de uma galera reunida. E, claro, meu namorado, Lucas, estava comigo. Afinal, a gente tava junto há uns dois anos e pouco.

Lucas era mais novo que eu, devia ter uns 21 na época, enquanto eu tinha 25. Ele era louco por mim, isso era inegável. E, sim, eu gostava dele, mas... já não era como no começo. O desejo, aquele fogo do início, já não existia mais. Aos poucos, ele tinha deixado de ser o homem por quem me apaixonei.

Muito disso tinha a ver com o ciúme. Lucas sempre teve esse lado possessivo, que no início até parecia fofo, mas que com o tempo começou a pesar. Aquela sensação de estar sempre sendo vigiada, como se eu não pudesse simplesmente ser eu mesma. Era algo que me fazia questionar até onde eu tava disposta a continuar. E, nesse carnaval, as coisas se tornaram ainda mais complicadas...

No primeiro dia, a vibe foi bem tranquila. Resolvemos ficar todos na casa e fazer um churrascão. O lugar era incrível, com um quintal grande, piscina e uma área gramada perfeita pra galera se espalhar. A casa, sem dúvida, era show de bola, daquelas que te fazem sentir que o feriado vai ser inesquecível.

Além de mim e do Lucas, meu namorado, estavam lá as minhas amigas da faculdade, Fabíola (a solteira do grupo, sempre animada pra qualquer rolê); a Bia, que veio com o namorado; a Ana e o namorado dela; e mais três solteiros que moravam no meu prédio na época. Era um grupo misturado, mas a energia tava boa. Todo mundo tava ali pra se divertir e aproveitar o carnaval sem grandes preocupações.

Eu sabia que, com essa mistura de amigos, casais e solteiros, sempre surgiam histórias — boas ou complicadas. Mal sabia eu que aquela viagem ia render mais do que eu imaginava.

Foi tudo bem tranquilo no primeiro dia, clima leve, galera se divertindo. Mas, claro, Lucas sempre dava um jeito de mostrar aquele ciúme dele, mesmo conhecendo todo mundo que tava ali. Bastava a gente começar a beber um pouquinho e ficar mais soltinho que ele já mudava.

Dançar, rir à toa, pular de roupa na piscina... essas coisas simples, típicas de um churrasco com amigos, já eram suficientes pra ele amarrar a cara. Ficava todo monossilábico, respondendo com “aham”, “tá” e aquele ar de quem tava guardando alguma coisa.

Eu tentava não me abalar, porque sabia que não tava fazendo nada demais. Só queria aproveitar, curtir o momento com a galera, sem stress. Mas, no fundo, sabia que aquilo ia acabar pesando mais cedo ou mais tarde. Sempre pesava.

Falei que já não amava o Lucas como antes, mas a verdade é que eu ainda gostava muito dele e, sim, me preocupava com ele. Então, vendo aquela cara amarrada, resolvi chamar ele num canto perto da cozinha pra conversar. Queria tentar acalmar as coisas antes que o clima ficasse ruim.

Cheguei perto e falei, tentando ser o mais carinhosa possível:

— Pô, amor, não fica assim não. Vamos aproveitar, tá tudo tão legal... Por que você tá com essa cara? O que aconteceu?

Ele me olhou por alguns segundos, mas não respondeu de imediato. Parecia estar tentando decidir se falava ou não o que tava passando pela cabeça. E ali fiquei, esperando, torcendo pra que aquela conversa fosse o suficiente pra trazer ele de volta pro clima bom que a galera tava curtindo.

Aí ele começou a falar, mas, pra minha surpresa, o assunto nem era sobre mim. Ele começou a falar da Fabíola.

— Ela precisa dançar daquele jeito? — perguntou, com aquela cara de quem já tinha implicância.

Revirei os olhos e respondi, sem paciência:

— Ah, Lucas, sério? O negócio nem é comigo, é com a Fabíola.

Ele fez uma cara de quem não gostou muito da minha resposta, mas continuei:

— E, cara, deixa ela. Ela é doidinha mesmo, mas é gente boa. Tá curtindo, ué. Relaxa e aproveita também.

Tentei encerrar o assunto, mas já sabia que, pra ele, era mais fácil arranjar um motivo pra implicar do que entrar no clima.

Enfim, o churrasco correu de boa até o fim... quer dizer, com o Lucas ali de cara amarrada, mas deu pra relevar. Quando foi umas 2 da manhã, eu já tava cansada. Não sou muito de noitadas, sabe? Não que eu não goste, mas não é algo que costumo fazer com frequência. Então chamei o Lucas pra gente ir deitar.

Nos despedimos do pessoal, dando boa noite. Claro que rolou aquele clássico:

— Ahhh, mas já?! — com a Fabíola no meio, toda animada, como sempre. Não era nem por causa da bebida, era o jeito dela mesmo, sempre elétrica.

A casa tinha três quartos, mas apenas dois estavam liberados pra gente usar. O terceiro parecia trancado, provavelmente com pertences da dona da casa. Ou seja, a divisão ficou assim: os três casais, mais a Fabíola, ficariam juntos na suíte maiorzona; enquanto os três solteiros se ajeitariam no outro quarto.

Era um esquema meio apertado, mas ninguém tava se importando muito. Todo mundo já sabia que essas viagens em grupo sempre vinham com suas peculiaridades.

Deitamos, e, olha, nem rolou nada. Eu tava realmente cansada, e com o Lucas ainda de cara amarrada, confesso que o tesão passou longe. rs Só virei pro lado e apaguei.

Acordei no dia seguinte, por volta das 9 da manhã. O quarto ainda estava meio silencioso, mas percebi que a Fabíola não tava lá. Me levantei devagar e fui até a cozinha preparar um café, já pensando no meu ritual de sempre: café e um cigarrinho no quintal.

O quintal, pra minha surpresa, até que não tava tão zoneado. Achei que ia estar pior depois da farra de ontem, mas o pessoal não fez tanta bagunça assim. Enquanto esperava o café ficar pronto, olhei pela casa procurando a Fabíola. Passei pela sala, nada. Fui até o banheiro do corredor, e também nada. Foi aí que vi a porta do quarto dos meninos encostada e resolvi dar uma olhada.

Abri a porta devagar e, pra minha surpresa, lá estava a Fabíola, deitada na cama de casal do quarto deles. Os três rapazes estavam espalhados pelo chão, cada um em um colchonete improvisado. Mas o que realmente chamou minha atenção foi a Fabíola. Ela tava vestindo um blusão que, se eu não me engano, era de um dos meninos, e parecia estar sem nada na parte de baixo. O blusão ia até o meio das coxas, mas dava uma impressão clara de que ela tava só com aquilo.

Fiquei olhando por um instante, tentando processar a cena, mas logo fechei a porta e voltei pra cozinha. Deixa a Fabíola com as doideiras dela, pensei. Cada um com seus planos, e eu com o meu café e cigarro. Afinal, a manhã tava só começando.

Logo, as pessoas começaram a acordar e aparecer na cozinha, um por um. Só o pessoal do quarto dos solteiros continuava apagado, o que era bem normal, né? Os casais acabaram indo dormir mais cedo, enquanto eles provavelmente ficaram acordados até mais tarde.

Eu estava no quintal, curtindo meu café e cigarro, quando o Lucas veio até mim. Ele me abraçou, deu bom dia e, meio sem jeito, pediu desculpa por ter ficado de cara amarrada na noite anterior.

Eu o abracei de volta, tentando mostrar que não tava magoada nem nada. Só falei, num tom tranquilo:

— Relaxa, amor. Só tenta se envolver, curtir mais, sabe? Tá todo mundo aqui pra se divertir.

Ele assentiu, me deu um beijo rápido e ficou ali comigo por alguns minutos, enquanto o sol começava a esquentar o quintal. Era bom sentir que, pelo menos naquele momento, ele tava tentando melhorar. E eu, claro, torcia pra que o resto do feriado fosse mais leve pra todo mundo.

Já era quase meio-dia quando os três rapazes solteiros — Anderson, Beto e Fábio — finalmente saíram do quarto. Eles passaram pela casa dando bom dia pra quem já tava acordado e foram direto pro quintal.

O Anderson, sempre mais prático, já foi ajustando a churrasqueira, mexendo nas coisas como se fosse o dono da casa. Enquanto isso, o Beto e o Fábio nem pensaram duas vezes: foram direto pra piscina, ainda com aquela cara de quem acabou de acordar, mas já prontos pra curtir.

Na cozinha, estavam eu, a Bia e a Ana, trocando ideias e organizando umas coisinhas. Nossos namorados tinham ido ao mercado, vendo o que mais precisava pra casa.

Aproveitei que a Fabíola ainda estava sozinha no quarto e fui até lá. Assim que entrei, ela estava começando a acordar, ainda com aquele jeito meio sonolento. Me aproximei, brincando:

— E aeee, dormiu bem?

Ela fez um sinal com a mão pra eu fechar a porta enquanto eu entrava. Na hora, percebi que ela queria me contar algo, era bem o jeito dela. Aquelas caretas, os gestos exagerados com as mãos... tudo indicava que tinha história vindo aí.

Fechei a porta, me sentei ao lado dela na cama e perguntei, curiosa:

— Que foi, Fabíola? Aconteceu alguma coisa?

Ela fez uma cara de incredulidade misturada com riso e soltou, ainda meio sonolenta:

— Cara, puta que pariu, perdi a linha ontem.

Na hora, fiquei assustada:

— Como assim? Ficou com um dos meninos ontem?

Fabíola me olhou, com aquele sorriso sem graça, mas não disse nada. Só ficou me encarando. Insisti, mais curiosa ainda:

— Fala, Fabíola! O que aconteceu?

Então, ela se aproximou de mim, baixou o tom de voz e sussurrou:

— Caceta, miga, fiquei com os três meninos ontem.

Fiquei completamente sem reação por uns segundos, processando o que ela tinha acabado de dizer. Olhei pra ela, tentando entender se era sério ou só mais uma das brincadeiras malucas da Fabíola. E foi aí que percebi que ela não tava brincando. Que noite foi essa, hein?

Fabíola me olhou, ainda rindo, e perguntou:

— Miga, você não ouviu nada?

Eu neguei com a cabeça, ainda tentando entender a situação:

— Não ouvi nada. Mas, como assim? Foi nesse nível? Você... transou com eles?

Ela só colocou as mãos no rosto, abaixou a cabeça e continuou rindo, como quem já sabia o impacto do que tinha feito. Depois me olhou de novo e respondeu, de forma quase retórica:

— Ah, miga, quem é que fica com alguém e não transa?

Eu fiquei ali, sem palavras, processando o que ela tinha acabado de admitir. Não a julguei, de jeito nenhum, mas confesso que estava completamente chocada com o que tinha acontecido.

— Tá, mas como assim? Como isso aconteceu? Me conta direito! — perguntei, tentando juntar as peças e entender como ela tinha ido deitar no quarto com três caras pra essa confusão toda.

Fabíola suspirou, ajeitou o cabelo bagunçado, e eu sabia que vinha uma história e tanto.

Foi então que ela começou a contar:

— Miga, tudo começou lá no quintal. Eu tava ficando com o Anderson, sabe? A gente já tava naquele clima e as coisas começaram a esquentar. Enquanto isso, o Beto e o Fábio estavam na piscina. Aí eu fui pra trás da casa com o Anderson, e começamos a dar uns amassos, sabe?

Eu só olhava pra ela, já imaginando onde isso ia parar, mas ela continuou:

— Eu tava de biquíni, ele de sunga... já viu, né? A coisa foi rolando e, bom, começamos... tava tão bom que eu nem percebi quando o Fábio e o Beto chegaram e ficaram do nosso lado olhando.

Arregalei os olhos, completamente chocada:

— Mas, Fabíola, o que vocês estavam exatamente fazendo quando o Beto e o Fábio chegaram?!

Ela deu uma risada nervosa, como quem sabia que ia me deixar ainda mais pasma com a resposta. Era tanta informação que minha cabeça já tava a mil, tentando processar o que vinha pela frente.

Ela olhou pra mim, ainda rindo, e disse:

— Cara, eu tava de 4 no chão, e o Anderson atrás de mim, mandando ver.

Fiquei sem reação, só absorvendo aquilo, enquanto ela continuava:

— Quando eu vi os outros dois ali do lado, tomei um susto, claro. Mas, miga, já estavam vendo tudo, né? E, sei lá, somos adultos. O Anderson saiu de trás, se recompôs rapidinho, enquanto eu rolei no chão rindo da situação.

Minha cabeça tava a mil, tentando processar. Fiquei olhando pra Fabíola, sem acreditar no quanto ela tava tão tranquila contando tudo. Pra ela, parecia mais uma história maluca pra coleção. E eu ali, tentando não julgar, mas completamente chocada com o rumo que as coisas tinham tomado.

Ela continuou contando, ainda rindo da situação:

— Aí, miga, eu tava lá no chão, procurando a parte de baixo do biquíni, que não sei onde foi parar. Os três começaram a me ajudar a procurar, mas claro, não sem me zoar, né? Já viu como é homem, não perdem a chance.

Eu tava ali, com aquela cara de “não acredito”, enquanto ela seguia, tranquila:

— Depois disso, a gente voltou pra área da churrasqueira, e ficamos lá conversando. Mas, lógico, agora os dois estavam doidos. Ficavam sacaneando o Anderson, dizendo que queriam tirar uma casquinha também.

Perguntei, curiosa:

— E o Anderson? Ficou bravo?

Ela riu:

— Não, ele não parecia incomodado, mas tava visivelmente com vergonha. Acho que ficou mais sem graça por terem pego ele no flagra do que pelas zoeiras. Mas, olha, no fundo, dava pra ver que ele tava curtindo a situação.

Fiquei ali ouvindo, tentando imaginar a cena. A Fabíola realmente era um caso à parte, sempre vivendo essas histórias que deixavam qualquer um sem reação.

Perguntei, não me segurando mais:

— Tá, mas como foi que acabou acontecendo também com os outros dois meninos?

Ela parou, fez aquela cara de quem sabe que ia me deixar em choque, e colocou as mãos no rosto, rindo sem graça.

— Ai, miga, nem sei se conto... — disse, com a voz abafada pelas mãos, enquanto olhava pra mim pelo canto dos olhos.

Eu cruzei os braços, curiosa e já rindo também:

— Agora que começou, vai ter que terminar, né? Me conta logo, Fabíola!

Ela suspirou, se ajeitou na cama, e eu sabia que vinha mais história pela frente.

Fabíola respirou fundo, tentando não rir, e continuou:

— Então, miga, o Beto soltou que ia ser foda dormir aquela noite, e o Fábio logo concordou com ele. Até aí, beleza, né? Só que aí o Anderson, que tava todo sem graça, disse que, por conta dos dois terem atrapalhado, pra ele também não tava nada tranquilo.

Eu já sabia que ia vir alguma coisa maluca pela frente, e Fabíola não decepcionou.

— Aí, miga, o Beto, que é o mais sacana dos três, do nada, soltou uma ideia escrota...

Perguntei, completamente curiosa:

— O que ele disse?

Fabíola me olhou, rindo de novo, mas com uma expressão de indignação fingida:

— Ele soltou assim, na cara mesmo: ‘Pô, você bem que podia tocar uma punheta pra galera hein, Fabíola.’

Arregalei os olhos, incrédula:

— Sério isso, Fabíola? Ele disse isso na cara dura?

Ela só balançou a cabeça, ainda rindo:

— Acredita nisso, Mylena? Sem nem disfarçar!

Eu já tava rindo junto, mas completamente curiosa pra saber como ela tinha reagido a isso.

Perguntei, sem conseguir esconder a curiosidade:

— Tá, mas o que você fez?

Ela deu aquela risada marota e contou, tentando imitar a tranquilidade com que respondeu:

— Miga, eu só falei da forma mais natural que consegui: ‘Ué, se o Anderson deixar, eu faço.’

Na hora, arregalei os olhos e soltei, quase gritando:

— Caraaaaaalho, Fá!

Rimos juntas por um momento, e eu logo emendei, sem conseguir segurar:

— E aí? O que o Anderson disse?

Ela continuou, ainda rindo:

— Miga, ele só baixou a sunga, se sentou na cadeira do meio — tinham três cadeiras ali, sabe? — com a piroca dura apontando pra cima e soltou: ‘Você senta aqui no meu colo e vocês dois podem se sentar do lado.’

Arregalei ainda mais os olhos, já pasma com o nível da história:

— E aí, o que você fez?

Ela sorriu, como quem tá prestes a soltar mais uma bomba, e eu sabia que o desfecho ia ser daqueles.

Fabíola deu de ombros, com uma cara de quem tava achando a coisa mais óbvia do mundo, e respondeu:

— Ué, sentei!

E ainda completou, com aquele olhar travesso:

— O que você faria?

Eu não sabia nem o que responder, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela continuou, toda tranquila:

— Então, fiquei sentada no pau do Anderson, e ao mesmo tempo fiquei tocando uma para os outros dois.

Arregalei os olhos mais uma vez, tentando processar o que ela tinha acabado de me contar. Fabíola sempre me surpreendia com as histórias dela, e essa definitivamente entrava pro topo da lista. Eu já tava rindo e balançando a cabeça, porque, com a Fá, nada parecia impossível.

Fabíola continuou, gesticulando daquele jeito exagerado que só ela tem:

— Então, miga, o Anderson logo pediu pra eu sair e gozou na minha bunda.

Eu tava ali, só ouvindo e processando tudo, quando ela acrescentou:

— Assim que ele terminou, o Beto olhou pra mim com aquela cara de pidão e falou: ‘Pô, Fabíola, senta aqui também.’

Eu arregalei os olhos mais uma vez, já quase rindo, enquanto ela dava de ombros com naturalidade:

— Enfim, acabei fazendo o mesmo em cada um deles.

E, claro, terminou com aquela carinha que só ela sabe fazer, meio travessa, meio debochada, como se dissesse: “E aí, o que você queria que eu fizesse?”

Eu tava sem palavras, só conseguia rir e balançar a cabeça. Fabíola era mesmo uma força da natureza, e nada que ela fazia me surpreendia mais... ou pelo menos era o que eu achava.

Foi bem nessa hora que ouvi o barulho da porta da frente. Meu namorado tinha acabado de chegar junto com os outros namorados das meninas. Dei um toque na Fabíola:

— Fá, se arruma e vamos lá pra fora. Os meninos já estão começando o churrasco.

Ela riu, ainda naquela vibe relaxada, e respondeu:

— Vou sim, miga. Só preciso tomar um banho antes.

Enquanto ela falava, se levantou da cama e, num gesto distraído, levantou a blusa. Foi aí que percebi que ela não tava usando nada por baixo. Parte das costas e da bunda dela ficaram à mostra, com aquele esbranquiçado característico de porra seca na pele.

Arregalei os olhos, sem saber se ria ou se dava uma bronca:

— Fabíola! Vai logo tomar esse banho, mulher!

Ela só riu, pegou uma toalha e saiu, como se nada tivesse acontecido. Fabíola sendo Fabíola, sempre vivendo no limite e nem um pouco preocupada com isso.

Saí do quarto pensando: Se o Lucas (meu namorado) souber disso, vai ter mais birra ainda da Fabíola. Mas é claro que eu jamais contaria, nem pra ela nem pra ninguém.

Saí do quarto e fui para o quintal. O pessoal tava todo ali, retirando as coisas do carro, organizando as compras. Vi que estavam colocando as cervejas e os refrigerantes no freezer, ajeitando tudo pro churrasco começar de verdade.

Conhecia todos ali, incluindo o Anderson, o Beto e o Fábio. Eles moravam no meu prédio na época, então era gente que eu já via com frequência. Não que tivéssemos muita intimidade, mas sabia o suficiente sobre cada um. O Beto, por exemplo, tinha fama de ser o mais safado dos três. Eu já conhecia algumas histórias dele, e, olha, o cara não era nada santo.

Uma, em especial, sempre vinha à tona: ele já tinha tido um casinho com a Ana, que agora tava ali com o namorado dela, que não fazia ideia de nada. Esse é o problema de morar em condomínio... as fofocas voam mais rápido que a luz. Era quase impossível não saber dos bastidores de todo mundo. E ali, naquela casa, com tanta história já rolando, eu sabia que não ia ser diferente.

Fabíola, embora conhecesse os meninos, tinha menos contato com eles. Na verdade, ela os conhecia por minha causa, já que a gente estudava juntas e ela frequentava minha casa de vez em quando. Por isso, quando ela chegou no quintal, fiquei de olho, curiosa pra ver como seria o encontro dela com eles depois do que ela tinha me contado.

No momento, o Anderson tava na churrasqueira, enquanto o Beto e o Fábio estavam na piscina, que ficava bem ao lado da churrasqueira. Eu tava com o Lucas, meu namorado, entre os dois espaços, conversando e acompanhando o clima.

Fabíola chegou toda sorridente, como sempre. Falou comigo e com o Lucas, num tom casual, e deu um "Oi, pessoal!" geral pros meninos. O Anderson foi o único que saiu da zona de conforto, indo até ela pra dar um abraço e perguntar:

— Dormiu bem?

Ela respondeu numa boa, sem qualquer sinal de nervosismo ou tensão, e ficamos ali de papo furado. O mais impressionante foi ver como os três meninos e a Fabíola agiam como se absolutamente nada tivesse acontecido na noite anterior. Se ela não tivesse me contado tudo com detalhes, eu jamais teria desconfiado de qualquer coisa. A naturalidade deles era tão convincente que parecia que aquilo nunca tinha existido.

Nesse dia, o pessoal tava combinando de irmos à praia à noite, porque ia ter um show bem na frente do Hotel Malibu. Era alguma coisa de axé, dessas que bombavam na época. Confesso que nunca fui muito fã de axé, não é meu estilo, mas tava ali com a galera, então o plano era curtir junto, sem frescura.

O churrasco tava correndo tranquilo, todo mundo na vibe certa, mas comecei a reparar no Lucas. Ele tava queimando a largada, bebendo bem mais do que o normal. Pelo jeito, ele tava tentando se soltar mais, o que, por um lado, era bom. Só que, conhecendo ele, isso também podia ser uma receita pra desastre.

Até aquele momento, ele ainda tava de boa, nada fora do controle. Mas eu já tava ficando com aquela pulguinha atrás da orelha, preocupada com como a noite poderia acabar se ele continuasse no ritmo que tava. O clima era ótimo, e eu só queria que tudo continuasse assim, sem problemas. Mas, com o Lucas, nunca dava pra ter certeza.

Na real, todo mundo já tava alegrinho, mas eu conheço o Lucas, né? Então fiquei na minha, sem querer bancar a chata, só observando. Até que, pra minha surpresa, ele parecia estar mais tranquilo, até interagindo com a Fabíola. Aquilo foi um alívio pra mim, porque quando ele ficava de cara amarrada, estragava o clima.

Depois de um tempo, resolvi entrar na piscina. Estava num cantinho, curtindo o momento sozinha, quando a Fabíola veio atrás, sempre sorridente e cheia de energia. Ela chegou perto, e eu perguntei:

— Tá tudo bem?

Ela confirmou com um sorriso:

— Tá sim!

Cheguei mais perto e perguntei, curiosa:

— Mas e aí? O que rolou? Tá tudo de boa com os meninos?

Fabíola, com aquele jeitão descontraído de sempre, respondeu:

— Tá tudo tranquilo. Eles conversaram comigo e garantiram que aquilo de ontem à noite jamais seria contado pra ninguém.

Assenti, meio aliviada, mas ao mesmo tempo ainda processando tudo o que ela tinha me contado mais cedo. Era incrível como a Fá conseguia manter o controle e agir com naturalidade, mesmo depois de algo tão intenso. Se fosse eu, provavelmente ainda estaria tentando me recompor! rs

Então, do nada, Fabíola comentou:

— O Anderson... ele me beijou hoje e disse que quer ficar comigo de novo hoje à noite.

Eu levantei uma sobrancelha e olhei pra ela com uma cara tipo: Era com ele mesmo que você tava ficando?

Ela, claro, riu e me deu um tapinha no ombro:

— Ah, você entendeu! — disse, ainda rindo. — Mas é ele sim que eu tava ficando, miga. Só que, ontem, a gente só incluiu o Beto e o Fábio na brincadeira. Hoje vamos ficar de boa, só eu e ele mesmo.

Eu só balancei a cabeça, rindo da tranquilidade com que ela lidava com tudo. Fabíola era assim: uma mistura de liberdade, energia e zero vergonha de viver do jeito que queria. Por mais que eu não entrasse nessas doideiras dela, não tinha como não admirar a forma como ela sempre parecia no controle da situação, mesmo nas histórias mais malucas.

A tarde foi avançando, e o clima só melhorava. Todo mundo já tava bem alegrinho, pra não dizer bebinho. rs

Quando deu umas 18h, resolvemos ir pra rua. A casa era super perto do lugar do show, então decidimos ir andando mesmo, sem stress. Ninguém se preocupou em tomar banho. Afinal, estávamos todos curtindo a piscina, e, se quisesse, dava até pra dar um mergulho no mar, já que o show ia ser na praia. Eles tinham colocado umas iluminações incríveis por lá, dava pra ver de longe como ia ser bonito.

Eu só coloquei um short jeans por cima do biquíni e um top branco. Bem simples, mas confortável. O plano era aproveitar o show, a vibe da praia e a companhia. Não precisava de muito mais do que isso pra deixar a noite especial.

A noite foi avançando, e o clima na praia tava maravilhoso. A gente continuava bebendo, rindo e aproveitando aquela vibe boa. O Beto, que era um cara bonito, tava conversando bastante comigo, jogando aquele charme que ele não escondia de ninguém. Claro, isso começou a deixar o Lucas meio enciumado. Mas, até aquele momento, tudo tava tranquilo, nada demais.

Chegou um ponto em que as meninas decidiram dar um mergulho no mar, e eu, óbvio, fui junto. Tirei o short jeans e corri pra água só de biquíni, sentindo aquela liberdade boa da noite na praia. Pouco tempo depois, o Beto e o Anderson também entraram na água, se juntando à gente.

Lucas, Fábio e os namorados da Bia e da Ana preferiram ficar na areia, provavelmente mais focados na bebida e no papo.

A gente ficou ali, na maior zoeira, jogando água um no outro e rindo à toa. A água nem tava tão gelada assim, tava bem gostoso. Aquele tipo de momento que te faz esquecer de tudo e só aproveitar a leveza da noite.

No meio da brincadeira na água, acabei me desequilibrando e caí por cima do Beto, que tava logo atrás de mim. Ele me segurou pra eu não afundar, mas acabou me segurando pelo bumbum, de repente, soltou um comentário que me pegou completamente de surpresa:

— Nossa, Mylena, eu já tinha reparado que sua bunda era linda, mas não imaginava que era tão gostosa assim.

Na hora, talvez já por conta da bebida, eu virei pra ele com um sorriso desafiador e falei:

— Como sabe que é gostosa, nunca provou.

As meninas, que estavam um pouco mais afastadas, não ouviram nada, mas o Anderson, que tava do lado dele, escutou tudo. Ele deu aquela risadinha maliciosa e comentou:

— Hum, isso teve um ar de convite, hein.

Olhei pra ele com uma expressão brincalhona, mas logo dei um tapa leve no ombro dele, rindo:

— Ah, até parece! Deixa de ser bobo.

Todo mundo continuou rindo, e a zoeira seguiu como se nada tivesse acontecido. Mas, por dentro, eu já sentia que aquele comentário tinha mudado um pouco a energia entre a gente. Era o tipo de coisa que, mesmo sem querer, ficava no ar.

Assim que saí da água fui até o Lucas. Ele tava claramente irritado, a cara fechada e aquele jeito típico dele quando o ciúme tomava conta.

Tentei conversar, manter o tom tranquilo:

— Lucas, o que foi? Tá tudo bem?

Mas ele nem quis ouvir. Tava realmente irritado e começou a despejar tudo:

— Você não tá nem aí pra mim! É nítido que você prefere estar solteira do que comigo.

Eu fiquei ali, atônita, ouvindo ele falar um monte de coisas que não faziam sentido nenhum. E o pior é que o pessoal ao redor já tava começando a perceber o climão. Eu respirava fundo, tentando resolver na boa, mas ele não dava espaço.

Do nada, ele se virou pra mim, com aquele tom impulsivo que ele sempre tinha, e soltou:

— Quer saber? Curte a sua noite aí, então. Eu vou embora.

E, sem me dar chance de responder, simplesmente se virou e começou a ir embora de verdade. Fiquei parada por uns segundos, sem acreditar no que tava acontecendo. Era o tipo de situação que me deixava sem saber se sentia raiva ou alívio.

Cara, eu não tava entendendo nada. Não tinha acontecido absolutamente nada pra justificar aquele surto. Mas, né, o Lucas sempre foi inseguro, então não era tão surpreendente assim.

Enfim, resolvi me afastar um pouco. Peguei meu cigarro que tava amontoado ali nas nossas coisas, junto com meu celular, e fui tentar resolver a situação. Acendi o cigarro e comecei a ligar pro Lucas, mas ele não atendia. Talvez fosse por causa do barulho do show, pensei.

Mandei uma mensagem, mas nada de resposta. Enquanto isso, o Beto, que parecia ter assistido tudo de longe, saiu da água e passou por mim, parando só o suficiente pra soltar:

— Ele foi embora? Ó, aquele convite que tu me fez na água, se quiser aproveitar hoje, tô dentro.

E continuou andando como se fosse a coisa mais normal do mundo. Confesso que não dei bola, achei até escroto o jeito que ele falou. Já tava com a cabeça cheia e nem tava com paciência pra aquilo.

Voltei pro celular e percebi que o Lucas agora estava online no WhatsApp. Mandei outra mensagem, tentando entender o que tinha acontecido, mas ele visualizou e não respondeu. Aquilo me deu uma mistura de raiva e frustração. Sério, que viagem a dele, né?

Enfim, a noite foi avançando, e minha cabeça tava a mil. Pensei até em voltar pra casa, mas, do nada, o Lucas me manda uma mensagem dizendo que não ia dormir na casa que alugamos. Como assim?! Meu namorado some no meio do carnaval e ainda avisa que não volta pra casa?

Tentei ligar pra ele, mas, claro, não atendeu. Logo depois, ele mandou outra mensagem dizendo que ia ficar na casa de uns amigos ali em Cabo Frio mesmo. Eu conheço o Lucas, sei que ele não tava tentando me dar um perdido ou algo do tipo. Mas, cara, ele não pode simplesmente fazer essas coisas sem nem conversar direito.

Ali, já meio altinha e completamente cansada das inseguranças e dos dramas dele, coloquei na minha cabeça que não ia deixar isso estragar a minha noite. Decidi que ia curtir com os meus amigos, aproveitar o momento e deixar as preocupações pra depois. Porque, sinceramente, eu merecia me divertir.

Então, o Beto apareceu do meu lado, com um tom bem diferente, e pediu desculpas pelo comentário de antes:

— Ei, desculpa pelo que falei aquela hora. Não sabia que o que tinha acontecido com o Lucas era sério. Achei que ele só tinha saído pra fazer alguma coisa e ia voltar, mas o pessoal me contou o que rolou.

Ele parecia sincero, e antes que eu pudesse responder, perguntou:

— Foi por causa do meu comentário no mar?

Neguei com a cabeça, meio sem paciência:

— Não, Beto, nem tem como. Ele tava longe, nem escutou nada. Foi outra coisa.

Respirei fundo, tentando tirar o peso da situação, e soltei:

— Quer saber, Beto? Foda-se. Não vou ficar aqui bolada, não. Vou curtir a noite e pronto.

Ele me olhou, com aquele jeito despreocupado, e respondeu:

— Isso mesmo. Você não tá fazendo nada de mais, não tem por que ficar assim. Relaxa e aproveita.

A noite foi avançando, e eu acabei ficando sentada na areia conversando com o Beto. O papo tava leve, descontraído, e eu, por um momento, consegui esquecer toda aquela tensão com o Lucas.

Quando reparei ao redor, vi que a Fabíola tava por perto, conversando com o Anderson. Olhei mais em volta e percebi que nem a Ana nem a Bia estavam por ali. Era como se, de repente, tudo tivesse ficado mais silencioso e... íntimo.

E foi então que, do nada, no meio de uma frase qualquer do Beto, rolou um beijo. Simplesmente aconteceu. Eu paralisei por um segundo, com a mente a mil: PQP, eu sei que não deveria ter feito isso.

Eu nunca tinha traído o Lucas antes. Mesmo com todos os problemas e a insegurança dele, eu sempre mantive o respeito. E agora, ali estava eu, na praia, no meio do carnaval, beijando o Beto na boca. Era como se o peso de tudo aquilo tivesse me atingido, mas, ao mesmo tempo, eu não consegui parar.

As coisas foram ficando mais intensas, e foi quando percebemos que estávamos muito expostos. Levantamos e, sem dizer muita coisa, começamos a caminhar pela praia. A brisa da noite e o som das ondas ao fundo davam um tom quase cinematográfico ao momento.

Depois de caminhar por uns 20 metros, encontramos um quiosque de madeira fechado, que parecia estar em reforma. Decidimos parar ali, já que era um lugar mais reservado e ninguém podia nos ver.

Eu, de short jeans e biquíni, e ele, apenas de bermuda preta, ficamos ali, encostados no quiosque. A coisa foi ficando cada vez mais intensa. Estávamos envolvidos naquele momento, e ele começou a passar a mão nos meus peitos. Eu estava subindo pelas paredes desde quando escutei a história da Fabíola, então comecei a apertar o pau dele por cima da bermuda. Ele então enfiou a mão por dentro do meu short e começou a apertar o meu bumbum. Ele então falou: - Nossa, essa bunda é gostosa mesmo, Mylena.

Eu não falava nada, apenas continuava a abraçar ele deixando ele apertar a minha bunda, tentando chegar até a minha boceta, mas a bermuda estava apertada para dar a ele essa liberdade.rs

Então, no meio daquele momento tão intenso, comecei a cair em si. A ficha foi caindo, e percebi que o que estava fazendo era uma loucura. Meu coração disparou, mas por motivos diferentes agora. Não era mais pela intensidade do momento, mas pelo peso do que aquilo significava.

Me afastei um pouco dele, tentando recuperar o controle, e soltei, meio sem jeito:

— Desculpa, Beto... eu não posso fazer isso. Eu tenho namorado, e por mais que a gente tenha brigado, ainda sou comprometida. Não tá certo.

Ele ficou em silêncio por um segundo, talvez surpreso, mas logo me puxou pra um abraço. Dessa vez, foi diferente, mais amigável, mais compreensivo. Ele me olhou e disse, com aquele tom calmo:

— Tá tudo bem, Mylena, sério. Não tem problema. A gente pode parar por aqui, e ninguém nunca vai saber disso.

Respirei fundo, aliviada, mas ainda com o coração acelerado. A atitude dele me deixou mais tranquila, e, naquele momento, tudo que eu queria era voltar a sentir que estava no controle da situação.

Ele me olhou, meio curioso, e perguntou:

— E aí, Mylena, o que você vai fazer? Vai voltar pra casa ou vai ficar aqui na rua?

Sinceramente, eu não fazia ideia do que queria fazer. Tava meio perdida nos meus próprios pensamentos, então ele continuou, com aquele tom descontraído:

— Sabe, tô doido pra ir embora. Quero dar um mergulho na piscina, queimar mais uma carninha e tomar uma cerva no quintal.

Quando ele falou isso, me deu uma sensação de alívio. A ideia parecia perfeita, algo simples e que me tiraria daquele turbilhão de emoções. Então, sem pensar muito, respondi:

— Vamos embora, então. Gostei da ideia.

Ele sorriu, e começamos a caminhar de volta para a casa.

No caminho de volta, ele quebrou o silêncio:

— Olha, relaxa mesmo, Mylena. Vamos encarar essa noite como algo que nunca aconteceu.

Eu olhei pra ele e agradeci com um sorriso:

— Obrigada, Beto.

Ele então brincou:

— Tô te levando pra casa. Quem sabe até ganho uns pontos com o Lucas, né?

Ri e rebati:

— Mas o Lucas nem tá lá.

Ele ficou confuso:

— Não? Ué, onde ele tá então?

Dei de ombros:

— Sei lá, disse que ia ficar na casa de um amigo.

Ele balançou a cabeça, surpreso:

— Caramba, então ele surtou mesmo.

Chegamos em casa e abrimos a porta. O lugar tava em silêncio absoluto, com aquele ar de casa vazia. Eu fui direto pro banheiro da suíte pra fazer xixi, enquanto o Beto foi pro quintal. Quando voltei, encontrei ele lá fora, acendendo a churrasqueira.

De fato, o Lucas não estava em casa, e Beto comentou, olhando em volta:

— Pô, achei que a Ana e a Bia estariam aqui, mas pelo visto geral ficou na rua ainda.

Olhei em volta também, percebendo o silêncio. Era estranho ter a casa só pra gente, mas, ao mesmo tempo, dava uma sensação de calma depois do caos da noite.

Resolvi tirar o short jeans e ficar apenas de biquíni. Sem pensar muito, entrei na piscina, deixando a água fria aliviar um pouco o calor da noite e as tensões do dia. Enquanto eu aproveitava a piscina, o Beto terminou de acender a churrasqueira e colocou uma peça de carne pra assar.

Pouco depois, ele apareceu com duas latinhas de cerveja, me entregou uma e sentou na borda da piscina, mergulhando as pernas na água. Ficamos ali, conversando de boa. O clima tava leve, sem pressão, como se tudo o que tivesse acontecido antes fosse só mais um capítulo esquecido da noite.

A água, a cerveja e a conversa descontraída trouxeram uma tranquilidade que eu tava precisando. E, por mais inesperada que fosse aquela situação, de alguma forma, ela parecia exatamente o que eu precisava naquele momento.

Saí da piscina e fui pegar um cigarro. Fiquei ao lado dele, de pé, curtindo a brisa da noite enquanto dava umas tragadas. Foi então que ele, sem a menor cerimônia, soltou:

— Mylena, eu juro que essa noite vai ficar esquecida, mas eu nunca vou esquecer essa bunda.

Não consegui segurar o riso:

— Hahaha, deixa de ser bobo! Ela é super normal!

Ele balançou a cabeça, negando com aquele sorriso meio sacana:

— Ahhh, não é não. Inclusive, hoje vou ter que te homenagear, se é que me entende.

Arqueei a sobrancelha, meio incrédula, e me sentei ao lado dele na borda da piscina, ainda rindo:

— Sério mesmo? Chegou a esse ponto?

Ele olhou pra mim, com aquele ar de quem tava sendo sincero:

— Chegou, sim. Até porque, pra homem, é diferente.

Eu só balancei a cabeça, sem acreditar na naturalidade com que ele falava, mas também sem me levar muito a sério.

Olhei pra ele, ainda sem acreditar no rumo da conversa, e perguntei, meio debochada:

— Quando você diz “me homenagear”, você quer dizer que vai tocar uma punheta pensando em mim?

Ele riu, sem a menor vergonha, e respondeu:

— Exatamente. Tá complicado segurar aqui. Inclusive, faz o seguinte: fica de olho na carne aí pra não queimar, que eu vou lá dentro, no banheiro. Preciso fazer isso agora, até mesmo pra conseguir ficar de boa aqui do teu lado.

Eu fiquei ali, olhando pra ele enquanto ele se levantava, tentando decidir se eu ria ou se ficava chocada.

Tomei coragem, já com aquele pensamento de que, se a noite não existiu, talvez eu pudesse aproveitar um pouco também. Olhei pra ele e, sem rodeios, falei:

— Beto, já que estamos em uma noite que não existiu, que tal eu te ajudar com isso?

Ele me olhou com uma mistura de espanto e felicidade, quase sem acreditar no que tinha ouvido:

— Jura?

Eu apenas ri, meio provocativa, e respondi:

— Sim, juro.

Mas logo emendei, já pensando em como manter as coisas discretas:

— É melhor a gente ir ali pra perto da churrasqueira.

Indiquei um canto mais reservado, onde, se alguém entrasse na casa, conseguiríamos ouvir e não teria como ninguém nos ver. Ele assentiu, ainda com aquele sorriso de quem não acreditava no que tava prestes a acontecer. E, assim, seguimos, enquanto o silêncio da casa e o clima da noite pareciam guardar o segredo do momento.

Com o som do show ao fundo, chegando de longe, fomos até o cantinho perto da churrasqueira. Eu fiquei de pé e, meio sem graça, disse:

— Vamos rápido antes que alguém chegue.

Ele simplesmente abriu a bermuda, colocou o pau pra fora e sem pressa nenhuma começou a tocar uma puheta lentamente. Eu parei e fiquei olhando, meio sem acreditar na cena, enquanto ele, descontraído, falava:

— Pqp, é realmente perfeita. Que bundinha maravilhosa. E não parava de olhar a minha bunda enquanto eu ficava ali de lado com as duas mãos apoiadas na parede da churrasqueira.

Eu ri sozinha, balançando a cabeça, sem saber se ele tava falando sério ou só brincando comigo. Ele então começou a tocar mais rápido e perguntou se poderia pelo menos só ficar apertando a minha bunda e eu aceitei.

Eu continuei ali, só observando, sem fazer muito. A vibe era tão absurda e leve que, por um instante, deixei tudo de lado e simplesmente aproveitei o momento. Ficamos assim por um tempo…ele passando a mão na minha bunda e batendo uma punheta.

Nessa hora eu enfiei uma mão por dentro do meu biquini e também comecei a me masturbar. Eu estava molhada demais. Ele então tentava afastar o meu biquini para para passar o seu dedo no meu cuzinho, que filho da puta. Mas como ele estava com uma mão em seu pau e só tinha uma mão para afastar o meu biquini, quando ele afastava o biquini retornava.

Então resolvi ajudar e abaixei o biquini até os joelhos e retornei para a posição inicial.

Agora a cena era esta: Eu de frente para a parede, com uma mão na boceta, me masurbando, a otra mão agora eu punhetava o pau dele e ele com uma mão abria a minha bunda e a outra ele ficava brincando na entradinha do meu cu.

Eu parei e falei: O que você quer aí, Beto, por favor, hein…

Mas eu estava com tanto tesão que não estava nem negando, até porque, ele estava fazendo apenas carinho.

Então ele me falou: - Mylena, eu sou doido demais pela sua bunda e você tem noção o que é para mim brincar com o seu cuzinho.

Eu não respondia, apenas ria de forma sensual e dando leves reboladas.

Ele então perguntou se podia só chupar o meu cu.

Eu fiquei meio assim, mas ele insistia.

- Mylena, só quero me abaixar aqui atrás de você e lamber esse cuzinho todo enquanto toco minha punheta e gozo.

Não falei que sim nem que não e ele foi indo pra trás de mim. Acho que quando me inclinei pra frente me apoiando na pia foi um sim.rs

Ele abaixou atrás de mim, abriu a minha bunda com as duas mãos e meteu a língua. Nossa!!! Aquilo foi realmente diferente e gostoso. Ele não tinha o menor nojo, metia a língua mesmo, ele lambia a parte de fora no anelzinho, mas também metia a língua lá dentro e estava realmente gostoso. Continuei a me masturbar e gozei como nunca. Gozei rebolando a minha bunda na cara dele.

Logo em seguida ele ficou de pé atrás de mim e começou a se masturbar forte dizendo que ia gozar. Ficou ali com o pau roçando na minha bunda babada…Fiquei com medo de cair leite na minha pepeca então me virei e abaixei na frente dele colocando meus peitos pra fora e dizendo: Goza aqui, Beto. Ele então apontou para os meus peitos e continuou a punheta. Eu cuspi no pau dele para ajudar a punheta a ficar mais escorregadia e ela adorou isso.

-Faz mais, Mylena.

Segurando o pau pela base e o deixando esticado para eu cuspir.

Para não errar a cuspida, simplesmente abocanhei a piroca dele mas não fique chupando, apenas coloquei o pau na minha boca e tirei umas 3 vezes, o suficiente para o pau dele ficar completamente babado.

Então ele voltou a tocar punheta quando escutamos alguem batendo no portão de ferro do quinta. Puta que pariu!

E veio a voz do Lucas. - Tem alguém aí?

Beto me olhou ainda segurando o pau: - E agora?

Eu falei baixinho: - Goza!!!

E ele deu uma leitada farta nos meus peitos. Engraçado foi ver ele segurando para não gemer alto enquanto gozava muito nos meus peitos.

Lucas batendo na porta e me chamando.

Enquanto Beto estava terminando de gozar eu gritei: Oi, quem está aí?

Lucas gritou da porta: Sou eu, amor, não tenho chave.

Eu ali com o Beto na minha frente em pé, com a bermuda no chão, segurando o próprio pau agora amolecendo, eu com o biquini no tornozelo, ajoelhada no chão, sentindo meu cuzinho babado, com sabor de rola na boca e cheio de leite nos peitos e na coxa e lá no fundo tocando aquela música: “Tô fraco, tô fraco, tô fraco…. do Terra Samba, se não me engano.”

Então falei: - Beto, vai lá pra dentro, sei lá, finge que estava no banheiro que eu vou abrir a porta pro Lucas.

Então gritei: Oi, amor, tô indo aí!

Antes, entrei na piscina bem lentamente para não fazer barulho, esfreguei o peito para tirar todo o leite do Beto que tinha em mim e sai da piscina.

Fui até o portão de ferro da entrada do quintal e o abri. Para minha surpresa, lá estava o Lucas, com o rosto marcado por lágrimas, claramente arrependido. Ele veio me abraçar, pedindo perdão.

— Amor, me desculpa, por favor. Fui um otário de ter agido daquela forma.

Eu o deixei me abraçar, mas fiquei em silêncio, ainda processando tudo. Depois de alguns segundos, falei:

— Calma, Lucas... Vamos fechar o portão aqui.

Fechamos o portão, e eu o levei até a churrasqueira. Nesse momento, o Beto saiu de dentro da casa, vindo na nossa direção, com a maior naturalidade.

— Opa, beleza, Lucas? Tá tudo bem? — perguntou ele, descontraído.

Lucas olhou ao redor, percebendo que estávamos sozinhos, e perguntou:

— E o pessoal?

Beto deu de ombros e respondeu:

— Cara, não sei do pessoal, não. A Mylena tava bolada lá na praia e me pediu pra trazer ela pra casa porque tava com medo de vir andando sozinha.

Ele falou isso com tanta tranquilidade que até eu fiquei impressionada com a habilidade dele de improvisar. Ele então continuou:

— Mas, agora que você chegou, vou lá encontrar o pessoal. Ah, mas antes, deixa eu pegar uma lasquinha dessa carne aqui.

Ele virou pra mim, ainda sorrindo:

— Mylena, se não comer tudo, tira da churrasqueira e deixa ali tampado, pra não virar carvão.

E, com isso, pegou a carne e saiu, deixando nós dois no quintal. Lucas olhou pra mim, ainda com aquele tom de arrependimento:

— Pô, ele parece ser um cara gente boa. Me desculpa, meu amor, por tudo que eu fiz hoje.

Eu respirei fundo, tentando decidir como reagir. Lucas parecia genuinamente arrependido, mas parte de mim ainda tava processando tudo o que tinha acontecido naquela noite.

Enfim, decidi que o melhor seria voltarmos pro Rio de Janeiro no dia seguinte. Inventei uma desculpa de trabalho, algo sobre precisar estar em casa pra resolver umas coisas urgentes. A verdade é que eu não queria mais ficar lá. O clima já não era o mesmo, e minha cabeça tava a mil.

No dia seguinte, arrumamos nossas coisas e fomos embora. Durante toda a viagem de volta, Lucas parecia aliviado, achando que tava tudo bem por termos saído daquela situação. Mal ele sabia que, naquela mesma noite, já no Rio, eu terminaria tudo com ele.

Pensei bastante no caminho se deveria contar pra ele o que aconteceu, mas decidi que não. Não fazia sentido. Eu já sabia que ia terminar e não queria envolver o Beto nessa história, até porque, pra mim, já era passado.

E foi isso. Mais uma história pra coleção de coisas que já vivi e que, aos poucos, vou colocando pra fora.

É engraçado como, ao escrever, outras lembranças vão surgindo. Nossa, tem tanta coisa pra contar ainda!

Bjs,

Mylena Sandell.

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Comentários

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Continue com esse detalhismo,conto ficou perfeito! Quanto ao acontecido,eu acho seu ex-namorado um vacilão,inseguro,e confuso. Vc acertou em terminar e tudo que rolou foi por conta da criancice dele. Não achei o que vc fez condenável,ainda mais que terminou tudo. E ainda por cima,deu a entender no início do relato que o namoro realmente não tinha qualquer futuro.

Porém,não vi nada demais também na Fabíola ter se aventurado com os outros. Sapeca,corajosa,jovem e livre,não tinha pq vc ficar tão espantada. Ela e os outros eram bem desimpedidos, e carnaval,cachaça e litoral com os amigos,tudo foi até bem comportado!!

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Muito bom Mylena!!

Posso te dar minha opinião, mas de alguém que sabe apenas vc nos contou.

O Lucas não parece ser uma pessoa ruim e o que você chama de insegurança poderia ser intuição ou até mesmo desconfiança.

Vamos inverter a situação...você vai numa viagem com um pessoal da faculdade, trabalho, enfim...e lá tem casais e solteiros, principalmente solteiras.

E a todo o momento os amigos dele, principalmente um mais safado,começa a provocar e criar situações, brincadeiras, que para ele era algo normal,mas que para você poderia ser algo provocativo. Como vc iria reagir??

Se ele fosse numa dessas festas de rua e começasse a "conversar de mais próxima" com uma de suas amigas solteiras. E depois te deixasse na areia e entrasse na água com as meninas solteiras.

Uma pessoa não é "insegura" a toa...e se ele tem essa insegurança, é por que gostava de você e se preocupava. Será que ele que deveria ser esforçar a deixar de sentir o que sentia ou você que poderia tentar passar segurança para ele??

No final a intuição, ou insegurança, ou desconfiança se mostrou justificada...sua amiga, que ele estava "pegando no pé", deu para ir três solteiros de uma vez e vc acabou fazendo o que fez na primeira oportunidade...

E o cara que se ferrou...com ctz esse rapaz contou para os outros, eu morei numa república, pode ter certeza que eles contariam, do mesmo jeito que sua amiga te contou...o Lucas passou por corno, apesar de ciumento, ou inseguro...ainda teve que pedir desculpas depois do que vc fez, e mesmo assim vc terminou com ele.

Enfim...apenas uma constatação de alguém que não está 100 porcento te julgando, mas que também não acha certo e não vai passar a mão na sua cabeça.

Ótimo dia...ahhh e ótimo conto!!!

Continue...

3 estrelas

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Adoro esse jeito de escrever cm detalhes e uma escrita impecável q deixa a gente preso! To louco pra conhecer a Mylena ainda mais putinha, acho q tá santinha demais até agora hehe

Detalhe: Outra vez q vc acaba a noite com bafo de rola né? Hehe🤭

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Putz nem reparei que era a mesma do "bafo de rola".

Poh, então está explicado a implicância com ela.

E fica ainda mais difícil te defender. O Lucas por ter voltado, depois de saber que vc foi na sauna com outro, mostra o quanto ele queria que desde certo!!!

Mas...isso já foi né???

Ansioso por mais histórias... ainda mais solteira,o céu é o limite.

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Mais uma vez um.conto onde tentam normalizar uma traição

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Outra excelente história Mylena. Continue a escrever desse jeito, com esse nível de detalhamento e sem afobação. O contexto, as situações, o que sentiu nos episódios que narra, tornam suas histórias tão saborosas. Mas sinceramente com o início do conto descrevendo a aventura da Fabíola, achei que ia rolar com você também uma suruba com os três amigos. Não me decepcionou não, a sua transa na churrasqueira foi muito tesuda, excitante, você levar linguada no cuzinho foi excitante demais, toda empinada e exposta, sem se importar com as possíveis consequências do ato. Delícia mesmo de descrição da cena. Que eu acho que é seu forte como escritora, tornar uma transa super erótica sem se preocupar com os finalmentes, propriamente dito. Meus Parabéns!

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Opa, Morfeus Negro! Finalmente me aventurei aqui, hein? Quem diria! 😅

Ah, achou que eu ia entrar na onda da Fabíola, né? Olha, vou confessar, quando ela me contou aquilo, fiquei meio "Peraí, é sério?", mas depois achei bem interessante. E, cá entre nós, já fiz umas doideiras parecidas... Essa história, especificamente, não é recente, aconteceu há uns 10 anos. Mas calma, ao longo do tempo vou contar histórias que vão até os dias de hoje, pode esperar! 😂

Tenho uma lista enorme de histórias que já vivi e agora tô dando aquele jeitinho de colocar no "papel" — digitalmente, claro. Dá trabalho, mas é uma delícia relembrar e transformar tudo em conto.

Fico muito feliz com o seu comentário! Não chego a ser tão doidinha quanto a Fab, mas vou dizer que já fiz umas maluquices boas por aí, viu? Fica de olho que este ano vai ter muita novidade e mais contos pra você curtir.

Bjinhos,

Mylena 💋

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Deu bastante tesao, mas se fosse eu no lugar do Beto, provavelmente no momento que o seu namorado apareceu, você estaria com a tora dentro da sua bunda e eu não ia deixar responder, só depois que eu tirasse e finalizasse em suas solas.

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Ah é, safadinho! 😂 Pelo visto você gosta de pé e bumbum né? Tô de olho, viu? Aguarde, meu querido... rsrsrs

Então, acabei fazendo uma confusão básica: coloquei o título de um conto no conteúdo de outro! Mas já tá tudo certo, corrigi o título direitinho. Amanhã vou publicar o conto do "Amigo Nerd", um cara super gente boa que, inclusive, mantenho contato até hoje. Acho que você vai curtir!

Enfim, é isso, Psicopodo 1. Boa noite pra você!

Bjinhos,

Mylena 💋

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Bom diaaaa!!

Sensacional!

Eu também estou publicando alguns contos, depois da uma olhadinha lá, vê se você gosta.

Quem sabe um dia não estaremos publicando a nossa história.

Um grande abraço 😌

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