EU E MEUS AMIGOS - COMEÇOU COM MINHA MÃE

Um conto erótico de ANOS_INCRIVEIS
Categoria: Heterossexual
Contém 2452 palavras
Data: 08/01/2025 14:08:28
Última revisão: 10/01/2025 14:51:44

As tardes de verão durante a década de 90 costumavam ser bastante movimentadas, para muitos de nós aquele espaço de tempo entre 13 e 18 horas era tudo o que tínhamos para diversão e tarefas.

Não havia internet e videogame embora já bastante popular, não era pra todos, assim o que nos restava eram as tardes de pelada com direito à uma ou outra briga ocasional devido a alguma discrepância no placar ou simplesmente porque no calor da comemoração de um gol a mãe de alguém havia sido citada de uma maneira não cordial.

Os trabalhos de escola dependiam invariavelmente de uma ida à biblioteca municipal, onde se estivéssemos com sorte algum livro sobre o assunto estaria disponível e o grupo se revezaria em copiar todo o texto para uma folha que provavelmente receberia uma nota sem nunca ter sido realmente lida.

Os assuntos de conversa não iam muito além das atrações que passavam na rede manchete onde fomos apresentados a desenhos como Cavaleiros do Zodíaco e séries como Jaspion e Changeman, nossas opções de filmes dependiam do que nos era oferecido pela Sessão da Tarde e neles, embora muito raro tínhamos uma chance de ver um seio de relance ou uma magra bunda americana em um biquíni que poderia ser tudo menos uma roupa de banho aceitável para o padrão das brasileiras da época.

Algumas coisas nunca mudam e naquela época não era diferente, qualquer hora era uma boa hora para bater punheta e embora hoje seja muito facil encontrar pornografia antes só tinhamos duas opções, as revistas que alguem roubava de alguem e repassava para toda a turma, o que terminava com o ultima da fila tocando uma punheta de frustração enquanto tentava descolar algumas poucas paginas que ja nao estivessem completamente perdidas ou, e isso era considerado o santo graal, encontrar alguem que tivesse acesso a fitas pornos e neste caso arriscavamos nosso couro levando o nosso video cassete até a casa de outro colega para copiar a fita assumindo o risco de que um pai ou mãe não chegasse enquando o aparelho estivesse fora.

Numa dessas ocasiões eu havia encontrado uma fita que meus pais haviam alugado, um filme da Buttman que era uma das melhores produtoras da época seguida pela Private e Brasileirinhas para quem queria o produto nacional, enfim era nossa chance de copiar um bom material diretamente da fita original e precisávamos aproveitar, avisei o Fábio, meu amigo mais próximo ainda na escola e deixamos tudo preparado para fazermos ao menos duas cópias a tarde, apenas eu e Ele tínhamos famílias onde tanto o pai quando a mãe trabalhavam mas o Fábio também tinha uma irmã que estaria em casa à tarde assim ficou decidido que minha casa seria a escolhida para cometermos o crime de pirataria.

No início da tarde, por volta das 14:30 ouço uma gritaria, estranhei pois havia combinado apenas com o Fábio e agora ouvia ao menos 3 vozes conversando animadamente em meu portão com um “Ô MARCOOS!!” (meu nome) sendo berrado vez ou outra, poderia ser o pessoal da pelada então já sai inventando uma desculpa para recusar.

-Porra, para de gritaria ai caralho, não vou jogar agora, tenho que lavar a louça antes da minha mãe chegar - Não era de todo uma mentira.

-Se liga Marcão, o Fabio disse que você tem filme pra copiar, faz uma pra mim? - O fdp do Fábio havia contado para o folgado do Renatinho, que moleque do caralho.

-Putz Renatinho nós vamos fazer o trampo agora e tem dois na fila, traz uma fita que quando der nós fazemos uma cópia da cópia pra você - Sabia que ele não traria, como eu disse era um folgado.

-Você não tem uma sobrando não? pode ser uma velha - Folgado FDP

-Cara, não tenho, compramos fitas novas e apenas duas - Me enganando achando que ele desistiria fácil.

-Ah, então deixa eu assistir enquanto grava? - Mais que um filho da puta, aquele era um belíssimo exemplo de um arrombado.

-Eu também vou assistir então - O Daniel estava com eles, porra não havia visto esta peste que seguia o Renatinho pra todo lado, fui vencido pela falta de personalidade própria deste Pet.

Eu estava com pressa de começarmos, duas fitas numa tarde era chance dobrada de dar merda então apenas aceitei minha derrota.

-Blz mas é o seguinte, vamos montar os vhs na tv do meu quarto e ficar jogando videogame na sala, se der merda e minha mãe chegar para tudo e tira as fitas, qualquer coisa falamos pra ela que estamos copiando animes - Tracei nosso plano e todos concordaram.

Montei todo o equipamento, um vhs passaria o vídeo enviando a imagem e som para o segundo aparelho que gravaria tudo e que também transmitiria para a tv que seria nosso controle de qualidade, nunca confie em fitas de locadora elas podem estar amassadas e aí você só perdeu tempo, colocamos pra gravar e deixamos a dupla de pidões tomando conta enquanto eu e o Fábio fomos jogar na sala.

Alguns minutos depois o Daniel foi até nós e pediu para jogar conosco, perguntei se estava tudo ok e ele disse que sim a gravação estava rolando, mais algum tempo e o Fábio se levantou dizendo que iria ver o filme também, na hora não dei bola mas, durante as próximas 3 horas aproximadamente, os 3 ficaram revezando entre jogar e assistir o filme com uma ou outra ida à cozinha para beber água ou ao banheiro e no final da tarde havíamos terminado as duas cópias.

Desmontamos tudo o mais rápido possível, no meu quarto não havia nenhuma bagunça visível apesar do cheiro de suor mas isso não me gerou nenhuma preocupação, afinal, depois de uma tarde de verão enfurnado dentro de casa jogando video game meu cheiro também não era dos melhores, e terminamos bem a tempo, enquanto nos dirigimos até o portão minha Mãe chegava do trabalho, todos gelaram na hora mas ela apenas cumprimentou os meninos e me perguntou se eu havia lavado a louça, graças a deus sim ou seria uma noite daquelas.

O Renatinho e o Daniel moravam no mesmo quintal á alguns portões ao lado da minha casa, já o Fábio morava um pouco mais longe e como ele estava com um videocassete novinho numa sacola de feira pra qualquer noia ver, decidi acompanhá-lo até a sua casa na esperança de que o nóia achasse mais difícil roubar dois, no caminho fomos conversando amenidades, fazendo piadas e ele me ouvia reclamar dos dois folgados que ainda deram um jeito de assistir o filme, foi aí que o Fábio disse meio que sem perceber o quão isso poderia dar merda.

-Caralho eles se deram bem, esse filme é foda, puta tesão, só eu devo ter batido umas cinco punhetas. - Disse rindo.

-Porra Bil (seu apelido) voce bateu punheta no meu banheiro seu porra.

-Quem dera desse pra aguentar chegar, bati no quarto mesmo - E riu como se aquilo fosse engraçado

-MEU QUARTO?!?!?!?!, caralho você não gozou no chão do meu quarto né, mano fala que não pelo seu bem - Já tava ficando puto com a ousadia do Fábio mas minha real preocupação era minha mãe ver algo.

-Claro que não, fiz que nem todo mundo e gozei no potinho que tava do lado da sua cama.

Eu questionei sobre esse “que nem todo mundo” e parecendo acreditar que aquilo realmente me aliviaria de qualquer preocupação ele esclareceu que não se tratava de toda a população terrena e sim ao fato de que quando ele chegou no meu quarto depois que o Daniel foi a primeira vez jogar na sala encontrou o Renatinho com o pau numa mão e um vidro daqueles grandes de maionese (achei melhor não entrar em detalhes com ele, mas em casa quebrávamos muitos copos e pegamos o costume de reciclar estes vidros e poupar a louça boa pras visitas, então aquele vidro eu havia usado para beber água na noite anterior), enfim ele disse que durante a tarde os 3 bateram uma porrada de punheta e todos gozaram ali e que da ultima vez que foi visto estava já um pouco acima da metade mas que o Renatinho havia dito que bateria última e jogaria tudo no vaso.

Fiquei puto, desrespeitaram meu quarto e corria o risco de ter ficado algum resquício de alguma coisa, uma vez eu havia gozado no chão e minha mãe pisou gerando um escorregão e a bronca mais humilhante da minha vida até então, precisava correr, me despedi como um carinhoso “Vai tomar o seu cu Bil eu vou fuder vcs tres!” e sai correndo enquanto ele ria, precisava chegar em casa antes da minha mãe inventar de entrar no meu quarto.

Quando cheguei ela estava na cozinha preparando o jantar, estava cantando como sempre, dançando enquanto as panelas já começaram a borbulhar, ufa, ela não tinha ido ao meu quarto então fui verificar se estava tudo realmente ok, olhei no meu criado mudo, embaixo da cama e em cima do gaveteiro, nada, lembrei do Fabio dizer que o Renatinho levaria pra descartar no banheiro e foi lá que encontrei o famigerado “copo” e ele estava perfeitamente lavado, se não soubesse o que havia ocorrido poderia levá-lo de volta pra cozinha mas… peguei dois sacos de lixo, coloquei o vidro dentro dois dois e deixei cair quebrando-o, levei até a cozinha e avisei minha mãe pra tomar cuidado com aquele saco pois havia cacos e eu levaria pra lata de reciclagem a caminho da escola, o restante da noite transcorreu sem nada especial.

No dia seguinte ainda pensei em perguntar pro Renatinho se ele tinha realmente jogado fora ou copiado uma cena do filme onde uma atriz havia juntado uma boa quantidade de semen na própria boca e bebido tudo em grandes e sedentos goles fazendo carinha de puta, eu ria comigo mesmo sempre que imaginava a cara dele tentando imitar a expressão da atriz, mas ele não foi à escola.

Naquele dia era folga da minha mãe e eu sabia que seria difícil sair pra jogar bola ou só vadiar com o pessoal, me preparei pra alguma possível faxina que minha Mãe estaria planejando pra nossa tarde e fui pra casa já desanimado, creio que tão desanimado que não fiz barulho algum quando cheguei em casa e me dirigi direto para o meu quarto, ouvi as vozes da minha Mãe e uma outra que parecia ser a da Shirley nossa vizinha, o som parecia vir do quarto dos meus pais, deixei minha mochila na cama e ia buscar algo na cozinha quando peguei uma frase solta na conversa das duas.

-O Marcos trouxe aqueles muleques que andam com ele ontem, diz ele que pra jogar ou assistir não entendi direito, quando cheguei eles estavam de saída.

-Eita amiga do jeito que menino é nessa idade eles deviam estar fazendo troca troca isso sim HAHAHAHA! - Nunca gostei dessa Shirley, fama de fofoqueira do bairro.

-Pelo que notei eles deviam estar assistindo um filme que meu marido alugou, filme daqueles…. sabe?

E completou

-Pelo jeito passaram a tarde toda se masturbando porque benza deus viu.

Neste ponto já nem lembrava o que ia fazer na cozinha, precisava ouvir o resto desta conversa, minha sobrevivência familiar poderia depender disso.

-Nossa, pelo jeito o cheiro de pau desses moleques devia estar indo lá no portão né? - Que fofoqueira não ama detalhes. Não é?

-O pior nem foi isso, assim que os meninos saíram eu fui no quarto do Marcos pegar o talco de tênis dele emprestado e tinha um copo perto da cama, parecia ter mingau ou algo parecido, peguei pra jogar fora antes que o Marcos chutasse e fizesse a maior sujeira no quarto…

Ela fez uma pausa, tomando coragem, eu acho.

-Menina aqueles safados quase encheram um pote de maionese daqueles grandes.

-De que? - Como se uma vadia daquelas não soubesse.

-O que que você acha, com 4 moleques vendo filme de sacanagem?

-De… gala?! - Nossa vizinha parecia estar mais interessada que o normal.

-Sim, aqueles meninos deviam ter desidratado porque mesmo em 4 não deve ser normal juntar tanta porra sem alguma consequencia HAHAHA - E la não deveria estar falando sobre isso com alguma irritação na voz?

-E o que você fez? Falou com o Marcos? Deu umas lapadas nele? - Você adoraria ver isso né sua vagabunda?

-Eu ia falar com ele, na verdade meu plano era inventar alguma desculpa pra levar ele no banheiro e de surpresa jogar aquilo na cara dele pra aprender a não levar punheteiro em casa, mas aí…

-”Aí” o que amiga, não deu certo?

-Não, um pouco depois fui ao banheiro fazer xixi e vi aquela nojeira na pia, lembrei da nossa época da escola, fizemos poucas e boas, lembra? - Mãe?!

-Se me lembro?! lembra dos meninos na 7ª série? Até hoje não sei como não peguei barriga de algum deles.

-Pois é menina, eu peguei pra dar uma cheiradinha, nem sei porque, mas quando dei por mim estava gozando no banheiro com dois dedos na buceta e a boca cheia de porra, e só depois que a buceta relaxou me toquei que parte daquela porra era do meu proprio filho. - CARALHO MÃE O QUE QUE VOCÊ TÁ FAZENDO?!?!

-Mulher, tu ainda gosta disso?

-Já bebi melhores, tava meio aguado HAHAHAHA! - Algum E.t substituiu minha mãe, é isso.

-Fiquei com remorso pelo Marcos mas também me deu um fogo desgraçado, tadinho do meu marido saiu pro trabalho todo esfolado e com sono. - Só entendi o significado deste “esfolado” bem mais tarde.

Aquilo já havia sido traumático demais até ali, então peguei novamente minha mochila, me esgueirei pela casa de volta ao quintal, fui até o portão, abri e o fechei novamente com força, fazendo o máximo de barulho fingindo que acabara de chegar, ouvi as duas gritarem de susto e logo depois minha mãe me deu uma bronca por ter batido o portão.

Entrei em casa e as duas conversavam sobre o capítulo da novela da última noite, cumprimentei as duas e pude notar um olhar estranho na Shirley que com mais experiência eu entenderia como “malicioso”, uma hora depois enquanto eu assistia TV na sala minha mãe me trouxe um grande copo de limonada e disse.

-Filho bebe bastante líquido, você precisa se hidratar bem.

As duas se entreolharam e caíram na gargalhada, confesso que até aquela tarde não havia notado que minha mãe também era mulher e como eu, já havia passado pela adolescência, esta fase em que as descobertas e os hormônios não dão espaços para o medo ou o juízo.

Também não imaginava que a Shirley era muito mais puta do que aparentava, mas isso é outra história, até mais.

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