Capítulo 04

Um conto erótico de Sargento Pimenta
Categoria: Heterossexual
Contém 859 palavras
Data: 09/01/2025 09:14:39

Tiago sentia o calor das pernas de Joana. A cada movimento que sentia ela fazer com seu pé, que acariciava delicadamente seu pênis por cima da toalha, ele avançava mais vestido adentro, já alcançando a metade das coxas. Um calor gostoso indicava o caminho da perdição, e a volúpia daquela mulher o hipnotizara.

Joana arfava. Seu coração pulsava fortemente, como se estivesse quebrando uma regra, ultrapassando limites. Mas não podia se julgar errada. No fundo, ela alimentava uma noção de merecimento. Sabia que não era de todo uma má pessoa. Tinha a sua beleza, seu corpo curvilíneo, embora com algumas sobras aqui ou ali, ainda atraía muitos olhares. Frequentemente ouvia um ou outro atrevido a chamando de gostosa. Insinuando coisas. Dizendo que Francisco comia bem. Ah… quem dera.

Francisco deixava a desejar. Ainda mais com as viagens frequentes para fora do estado. Não era exagero dizer que Joana ficara quase 2 meses sem uma relação. Sem ter como extravasar todo o estresse que sentia por cuidar da casa e dos dois filhos. E aí chega um jovem, nos seus 30 anos, bonito, viril, com o corpo em forma… Era impossível não pensar nada. Não se tocar imaginando como seria se por um instante, se desfizesse do véu de boa esposa, e se entregasse como nunca antes fizera.

Deixava ele avançar. Cada vez mais. Sentia seus dedos nervosos e relutantes adentrarem em suas pernas, como alguém sedento à procura de uma fonte. Percebera que o avanço do professor era uma resposta ao movimento dos pés. Sempre que parava, ele parava também. Começou a brincar mais ainda com o que jurava ser a glande. Passar os dedos, apertar… Não queria o olhar. Liberara um pouco o seu lado safada, mas não o suficiente para olhá-lo nos olhos. Isso dependeria dele.

Tiago fingia estar arrumando o curativo, mas sua atenção estava na ponta dos seus dedos. Sentia a abertura diminuir, indicando estar quase lá. As pernas, roliças, grossas, quentes, agora quase apertavam sua mão, que não pretendia recuar. Só mais um pouco…

Sentia a sua toalha se afrouxando, com o movimento constante dos pés de Joana. Olhou-a rapidamente, e aquela imagem, mista de tesão e vergonha, acentuou-lhe a ereção. Seus cabelos, adornando-lhe o rosto, descendo até os seios, acompanhavam o movimento hipnótico do vestido e do decote, promovido pela respiração ofegante da mulher. Os olhos fitando o chão. A boca entreaberta, compensando a inspiração deficitária do momento. Um quadro de malícia e pudor.

Sua única peça de vestimenta estava completamente solta. Um movimento rápido, e Joana o deixaria despido. Ela também o percebera. Parecia não querer tomar a atitude. Mas estava tão perto…

Tiago puxou, com a outra mão, um pedaço do curativo, que parecia soltar. Ela gemeu, ao sentir o movimento da área afetava. Aquilo foi o suficiente para o movimento que faltava, revelando assim a ponta do pênis de Tiago, brilhante, soltando fios de pré-gozo.

Aquilo foi atacado rapidamente por Joana, que abraçava com os dedos a cabeça do membro, lambuzando-o. Tiago jurava tê-la visto lamber os lábios, ao fitar rapidamente. Era o que ele queria. Avançou o trecho que faltava, até tocar avidamente o tecido delicado de renda, de que era feita a sua calcinha.

Afastou-a gentilmente para o lado, e tateou a região. Pêlos aparados, mas não depilada. Úmida. Encharcada. Tiago sentiu sua boca encher de saliva, na ânsia de saborear aquele mel. Olhou para ela, e seus olhares se cruzaram. Ela, com uma expressão de prazer e vergonha. Ele, com olhos de caçador, faminto.

Adentrou-lhe com o dedo médio, a muito custo, pois Joana não pretendia movimentar-se para facilitar-lhe a entrada. O calor, a sensação, a textura… Tudo fazia Tiago pirar. Sedento por abri-la ali mesmo, e enfiar-lhe a língua, sugando com furor.

Ela continuava brincando com sua glande. Esporadicamente, parava, quando alguma reação aos dedos do professor a forçavam a dar uma pausa. Agora, fitava-lhe o pau, com desejo. Os bicos dos seios duros, indicando o alto do tesão. A pele começando a suar.

– Mãe!?

Ouviram um chamado do outro lado da porta. Rapidamente, num susto, recompuseram-se. Tiago arrumou sua toalha, e antes de abrir a porta, correu para o interior do quarto, para vestir uma bermuda. Joana ajustou sua calcinha, disfarçadamente, e com um pigarro na voz, respondeu ao filho, abrindo a porta.

– Oi, Júnior. Já vou indo. Eu acabei levando uma queda e Tiago ajudou fazendo o curativo.

Tiago apareceu atrás de Joana, com cara de assustado, e cumprimentou o rapaz, que olhava para os dois com uma leve desconfiança, principalmente pelo semblante encontrado.

– Professor… Tudo bem?

– Tudo ótimo, Júnior. E a senhora, tenha cuidado, para não acabar perdendo a perna uma hora ou outra.

Joana riu, nervosa. Deu meia-volta e puxou o braço do filho. Seguiram sem olhar para trás, exceto antes de entrar em casa. Fitou Tiago mais uma vez, demoradamente, o que fez o coração do rapaz bater descompassado.

Trancou a porta atrás de si. Tiago levou o dedo médio à face, buscando o odor. Lambeu a ponta do dedo, desejando sentir um resquício dos fluidos de Joana. Não resistiu e masturbou-se ali mesmo, lembrando das sensações sentidas ainda há pouco.

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Foto de perfil genéricaSargento PimentaContos: 4Seguidores: 2Seguindo: 5Mensagem Alagoano, de 31 anos. Já enveredei muitas vezes no mundo da literatura erótica, mas algumas delas acabei dando um passo atrás e desistindo. Escrevi algumas séries que por medo ou tabu, acabei apagando. Retornando aos poucos ao mundo da prosa erótica.

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