Capítulo 13: A Entrada
O ambiente do restaurante parecia conspirar para transformar cada gesto em uma cena de filme. Luzes difusas banhavam a mesa enquanto o garçom se movia com precisão quase coreografada, distribuindo as entradas com um cuidado que contrastava com a tensão crescente entre os presentes.
Ao meu lado, Marcela ajustava o relógio no pulso, uma peça moderna e elegante, enquanto mexia distraidamente no guardanapo. Não resisti.
— Esse é um daqueles que mede passos, batimentos, essas coisas? — perguntei, apontando para o dispositivo.
Ela ergueu o braço, exibindo o relógio com um sorriso que parecia iluminar a sala.
— É sim. Uso mais para medir exercícios.
Enquanto conversávamos, notei que Marcela se mexia com frequência, como se não encontrasse conforto em sua cadeira ou no próprio vestido. O tecido vermelho ajustado, que contornava suas curvas generosas como um molde perfeito, parecia conspirar para destacar cada detalhe de sua silhueta. Ela puxava discretamente a barra para cobrir um pouco mais das coxas, mas o gesto apenas chamava atenção para elas, lisas e bem torneadas, que brilhavam sob a luz suave do restaurante. Seus seios, realçados pelo decote estratégico, subiam e desciam levemente com sua respiração, como se quisessem competir pelo meu olhar.
Quando ela ergueu o braço para ajustar a alça do vestido, pude ver o contorno delicado de sua clavícula e o início do vale suave entre seus seios. Seu perfume, doce e quente, parecia se intensificar a cada movimento, criando um campo magnético que me puxava para mais perto.
— Você deveria comprar um desses relógios, Miguel. — Seu tom de voz era casual, mas seus olhos brilhavam de forma insinuante.
Dei de ombros, levantando o braço para mostrar meu relógio analógico.
— Prefiro os clássicos. Ainda mais agora que não preciso mais me preocupar — disse, girando o pulso para exibir a peça reluzente. Olhei para minha avó na outra ponta da mesa e completei: — Obrigado, aliás, pelo presente. É perfeito.
Minha avó ergueu a taça de vinho em um gesto quase maternal, mas seus olhos me fitavam com algo mais profundo. Era uma mistura de orgulho e... desejo? Não sei se era minha imaginação ou algo mais, mas aquilo me deixou um pouco desconcertado.
Alice aproveitou a oportunidade para se inserir na conversa de maneira quase teatral. Quando ela se inclinou em minha direção para mostrar o relógio no pulso, seu movimento foi calculado, como se estivesse executando uma coreografia sensual. O decote do vestido branco, já provocante, cedeu ainda mais, revelando o contorno generoso de seus seios que pareciam desafiar a gravidade. Sua pele clara contrastava com a delicada renda do tecido, e cada detalhe parecia estrategicamente pensado para capturar a atenção.
— Olha só, Miguel, o meu é muito mais moderno — disse ela, aproximando-se tanto que sua respiração quente acariciou meu rosto.
Seus dedos delicados tocaram meu braço levemente enquanto ela ajustava o mostrador para me exibir alguma funcionalidade irrelevante do relógio. Mas meu foco não estava no visor luminoso. A proximidade dela era quase intoxicante. Seus lábios brilhavam com um batom sutil, e o aroma cítrico e fresco de seu perfume parecia cercar minha mente, junto com a visão hipnotizante da linha que seu vestido sugeria, mas não revelava totalmente.
Marcela, ao lado, ajustou-se na cadeira, cruzando os braços de forma quase protetora, como se quisesse cobrir as próprias curvas ou impedir que meu olhar escapasse para outro lugar. Mas, naquele momento, Alice era um imã, cada movimento dela uma provocação que parecia deliberadamente desenhada para me prender.
— Acho que você devia experimentar algo assim. É muito mais funcional.
O comentário era tão esnobe quanto a forma como ela me olhava, como se quisesse deixar claro que sua escolha era superior. Marcela, ao lado, cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha, claramente incomodada. Antes que pudesse responder, Manuela se adiantou.
— É engraçado como algumas pessoas precisam de acessórios caros para chamar atenção — disse ela, sua voz afiada como um bisturi.
Alice virou a cabeça para Manuela com um sorriso irônico.
— E é mais engraçado ainda como outras nem assim conseguem.
O ar parecia ter sido sugado do restaurante. O silêncio que se seguiu foi quebrado por Alessandra, que nunca perdia a oportunidade de transformar tensão em espetáculo.
— Alice, entenda que algumas pessoas preferem o básico, não é mesmo, Marta? — disse, jogando as palavras como quem arremessa uma pedra em um lago calmo.
Minha mãe pousou os talheres com a calma de quem estava absolutamente no controle. Olhou diretamente para Alessandra, um sorriso que era ao mesmo tempo gentil e devastador surgindo em seus lábios.
— Nem tudo que reluz é ouro, Alessandra.
A resposta cortou o ar como uma navalha, deixando Alessandra sem palavras pela primeira vez na noite.
Do outro lado da mesa, uma cena paralela se desenrolava. Pedro inclinou-se levemente para Márcia, murmurando algo em seu ouvido. Sua expressão era de encantamento, mas a de Márcia era o oposto: desconforto puro. Ela tentou disfarçar, afastando-se delicadamente e focando no prato à sua frente, mas Pedro não parecia disposto a recuar. Alessandra, percebendo a interação, lançou um sorriso cúmplice para o marido, como se fosse uma conspiradora na investida.
Minha avó, que tinha observado tudo em silêncio, ergueu a taça mais uma vez, quebrando a tensão crescente.
— Acho que podemos brindar à companhia, não é? — disse ela, a voz carregada de diplomacia.
Os outros seguiram o gesto, mas o clima ao redor da mesa estava longe de ser harmonioso. Enquanto todos erguiam as taças, os olhares continuavam a cruzar a mesa como flechas, carregados de rivalidades, desejos e provocações veladas.
Eu, no centro de tudo, senti uma onda de calor que não tinha nada a ver com o vinho que escorria pela minha garganta. E a noite estava apenas começando.
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