Os vizinhos pauzudos

Um conto erótico de Kherr
Categoria: Gay
Contém 15139 palavras
Data: 17/01/2025 19:35:34

Os vizinhos pauzudos

A casa defronte a minha, na rua curta sem saída que terminava numa rotatória onde os moradores instalaram por conta própria uma pequena praça florida, estava desocupada há mais de um ano, depois que o casal de idosos que me conhecia desde a mais tenra idade havia se mudado. Em seus 200 metros de comprimento havia apenas dez casas de cada lado, onde residiam basicamente famílias que criaram seus filhos naquela tranquilidade rara de uma grande cidade. Foi o caso dos meus pais. Todos os vizinhos se conheciam e o grau de amizade variava daqueles que apenas davam um aceno ao se cruzarem, àqueles que frequentavam assiduamente a casa vizinha. Três casais de mais idade viram os filhos deixando o ninho e agora recebiam a visita dos netos. Havia também um casalzinho novo recém voltado da lua-de-mel e uma divorciada quarentona com uma filha adolescente que vivia sob o cabresto da mãe ditadora e tinha sua personalidade esmagada pelo controle materno.

Quando a casa começou a ser reformada, a vizinhança começou a especular quem seriam os novos moradores, pois não se via ninguém além do mestre de obras e alguns pedreiros executando a reforma. A tão esperada mudança também não aconteceu nos moldes clássicos, com um caminhão estacionando e descarregando a mobília e os eletrodomésticos. Essas coisas foram chegando aos poucos entregues pelas lojas onde foram adquiridos. Eu ficava sabendo dos pormenores através de uma das amigas da minha mãe que não saía lá de casa, e que tinha o péssimo dom de só se dar por satisfeita quando conhecia a vida das pessoas melhor que elas mesmas. Eu mesmo era pouco ligado nos vizinhos depois que um amigo que frequentou comigo os primeiros anos escolares no mesmo colégio se mudou com a família para o interior, me deixando órfão de amizades, uma vez que não havia outros garotos ou garotas da minha idade.

Eu estava saindo com o carro para ir à faculdade quando ele saiu com a motocicleta da garagem a toda velocidade e quase colidiu com a minha traseira. Era o novo vizinho. Como a entrada da rua era controlada por um portão automático, ambos estavam emparelhados esperando-o abrir para podermos acessar a rua perpendicular.

- Foi mal, desculpa aí, valeu! – disse ele enquanto esperávamos o portão abrir.

Não dava para o identificar direito, pois a viseira do capacete estava baixada emoldurando seu rosto. O que não deixei de notar foi seu tamanho, as grossas coxas dentro do jeans, os ombros incrivelmente largos sob a jaqueta de couro e as mãos grandes que seguravam as manoplas do guidão da motocicleta. Nem cheguei a identificá-la, apenas constatei pelo ronco tratar-se uma moto potente, meu olhar se concentrou no sujeito montado nela. Acabei não respondendo ao pedido de desculpas dele, porque tinha ficado puto quando ele tirou uma fininha da traseira e por pouco não quebrava a lanterna direita. Assim que o portão permitiu a passagem, ele tornou a disparar feito um louco, me deixando a ver navios.

No dia seguinte, um sábado, pouco depois do café manhã, a tal amiga da minha mãe apareceu em casa para dar o serviço.

- São dois homens, Isa! Um mais velho, quarentão bem apessoado, cabelo escuro, fortão, que usava terno ontem quando o vi entrando no carro. Eu dei bom dia, você sabe que sou uma pessoa educada e nunca deixo de cumprimentar os vizinhos, mas ele só acenou com a mão, nem ao trabalho de abrir a boca ele se deu, acredita! – descarregou a amiga da minha mãe. – O outro é mais jovem, deve ter a idade do Bruninho. Também é alto e fortão, cabelo castanho e tem cara de safado. Parece que são só os dois, não vi nenhuma mulher, tipo esposa, filha ou namorada. A Madalena aventou a hipótese de ser um casal gay. Você bem sabe como é a Madalena, logo vê sacanagem em tudo. Será que pode ser? Hoje em dia está cada vez mais normal ver dois homens se beijando, andarem de mãos dadas e fazendo de tudo que nós mulheres fazemos com nossos maridos, você sabe, não é, onde quero chegar! – despejava ela, enquanto minha mãe se limitava a esboçar um sorriso contido para não contrariá-la, e para continuar mantendo secreta a minha condição de homossexual que, até então, a vizinhança desconhecia.

Meu segundo encontro com o sujeito se deu na manhã daquele mesmo sábado quando estava levando meu cachorro até uma praça que havia no bairro, uns quarteirões abaixo. Fazia calor, ele estava montado na motocicleta usando uma bermuda e uma camiseta regata e foi quando pude admirar toda virilidade daquele macho. As coxonas eram bem peludas, os braços musculosos tinham bíceps enormes, o rosto anguloso tinha uma barba por ser feita e, como estava sem o capacete, via-se a vasta cabeleira esvoaçando ao vento. Impossível não sentir um frenesi que sacudiu meu corpo e foi se concentrar no cuzinho ainda virgem.

Dessa vez ele parou ao meu lado, desligou a moto, ficou me medindo da cabeça aos pés a ponto de eu me sentir nu com aquele olhar, e me cumprimentou.

- Oi! Me desculpa por ontem! Acelerei demais e quase não consegui fazer a curva! Devo ter te assustado, não foi? Me pareceu que você ficou puto! – foi dizendo, ao mesmo tempo que queria parecer simpático. – Jorge, muito prazer! Sou seu novo vizinho!

- Achei que você ia bater na minha traseira! – exclamei, sem tirar os olhos do tronco sensual dele.

- Foi por pouco! Ainda bem que não bati, meu pai ia me dar um esporro! – devolveu ele, também me secando, porém com o olhar fixo nas minhas coxas lisas e no volume da minha bunda sob a bermuda. – Qual o nome dessa belezura? – perguntou e, por uma fração de segundos, pensei que estava se referindo a mim, mas por sorte ele se inclinou e começou a brincar com o meu cachorro, evitando que eu desse um tremendo fora.

- Spark! – respondi, enquanto os dois se entrosavam.

- Oi Spark, amigão! – disse ele, apeando da moto e deixando meu cachorro pular em seu peito. – Ele é bem fortão! Já tivemos um Rottweiler quando eu era mais novo. – revelou. – Para onde vai, posso te acompanhar?

- Tudo bem! – quanto mais eu olhava para todos aqueles músculos, mais tímido ficava.

- Você ainda não me disse seu nome!

- Bruno!

- Oi, Bruno! Você é sempre tão tímido assim? – qual é a desse cara, quer me deixar ainda mais embaraçado?

- Um pouco!

- Não devia! Você é um tesão! – exclamou sem meias palavras. Eu franzi a testa com a observação dele, onde ele pretendia chegar me falando isso assim na lata, nem nos conhecíamos. – Me perdoe, te deixei sem-graça, não foi! Eu sou meio assim, solto o que me vem na cabeça e depois tenho que concertar. Vá se acostumando!

Consegui segurar o impulso de retrucar – Você também! – mas consegui me conter a tempo. Muito embora ele já estivesse notando o quanto me impressionava. Ele deixou a moto na garagem e me acompanhou, falando pelos cotovelos, o que foi bom, pois eu estava mais travado que nunca. O que se passa comigo, devo parecer um debiloide que só fica respondendo às perguntas com acenos de cabeça e uns grunhidos monossilábicos?

- Você não é de falar muito, não é? – pronto, era só o que faltava, ele já está se convencendo que sou um esquisitão.

- É! – jura, um ridículo de um – É – é tudo o que você consegue responder? Para de olhar no meio das pernas dele e se controle, esse cacetão não é para o seu bico. Um machão desses só deve correr atrás de umas bocetas, quando elas é que não devem dar sossego para ele; o que, diga-se de passagem, até eu faria se tivesse uma.

- Faz tempo que mora por aqui? – perguntou, percebendo que eu me sentia cada vez mais coagido com sua presença.

- Desde a infância!

- Tem irmãos, irmãs?

- Não!

- Trabalha, estuda?

- Estou no segundo ano da faculdade! Engenharia de computação.

- Legal! Faço engenharia de software, terceiro ano!

E assim, de pergunta em pergunta, logo estávamos no maior bate-papo, nem percebendo o tempo passar. Quando dei por mim, percebi que o horário do almoço havia passado e que, àquelas alturas, minha mãe já devia estar bufando com meu sumiço.

- Tenho que voltar para casa! – exclamei, tomando o rumo de casa.

- Tem compromisso para esta tarde ou noite?

- Não!

- Quer dar uma passada em casa? Ainda está tudo bagunçado, mas gostei de você e do seu papo. Estou a fim de te conhecer melhor, o que acha? – que ele era direto e não perdia tempo, era certo.

- Talvez! Você sabe onde eu moro, a gente se fala!

- Anota aí meu celular! – disse ele, mas quando o tirei do bolso ele o tirou da minha mão e inseriu seu nome e número nos contatos. – Pronto, agora vou ficar esperando sua ligação. Ele ficou parado no portão me esperando entrar em casa, o olhar continuava secando a minha bunda e eu podia quase jurar que aquela ajeitada que ele deu no cacete era para acomodar uma ereção.

A bronca da minha mãe veio tão rápida que logo esse pensamento se desvaneceu.

- Seu pai e eu ficamos aqui plantados te esperando com a comida esfriando. Por que não atende esse bendito celular, Bruno? Por onde andou, que a gente cansa de ligar e mandar mensagens e você não responde? Custava avisar que ia se atrasar ou que não vinha? – despejou ela furiosa, até eu mencionar que tinha conhecido o vizinho e que ele me acompanhou no passeio até a praça. O discurso mudou radicalmente, das recriminações passou a um interrogatório para confirmar o que a amiga dela tinha revelado sobre os novos vizinhos. Falei pouco, ninguém precisava saber o quanto o tesudão do Jorge tinha me impressionado.

No meio daquela tarde uns colegas da faculdade vieram me buscar para pernoitarmos no sítio dos pais do Samuel, Samucão, ao pé da Serra do Japi em Cabreúva. O apelido Samucão não surgiu do nada logo nos primeiros meses da faculdade quando, durante uma partida de basquete na quadra de esportes da universidade num lance no qual ele estava encestando a bola, um jogador do time adversário ao tentar impedi-lo acabou arrancando sua bermuda. Para espanto da galera, ele estava sem cueca e, assim que a bermuda foi arriada, um tremendo caralhão saltou para fora causando um histerismo coletivo nas garotas que estavam na arquibancada e uma inveja velada nos demais jogadores em quadra.

Desde aquele dia, Samuel virou Samucão; e também foi naquele dia, após ser o cestinha da partida, que ele começou a se engraçar para o meu lado, uma vez que estávamos no mesmo time vencedor e, após cada cesta, ele vinha me abraçar aproveitando para encher a mãozona nas minhas nádegas. Como eu era muito discreto ninguém suspeitava da minha sexualidade e isso fez com que ele, apesar do notório tesão que sentia por mim, se mantivesse na moita, escondendo o tesão reprimido. Quando ficávamos a sós por algum motivo, o que só acontecia raras vezes e por breves momentos, ele arriscava me falar alguma sacanagem no intuito de descobrir se havia alguma chance de eu liberar a tão cobiçada bunda para o cacetão intrépido dele. Como sempre me fazia de desentendido, ele não ousava mais do que fazer algumas propostas indecorosas que ficavam só nas palavras. Contudo, ele era persistente, mesmo quando começou a sair com uma garota da universidade, as cantadas impudicas continuaram. Como colega ele era um sujeito legal, as cantadas não me chateavam e eu as encarava com desdém e gozação. Apesar do pauzão cavalar ser um forte atrativo, tudo o mais nele não mexia comigo para deixá-lo enfiar aquele troço em mim. Um cara não se define apenas pela rola que carrega entre as pernas por maior que ela seja, na minha opinião é preciso muito mais, um conjunto de características tanto físicas quanto de personalidade para que um homem seja atraente aos meus olhos. O Samucão carecia de todas as outras, embora isso não impedisse que fossemos bons colegas. Ele sempre me convidava para ir ao sítio e, eu tinha para mim, que ele sonhava com a oportunidade de me enrabar numa dessas ocasiões quando todos estavam mais soltos, relaxados e dispostos a brincadeiras picantes.

Já era noite quando regressamos no domingo. Eu estava cansado de tão agitada que foi a estadia no sítio fazendo trilhas, escalando um morro que permitia uma ampla e linda vista dos arredores e pedalando pelas estradinhas vicinais que serpenteavam entre as propriedades rurais. Só queria um belo banho, jantar algo leve e dormir, pois tinha uma prova da disciplina de Sistemas Digitais Programáveis na manhã do dia seguinte. Conversei um pouco com meus pais enquanto fazia a refeição contando alguns detalhes da ida ao sítio e, quando já estava a caminho do meu quarto, meu pai me deu um recado.

- Ontem, pouco depois de você sair, o novo vizinho veio procurar por você. Jorge, eu acho que foi o que ele disse. – revelou meu pai.

- O que ele queria?

- Não falou! Só disse que queria falar com você e que outra hora vocês se encontrariam.

- O que ele poderia querer com você, Bruno? Como o conheceu? Já estão tão amigos para ele vir te procurar aqui em casa? – interveio minha mãe

- Sei lá o que ele poderia querer comigo! Eu já não contei que o conheci quando saí para passear com o Spark e que ele nos acompanhou até a pracinha! Foi aí que o conheci.

- Isso foi ontem! Nesse curto período de tempo já deu para ficar tão amigo dele a ponto de ter perdido a hora do almoço de ontem e de ele vir bater a nossa porta te procurando? Que amizade relâmpago é essa? – questionou ela com seu costumeiro interrogatório toda vez que eu conhecia algum cara novo. Isso passou a acontecer depois que me abri com eles revelando ser homossexual. Ela agia feito uma águia com seus olhares aguçados sobre tudo o que eu fazia e, feito uma leoa que estivesse a defender sua cria toda vez que algum carinha chegava perto de mim, como se estivesse a resguardar a minha virgindade. Não raro tínhamos um bate-boca por causa dessa vigilância extremada.

- Vai começar com essa ladainha outra vez? Não é amizade! Só falei com o cara uma vez! E sei lá o que ele poderia querer vindo aqui. Por que não fez esse interrogatório todo para ele, ao invés de ficar enchendo o meu saco com todas essas perguntas? – devolvi irritado

- Não seja malcriado, Bruno! É preocupação de mãe, apenas isso! – exclamou ela, se defendendo

- Isso está mais para castração de liberdade do que para preocupação de mãe! Continuo tão virgem quanto no tempo em que você trocava as minhas fraldas, não se preocupe! Essas suas “preocupações de mãe” não me enganam, sei onde quer chegar com elas. Deixe que eu sei como cuidar do meu cu, não precisa você ficar espantando qualquer carinha que chega perto de mim. – despejei.

- Deixa de ser desaforado, Bruno! – exaltou-se ela. – E só por isso, quando ele vier procurar por você novamente, quero que o faça entrar, que o apresente como se deve e se comporte sem usar esse linguajar medonho! Pode deixar que eu mesma vou tirar as minhas conclusões a respeito dele. Estamos entendidos? – eu comecei a rir, ela ficava hilária nessas ocasiões.

- Sim, generala! Antes de eu o deixar comer o meu cuzinho vou permitir que o examine de cabo a rabo para ver se serve para o seu filhinho inocente – devolvi sarcástico.

- Você não fala nada, Fernando? Olha como esse moleque anda desaforado e desrespeitoso! Isso foi falta de chineladas na época certa! – continuou ela, envolvendo meu pai na discussão. Ele segurava o riso para não a deixar ainda mais exaltada, e me lançava algumas piscadas de olho.

- Terminou? Posso subir para o meu quarto? – perguntei para provocá-la. – Ah, mãe, quase ia me esquecendo, se o Jorge voltar a me procurar, não esquece de perguntar se as intenções dele para comigo são sérias, se ele pretende casar comigo ou só ficar brincando com a bundinha que você cuidou com tanto carinho. – emendei, já subindo a escada.

- Safado, sem-vergonha, moleque atrevido! – berrou ela. – Você precisa ter uma conversa séria com esse moleque, Fernando! Estou te avisando, fale com ele e coloque-o nos eixos antes que seja tarde demais! – ainda consegui ver meu pai acenando com a cabeça e concordando com ela, por dentro ele estava se rindo.

Só voltei a cruzar com o Jorge na quarta-feira ao regressar da faculdade. Ele estava saindo da garagem com a motocicleta e veio ao meu encontro enquanto eu colocava o carro na garagem.

- Oi! – esse “Oi” na voz grave dele e naquele par de olhos me encarando entrava direto debaixo da pele da gente.

- Oi! Me disseram que esteve me procurando!

- Foi! Conversei com seu pai, cara legal ele! – respondeu. – Pensei que você ia aparecer aqui em casa para a gente fazer alguma coisa juntos.

- Fui pernoitar no sítio de um colega da faculdade com a galera.

- É, seu pai me falou!

- E então, no que tinha pensado? – perguntei, ao notar que ele repentinamente parecia ter ficado cheio de dúvidas quando ouviu as palavras colega e galera.

- Nada especial! Só queria continuar aquele papo da pracinha.

- Beleza, qualquer hora dessas continuamos! – exclamei, deixando um vácuo

- Quando? Hoje! Pode ser? Um pouco mais tarde, tipo começo da noite? – era impressão minha ou ele estava me cercando.

- Pode! Às 19:30 está bom para você?

- Melhor impossível! Às 19:30, fico te esperando! – a animação dele era contagiante, sem dizer que a cada novo encontro ele me parecia mais lindo e sexy.

Às 19:00 h ele estava no nosso portão, meia hora antes do combinado e sem esperar eu ir ter com ele. Ou o Jorge sofria de ansiedade, ou algo em mim o cativou a ponto de ele deixar de lado os pudores e o orgulho. Por sorte fui eu a atender a porta, pela qual me esgueirei para minha mãe não notar de quem se tratava, evitando assim que ela o interrogasse.

- Cheguei muito cedo?

- Não tinha ficado combinado de eu passar na sua casa? – devolvi

- Fiquei com receio que não viesse e me adiantei! Fiz mal? – ele não desgrudava os olhos de mim, aqueles lindos e expressivos. Para alguém que quer apenas estabelecer uma amizade eles me examinavam demais, brilhavam demais, eram cobiçosos demais.

- Não! Eu estava mesmo pronto para ir ao seu encontro. – respondi. – O que quer fazer? Dar uma caminhada pelas ruas do bairro, a noite está propícia para isso? Entrar ou ficar aqui batendo papo? – indaguei

- Estava pensando em te levar lá para casa, tudo bem?

- OK, por mim, beleza!

Para quem havia se mudado há pouco a casa até que estava ajeitada. Havia poucos móveis, porém não havia sinais daquela bagunça que uma mudança acarreta. Ele me levou diretamente para o quarto que estava bem mais organizado. Era uma suíte ampla com uma cama queensize, uma mesa de estudos, duas estantes ladeando a porta balcão que dava para o quintal e uma poltrona de couro. O ar estava impregnado de um aroma másculo, ou talvez fosse a minha imaginação ao observar a decoração com tons bem masculinos. Eu caminhei pelo aposento, examinando os detalhes, pegando dois porta-retratos da estante onde aparecia um casal com uma garotinha e um menino pequeno que deduzi ser ele.

- É você com sua família? – perguntei

- Sim!

- Você está tão fofinho nessa foto! – exclamei, ante aquele sorriso do garotinho

- Só na foto? – questionou ele. Só então percebi que tinha dado um fora me colocando numa fria. – Eu sou fofo! Você precisa experimentar! – acrescentou ladino.

- Com esse montão de músculos por todo lado? Duvido! – retruquei

- Então é dos meus músculos que você gosta! Bom saber! – exclamou

- Eu não disse que gostava deles, não inventa! Eles impressionam, só isso! – devolvi, notando que minhas faces estavam coradas.

- De qualquer maneira é bom saber que consegui te impressionar e mexer com você! – ele não tirava aquele olhar de mim, e eu já não sabia mais o que fazer com as mãos, para onde olhar, o que fazer.

- Me trouxe aqui para me deixar encabulado? – perguntei, tentando adquirir um pouco de autocontrole. – O que é isso aqui, uma coleção de DVD’s de Chaplin? Vai me dizer que curte filmes mudos em branco e preto?

- Sim, é uma coleção de filmes do Chaplin! Você gosta?

- Adoro! Tenho um bocado deles, com o Chaplin, Laurel e Hardy o Gordo e o Magro, Roscoe Arbuckle, Buster Keaton, Mabel Normand, Harold Loyd, também tenho alguns dos The three stooges. Mas, esses aqui do Carlitos eu não tenho, O Circo e Luzes da Cidade. – respondi extasiado.

- Podemos assistir, se quiser!

- Agora?

- Claro, por que não!

- Eu ia adorar!

Esse Blu-ray é peça de museu, onde o conseguiu?

- É do meu pai! – Deita aí na cama! Quer um refri, um suco, uma cerveja?

- Não obrigado!

Ele se recostou ao meu lado e nos pusemos a assistir ao filme com o quarto mergulhado numa luz difusa. Nunca tínhamos ficado tão próximos um do outro, dava para sentir o calor do corpo dele e seu ombro forte resvalando no meu. Fiquei um pouco inibido por ter vindo como atendi a porta quando ele apareceu, de bermuda e camiseta. Contudo, a situação ficou ainda mais constrangedora quando ele tirou a camiseta dele e ficou apenas de short. O tronco dele era grande e largo, levemente peludinho; as coxas musculosas já eram bem mais peludas e contrastavam com as minhas, claras e lisinhas. Eu evitava olhar para ele temendo que o surgimento do tesão denunciasse o quanto eu o achava sexy e viril. Já ele, virava o rosto na minha direção de vez em quando e aquele olhar me pareceu ainda mais libidinoso a cada vez que o fazia. Em dado momento, ele escorregou para baixo e deitou a cabeça no meu colo, enfiou a mão pelo cós do short para ajeitar o cacetão e continuou vendo o filme como a maior naturalidade. Até o ar já começava a me faltar com aquele macho tesudo refestelado no meu colo. Eu estava dividido entre o filme e aquele volumão no meio das pernas dele, meu pensamento viajando a mil.

- E aí, gostou? – perguntou quando surgiu o The End na tela.

- Amei! Valeu, foi muito legal! – respondi entusiasmado

- Vamos ao outro?

- É tarde, talvez outro dia!

- Tudo com você é para talvez outro dia. Não gosta de mim, da minha companhia? Há pouco me chamou de fofinho! – retrucou

- Eu disse que o menininho da foto é fofinho! Não coloque palavras na minha boca! E, claro que gosto da sua companhia, senão não estaria aqui assistindo filmes com você! – devolvi

- Acontece que o menininho sou eu, portanto, me acha fofo! Vai ter que provar que gosta da minha companhia ficando exatamente onde está para assistirmos ao O Circo. Mas antes seria bom mastigarmos alguma coisa e também estou com sede, e aposto que você também está. Vem comigo para a cozinha, vamos preparar uns lanches! – nem tive tempo de responder, ele me puxou pelo braço como se eu fosse uma marionete.

- Seus pais e sua irmã saíram, é por isso que quer companhia? – perguntei, enquanto preparávamos uns lanches.

- Moro só com meu pai! Eles se divorciaram e vim morar com ele, enquanto minha irmã ficou com a minha mãe. – revelou

- Lamento!

- Não lamente, foi bem melhor assim! O clima na outra casa era insuportável e deve estar bem pior agora que o novo parceiro da minha mãe está para se mudar para lá. – disse, melancólico.

- Deve estar sendo difícil para você!

- Até que não! Sempre me dei melhor com meu pai do que com a minha mãe. Ela é que era o problema no casamento deles.

- De qualquer maneira, é sua mãe. Deve sentir falta dela. – argumentei

- Posso ir vê-la quando quiser, acontece que não quero! E, muito menos topar com aquele sujeitinho. – afirmou, com certa revolta controlada.

- Se eu puder fazer qualquer coisa para te animar, é só pedir! – me ofereci, antes de ponderar a respeito

- Hummmm! Qualquer coisa? Para me animar? Deixe-me ver o que você poderia fazer para me animar! – retrucou malicioso

- Qualquer coisa é força de expressão! Com essa cara, já me arrependi de ter oferecido.

- Que cara? É a minha! Não gosta dela?

- Não íamos voltar para assistir o outro filme? – questionei, desviando o assunto

- Não foge não! Me responde, do que não gosta na minha cara? – pressionou ele

- Dessa safadeza que está por trás dela!

- Não é safadeza, é tesão!

- O que?

- É tesão! Saca, tesão! Desde aquele passeio com o seu cachorro eu sinto um puta tesão por você. Mal durmo a noite e nem sei quantas vezes por dia meu pau fica duro ao me lembrar de como sua bunda é gostosa. – despejou, sem cerimônia. – E algo me diz que você não me acha apenas fofo, que meus músculos te impressionam, eu sei que também sente tesão por mim. Você ficou todo abalado quando me deitei no seu colo, vai negar?

- Não, não vou negar! – a resposta o pegou de surpresa, não pensou que eu fosse ser tão sincero e objetivo, e me puxou pela cintura para junto dele sobrepondo seus lábios aos meus num beijo que foi evoluindo até a língua dele estar na minha boca e sua mão entrando na minha bermuda à caça da nádega quente e carnuda que encheu sua mão devassa.

Após o lanche até voltamos para o quarto para tentar assistir ao Luzes da Cidade, porém em poucos minutos ele começou a me despir, suas mãos vagavam sobre a minha pele incendiando-a com a volúpia que carregavam. Completamente nu, ele admirava minha nudez deslizando as pontas dos dedos pelo meu corpo.

- Você é lindo! – afirmou, quando os dedos roçavam um dos meus mamilos. – Lindo é gostoso! – sussurrou, apertando o biquinho enrijecido e saltado.

Eu nunca antes estive com um homem como naquele momento, íntimo, insólito, prestes a me entregar a sua sanha que brilhava naqueles olhos onde eu me perdia. Me admirando ali deitado em sua cama, ele continuou a percorrer meu corpo pelado com um toque sutil. Eu lhe devolvia o olhar sentindo um reboliço tomando conta de mim, dos meus desejos mais privativos. Tomando uma das minhas mãos, beijou-a com sensualidade e, pousou-a sobre seu abdômen deslizando-a vagarosamente para dentro do short até tocar em seu sexo excitado. Foi a primeira vez que toquei na rola de outro homem, e não me contive, acariciei-a sentindo-a endurecer e pulsar.

- Me chupa, Bruno! – exclamou, após me beijar a boca que salivava em abundância.

Tirei o caralhão do short e por pouco não deixo escapar um suspiro de espanto com o tamanho daquela coisa que parecia ter vida própria. Inclinei-me sobre a virilha peluda e beijei a enorme glande arroxeada de onde escorria um pré-sêmen translúcido e perfumado. Era um aroma penetrante, almiscarado, que se espalhou pelo ar. Toquei a ponta da língua no largo orifício do qual ele escorria e fui sorvendo à medida que meus lábios encapavam a cabeçorra estufada.

- Ah, tesão do caralho, Bruno! Seus lábios são tão macios! Quer me matar? – gemeu ele, enquanto se contorcia em êxtase.

Nunca tinha mamado uma pica e me arrependi de não o ter feito antes. Aquele cheiro de macho, o sumo que vertia, o latejar cadenciado tinham algo de divino que jamais imaginei. Aos poucos, fui beijando, lambendo e chupando toda extensão daquele cacete grosso e arrojado, da chapeleta ao sacão envolto nos densos pelos pubianos. Meus dedos tateavam por tudo, curiosos e tomados por um carinho delicado. O Jorge só gemia, cada vez mais alto e tomado pelo tesão crescente. Por duas vezes ele rapidamente puxou o cacetão para fora da minha boca.

- Vai me fazer gozar na sua boca, seu tesudinho da porra! – avisou, antes de voltar e enfiá-lo até a minha garganta.

Na terceira vez que o gozo foi chegando, apenas agarrou minha cabeça entre as mãos, a afundou na virilha e com um urro começou a ejacular enchendo minha boca com sua porra cremosa de sabor levemente alcalino. Eu a engoli toda, jato após jato, sob o olhar embasbacado dele.

- Cacete, Bruno! Que mamada! Engoliu tudo, seu putinho safado! – exclamou, enquanto eu terminava de lamber o esperma que ainda melava a cabeçorra. – Vem cá, seu tesudinho do caralho, quero segurar seu corpo em meus braços. Quero você, Bruno! – emendou, alisando minhas nádegas numa cobiça crescente.

A mão devassa dele entrava no meu reguinho profundo e quente, roçando meu cuzinho plissado, onde se detinha para que ele pudesse enfiar um dedo entre as pregas que convergiam para uma exígua fenda na qual ele insinuava o dedo tarado, extraindo gemidinhos de tesão que me escapavam pelos lábios contraídos. Eu me agarrava ao tórax maciço e másculo dele, beijava-o e deslizava a mão espalmada entre os pelos. O coração dele pulsava forte e acelerado na palma da minha mão, me dando a dimensão do quanto ele estava excitado querendo entrar naquele cuzinho travado ao redor de seu dedo.

- Entra em mim, Jorge! – pedi desesperado, pois os espasmos estavam se espalhando pelas minhas entranhas e reverberavam por todo corpo que tremia em seus braços.

- Tem certeza? – estranhei a pergunta, porém logo a associei ao tamanho do caralhão. Àquela altura, ele já sabia que eu ia penar um bocado para alojar aquela pica cavalar num cuzinho tão apertado. – Pode doer e te machucar! – emendou, quase babando de tão excitado.

- É o que eu mais quero! Te acho muito sexy, lindo e saboroso! Quero que entre em mim para eu poder te aninhar! Põe devagar, por favor, você deve ter notado que sou virgem. – tornei a pedir, embora isso fosse totalmente desnecessário, pois ele não via a hora de substituir aquele dedo que me fodia o ânus pelo caralhão trincado de tão duro.

- Se estiver te machucando muito me avise! Quero que sua primeira vez seja especial, tão especial quanto você é para mim! – retrucou ele, cobrindo minha boca com um beijo libidinoso.

É claro que doeu quando ele empurrou a jeba pela portinha estreita do meu cu, me obrigando a gritar e a me agarrar a tudo que estava ao meu redor. O pauzão rasgou minhas pregas ao atravessar os esfíncteres que, pelo temor do qual estava acometido, se contraíram involuntariamente fechando ainda mais a fendinha anal.

- Aaaaiiiiii, meu cu! – gritei, mordendo a ponta do travesseiro que estava a minha frente. – Meu cuzinho, Jorge! Meu cuzinho! Será que eu vou aguentar? Minha santinha dos cuzinhos virgens, me ajude! – gania eu, enquanto ele esperava minha musculatura anal relaxar um pouco antes de continuar metendo aquela estrovenga no meu rabo.

- Relaxa, Bruno, seu putinho gostoso do caralho! Teu cu está esmagando minha rola, seu veadinho apertado da porra! Você está me pondo maluco, sabia? Quero esse cu, quero você, putinho! – grunhia ele, arfando às minhas costas, agarrado ao meu tronco e bolinando vorazmente meus peitinhos.

Eu estava completamente subjugado, entregue à tara dele, e essa era outra sensação nova e maravilhosa, estar sob o domínio de um macho sedento de desejo. Eu tinha até esquecido de respirar, havia a segurado quando ele pincelou a chapeleta melada sobre meu orifício anal, e libertei todo ar que tinha nos pulmões quando a verga penetrou arregaçando tudo. Agora eu arfava entre os gemidos sentindo o pauzão afundar nas minhas carnes. A impressão que dava era que, a qualquer momento, o cacetão ia me rachar ao meio de tão grossa que aquela carne rija e quente era.

- Ai Jorge, meu macho fofo! Estou te sentindo em mim, nunca senti nada tão maravilhoso! – murmurava eu em seu ouvido, enquanto cobria seu rosto de beijos.

- Nem eu, Bruno, nem eu senti nada parecido com a maciez e receptividade do seu cuzinho! – devolveu ele, enquanto socava gentilmente a piroca no meu rabo.

O cacetão estava atolado até as bolas no meu cuzinho, me dando a impressão de estar empalado e de que a qualquer momento a cabeçorra podia aflorar na minha garganta.

- Ai Jorge! – gemi ao atingir o clímax e meu pau começar a gozar sem nem mesmo ter sido tocado. Se aquilo não era felicidade suprema, então eu não sabia o que era.

- Isso tesudinho, goza! Goza para o teu macho, goza, putinho! – sussurrava ele sentindo o próprio gozo se aproximando.

Foram três estocadas fortes e seguidas com ele fortemente agarrado ao meu torso antes de ele se estremecer todo, soltar o urro e começar a se despejar no meu cuzinho. Eu tinha a nítida sensação de que uma mangueira estava jorrando no meu cu, lavando minha mucosa anal esfolada com aquele tanto de sêmen que ele ejaculava. E, feito a mais rameira das cadelinhas, empinei a bunda sentindo o roçar dos pentelhos dele no meu rego, para receber sua virilidade. O Jorge ainda demorou um tempo antes de tirar a pica saciada do meu cuzinho, enquanto esperava o pauzão arrefecer, e foi me cobrindo de beijos molhados. Jamais imaginei que pudesse me conectar tão intensamente com alguém, mas aquele macho intrépido e quente deitado sobre mim estava me provando o contrário.

Ele se levantou aos poucos, puxando vagarosamente o pauzão para fora do meu cuzinho deixando um buraco largo pelo qual se podia ver a mucosa molhada, vermelha e brilhante, além do esperma leitoso e denso que vazava dele, enquanto as contrações automáticas se encarregavam de fechá-lo novamente. As preguinhas dilaceradas sangravam formando gotículas de um vermelho vivo que escorriam junto com a porra dele pelo meu rego. O Jorge foi até o banheiro, pegou uma toalha úmida e a passou delicadamente no meu reguinho, limpando os vestígios do coito.

- Você é tão gostoso, Bruno! Me promete que vamos fazer mais vezes, promete! Nunca gozei tanto! – revelou, me encarrando com aqueles olhos ternos pelos quais eu agora estava ainda mais apaixonado.

- Estou tão feliz e realizado! Foi um sonho que se tornou real! – devolvi, afagando aquele rosto viril que sabia jamais se apagaria da minha memória, nem que vivesse cem anos.

Em minha mente uma coisa não parava de martelar, onde o Jorge aprendeu a transar tão bem, a ter pleno domínio de seu desejo, a saber como dominar sendo gentil e carinhoso ao mesmo tempo em que saciava seus instintos primais. Esses dois anos que ele era mais velho que eu, não podiam ter lhe dado tamanha experiência. É certo que eu era um ingênuo de carteirinha, que só de pensar em sexo com outro cara já ficava todo apavorado, mas ele era desenvolto demais para a idade. E esse lance que ele acabou de mencionar de nunca ter gozado tanto; isso significava que já vinha fazendo sexo há algum tempo e, que muito provavelmente, já tinha fodido outros cuzinhos, e não apenas bocetas. De onde vinha todo esse fogo e essa necessidade de transar? Essas respostas eu obtive anos depois de estar convivendo com ele. Quando a crise no casamento dos pais chegou a um ponto sem volta, o pai começou a se relacionar com outra mulher, não por amor, mas por uma necessidade fisiológica. Foi com ela e com o apoio do pai que o Jorge foi aprendendo a dominar a arte do sexo. Ela o ensinou como estimular, agradar e satisfazer uma parceira, enquanto um colega do colégio servia de cobaia para essas lições que ele colocava em prática. Em pouco tempo, estava se saciando em vaginas e cuzinhos, enquanto exercia sua dominância.

Tinha ficado tão tarde que nem nos demos conta de que já era madrugada quando estávamos abraçados sentindo nossos corpos comungarem de uma paz reconfortante.

- Minha nossa! Vão me matar quando eu chegar em casa, ninguém sabe onde estou! – exclamei afoito quando vi a tela do meu celular acendendo enquanto vibrava sobre a mesinha de cabeceira e assinalando duas e vinte da madrugada.

- Avise que está na casa de um amigo e que ficou tarde para voltar para casa e que resolveu passar a noite. – sugeriu ele, não querendo me soltar de seus braços.

- Conhecendo minha mãe como a conheço, a essas alturas ela já deve estar pensando em chamar a polícia. Eu nunca fiz nada parecido! – continuei argumentando apavorado. – É melhor eu voltar para casa!

- Não! Fique! Não me deixe aqui, preciso dos teus beijos, preciso desse cuzinho, ainda não esgotei minhas bolas! – ponderava ele estimulado pela nudez do meu corpo se revolvendo em seus braços.

Bastou nossas bocas se encontrarem num beijo devasso de língua para eu ceder ao pedido dele, abrindo as pernas entre as quais ele se encaixou antes de empurrar mais uma vez o cacetão para dentro do meu cuzinho esfolado. Ele não saiu mais de dentro de mim, mesmo após outra gozada, até o dia raiar.

Nem preciso dizer que ao entrar em casa o caos reinava. Minha mãe estava histérica e partiu para cima de mim feito uma leoa enfurecida, me obrigando a driblar os bofetões que desferia sobre mim. Dessa vez, nem a cara do meu pai era das melhores, mas ele era mais comedido e sensato. Quando consegui escapar da fúria da minha mãe, ele veio ter comigo e eu sabia que um sermão estava a minha espera. Como sempre, fui sincero com ele, abri o jogo sem esconder nada; bem ou mal, isso sempre me rendeu alguns pontos com ele.

- Me desculpe, paizão! Eu perdi a noção do tempo e, quando percebi, já era madrugada. Ficamos tão envolvidos com a coleção de filmes mudos dele que a hora foi passando sem a gente perceber. – o olhar do meu pai me dizia que ele estava esperando pela verdade inteira.

- Em algum momento você podia ter ligado avisando onde estava. Você sabe quanto nos preocupamos com você, não faça mais isso, Bruno! Você nunca fez isso antes, e isso levanta a questão se esse rapaz é uma boa companhia para você. – disse ele.

- Ele é paizão, eu garanto! Ele é fabuloso, muito legal e .... – hesitei antes de acrescentar mais adjetivos. – E aconteceu, paizão! Foi a minha primeira vez, e ele foi maravilhoso! – confessei.

- Então foi por isso que perderam a noção do tempo! Eu ando desconfiado dessa amizade repentina e apressada desde o dia em que ele veio te procurar.

- É mais que uma amizade! Nem sei explicar direito!

- Pelo seu entusiasmo deve ter sido muito bom! Ele não te machucou? Vocês se protegeram? – meu pai era prático

- Machucou, mas não foi proposital! Só aconteceu! Ele é enorme!

- Está muito machucado? Deveriam ter usado um lubrificante, especialmente sendo a sua primeira vez! – argumentou.

- Paizão, e quem pensou nisso na hora? Foi acontecendo tudo tão rápido que ninguém pensou em camisinha e lubrificante. Mas, eu estou bem, juro! Bastante dolorido e sensível, mas estou bem!

- Isso foi muito irresponsável, Bruno! Estamos cansados de te avisar que é preciso se proteger, que preservativos não são enfeite de farmácia, que devem ser usados sempre! Você não conhece esse rapaz, não sabe o que ele faz quando não está com você, e que energia e testosterona não faltam nele. – ponderou.

- Eu sei, vocês falam sempre, mas na hora eu só pensei nele, de como estava sendo carinhoso comigo, de quanto tesão estava sentindo por mim.

- É aí que mora o perigo, Bruno! Não é de hoje que sei com que tesão as pessoas olham para você. Só você pode cuidar de si, valorizar seu corpo e fazer com que os outros o respeitem e aos seus limites.

- Eu te amo, paizão! Você é o melhor pai do mundo! Quantos gays podem dizer que tem um pai que os aceita como são, que os aconselha e que lhes dá todo amor de que precisam? Me sinto um privilegiado por ser seu filho! – retruquei, abraçando-o com força.

- Você é tudo que de mais valor sua mãe e eu temos, Bruno!

- Está muito zangado comigo pelo que fiz? – perguntei, não sem antes dar um beijo nas bochechas dele o que o deixava envaidecido.

- Está merecendo um castigo, sabe disso, não é? Precisa ser mais ajuizado e não se deixar levar pela emoção do momento. – devolveu

- Você sempre foi ajuizado com a minha idade? Nunca fez nada que seus pais desaprovaram? Você é um pai extraordinário, mas não me venha com o papo de que também era um santo. Até hoje eu vejo que você é bem saidinho quando dá em cima da mamãe. – ele riu.

- Claro que não sou um santo! Na verdade, nunca fui! Eu estava tão fissurado na sua mãe que também perdemos a noção do tempo na nossa primeira vez. Estávamos voltando de uma festa na casa de uma amiga da faculdade dela, era bem tarde e minha mão passava mais tempo no meio das coxas dela do que no volante. Até o tesão chegar a um ponto em que nenhum dos dois se aguentava mais. Eu estacionei numa rua deserta sob algumas árvores e caí nos braços dela, quando dei por mim estava em cima dela entre suas pernas abertas e apoiadas no painel do carro. Foi ali mesmo, com as roupas parcialmente arriadas que entrei nela até ouvir seu gemido ao atingir o clímax, quando me despejei todo dentro dela. – me espantei com a sinceridade dele, contando algo tão privado.

- E lógico que usaram preservativo, não foi? – questionei, uma vez que a cara dele me dizia que também tinham passado batido por essa etapa.

- Lógico! – exclamou de pronto. – Isso é, deveríamos ter usado, mas eu não tinha nenhum naquele momento. – admitiu, me fazendo rir. – Está bem, Bruno, pode rir! É, o tesão falou mais alto! Mas, isso não te isenta de usar na próxima vez, está me entendendo?

- Estou paizão! Eu te amo, cada dia mais, sabia?

- Da próxima vez que se encontrar com ele, faça-o entrar, se apresentar e conversar conosco. E essa questão não é negociável!

- Está certo! Mas, não vão cair matando em cima dele e afugentá-lo, ok?

- Da minha parte prometo que não, porém sua mãe você bem sabe como é! O importante é que ele saiba que você não é filho de chocadeira, que tem uma família zelando por você e que ela está incluída no pacote que ele está comprando.

- Só me promete que vai segurar a onda da mamãe! Ela é capaz de esganar o Jorge se souber que ele tirou minha virgindade.

- Vou fazer o possível! – aí residia o problema, pois ninguém a segurava, e isso era assustador.

Fui mais duas vezes a casa do Jorge nos dias que se seguiram, mas não me demorei além do tempo de uma trepada para não criar problema. Na última conheci finalmente o pai dele. O Jorge ainda estava com a pica toda esporrada no meu cuzinho quando ouvi os sons de movimento na casa.

- O que foi isso? – perguntei apavorado, quando o safado protelava a retirada do cacetão à meia bomba do meu ânus, se esfregando na minha bunda. – Tem alguém lá embaixo! Me deixa levantar, preciso me vestir! Anda Jorge! Vamos ser pegos em plena sacanagem! – exclamava eu desesperado, enquanto ele hesitava em sair do meu casulo úmido e quente.

- Deve ser o meu pai! Ele disse que estaria em casa mais cedo hoje! – respondeu ele, na maior tranquilidade.

- Santo cristinho, Jorge! Me larga, ele não pode me ver assim!

- Calma! Ninguém vai te matar, seu putinho tesudo! Meu pau nem amoleceu direito ainda!

- E não vai se você continuar se esfregando em mim! – tive que usar de certa força para tirá-lo de cima de mim, e ir catando minhas roupas espalhadas pelo quarto.

Me recompus às presas, enquanto ele dava uma mijada tão sonora que dava para ouvir do quarto, antes de se juntar a mim e vestir o short.

- É melhor eu ir embora! O que seu pai vai pensar se nos vir aqui?

- Deixa de paranoia, Bruno! Ele quer mesmo te conhecer!

- Como assim, me conhecer? O que você falou para ele? Por que ele quer me conhecer? Você não deu uma de doido e contou o que fizemos, contou? – eu estava tão desesperado que já nem raciocinava direito. Até então ninguém sabia que eu era gay e, agora em questão de dias, tinha perdido a virgindade e minha sexualidade começava a cair na boca do povo.

- Você está precisando de um calmante, seu maluquinho gostoso do caralho! Está tremendo da cabeça aos pés! Eu tenho uma injeção bem aqui para te acalmar! – exclamou, sacolejando o caralhão que tirou do short.

- Sai para lá, Jorge! Eu só preciso voltar para casa, é isso! – devolvi, no exato momento em que o pai dele enfiou a cara porta adentro, já livre das roupas com que veio da rua, e metido numa cueca de seda.

- Olá garotos! É esse o famoso, Bruno? – perguntou, vindo na minha direção para me cumprimentar, o que eu achei que ia ser feito com um aperto de mãos, mas eu continuava com a mão estendida quando ele me abraçou com força. Por cima do ombro dele, vi o risinho cínico do Jorge me encarando. – Faz dias que o Jorge não para de falar de você! Olá, sou Rodrigo!

- Oi Sr. Rodrigo! Prazer! – gaguejei encabulado.

- Da próxima vez que me chamar de “senhor” Rodrigo vou te dar um peteleco na bunda! – retrucou ele. Obviamente foi isso que ele veio conferir pessoalmente, o Jorge deve ter falado do meu bundão e o pai veio constatar até que ponto o filho estava certo.

- Sim senhor! Quero dizer .... Se ... isto é, Rodrigo! – será que agora dei para ficar abestalhado diante de um macho sensual?

- Melhor assim! Bem melhor! – exclamou, trocando um olhar de cumplicidade com o Jorge que se divertia com meu embaraço.

Eu mal me mexia, agora sabia de onde vinha toda a sensualidade e beleza do Jorge. O pai dele era um tesão de macho aos quarenta e poucos anos que não escondia a satisfação de me ter em seus braços. Era também dali que vinha essa tara incontrolável que o fazia querer transar assim que o tesão se apossava dele. O pai me dava essa mesma impressão.

- Vou descer e preparar uns lanches, estou varado de fome e creio que vocês também! Andaram gastando muita energia? – a pergunta era capciosa, e a piscada que deu na direção do filho me fez saber que o Jorge contou que estava fodendo meu cuzinho.

- UAU! Esse é o seu pai? No que ele trabalha? – perguntei, impressionado com aquele homenzarrão parrudo e sexy, depois dele sair do quarto.

- É cardiologista!

- E como a gente faz para ter um ataque cardíaco? – questionei assanhado, fazendo o Jorge rir

- É assim, seu safado, me traindo na cara dura com o primeiro macho que aparece? Vem cá que eu vou te mostrar como ter um ataque cardíaco, metendo isso aqui até o talo nesse seu rabão. – devolveu ele, me agarrando e tombando comigo sobre a cama.

- O que você contou para ele? Não falou de nós, falou? – questionei preocupado

- Que você é um tesão e que gosto de você! Qual o problema?

- Ele sabe que sou gay? Não se importa de você ser amigo de um gay?

- Sabe, eu contei quando disse que não via a hora de te enrabar. – respondeu, na maior cara de pau.

- Você está de gozação, não é? Você não falou nada disso para ele, falou Jorge?

- Falei! Já disse que falei! Somos sinceros um com o outro, não tenho porque omitir que estou gostando cada vez mais de você. Desencana, ele vai te adorar, conheço bem o meu pai e do que ele gosta! – desencanar como se me pareceu que o pai sentia tanto tesão por mim quanto o filho, aquilo não podia dar boa coisa.

Conforme tinha prometido para o meu pai, fiz o Jorge entrar quando veio me convidar a passar o final de semana na casa de praia deles. Ia me arrepender, mas não tinha outro jeito, eu cumpria as minhas promessas. Meu pai não era o problema, mas minha mãe. Ela não perdeu tempo culpando-o do meu sumiço sem deixar um aviso. Meu pai entrou em cena e bastaram alguns olhares para minha mãe para ela amenizar o tom.

- Veja bem, meu rapaz, desde que te conheceu o Bruno anda fazendo coisas que nunca fez! Não tenho nada contra você! Vejo que é um rapaz bonito e atraente e imagino o que o Bruno viu em você! Porém, ele é tudo que temos, queremos que ele seja feliz e que ninguém o magoe, você entende isso? É preocupação legítima de mãe! – despejava ela numa verborragia contínua. – O Bruno é um menino reservado, ingênuo, que se deixa levar pelas novidades. Não sei se é hora de o deixarmos viajar com você, vocês acabaram de se conhecer. – eu precisava agir, ou ia dar merda.

- Mãe, pelo amor de Deus, segura sua onda! Está me fazendo passar mico! Quem te ouve falar pensa que estou no jardim de infância, e não que fiz dezenove anos!

- Se ele gosta de você não vai se importar com o que estou dizendo! – o Jorge concordou com ela acenando com a cabeça. – Você vai me prometer aqui e agora que vai cuidar bem do Bruno, que vai protegê-lo e ser cuidadoso com ele, promete Jorge? Só assim eu posso ficar sossegada sabendo que ele está em boas mãos, com alguém de confiança! – ela não parava de falar e eu queria sumir feito fumaça, cada vez que olhava para a cara séria que o Jorge fazia. Ele devia estar pensando na mesma coisa que eu, se ela desconfiasse que eu tinha perdido a virgindade no cacetão taurino dele tendo minhas pregas anais dilaceradas num coito em que ambos se entregaram descontrolados, ele jamais voltaria a pôr os pés em nossa casa.

Pedi mil desculpas ao acompanhá-lo até o portão, ele apenas sorriu, me prensou contra a parede e meteu sua língua intrépida na minha garganta, enquanto amassava minhas nádegas com sofreguidão. Aquilo era apenas um preâmbulo do que estava para acontecer quando estivéssemos na casa de praia, apenas os três, pai, filho e o vizinho novinho começando a ter suas primeiras experiências sexuais. E devo confessar, eu não via a hora de explorar essas possibilidades.

O Rodrigo era tão jovial que nem parecia um pai, mas um amigo mais experiente. Creio que o clima da praia também colaborou para toda aquela descontração e, em poucas horas, eu tinha a impressão de já ter convivido com eles por muito tempo. O Jorge estava mais saliente que nunca, me trazer para a praia tinha um propósito bem definido, foder meu cuzinho até não mais poder e desfrutar da atenção e do carinho que eu dedicava a ele e àquela rola gigantesca que parecia não conhecer um minuto de calmaria.

Quando ele começou a me agarrar e a me seduzir com seus beijos lascivos e descarados, sem se importar com a presença do pai, eu fiquei constrangido e tentava, sem sucesso, mantê-lo distante e, principalmente, com as mãos longe das minhas nádegas. O fato de estar de sunga deixava-o ainda mais ousado e tarado, me obrigando a driblá-lo como se estivéssemos numa partida de futebol. O pai nos observava de longe, geralmente de soslaio para não dar na vista e, ao que tudo indicava, aprovava o jeito como o filho exercia sua masculinidade e dominância.

Na mesma tarde em que chegamos à casa de praia, depois de uma manhã espreguiçados sobre a areia fofa debaixo de um guarda-sol, quando o Jorge não parava de me chamar para entrarmos no mar porque ele queria me enrabar em plena luz do dia entre as ondas arrebentando, aconteceu o que eu sabia ser inevitável, o cacetão dele entrar com tudo no meu cuzinho. Eu estava na cozinha com o Rodrigo ajudando-o a colocar sorvete nas cumbucas quando o Jorge me abraçou por trás, beijou meus ombros nus, mordiscou meu cangote e sussurrou que estava com as bolas cheias de porra e precisava drená-las no meu cuzinho. Eu olhava fixa e envergonhadamente para o pai dele que ouviu a proposta indecente com um esboço de sorriso.

- Aquieta o facho, seu tarado! – devolvi, com as faces ruborizadas e pegando fogo.

Claro que ele nem me deu ouvidos, aquela estrovenga dura sob o short dele não o deixava racionar, muito menos a maciez e o cheiro da minha pele. Quando me virei de frente para ele, na intenção de demovê-lo do assédio escrachado, tive minha boca selada por um beijo voluptuoso, enquanto suas mãos adentravam minha bermuda de malha amassando meus glúteos carnudos. Até tentei dar uns socos naquele peitoral rochoso, mas o sabor de sua boca quente e daquela língua se contorcendo com a minha, os tornaram inócuos. Lentamente, ele foi baixando minha bermuda e expondo minha bunda enquanto a amassava descaradamente diante do olhar atento e instigante do pai, que começava a sentir os primeiros impulsos de uma ereção se formando dentro da bermuda.

- Para Jorge! Olha o seu pai! Me solta Jorge! – implorava eu, o que tinha um efeito exatamente oposto ao que eu queria, uma das mãos já deslizava sorrateira dentro do rego enquanto ele tentava enfiar um dedo na rosquinha anal piscante.

Meu gemido permissivo ecoou pela cozinha como um sinal verde para ele continuar avançando em seu objetivo. Eu já estava prevendo que seria possuído ali mesmo sobre o balcão da cozinha às vistas do pai, e tinha desistido de reter seu ímpeto, pois estava tomado de um tesão que causava um frenesi por todo meu corpo. O Jorge baixou tanto a minha bermuda que ela acabou caindo aos pés, a manipulação voraz da minha bunda tinha excitado tanto o Rodrigo que num relance pude ver o tamanho de sua ereção consumada. Durante o beijo sensual que trocava com o Jorge, ele me ergueu pela bunda e eu enrosquei minhas pernas ao redor da cintura dele, sentindo seu dedo impudico rodopiando dentro do cuzinho. De repente, senti um calor excitante se acomodando nas costas, era o peito peludo e quente do Rodrigo cuja respiração resvalava na minha nuca e me deixava cada vez mais desvairado. Eu me sentia o recheio de um sanduiche entre os corpões viris daqueles dois machos e já não controlava mais meus desejos.

- Aaaaiiii! – gani entre os lábios do Jorge quando o pai empurrou o caralhão dele para dentro da minha fendinha anal.

O Jorge encarava a minha expressão cambiando da dor para o mais puro prazer, à medida que o pauzão grosso do pai deslizava tunelizando uma cratera no meu cu que ia se abrindo para aconchegar aquela carne quente e latejante. Eu o beijei freneticamente para extravasar todo o tesão pelo qual estava tomado. Ele retribuía chupando a minha língua e ronronando que eu era o mais putinho dos veados, enquanto eu rebolava pendurado no pescoço dele, para a pica do Rodrigo encontrar mais facilmente o caminho para a minha intimidade.

- Ai meu cuzinho, Rodrigo! – gemi sensual, quando senti o sacão dele batendo contra o meu rego.

- O que tem o seu cuzinho, moleque? Fala para mim, fala para o macho que está com tesão nesse cuzinho apertado, fala! – grunhia ele, socando a jeba nas profundezas do meu ânus. – Moleque tesudo da porra, você foi contemplado com esse rabão gostoso para saciar os machos, e o Jorge soube como te doutrinar a ser um putinho muito do submisso. Sente a minha rola, sente pirralho!

- Ai Jorge, meu cu, Jorge! Seu pai está detonando meu cu! – choramingava eu delirando de tanto tesão.

- Daqui a pouco serei eu a estar dentro dele, Bruno, seu tesudinho do caralho! Sabe eu vou te arregaçar, não sabe? Pede para o teu macho para te arregaçar, pede Bruno! Fala que quer levar rola nesse cu delicioso do caralho, fala! – repetia o Jorge, a quem eu não parava de beijar e acariciar naquela barba espinhenta e sexy.

Fui me deixando escorregar pelo tronco largo do Jorge depois de levar minha mão para dentro do short dele e constatar que o pauzão estava mais duro que uma barra de ferro e todo melado. Enquanto isso, sem parar de bombar meu cu, o pai dele foi me segurando pela cintura até eu ficar cara a cara com a pica babada do Jorge. Assim que o cheiro másculo dele adentrou minhas narinas, comecei a chupar a cabeçorra melada de pré-gozo, o que fez o Jorge soltar ruidosamente o ar entre os dentes.

- Mama, Bruno, seu tesudo da porra! Mama teu macho, mama! É leitinho que você quer, é seu putinho? Meus bagos estão abarrotados, vou te leitar todinho! – murmurava ele em êxtase, enquanto eu gulosamente devorava o pauzão suculento dele.

As estocadas profundas do Rodrigo que esmagavam minha próstata contra o púbis, me fizeram gozar. Eu gemia perdido no prazer enquanto meu pinto lançava jatos de porra para todo lado. Os dois deliravam me tendo à sua mercê e gozando com a satisfação que estavam me proporcionando. Ambos chegaram ao clímax quase simultaneamente, o primeiro foi o Rodrigo que, acompanhado de um urro rouco emergindo do peito, foi se despejando da minha fenda anal arreganhada. Eu mal tive tempo de virar o rosto na direção dele e ver o prazer estampado em seu rosto viril quando o Jorge me puxou de volta, e começou a ejacular seu esperma leitoso numa sequência de jatos abundantes diretamente na minha boca, onde eu os ia engolindo vorazmente. Eu não cabia em mim de tanta felicidade, tinha saciado dois machos ao mesmo tempo e encontrado um prazer indescritível nisso. Minha natureza e minha sexualidade estavam começando a conhecer o prazer que é estar conectado ao corpo de um macho e, para minha sorte, eu tinha dois a minha disposição sedentos por sexo e regozijo.

Tão logo terminamos de tomar o sorvete que já começava a derreter nas cumbucas, os dois trocaram de posição. Agora o Rodrigo fodia minha boca com sua piroca gigantesca enquanto o Jorge bombava meu cuzinho, para minutos depois, eu ser brindado com mais duas fartas leitadas como prêmio pelo carinho e generosidade do meu desempenho submisso.

Dormi com o Jorge, ele já me chamava de namorado e tinha as mesmas exigências que um, não dando trégua ao meu cu esfolado pela tara desmedida de ambos. Porém, isso não impediu o pai dele de entrar no quarto pela manhã com uma baita ereção matinal exposta entre suas coxas peludas, e se alojar conosco na cama, aproveitando para se encaixar nas minhas curvas e ir sorrateiramente enfiando o pauzão cobiçoso no meu cu até restarem apenas os colhões globosos entalados no meu reguinho liso.

Quando me deixaram na porta de casa no anoitecer do final de semana, eu estava com o ânus tão arreganhado e esfolado, encharcado de sêmen, que mal conseguia dar uns passos trôpegos. Contudo, a felicidade que enchia meu peito não podia ser maior.

- Vem dormir aqui em casa! – sugeriu o Jorge. – Não sei mais viver sem ter você em meus braços, me acariciando e me beijando.

- Preciso me recuperar! Você e seu pai detonaram o meu cuzinho, seus tarados safados! Ademais, tenho aula amanhã e nem sei como vou chegar à faculdade com esse ânus pegando fogo.

- Quem manda ser tão gostoso! Estou me apaixonando por você, seu putinho, sabia? – revelou, ao me puxar para junto de si, me encarar com seriedade e me beijar alucinadamente. Eu sentia o mesmo por ele, mas como era meu primeiro homem, eu não queria confessar um sentimento que era totalmente novo para mim e podia ser apenas deslumbramento e não paixão.

Eu vivia mais na casa vizinha do que na minha, a razão era bem simples, os dois machos pauzudos que perseguiam minha bunda como dois garanhões sentindo o cio de uma égua. Eu me entregava aos dois, era carinhoso com eles, me deliciava com a abundância de esperma que ejaculavam, ora engolindo tudo, ora ficando com o cu tão encharcado que chegava a vazar.

Com meus pais me abri admitindo que talvez estivesse me apaixonando pelo Jorge, mas que era para eles não saírem por aí alardeando o que ainda não tinha plena certeza. Por incrível que pareça, minha mãe não fez críticas e até afirmou com todas as letras que o Jorge parecia ser um bom rapaz. Cada vez que eu a ouvia mencionar – um bom rapaz – eu não podia deixar de rir. Não sei em que século ela estacionou sua visão sobre um casal apaixonado, pois aquilo tinha cheiro de antiguidade. Contudo, eu estava feliz de ela estar se dando bem com ele, e acolhê-lo como um futuro genro; o que, na cabeça dela, já parecia uma certeza.

Tudo estava indo tão bem que eu não podia estar mais feliz. Já cogitava oficializar o Jorge como namorado, tão entrosados estávamos e tanta paixão eu sentia por ele. Faltava talvez um pouco de mais coragem para abrir minha sexualidade e assumi-lo como meu homem. Até então apenas meus pais, o Jorge e o pai dele sabiam que eu era gay e, meu primo Luiz com quem me abri no início da puberdade quando ele não escondia o tesão que sentia por mim e procurava resolver sua virgindade tirando a minha. Ele conseguiu resolver a dele bem antes do que eu, mas sei lá porque motivo aquela obstinação de entrar na minha bunda pela qual ele era simplesmente tarado, nunca desapareceu. Ele tinha uma maneira peculiar de me tocar, que chegava a dar tesão em nós, embora nunca tenha passado disso. Contudo, para alguém de fora, aquele era um jeito estranho de interação, às vezes chegando a ter conotação sexual.

A primeira vez que o Jorge o viu, implicou com o que chamou de intimidade exagerada, exigindo que eu me mantivesse o mais distante dele possível.

- É meu primo, fomos criados praticamente como irmãos antes nos mudarmos para cá. Não posso, de uma hora para outra, fingir que ele é um estranho. – argumentei com o Jorge carrancudo.

- Para um primo ele me pareceu bem mais íntimo do que um irmão! E ninguém vai me provar o contrário quando ele fica te agarrando como se fosse copular com você a qualquer instante. Fique longe daquelas mãos, fique longe da pica dele! – ameaçou.

- Se fosse para acontecer alguma coisa entre nós já teria acontecido há muito tempo; no entanto, eu me entreguei virgem para você, está me ouvindo, para você! Se isso não significa nada para você eu só tenho a lamentar. – retorqui, pois não gostava de ameaças.

- Tenho ciúmes! Pronto, falei! Você é um veadinho muito do tesudo e cobiçado, não é fácil ver como os caras olham para você e te desejam. – admitiu

- Se acreditasse em mim quando digo que é meu homem e que gosto de você, não ficaria dando pitis só porque um cara se aproximou de mim.

- Chama o que seu primo faz com você de “aproximar”? O cara só falta pular para dentro de você! – devolveu

- É, mas nunca entrou e nem vai entrar em mim! – afirmei categórico, o que o fez se achegar todo manhoso querendo dengo.

Normalmente era o Jorge que fazia a programação das nossas saídas, era sua necessidade de estar no controle, de dominar cada passo meu e, se isso fugisse um pouco do controle, ele ficava amuado feito uma criança birrenta que não podia ouvir um não. Eu saía muito mais com a galera dele do que com os meus colegas que, aos poucos, começavam a se sentir preteridos com as minhas constantes desculpas para aceitar seus convites para sair.

- Vamos pegar um cineminha amanhã à noite? Só para mudar de ares, dar uma circulada pelo shopping, topa? – perguntou ele na véspera do sábado.

- Não dá! É o aniversário do Samucão, um colega da faculdade e todos vão, não posso furar com ele. – comuniquei.

- Quem é esse Samucão? E, por que Samucão, o que o cara tem de tão especial para lhe darem esse apelido ridículo? – perguntou desconfiado

- Já disse, é um colega da faculdade! E quanto ao apelido, bem .... não vou entrar no mérito dessa questão! – despistei, pois sabia que se revelasse o motivo do apelido, ele já ia encasquetar. No entanto, meu olhar pareceu falar por mim e lhe dar a resposta.

- Ou o cara é altão, ou tem uma baita rola! É isso? – meu silêncio tornou a falar por mim. – É a rola! Puta merda, Bruno! Por que nunca me falou desse cara? Aposto que ele já andou se engraçando para o seu lado, se é que já não meteu a tal rola no seu cu. – pronto, estávamos tendo outra discussão sem eu ter feito absolutamente nada de errado.

- Essa é a primeira e última vez que você me fala nesses termos, Jorge! Ninguém além de você e do seu pai meteu a pica ou outra coisa qualquer no meu cuzinho. Eu não admito que se dirija a mim como se eu fosse uma puta de esquina, está me ouvindo, Jorge? – desarmei-o com a fúria que se apossou de mim. E o assunto do aniversário do Samucão ficou do dito pelo não dito. Ele nem se atreveu a dizer mais nada.

A festa de aniversário varou a madrugada como seria de se esperar com toda a galera reunida. Em casa ninguém me esperava antes do amanhecer e a situação estava resolvida. Porém, o Jorge rolou a noite toda de um lado para o outro na cama sem conseguir pregar o olho. Sua imaginação fértil e pervertida me colocava na posição de saciar um bando de machos, inclusive o Samucão com sua verga gigantesca como lhe surgia a imagem na mente com quase o triplo do tamanho da dele, o que seria humanamente impossível dado que um troço como o dele já era espantosamente enorme. Às quatro e pouco da manhã, ao embicar na garagem ele saiu de trás da janela da casa dele e veio ter comigo. Relutou em falar qualquer besteira que pudesse me deixar zangado, mas me examinou como se estivesse se certificando que não faltava nenhum pedaço em mim. Até no meu caminhar ele se atentou, só para ter certeza de que nenhum pauzão tinha sido enfiado no meu cu.

- O que foi? Por que está aqui a essas horas? Nem amanheceu ainda! – perguntei

- Não posso sentir saudades? – o danado era bom nisso, disfarçar o que o estava corroendo por dentro.

- Faz poucas horas que estive com você, ou já se esqueceu da leitada que despejou no meu ânus. Se te interessa saber, ainda estou úmido! – ele riu descaradamente, era isso que ele gostava de ouvir, que meu corpo ainda não havia se refeito de sua sanha desmedida.

- Vem lá para casa! Vamos aproveitar que está lubrificado para eu meter sem te machucar. Estou com muitas saudades, meu veadinho gostoso! Vem fazer cafuné no teu macho, vem! – murmurava enquanto me apertava contra seu corpão tomado pela luxúria.

- Estou cansado e com sono! Prometo aparecer antes do almoço, ok? Aliás, falando em almoço, minha mãe pediu para eu te chamar para almoçar conosco. Não vá se atrasar! – devolvi, deixando-o com o tesão insaciado.

Como o Rodrigo precisou passar no hospital e depois foi almoçar com a irmã do Jorge, ele apareceu bem antes e ficou conversando com meu pai, enquanto eu continuava no milésimo sono de tão exausto.

- Oi! Descansou bastante? – perguntou assim que me viu vindo ao meu encontro e tascando um beijo sensual na minha boca. De uns tempos para cá ele tinha perdido os pudores e não hesitava em me fazer carícias diante dos meus pais.

- Ahã! E você, voltou a dormir depois de ficar de plantão a minha espera? – perguntei, o que o deixou sem jeito diante do meu pai.

- Por que não foi com o Bruno no aniversário do Samucão? – perguntou meu pai, para piorar a situação.

- Porque ele não me chamou para acompanhá-lo! – respondeu de pronto, evidenciando a contrariedade por eu não o ter chamado.

- Por que não o levou, filhão? – dessa vez meu pai estava extrapolando. – O Samucão é muito gente fina, sujeitinho hilário, não dá para não rir ao lado dele. – só aí o Jorge se deu conta de que o tal do Samucão tinha muito mais intimidade com a minha família do que ele supunha, e isso bastou para acabar com o bom humor dele.

Em casa ninguém era ligado em futebol, já o Jorge gostava de uma partida na qual seu time estava jogando, especialmente em tardes de domingo como aquela, que incitava a preguiça. Depois de ele e eu termos lavado a louça do almoço, o acompanhei até a casa dele. A partida estava prestes a começar e ele foi direto para o quarto e se refestelou diante da TV depois de se livrar das roupas, ficando só de cueca. Isso não foi um acaso, ele esperava que, enquanto ele assistia à partida, eu lhe fizesse carícias no membrão e, durante o intervalo entre os tempos, podia rolar até uma trepada rápida. Eu, de fato, me aconcheguei nele e fui sendo vencido pelo sonho e pelo desinteresse do que acontecia na tela. Cochilei enquanto estava brincando e massageando seus bagos peludos. Ao despertar estava cansado de ficar vendo a partida e resolvi descer assim que escutei o movimento do pai dele no andar de baixo.

- Seu pai já voltou?

- Ahã! Agora há pouco! – ele nem desviava os olhos da TV, na iminência de um gol estar prestes a acontecer.

- Vou fazer companhia para ele, ok? – avisei. Ele se limitou a grunhir um – ok – e acenar com a cabeça.

O Rodrigo estava esparramado no sofá da sala mexendo no celular, e não vestia nada além de uma de suas habituais cuecas de seda. Não havia visão mais excitante do que um machão parrudo e peludinho como aquele todo esparramado com as pernas musculosas e peludas bem abertas. Ele me sorriu assim que me viu, parou o que estava fazendo e colocou o celular de lado.

- Vem cá! O Jorge está assistindo à partida de futebol?

- Está! – ele notou o tom desolado na minha voz. – Como foi o almoço com a Kátia? – perguntei. Eu só sabia o nome da irmã do Jorge, nunca a tinha visto pessoalmente pois havia se formado um distanciamento depois que ela resolveu ficar ao lado da mãe quando do divórcio dos pais.

- O que sempre! Ela me critica pela separação, a mãe fez a cabeça dela e ela não é capaz de olhar fora da caixa. Estamos cada vez mais distantes, há momentos em que desconheço minha filha. – respondeu ele num tom tristonho.

- Eu sinto muito por você e pelo Jorge!

- Você é um doce de moleque, Bruno! Estou feliz por ter entrado em nossas vidas! – afirmou ele, o que me deu vontade de beijar aquela boca e tomar aquele rosto hirsuto entre as mãos.

Assim que o beijo começou a rolar ele me trouxe para junto dele, foi penetrando a língua na minha boca devagar, esperando a minha corresponder e eu a chupar a dele. Fiquei um tempo afagando o rosto dele, pousando um beijinho aqui, outro acolá, até minha mão inquieta resolver acariciar aquele peitoral largo e peludo, o que o excitou fazendo crescer uma ereção que ele não disfarçou.

- Gosto de você, meu molecão tesudo! – sussurrou ele, mordiscando meu mamilo.

Deslizei a mão sobre o ventre trincado dele e a enfiei dentro da cueca até encontrar o que procurava, o cacetão grosso e cabeçudo já todo lambuzado. Me inclinei entre as pernas dele e, depois de tirar o pica da cueca, fechei meus lábios ao redor da chapeleta e sorvi aquele sumo perfumado. Ouvi-o soltar um gemido gutural, e continuei explorando aqueles mais de um palmo de cacete grosso e veiúdo com minha boca úmida e macia, lambendo, chupando o pré-gozo, mordiscando a pele pela parte de baixo enquanto me dirigia ao sacão, que uma das minhas mãos massageava e segurava exaltando o contorno dos dois testículos taurinos. Coloquei uma das bolas na boca sentindo os pentelhos fazerem cócegas na minha garganta, e chupei-a com devoção.

- Ah garoto, você me mata desse jeito! Como consegue ser tão carinhoso? Essa boca, esses lábios, esse olhar, o corpão perfeito, a bunda carnuda e esse cuzinho que faz a gente perder o juízo. – murmurava ele, enfiando um dedo no meu ânus cada vez mais profundamente.

O dedo me explorando as pregas, o sabor único do pré-gozo viscoso e o cheiro viril de seu sexo faziam meu cuzinho piscar alucinado. O Rodrigo se virou saindo debaixo de mim e me posicionado com uma perna fletida sobre o sofá e a outra pendendo ao lado do assento, o que lhe deu pleno acesso à minha rosquinha rosada. Eu me agarrei ao braço do sofá e gemi alto quando senti a língua dele lambendo minhas pregas, e a barba por fazer espetando meus glúteos e rego.

- Me fode, Rodrigo! – balbuciei excitado, empinando cada vez mais o rabo para mostrar que estava pronto para ser montado.

Ele apoiou um joelho sobre o sofá e se posicionou com o outro pé no chão. Estava tão excitado que, ao pincelar o caralhão ao redor da portinha do meu cu, ele liberou um bocado de pré-gozo que escorreu pelo meu reguinho. Ele apertava minhas nádegas branquinhas e lisas intercalando com enfiadas do dedo indicador na convergência das preguinhas.

- Meu cuzinho é todo seu, Rodrigo! – exclamei desinibido pelo tesão.

Ele apontou a cabeçorra sobre a rosquinha e forçou sentindo a pressão das minhas preguinhas reagindo à tentativa de invasão, e bufou soltando o ar aprisionado em seus pulmões. Na segunda tentativa forçou mais, vencendo o espasmo que travava meu cuzinho e meteu com força ao mesmo tempo em que eu lançava o corpo para trás contra o peito dele e, junto com o gemido alto que soltei, ele entrou todo em mim começando imediatamente a bombar socando fundo aquele caralhão grosso que ia esfolando minha mucosa anal. O arfar ruidoso do Rodrigo e meus gemidinhos sensuais levando vara no rabo chamaram a atenção do Jorge que aproveitou o intervalo da partida para dar uma mijada. Ao descer as escadas, se deparou comigo debaixo de seu pai se saciando com o pauzão enfiado até o talo no meu cu. Ao me virar para receber mais um beijo do Rodrigo, vi-o parado na escada nos observando e manipulando o cacetão dentro da cueca. Achei que ele logo se postaria a minha frente e me mandaria chupar o pauzão, mas ele voltou a subir a escadas e desapareceu. Algo como um sexto sentido me assinalou que havia algo de estranho naquela reação do Jorge, mas o vaivém do cacetão do Rodrigo no meu cuzinho logo afastou esse pressentimento.

Fui ter com o Jorge nos minutos finais da partida. Sentia a porra pegajosa do Rodrigo formigando no ânus, o que me deu ainda mais vontade de sentir o pauzão do Jorge me fodendo, por isso deitei a cabeça no peito dele e puxei a caceta para fora da cueca, começando a masturbá-lo.

- Não acabou de ser arregaçado, ainda quer levar mais pica nesse cu, seu putinho descarado? Que fogo todo é esse no rabo? – questionou ele, prestando mais atenção num pênalti que estava sendo cobrado do que nos afagos que eu fazia em suas bolas abarrotadas.

- Quero você, meu tesudo! Me fode, meu macho! Me fode, Jorge! Quero que me insemine, paixão! – pedia eu, fazendo o pauzão dele endurecer na minha mão.

O pênalti não se converteu em gol encerrando a partida que levou o time dele à derrota, deixando-o puto e atribuindo a culpa a alguns jogadores cujos nomes mencionava sem eu fazer a menor ideia de quem se tratava. E então, ele se voltou para mim. De tanto eu o estimular, o pauzão estava duro feito uma rocha e melando meus dedos que eu levava até a boca para lamber o pré-sêmen. O Jorge me forçou a ficar de bruços, arrancou a minha bermuda, tirou o short que estava usando e se atirou em cima de mim, separando as bandas da bunda com ambas as mãos. Meu cuzinho estava inchado e protuberante devido ao coito recente com o pai dele. No buraquinho ainda não completamente fechado via-se o esbranquiçado da porra que o inundava, e foi nele, com uma estocada bruta que o Jorge enfiou o caralhão até o talo de uma só vez. A dor só não foi maior porque as pregas ainda estavam laceadas, mas mesmo assim fui obrigado a ganir alto ao sentir minhas carnes se rasgando bem lá no fundo.

- Ai Jorge, está doendo! Vai devagar! – gani num quase grito

- E há pouco, quando você estava lá embaixo dando o cu para o meu pai feito uma rameira, não estava doendo? Me diz, seu veadinho do caralho, estava doendo?

- Um pouco, o normal de sempre, você e seu pai são enormes e os paus muito grossos, dói mas eu procuro me ater ao prazer ao invés da dor. – respondi, enquanto ele continuava socando com força a pica no meu cu.

- Para Jorge, está me machucando! O que deu em você, seu bruto? Ai Jorge, para, por favor! Para, querido, estou te pedindo! Chega Jorge, tira! Tira que eu não estou aguentando! – berrava eu sem ele me dar ouvidos e continuar me fodendo numa brutalidade descontrolada.

- Você não estava com fogo no rabo? Só estou apagando o incêndio! Ultimamente tem muito fogo nesse rabo, você não pode ver um macho que já fica todo assanhado, seu putinho! – rosnava ele, afundando meu rosto no travesseiro para sufocar meus gritos.

- Ai Jorge, chega, Jorge! Está machucando meu cu, Jorge! Para, seu grosso! – berrava eu quando o Rodrigo surgiu na porta do quarto se deparando com o filho estraçalhando meu cuzinho.

- O que está acontecendo aqui? O que está fazendo com ele, Jorge? Vai machucar o moleque! Pare agora, Jorge! Solte-o! – ordenou o pai.

- Ainda não gozei! Só solto ele depois de gozar na porra desse cu. Não é do leitinho de macho que você gosta, seu veadinho? Pois vou te leitar todo, veado do caralho! – continuou a insistir enquanto me arregaçava.

Foi preciso o Rodrigo puxá-lo pelo braço para arrancá-lo de cima de mim. O cacetão duro com a cabeçorra toda estufada ao atravessar e distender meus esfíncteres ainda provocou uma dor lancinante e eu voltei a soltar um grito, ao mesmo tempo em que juntava as pernas tendo a sensação de que ele havia arrancado também alguma víscera. Havia sangue entre as minhas coxas e no lençol quando ele saiu de mim.

- O que deu em você para fazer uma barbaridade dessas com ele? – questionou furioso o pai

- Ele estava pedindo rola, eu dei!

- Veja o estado em que o deixou! O Bruno está tremendo todo e sangrando. Isso passou dos limites, Jorge! – sentenciou o pai. – Cuide dele, preciso sair, recebi um chamado do hospital. Quando eu voltar quero ver esse moleque recomposto e você cuidando dele, está me entendendo, Jorge?

Quando o Rodrigo se foi, fiquei com medo do Jorge pela primeira vez. Ele nunca tinha agido assim comigo e eu tentava saber o que podia ter feito de errado para ele ficar tão zangado e bruto.

- Quero ir para casa!

- Não ouviu o que meu pai disse? Vamos cuidar desse cu oferecido primeiro, depois pode ir. – devolveu ele

- Não! Eu vou agora! Não encosta essas mãos em mim! – retruquei exasperado, vestindo desajeitadamente minhas roupas em meio àquela dor que percorria meu baixo ventre em espasmos semelhantes aos de uma forte cólica.

- Não pode ir assim, está sangrando, seu puto safado!

- Como você pode, Jorge? O foi que eu fiz para você ter feito isso comigo? – questionei, ao surgirem as primeiras lágrimas.

- Ah, você não sabe o que foi que fez, quanta ingenuidade! Ultimamente surgem machos de todos os lados na sua vida, até parece que despencam do céu. É o tal Samucão, é o queridinho do primo Luiz, são as trepadas com o meu pai bem debaixo das minhas fuças sem eu participar, e quem sabe lá o que acontece na faculdade. Abre o jogo de uma vez, Bruno. Como é lá na faculdade, quantos caras andam metendo os cacetes nesse rabo cheio de fogo? – despejou irado

- Tudo isso é porque me flagrou há pouco com seu pai? Quem foi que o trouxe para a nossa relação, hein, Jorge? Quem foi? Quem foi que nunca me perguntou se eu queria ou consentia de seu pai meter em mim? Você se excitava ao me ver com seu pai, ao ver eu mamando o pirocão dele, ao ouvir meus ganidos quando ele estava enfiando aquele caralhão no meu cuzinho. O que mudou, me explica, Jorge?

- O que mudou é que você anda muito saidinho! Eu sou seu macho, mas parece que de uns tempos para cá eu não te basto. Parece que você precisa estar cercado de machos para se satisfazer. – revidou ele.

- De onde você tirou esse absurdo? É de você que eu gosto, todo meu carinho é só para você. Torno a repetir, eu nunca estive com outro homem que não você e seu pai, eu juro!

- Difícil de acreditar! O que foi aquilo com seu priminho tarado quando fomos àquela balada mês passado? As mãozonas dele não saíam do seu corpo, você sorria e se derretia a cada toque. Só faltou baixar as calças e deixar ele te enrabar enquanto dançavam tão agarradinhos que mais pareciam um só. E o tal do desgraçado do Samucão, hein! No dia em ficou sem carro e eu fui te buscar na saída da faculdade, o que foi que eu vi, Bruno? O Samucão babando no seu cangote e te encoxando numa boa contra o balcão da lanchonete enquanto você era todo sorrisos para ele. O que estavam cochichando naquela hora? Ele estava propondo te levar para cama e foder seu cu, ou era você que estava pedindo para ele te levar para um lugar mais reservado para você poder cuidar do cacete dele? Me responde, Bruno!

- Acabou, Jorge, acabou! Não acredito que você esteja me falando essas coisas, tudo imaginação da sua cabeça, tudo ciúmes sem fundamento! Eu não mereço isso! Não quero mais olhar para a sua cara! – despejei aos prantos ao sair correndo dali.

Meus pais ficaram atônitos quando me viram entrar em casa naquele estado e correr diretamente para o quarto deixando-os sem respostas para as perguntas que fizeram.

A primeira a bater na porta do quarto foi a minha mãe. No entanto, sem sucesso, ela desistiu depois alguns minutos aguardando eu abrir a porta. Depois veio meu pai, ambos sabiam que a chance de ele conseguir o que queria era bem maior do que a da minha mãe, por eu lhe confidenciar quase tudo. Dessa vez não funcionou. Os dois estavam parados diante da porta ouvindo meu choro sem entender o me levou a ele.

Minha mãe nunca foi uma pessoa muito paciente, para ela as coisas tinham que ser resolvidas de imediato, e foi com essa intenção que ela disparou feito um furacão para a casa dos vizinhos. Depois de algum tempo, foi o próprio Jorge quem me contou o que rolou entre eles quando ela adentrou na casa deles naquele dia com a mesma obstinação de um exército invasor.

- O que foi que você fez para o Bruninho estar chorando sem parar trancado no quarto dele? Anda Jorge, o que foi que você fez com ele? – exigiu, postada diante dele com uma feição belicosa.

- Pergunte a ele! Ele pode se explicar melhor.

- Já perguntamos! Ele disse que não quer falar sobre esse assunto, por isso estou aqui! É você quem vai me dizer o que foi que aconteceu.

- Também não quero falar sobre isso! – respondeu ele, o que só exacerbou a fúria da minha mãe.

- Mas vai! Você entrou na nossa casa atrás do Bruno, não sossegou enquanto ele não se deixou levar pela amizade que se estabeleceu entre vocês. Cercou-o por todos os lados até ele não parar de mencionar o seu nome mais de uma centena de vezes por dia. Fez com que ele se apaixonasse por você, deixando as outras amizades em segundo plano para só dar atenção e fazer aquilo que você gostava e queria. E agora ele está lá, desolado, arrasado, chorando sem parar por alguma coisa que você fez com ele. – despejava ela irritada.

- Se ele está lá chorando a culpa não é só minha! Pergunte a ele porque brigamos!

- Eu sei que a culpa nunca é de um só. Nós gostamos de você, Jorge, sabe disso. Te acolhemos com todo carinho porque sabemos que o Bruno nunca foi tão feliz quanto depois que você entrou na vida dele. Ele se soltou, deixou de ser o garoto reservado, tímido e inseguro, graças a sua amizade. Contudo, quando você começou a frequentar nossa casa e sair com o Bruninho, o que foi que eu te disse? Que era para você cuidar dele, protegê-lo, ser leal e sincero e, principalmente, nunca, mas nunca, machucar os sentimentos dele ou magoá-lo. Parece que você acabou de fazer exatamente o contrário, não foi? Você vai agora mesmo lá para casa e vai falar com ele e resolver essa questão! – impôs ela

- Ele disse que não quer mais olhar na minha cara, quanto mais falar comigo! – argumentou o Jorge

- Não importa! Ele vai sim, falar com você, e os dois vão se entender, porque é assim que as coisas funcionam.

- E se ele não quiser mais saber de mim, não quiser se entender comigo?

- Isso vocês só vão saber depois de terem uma conversa sincera! O pai dele e eu sabemos que ele está tão apaixonado por você que vive um sonho a cada vez que vocês estão juntos. E, não é preciso ser adivinho para saber o que essa sua cara significa quando está perto dele. Há mais de 20 anos eu conheço esse mesmo olhar no meu marido, um olhar que ele só tem para mim, o mesmo olhar que você tem para o Bruno, o olhar de quem está apaixonado e é incapaz de achar qualquer defeito no outro.

- Eu gostei do Bruno desde a primeira vez que o vi! No entanto, duvido que a gente consiga se acertar.

- Seja bem-vindo ao amor! É, ou você pensou que amar é apenas ter momentos de felicidade, sem nada perturbando aquela paz que traz tanta segurança? Amar também tem seu lado obscuro do qual ninguém fala. Amar é você ir para cama com seu parceiro mesmo quando está tão zangado com ele que podia esganá-lo; amar é estar com tanta raiva dele, mas ainda saber que é a pessoa com quem quer viver até o último dos teus dias; amar é negociar e alimentar esse sentimento todos os dias, nas mais ínfimas e insignificantes coisas do cotidiano. E eu sei, por mais que me custe admitir, que há muito vocês dois atravessaram a barreira da amizade, que o tanto de horas que o Bruno passa nessa casa já foi mais que suficiente para ele perder não só a timidez mas a virgindade em suas mãos. Portanto, meu rapaz, vá lá para casa imediatamente e vá resolver esse assunto! – determinou ela.

Eu não ia atender quando ele bateu na porta do meu quarto, porém a intervenção do meu pai me fez desistir. Recebi-o com a cara toda inchada pelo choro, sem me ater ao que o restante do meu corpo sentia. A dele não estava muito melhor que a minha, aqueles olhos que eu conhecia tão bem, e que agora estavam vermelhos, eram um indicativo de que também andou chorando.

- Oi! Posso entrar?

- Oi! – ergui os ombros e deixei-o passar.

- Como você está?

- Assim! – respondi, deslizando as mãos pelos flancos, com o corpo todo retesado pela dor que revolvia minhas entranhas.

- Está doendo muito? – dava para ver a necessidade daquelas mãos em vir me abraçar, porém ele apenas as apertava sem coragem de agir. Minha resposta veio com um aceno positivo de cabeça.

- Não quis te machucar! Melhor, quis sim, estava puto com você e com tudo o mais, acabei descontando tudo em você.

- Tudo o quê, Jorge? Que tudo é esse, me explica! Porque até agora não entendi o que fez comigo.

- Perdi a cabeça, foi isso! Me perdoa! Sua mãe mandou eu me acertar com você.

- Então é só por isso que está aqui, para atender a um pedido da minha mãe?

- Não vai começar a brigar comigo de novo, vai? Eu vim hasteando a bandeira branca da paz, não vim para brigar!

- Eu começar? É sério isso, Jorge? Quando foi que eu alguma vez comecei uma briga com você, me diz, Jorge? – ele baixou o olhar, pois não encontrava nada em nosso passado. – Eu estava numa boa na sua casa, dei atenção e carinho para o seu pai, estava fazendo o mesmo com você quando, do nada, você virou um bicho selvagem e começou a me foder e a me machucar, ignorando meus gritos e súplicas para não fazer o que estava fazendo. Quem consegue entender o que se passou pela sua cabeça?

- Foi a porra do pênalti! Foi a gota que faltava para entornar tudo, a porra do pênalti!

- Que pênalti, Jorge? Que explicação mais estapafúrdia é essa?

- Morri de ciúmes quando te flagrei com meu pai, é isso! Vocês pareciam tão próximos, dava até para sentir o clima de tesão entre os dois, até mais que apenas tesão. Você se apaixonou pelo meu pai? – perguntou

- Claro que não, Jorge! Será que você é tão obtuso que nunca percebeu que eu te amo, seu bobalhão? Não nego que transar com seu pai é maravilhoso, ele é um tremendo de um macho fogoso e faz sexo de um jeito que deixa qualquer um maluco. Mas, é você que eu amo, é com você que faço amor e não apenas sexo. Eu não quero e nunca quis outro homem depois que conheci você! – confessei.

- Você é um putinho! Um veadinho muito do puto! Um veadinho que me deixa maluco o tempo todo e de quem não posso abrir mão, porque não sei mais viver sem você! A todo momento tenho a impressão que outro macho vai te tirar de mim. – confessou.

- Eu sou seu, meu corpo é seu, minha alma é sua! Mete isso nessa cabeça, Jorge! Mete isso nessa cabeça de cima, porque a debaixo nunca raciocina! – devolvi. Ele me puxou contra o peito, colou a boca na minha e estava querendo tirar a minha cueca quando o impedi, pois meu ânus não suportaria sentir o caralhão dele o arregaçando mais uma vez.

A sabedoria da minha mãe prevaleceu, fizemos as pazes. Dias depois, o Jorge teve uma conversa com o pai na minha presença, pondo fim àquelas transas a três, expondo o que sentia por mim. O Rodrigo aceitou tudo numa boa, para ele eu representava uma maneira de extravasar a tensão e desopilar os colhões abarrotados de porra num sexo descompromissado e sem consequências. Eu nunca ia deixar de ser carinhoso com aquele homem que me proporcionou momentos de muito prazer quando estive em seus braços e ele vibrando o cacetão no meu cuzinho. Aquele vínculo ia permanecer para sempre, mas estava longe de ser o que eu sentia pelo Jorge, um amor verdadeiro, agregador e carnal.

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Comentários

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Nem vou comentar. Você já sabe tudo o que eu penso. Vou só dizer uma coisa: gozei foi muito. Beijos.

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Kherr parabéns teus contos são maravilhosos e cada tem enredo todo especial, continue sempre desta forma.

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