A Sociedade dos Chimpanzés: O mito da não monogamia - parte 5

Um conto erótico de Expectador
Categoria: Heterossexual
Contém 3181 palavras
Data: 19/02/2025 15:34:30

### Carlo s###

Paula é muito parecida comigo. Ela é branquinha, de cabelos escuros, no auge dos seus 18 anos, muito bonita. Após a separação da Carmem, eu fui morar em um apartamento pequeno, e não demorou para Paula vir morar comigo, dizendo que não suportava morar com a mãe e o atual.

Então, eu convenci a Carmem a deixar eu me mudar com a Paula para a nossa antiga casa. Ela estava à venda após a separação, e decidimos, em comum acordo, vender e dividir o dinheiro.

Voltando ao papo com os meus amigos, falávamos de Paula para o recém-pai, Fernando.

- Vocês não vão acreditar. Cheguei mais cedo em casa, e Paula estava nervosa.

- Estava com um cara em casa? – Perguntou Gil.

- Calma. Eu questionei o que estava acontecendo, e de repente... Sai uma mulher do quarto dela. Minha filha é lésbica, seus otários. Ninguém vai machucar ela – Falei, mandando dedo pra eles.

- Ela pode ser bi – pontuou Raul.

- Ela disse que é amor livre, seja lá o que isso signifique.

Todos rimos, e fui para casa. Chegando, a “amiga” da Paula estava de calcinha e uma camisa minha.

Ela se chama Yasmin, uma preta de cabelo cacheado, alta, bunda grande, tem presença.

- Me desculpa, Sr. Carlos. A Paula disse que não tinha problema eu usar.

- Está tudo bem, menina. Não precisa me chamar de senhor.

- Eu me chamo Yasmin.

- Yasmin, eu sou um homem do meu tempo (40 anos). Eu não sei como funcionam as coisas hoje em dia. Você e minha filha são o quê?

- Amigas com benefícios.

- Que benefícios?

- O senhor sabe... “Benefícios” – Fez gesto de chupar buceta com as mãos e língua.

- Entendi. O único benefício que ganhei dos meus amigos foi ser zoado por ser corno da mãe da Paula.

- Ela me contou. Se o senhor me permite, tá na hora de seguir em frente. Você é um homem bonito, tem muita mulher por aí que queria ser sua amiga.

- Quem é bonito? – Perguntou Paula, vindo da cozinha.

- Seu pai. Eu não ligo de pegar pai e filha, não, hein.

- Que nojo, pai!!! Sai daqui.

- Estou indo – Subi para dormir.

De manhã, Yasmin já tinha ido, e Paula me chamou ansiosa para mostrar uma coisa.

- Pai!!! O senhor conhece a teoria da Branca de Neve?

- Que ela é comida pelo lobo mal?

- Não! Perde um e ganha sete. Eu baixei o Tinder e criei um perfil para você. Você vai comer sete mulheres para esquecer a mamãe. Depois, acha sua princesa. Fechado?

- Eu não sei nem mexer nisso, garota. Apaga!

- Eu vou marcar os encontros, você só precisa ir.

Eu realmente precisava esquecer Carmen. E resolvi entrar nessa loucura.

- nclusive, hoje, no restaurante de vocês, já tem um encontro. Se chama Lívia, 39 anos. Olha as fotos.

Magrinha, cabelos negros e longos, usava óculos, bunda pequena e seios também, tudo proporcional.

Chegamos ao restaurante, e ela estava linda, com uma saia longa e saltos.

- Muito prazer, Carlos.

- Lívia – Dois beijos no rosto.

- Preciso confessar que estou enferrujado. Acabei de sair de um casamento em que ela me traiu com o dentista da minha filha. Me desculpa, minha filha disse para não falar da ex. Eu tô nervoso porque você é muito bonita.

- Pode falar. Eu tô gostando de saber da história. Eu também fui traída e sei o que você passou.

O papo foi de quem sofreu mais pelo chifre, muitas risadas e uma noite gostosa. No final, levei ela até a casa dela e demos um beijo no portão.

- Você não quer entrar?

- Posso?

- Só se você quiser.

Subimos, e ela já foi me arrastando para o quarto, me beijando. Confesso que fiquei nervoso. Ela já foi me despindo, e eu de pau mole. Sem cerimônia, ela abaixou e começou a chupar ele mole mesmo. O pau foi endurecendo na boca dela.

- Eu quero que você me foda muito e sem dó.

- Montei nela de frente e até esqueci de camisinha.

- Isso! Me fode! Ah...

Virei ela de quatro e puxei o cabelo enquanto socava com vontade, e ela gritava como eu nunca tinha visto. Ela puxou um tubo de lubrificante, passou o meu pau e sentou com o cuzinho apertadinho, mas que escorregou fácil.

- Que pica gostosa no meu cu. Enfia que eu aguento.

Segurei na cintura dela e soquei debaixo para cima, levando ela à loucura. Enchi o cu dela de porra, e ela vestiu a calcinha para a porra não sair.

- Agora vai embora antes que meu marido chegue.

- Como assim? Você disse que foi traída.

- Eu fui, e essa é minha vingança. Desculpa te enganar assim, mas ele merece isso.

Escutei o marido dela abrindo a porta e chamando:

- Amor, cheguei. Onde você está?

- Estou no banho, amor. Já desço.

Saí correndo pelado, com as roupas na mão, e entrei no carro desesperado. Cheguei em casa ainda ofegante.

- O que foi, pai?

- Tu me arrumou uma maluca. Quase fui morto. Tira meu nome disso aí.

- Agora não dá, pai. Você tem um encontro marcado com a Patrícia, amanhã mesmo horário e local.

- Tu vai me matar, filha. Espero que essa não seja maluca.

- Que nada, pode ir.

Lá estava eu em mais um encontro. Patrícia bebia muito e acabou que tive que levá-la para casa bêbada, e nada rolou.

Terceiro encontro era com a Malu, jornalista, linda, ruiva de peitos fartos. A conversa fluiu como nunca, super interessante. Ela estava fazendo uma matéria sobre grupos neonazistas que cresceram nos últimos anos no Brasil. Levei-a até o portão do prédio em que ela mora, e rolou um beijo e um convite para um café no outro dia.

- Filha! Pode parar de procurar porque acho que encontrei a mulher perfeita. Dá um tempo aí com esse aplicativo.

No café, ela me falou da vida e que não queria relacionamentos, o que me desanimou. Mas com isso veio um pedido de ir para a casa dela. E lá ela dominou tudo.

Sentou na minha cara, mandando eu chupar, o que fiz e senti ela gozar. Depois, passou a quicar e rebolar, me levando à loucura. Depois de uma foda gostosa, eu tive que perguntar:

- Por que você não quer relacionamento?

- Porque eu não acredito mais nisso, sabe? Sofri muito e prefiro seguir sozinha. Você entende?

- Entendo – Menti. Eu queria muito ficar com ela.

Malu, depois daquele dia, sumiu. Ficou um tempo sem dar notícias. Então, minha filha marcou outro encontro no Tinder. Acabei tomando um bolo, mas vi Carmen lá.

- Oi, sumido!

- Oi, Carmen. O que tá fazendo aqui?

- Vim te ver para falar a verdade.

- Eu não estou em um bom momento, Carmen.

- Mas é urgente.

- Vai! Fala!

- Preciso voltar para casa. Terminei o casamento.

- Nem fodendo.

- Aquela casa também é minha. Não preciso te lembrar disso, né?

- Porra, Carmen. O que aconteceu? Meteu chifre nele também?

- Isso não te interessa. Hoje mesmo estou voltando.

- Vamos, eu te levo. Vai dormir no quarto de hóspedes.

Durante a viagem, eu vi que ela estava linda. A filha da puta deve ter levado um bolo, eu pensei. Paula não estava em casa. Eu fui pegar algumas coisas para ela dormir no quarto de hóspedes.

- Não posso dormir aqui hoje? Amanhã eu arrumo tudo. Estou cansada.

- E eu durmo onde?

- Aqui também. Já fizemos isso várias vezes.

Concordei e tomei banho. Ela foi em seguida e saiu enrolada na toalha, subindo em mim.

- O que você tá fazendo?

- Estou com tesão.

- Sai de cima.

Ela segurou no pau.

- Mas isso aqui está me dizendo que você também quer.

Não tinha como negar. A safada é gostosa demais. Ela foi beijando meu pescoço e descendo até minha pica.

- Que saudades eu tava dessa pica.

Ela bateu com ele na cara e passou a chupar, engolindo. Voltou a subir e me cavalgou.

- Que delícia de pica. Aiiii, como eu adoro sentar nela.

Botei ela de quatro e estoquei com ódio e força, pressionava a cabeça dela para baixo para não olhar pra trás. Ela gritava gemendo, e Paula chegou.

- Pai, tá em casa?

Paramos na hora.

- Estou, filha.

- Eu vou para o meu quarto, aproveita.

Deitei sobre Carmen e tapei sua boca enquanto transávamos, para que Paula não ouvisse. Vi seus olhos revirarem de prazer antes de finalmente chegarmos ao clímax. Dormimos agarradinhos.

Na manhã seguinte, enquanto eu preparava o café, Paula acordou e veio até a cozinha.

– Se deu bem, hein? Quem era?

– Oi, família – disse Carmen, aparecendo de repente.

– Ah, não! Não! Não! Vocês não podem ficar juntos! O dentista te deu um pé na bunda, né?

– Filha, não precisa falar assim – rebateu Carmen. – Eu vou ficar na minha.

– É, filha, nós não voltamos – completei. – Ela vai morar aqui, mas cada um no seu canto.

Peguei meu celular e vi uma mensagem da Manu. Saí para encontrá-la à noite e transamos de novo. Nossa dinâmica era confusa: saíamos, bebíamos, conversávamos, fazíamos coisas de casal... Eu estava realmente apaixonado e mal percebia que Carmen ainda morava comigo.

- Pai, já tá na hora de você apresentar a Malu, não acha? – perguntou Paula.

- E como eu explico sua mãe morando aqui?

– Fala a verdade, ué.

– Não posso.

– Eu ouvi – interrompeu Carmen. – Eu saio para você apresentar ela, pode deixar.

Acreditei que Carmen realmente fosse me deixar em paz e convidei Malu para jantar conosco. Apresentei-a a Paula como amiga, mas, de repente, Malu apareceu com um sorriso descontraído.

– Oi, família! O que tem aí pra mim?

Malu me olhou, esperando uma explicação. Eu me adiantei:

– Minha ex-mulher. Está morando aqui porque foi largada.

– Muito prazer, Carmen – disse Malu.

– Malu – respondeu Carmen, avaliando a nova presença.

– Posso me sentar? – perguntou Malu, já puxando uma cadeira e chamando atenção para si.

Suspirei, percebendo que a noite não sairia como planejado.

– Eu e Malu temos um compromisso. Vamos indo – levantei-me da mesa.

Assim que saímos, Malu foi direto ao ponto:

– Então... Mora com a ex?

– Longa história.

– Vamos para minha casa? Lá não tem ex.

– Você não ligou?

– Somos amigos, então não tenho o que ligar.

A palavra "amigos" me matava, mas fui para a casa dela e transamos mais uma vez. Virou rotina. Passei a dormir lá frequentemente e a passar o dia ao lado dela. Eu estava muito envolvido.

Até que, certo dia, Malu fez um pedido inesperado:

– Vai ter um encontro de neonazistas, e preciso que você se infiltre e grave tudo. Pode ser?

– Pode, mas eu não sou bom com isso.

– Só precisa ficar lá e gravar. Não precisa dizer nada.

Apaixonado e tolo, aceitei. Entrei no evento com uma câmera escondida e me deparei com um show de misoginia, racismo e discursos de ódio, além de esquemas de aliciamento de jovens para ataques em escolas. Saí de lá horrorizado.

Malu me recebeu com um beijo intenso.

– Eu te amo! As imagens estão ótimas. Vamos desmantelá-los com certeza!

Mas eu só ouvi o "eu te amo".

Depois disso, Malu sumiu. Não respondeu mensagens nem ligações. Eu só olhava nosso contato, vendo minha última pergunta sem resposta.

– Vai atrás dela, pai – sugeriu Paula. – Você sabe onde ela mora.

– Vou parecer maluco, não?

– Vocês não são amigos? Então, vai falar com ela.

Segui o conselho e fui. Quando cheguei, ela apareceu na porta.

– Carlos! Eu queria mesmo falar contigo. Deu certo! Eles foram presos e a matéria vai ao ar no domingo. Desculpa não ter respondido, eu estava ocupada.

Um alívio percorreu meu corpo. Ela só estava ocupada.

– Está tudo bem. Eu só queria saber como você está.

– Maravilhosa! Hoje à noite vamos comemorar. Você tem que ir. Vai?

– Claro, estarei lá.

Ela me passou o endereço do bar. Quando cheguei, fui apresentado a todos, mas logo percebi que estava sobrando. Decidi ir embora. Ela nem notou minha saída.

No dia seguinte, Malu apareceu em casa.

– Poxa, por que foi embora?

– Senti que estava sobrando. Você nem percebeu.

– Claro que percebi! Mas, quando notei, você já tinha ido. Me desculpa. Não era o local certo para você.

– Eu conhecia você.

– Me desculpa mesmo. Você tem o direito de estar chateado.

– O que eu sou para você?

– Meu amigo.

– Mas eu quero ser outra coisa. Eu estou apaixonado por você. Você não sai da minha cabeça. Estou aqui me abrindo como um idiota.

– Me perdoa, mas eu não quero me relacionar com ninguém. Eu te amo, você é muito importante para mim, mas não quero namorar.

– Tudo bem. Então é melhor seguirmos a vida. Vou te acompanhar até a porta.

Vi seus olhos se encherem de lágrimas enquanto ela me abraçava. Depois, sumiu de novo.

A matéria foi ao ar e um detalhe mudou minha vida: uma das imagens me mostrava no local. Comecei a receber ameaças de morte. Paula também. Não podíamos sair de casa.O pior aconteceu quando um carro passou atirando na minha casa. O caso ganhou repercussão nacional com a manchete: "Casa de membro neonazista é metralhada". Foi então que Malu reapareceu, desesperada.

– Me perdoem! Eu estava fora do país sob proteção policial. Eles estão tentando me matar.

– O que vamos fazer? Eu coloquei minha família em risco!

– Vamos à polícia agora!

Na delegacia, Malu gravou um vídeo explicando que eu estava infiltrado a pedido dela. O jornal também me entrevistou.

– Me perdoa. Eu não queria te causar problemas.

– Está tudo bem... Mas some da minha vida, por favor.

Dei as costas e fui embora, com um aperto no peito. Me senti usado e descartado.

### Carmen ###

Duas coisas estão me tirando do sério: o fato de Carlos amar outras pessoas e o fato de elas cagarem para ele. Acho que entendi um pouco o que ele sentiu quando terminamos. Apesar das minhas investidas, ele não cedeu.

Em uma conversa com Paula, ela me contou o quanto essa tal de Malu o deixa no vácuo. Como Carlos é inocente — tanto que não percebeu minha traição —, resolvi investigar a Malu. Pedi ajuda da Kiara, que, como advogada de família, deve ter contatos para me ajudar nessa investigação.

- Carmen, você é a primeira que me pede para investigar a mulher que deu fora no seu ex — ela falou rindo.

- Tem algo errado nela, está evidente, mas o Carlos não percebe.

- Homem é tudo bobo mesmo. Me interessei pela história e vou colocar meu investigador particular nisso.

- Obrigada, Kiara. Não sei como te agradecer.

- Tem uma maneira: preciso saber da agenda do Gil. Carlos deve estar na maioria delas. Só preciso saber onde.

- Isso é fácil. Deixa comigo.

Não demorou nem um mês, e Kiara me chamou para ver o relatório do investigador.

- Foi muito fácil achar tudo sobre ela — ela colocou fotos e arquivos na mesa. — Ela é casada.

- Isso explica muito ela não assumir o relacionamento com ele. Mas como ele não descobriu?

- O marido mora nos EUA, e ela vem para o Brasil para trabalhar e depois volta. Com essa última mudança, os grupos são influenciados por movimentos de lá, então ela se envolveu muito na história e passou mais tempo aqui.

As fotos mostram ela com o marido, que se chama Mc Karric, um jornalista norte-americano, mas nascido na Inglaterra. Eu até queria jogar na cara dele, mas eu fiz a mesma coisa que ela, então não sabia como contar. Minha ideia era fazer Carlos descobrir sozinho. Pedi ajuda da Paula para isso. Fiz ela criar um perfil falso e seguir o do marido da Malu, que era trancado e fora do país. Não demorou muito para Carlos ver que ela era casada.

### Carlos ###

- Pai, preciso te contar algo. Eu e a mãe já sabíamos, mas queria que você descobrisse.

- Está tudo bem, filha. Eu não nasci para ser amado mesmo. Vou ficar sozinho.

- Não diga isso, pai. Eu te amo, e sei que a mãe também, do jeito dela.

- Ela me traiu, Malu me enganou. Falta só você.

- Para com isso. Eu não tenho motivo para te enganar.

- Eu sei. Só estou triste. Vou me deitar.

Paula contou para meus amigos sobre minha situação, e eles organizaram um encontro para me animar. O que eu não esperava era que Malu apareceria no restaurante.

- Precisamos conversar — disse ela.

- Não tem nada para dizer. Está tudo certo.

- Eu te devo uma explicação. Me deixa explicar, e vou embora.

- Diz aí.

- Pode ser lá em casa?

- Melhor não. Vamos para um lugar reservado.

Fomos para um canto do restaurante, e ela parecia muito nervosa, mexendo o pé. Eu estava muito triste, e nada do que ela dissesse mudaria o que eu sentia.

- Eu sei que você descobriu sobre meu marido.

- Você podia ter me dito antes de eu me apaixonar.

- Eu sei. Eu errei. Me desculpe, mas você merece saber a verdade. Mc sabe de nós. Temos um relacionamento aberto, e eu conto tudo para ele. Só que eu me apaixonei por você, e isso acabou se tornando uma ameaça para o meu casamento. Por isso eu fugi, não te respondia em nada. Mas eu te amo. Não tem como negar isso.

- Então o único trouxa nessa história sou eu? Estava até me sentindo bem de não ser o único otário — percebi que aquilo a incomodou.

- Eu quero te fazer uma proposta, e não precisa responder agora. Conversei com Mc, e ele aceitou sermos um trisal. Quando eu estiver no Brasil, serei sua, e lá fora, esposa dele.

- E o que eu seria? — cortei ela.

- Deixa eu terminar. Não precisamos dar nomes, mas, se quiser, eu posso ser sua namorada. E eu também não vou te prender. Você pode ter outras pessoas, mas eu serei a prioridade quando estiver aqui. Não precisa responder agora. Mas pense nisso.

Ela saiu e nem se despediu. Estava nas minhas mãos aceitar esse relacionamento. Confuso, fui para casa e, chegando lá, estava Carmen andando de um lado para o outro.

- Paula está com alguém no quarto. Essa garota não respeita essa casa.

- Eu sei. Combinei que ela traria para cá. Melhor que escondida, não acha?

- E você vai querer homem aqui?

- Não é homem — falei rindo.

Paula desceu olhando para a gente.

- O que foi?

- Você não contou para sua mãe que é lésbica? E não apresentou a Yasmin?

Do nada, apareceu um moleque de 18 anos atrás dela.

- Mãe, pai, esse é o Mateus.

Eu fiquei confuso, olhando para ela, enquanto o garoto, sem graça, me cumprimentava e foi embora, se despedindo. Agora, estávamos eu e Carmen putos com ela.

- Que porra foi essa? — perguntou Carmen.

- O pai deixa. Já falamos sobre isso. Por isso que eu gosto dele: ele é mente aberta e me permite viver.

- Mas, filha, e a Yasmin?

- Já foi. Amor livre, pai. Lembra?

Eu e Carmen ficamos sem reação, e ela voltou para o quarto. A frase "amor livre" me fez pensar muito naquela situação que se apresentava para mim. Conversei com o Raul, mas a casa dele estava um inferno.

### Raquel e Raul

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Foto de perfil genéricaEspectador Contos: 73Seguidores: 93Seguindo: 4Mensagem Tendo a fixar na realidade.

Comentários

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Eu li novamente e faço umas observações: 1 Vocês não vão acreditar ( Faltou interrogação)2*Calma(!) Eu questionei o que estava acontecendo, e de repente,sai uma mulher do quarto dela. Minha filha é lésbica, seus otários. Ninguém vai machucar ela – Falei, mandando dedo pra eles.(Essa parte final ficou sem sentido algum pois ele chinga os amigos e fala que vai proteger a filha.So que nenhum dos amigos não diz nada sobre isso anteriormente.. Agora se um outo tivesse falado que ela iria sofrer aí sim justificaria a fala anterior.)

3*- Oi, Carmen ? O que tá fazendo aqui?

- Vim te ver para falar a verdade.( Esse trecho não fez sentido algum.ficaria melhor ser assim: [Vim para conversar com você ]

- Eu não estou em um bom momento,Carmen.

- Mas é urgente!

- Vai! Fala!

- Preciso voltar para casa. Terminei o casamento.

- Nem fodendo!

- Aquela casa também é minha. Não preciso te lembrar disso, né?

- Porra, Carmen!

4"Oi Família! 5*senhor(com S).

6*Apresentei-a a Paula como amiga, mas, de repente, Malu( Carmen ) apareceu com um sorriso descontraído.

7*

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Samas,pare corrigir os erros dos outros e presta atenção em seus erros.

Você tenta corrigir o escritor, mas erra também.

Xingar é com x e não com ch.

Olha isso (Agora se um outo tivesse falado que ela iria sofrer), (OUTO?), não é outo e sim (outro).

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A história em si é razoável,e fica ruim para quem lê pois tem que volta no capítulo 1 para ver quem é Carmen ,Paula e Carlos. Seria interessante um pequeno resumo no início de cada capítulo um resumo do casal do capítulo.

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Pois tem(volta)no capítulo 1

(Ops,é voltar)

Para (ver) quem é Carmen,o correto é(para saber quem é(a) Carmen. Faltou (a) Carmen.

Vê como é chato querer corrigir os outros, sendo que ao tentar corrigir, erramos também.

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Ops, errei também,kkk

Pois tem(que) voltar.

Ah esqueci olha mais um erro na frase de Samas,(pois tem que volta no capítulo 1),o correto é (pois tem que voltar ao capítulo 1)

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Ninguém é perfeito, cometemos erros de ortografia, afinal não somos professores, (e muitos professores eram também,kkk)

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Muito bom!!!

Coitado do inocente sempre se ferra!!!

A ex fez o que sempre fazem...traem, humilham e depois querem voltar!!!

Ótima parte!! História irretocável até aqui!!

3 estrelas

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Estou curtindo muito essa sua série, sem esquecer é lógico das demais! Porém só hoje estou fazendo comentário!! Espero que continue postando suas estórias! Sucesso!!

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Obrigado! Atualmente estou escrevendo duas simultâneas, essa e uma com várias histórias.

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