Desejo à Solta. A Noiva Infiel. — 7°Capítulo.

Um conto erótico de Ana do Diário
Categoria: Heterossexual
Contém 2792 palavras
Data: 19/02/2025 20:09:47
Última revisão: 19/02/2025 20:14:25

Mais tarde, na mesa do jantar, Rafael mastigava um pedaço de carne cozida tranquilo. Juliana, que sempre usava camisola, estava de pijama. A dama mantinha o rosto sereno, o olhar cândido de uma futura esposa perfeita.

— “Amor, que marcas são essas no seu pescoço?” — perguntou Rafael, estranhando, franzindo a testa.

Ela exibiu um sorriso malícia, embuçado de doçura, mentiu na cara dura, respondeu: “São suas marcas, não se lembra? Ontem?”

Rafael mastigou devagar, buscando puxar da memória o momento de selvageria durante a noite passada. Coçou a cabeça, confuso. Não lembrava de ter sido tão feroz com ela na cama.

A verdade era outra: Mais cedo no motel. Severino, o frentista, um homem rude e ríspido, não tivera piedade do corpo curvilíneo de Juliana. — Não só o pescoço, mas a bunda, coxas, seios, costas — tudo nela tinha a assinatura do sujeito.

Por isso, naquela noite, Juliana quis transar no escuro. Sempre no escuro. Rafael, cego de paixão, nada via ou suspeitava.

TRÊS DIAS PARA O CASAMENTO:

Na manhã seguinte. O casal respirava aflição. — Rafael sonhava com a lua de mel em Paris. Juliana, com a decisão, segundo as cartas de Pérola.

Antes de saírem para o trabalho, ele puxou-a para um beijo longo, palpando-lhe o traseiro.

“Bom trabalho, amor. Vamos almoçar mais tarde?” — perguntou Rafael.

“Obrigada. Sim, vamos almoçar. Vem me buscar?” — respondeu e perguntou a moça.

“Sim, uma da tarde? — indagou ele.

“Pode ser, amor.” — tagarelou ela.

O casal trocou olhares e beijos. E cada um partiu para seu trabalho. Rafael, para a construtora. Juliana, para o consultório dentário.

Na recepção da clínica. Elaine e Mariana fofocavam. A conversa era sempre as saídas misteriosas de Juliana no começo da tarde.

— “Será que a vagaba, vai sair hoje, amiga?” — perguntou Mariana, a secretária do dentista Gilmar.

Elaine, que digitava informações dos clientes no computador, respondeu:

“Pelo jeito, acho que sim, Mari. Coitado do seu Rafael, nem casou e já tá levando chifres.” — cochichou ela, prestando atenção na tela do computador.

Elas trocaram um olhar cúmplices e sorriram, caçoando.

— “Lembra daquele dia que ela saiu com o Jean?” — Mariana abaixou o tom, para que ninguém além delas pudessem ouvir.

Elaine sorriu, ondulando a pele da testa.

— “E eles nem disfarçaram! Saiu puxando a doutora, na frente de todo mundo.”

— “Ela voltou toda feliz, lembra?” — murmurou Mariana, balançando a cabeça.

Já não era surpresa. Quantas vezes as secretárias, viram Juliana trocar de roupa às pressas, o jaleco virando um vestidinho curto, o batom pálido transformando-se em um vermelho berrante?

E depois, a cena de sempre: a dentista sumindo num ônibus qualquer, rumo ao destino ignoto.

Elas sabiam de tudo. Mas sabiam, também, que qualquer palavra errada custaria seus empregos. Por isso, calavam. Observavam. Cochichavam.

A quentura estava forte quando Rafael estacionou na frente da clínica. Entrou sorridente, ajeitando o paletó, e fez sinal para Elaine.

— “Avise à Juliana que estou aqui.”

Elaine, que já sabia da rotina, apenas acatou a ordem, pegou o telefone e ligou na sala. Assim que Juliana apareceu, linda e impecável, vestida de outra roupa. Rafael pegou-lhe a mão e os dois saíram juntos da clínica.

Quando a porta se fechou, Mariana e Elaine trocaram olhares.

— “Parece que hoje, o corno não levará chifres” — tagarelou Mariana, segurando o riso.

No restaurante, sentaram-se à mesa, olharam o cardápio e fizeram os pedidos. A conversa corria, até que Rafael, depois de um gole de vinho, apontou para os garis que recolhiam lixo na calçada.

— “Olha só pra aqueles caras. Imagine o cheiro deles no final do dia” — disse, rindo com pouco-caso.

Juliana, que comia, ergueu os olhos e franziu a testa.

— “Que comentário mais idiota, amor. Eles são essenciais. Sem os garis, as ruas seriam imundas e fedidas.”

Rafael riu, descrente.

— “Agora anda defendendo os pobres?”

— “Sim, não acho justo esse tipo de comentário” — rebateu, firme.

Ele sorveu outro gole de vinho, e continuou no argumento.

— “Eles podem ser essenciais, mas longe de mim.”

Juliana bufou. Não valia a pena gastar saliva. Preferiu voltar ao prato, ao vinho, ao fingimento. O assunto faleceu ali, e o casal logo retomou a conversa sobre decoração da igreja, a escolha dos arranjos florais, o corte do bolo.

Quando Rafael a deixou de volta na clínica, Juliana recebeu uma ligação da mãe.

— “Filha, eu e seu pai chegamos à cidade hoje à noite.”

Mais tarde, já livre do expediente, Juliana seguiu para o ateliê de Dona Jerusa. Vestiu o traje branco pela enésima vez e girou diante do espelho. Perfeito. Irretocável. A costureira embalou o vestido em uma caixa cartonada. Juliana seguiu a tradição: não levou a peça para casa.

— “Dona Magda, a senhora pode guardar pra mim? Não quero que o Rafa veja antes do casório. Falam que dá azar.”

A futura sogra sorriu, emocionada.

— “Claro, querida.”

Juliana partiu para casa. O vestido estava seguro.

Pilar e Geraldo. — Chegaram ao apartamento da filha cheios de farra e orgulho. Para eles. Juliana era um verdadeiro orgulho: única filha, linda, prestes a casar com um bom partido. Abraços, lágrimas e risos abarrotaram a sala.

Porém, quando Rafael chegou do serviço, forçou um sorriso. — Egoísta, não gostava da ideia de dividir seu espaço com os sogros, mas precisava engolir o desagrado. Fingiu animação, cumprimentou Pilar com um beijo na testa e apertou a mão de Geraldo com falsa cordialidade.

Durante o jantar, a conversa girou em torno dos preparativos do casamento, da cerimônia, da lua de mel em Paris. Rafael, mesmo incomodado, participou. Afinal, era o noivo.

Depois da refeição, Geraldo e Rafael ficaram na sala discutindo futebol e política. No quarto de hóspedes. Juliana e Pilar tinham uma conversa mais íntima.

— “Mãe, a dona Pérola disse que eu terei que tomar uma decisão” — cochichou Juliana, preocupada.

Pilar levantou os supercílios.

— “Que decisão, filha?”

— “Não sei, mãe. As cartas não disseram nada. Só que uma escolha precisa ser feita antes da cerimônia — murmurou Juliana, mordendo os lábios.”

Pilar sorriu, nostálgica.

— “Antes de me casar com seu pai, também consultei a Pérola. Ela me disse que o Geraldo era o homem da minha vida.”

Juliana ficou em silêncio, pensante. Não teve coragem de confessar que, para ser feliz, traía Rafael até com o vento.

No dia seguinte: Faltavam dois dias para o casamento.

No café da manhã, Rafael saiu do quarto de cara fechada. A simples presença dos sogros no apartamento o irritava. Sentou-se à mesa, mas não tocou na comida.

Levantou-se abruptamente, com a voz irritada.

— “Vou trabalhar.”

Pegou a chave do carro e saiu batendo a porta, deixando para trás um rastro de incômodo e azedume.

Quando Rafael bateu à porta do apartamento, Pilar e Geraldo se entreolharam, trocando um pensamento sem palavras.

Geraldo rosnou primeiro: “Esse rapaz não gostou da nossa presença aqui, Pilar. Desde ontem, ele está assim.”

A velha murmurou, segurando a xícara de café entre os dedos.

— “Não gostou mesmo. Mas fazer o quê? O apartamento também é da nossa filha.”

O silêncio revoou até que Juliana apareceu na cozinha, os cabelos ainda úmidos do banho, vestida com a roupa de trabalho e uma expressão tranquila, alheia à inquietação dos pais.

Sentou-se à mesa, passou geleia na torrada e olhou em volta.

— “Ué, e o Rafa, já foi?

— “Sim, minha filha. Disse estar atrasado.” Pilar mentiu ao responder, olhando para Geraldo. Preferiram não comentar. Apenas mudaram o assunto.

Juliana não insistiu. Mastigou a torrada, tomou um gole de café, deu um beijo rápido nos pais e saiu.

A Visita à Cartomante:

Horas depois. Juliana estacionou o carro em frente à casa de Pérola. — O cheiro de incenso e velas queimadas tomavam conta do lugar.

Pérola embaralhou o baralho como muita habilidade. Cortou as cartas em três montes e as lançou sobre a mesa.

Juliana sentiu um arrepio, antes mesmo da cartomante tagarelar: “Me diz, dona Pérola… qual é essa decisão que eu preciso tomar?”

A velha franziu a carranca, apoiando quatro dedos na testa. Os olhos dela passeavam sobre as cartas antes de profetizar.

— “Como eu disse… você há de ser muito feliz” — começou Pérola, pausadamente. — “Mas esse moço com quem vai casar… Ele é o homem do seu destino, sim. Só que ao longo dos anos, vai mudar. Será um homem violento. Vai querer te separar dos seus pais. Vai controlar até a sua respiração.”

Juliana estremeceu, tomou um susto, os olhos verdes esbugalharam.

— “Como assim, controlar. Pérola?

“Ele é egoísta e preconceituoso.” — Naquele instante, a lembrança veio como um soco na barriga da noiva. O almoço no restaurante. — O comentário de Rafael rindo sobre os garis. “Imagine o cheiro deles no fim do dia.”

— “E te digo mais” — Pérola continuou baixando a voz como quem desembucha um segredo — “No futuro, você vai sofrer mais que uma cadela abandonada ao lado desse homem.”

Juliana arregalou os olhos.

— Credo, dona Pérola! Conheço o Rafael há anos. Ele sempre me tratou como uma rainha.

A velha cartomante continuou: “As pessoas mudam ao longo dos anos, minha filha. As pessoas mudam com o tempo.”

Juliana sentiu um frio na espinha, pedia conselhos.

— “O que eu devo fazer, Pérola?”

A cartomante recolheu as cartas e as jogou novamente. Seus olhos passearam sobre os símbolos, as figuras, os destinos desenhados ali.

— “Vejo você feliz em outro lugar. Longe do Rafael, dos seus pais… longe de tudo.”

Juliana arregalou os olhos, desesperada.

— “Que lugar é esse? Me diga, mulher!”

Pérola sacudiu a cabeça, tentando ler os manuscritos.

— “As cartas não conseguiram ler. Porque a decisão e o lugar, será sua, apenas sua.”

Um silêncio se instalou na casa. Juliana sentiu a boca seca, os olhos paralisados, a mente fervilhando. Deixou o dinheiro da consulta sob a mesa e saiu da casa da cartomante como uma sonâmbula.

Não voltou mais para o trabalho. Apenas dirigiu, vagando sem destino pela cidade, com os olhos fixos na estrada, mas a cabeça longe, no futuro.

“Porque a decisão e o lugar, será sua, apenas sua.” — A moça, lembrava-se das palavras da cartomante.

Passados algumas horas: Juliana fechou a porta do apartamento e viu a mãe sentada no sofá, costurando um botão na camisa do marido. Seu rosto estava tranquilo, mas isso durou apenas até Pilar notar o estado da filha.

— “Que foi, minha filha? Você tá pálida!”

Juliana sentou-se ao lado da mãe e tomou fôlego.

— “Fui me consultar com a dona Pérola.”

Pilar botou a costura no colo.

— “E o que ela disse?”

— “Disse que Rafael vai mudar no futuro. Que vai me sufocar, controlar tudo, até minha respiração. Que ele é egoísta, preconceituoso… Que vou sofrer como uma cadela abandonada.”

A expressão de Pilar se fechou. Ela ficou em silêncio por alguns instantes. Pegou novamente a agulha, mas seus dedos tremiam levemente.

— “Disso tudo, Juliana… você já sabia. O Rafael nunca foi fácil.”

— Mas e se ele mudar, mãe?

O silêncio da mãe abalançou, como uma pedra. Pilar se lembrou da manhã, quando Rafael saiu batendo a porta sem tomar café. Se lembrou da vez que o genro saiu no soco com dois garçons, porque estavam olhando para Juliana. Se lembrou de uma viagem a Bahia, quando maltratou as faxineiras do hotel.

Pilar suspirou: “Você o ama, filha?”

“Amo, mas tenho medo, minha mãe.” — Juliana tremulou. Pensou no vestido de noiva, na igreja, nos convidados, no casamento que estava às portas.

Pilar fechou os olhos um segundo, como se pesasse uma decisão. Depois, retomou a costura, mas sua voz saiu fraca:

— “Então que Deus te proteja, minha filha.”

Faltava um dia para o casamento:

No dia seguinte. De manhã. Juliana não foi ao trabalho. Tirou o dia para resolver os últimos detalhes do casório. No começo da tarde, seguiu até a casa da sogra. Mas ao chegar, encontrou apenas Frederico, seu sogro.

Ele estava sentado no sofá, vestindo um terno alinhado, e um jornal estendido nas mãos. O relógio de ouro no pulso reluzia à luz da sala.

Quando viu a nora, levantou-se com pressa, surpreso.

— “Ah, o senhor aqui? — disse Juliana, franzindo a testa. — “Vim conversar com a dona Magda.”

— “Ela não está” — respondeu ele, dobrando o jornal. — “Foi na costureira. Como vai, minha filha?”

Sem esperar resposta, segurou-a pelos ombros e depositou dois beijos secos, um em cada lado do rosto. O perfume adocicado dela, preencheu as narinas dele.

“Quero falar com você, Juliana. Sente-se.” — Frederico.

Ela obedeceu, sentou, colocando a bolsa de mão ao lado do sofá, cruzando as pernas em um movimento muito lento e sensual.

A pequena, vestia uma saia branca e uma blusa vermelha com decote chamativo. O bastante para fazer um homem desviar o olhar.

Frederico sentou-se ao lado da nora. O sofá largo, espaçoso, mas os dois estavam perto. Perto demais.

— “A conversa vai ser curta” — avisou ele, passando a língua nos beiços secos.

Juliana esperou. Frederico demorou uns segundos, como se ruminasse cada palavra antes de soltar.

— “Você ama o Rafael?”

Juliana riu. Um riso curto, cheio de deboche.

— “Sim, seu Fredinho… Amo o seu filho.”

Ele levantou as sobrancelhas.

— “Gosto quando me chama de Fredinho” — resmungou ele.

“Eu sempre te chamei assim, desde o começo. Já nos conhecemos há anos, certo? — respondeu ela.

— “Certo…” — disse o velho.

Sem pensar, a mão dele deitou sobre a dela. Um gesto inocente. Um gesto criminoso. Juliana não tirou a mão, mas a olhou fixamente.

— “É sério? Que o senhor teve a coragem de me perguntar, seu eu amava o Rafa? — provocou ela, num sorriso de canto.

— “Sim, por que a dúvida?”

— “Nenhuma, Fredinho.”

O nome soou maldito nos lábios dela. Frederico engoliu seco. Levantou-se, incomodado. Juliana levantou também.

— “Quero perguntar uma coisa” — disse ela, cruzando os braços sobre o peito.

Ele ficou incomodado: “Que coisa?”

“Por que nunca foi me visitar?” — perguntou ela, fitando-o com os olhos verdes.

Frederico riu de nervoso. Passou as mãos nos bolsos da calça, como quem procura uma desculpa, ou uma fuga.

— “Não fui porque não tinha motivos, oras bolas.”

Juliana deu a volta na mesinha de centro. Aproximou-se. Perigosa como uma felina.

— “O senhor tem tesão por mim?”

Frederico esbugalhou os olhos. O coração dele pulou, quase saiu pela boca: “Que modos são esses? Você não tem vergonha de me fazer esse tipo de pergunta? Eu, seu sogro?”

Juliana encurtou a distância. Podia sentir a respiração, o bafo de álcool dele, entre os lábios.

— “Estamos sozinhos, Fredinho. Que tal a gente subir agora e transar na cama que você divide com a Magda?”

— “O quê? Ficou maluca?” — O homem recuou um passo, as têmporas latejando.

— “Quer ou não, quer? Se negar, nunca mais terá a oportunidade. É sim ou não?” — resmungou a nora.

Frederico tossiu, coçou o pescoço. A gravata parecia sufocá-lo. Ele tentava se esquivar, mas Juliana ia atrás. O jogo ainda não acabou.

— “Você não se dá o respeito” — rosnou ele, tentando recuperar o controle. — “Está se comportando como uma mulher da vida.”

Juliana gargalhou.

— “Esse tipo de respeito, nenhuma mulher gosta.”

Ela se virou, pegou a bolsa. Virou para o sogro e disse: “Pensa que nunca reparei? Você nunca me olhou como nora. Nunca me olhou como amiga.”

Então, ameaçou ir embora. Virou-se para a porta, mas antes que pudesse dar o primeiro passo, ouviu:

“Por favor, espere” — Ele estava parado, ali, de mãos nos bolsos, o rosto quente e o coração disparado.

Juliana sorriu sem virar o rosto. Ficou de costas por alguns segundos, saboreando o momento. Era aquilo. A rendição. O crime antes mesmo de ser cometido.

Virou-se devagar. Caminhou em direção a Frederico com passos leves, lentos, fatais. Ele estava ali, parado como um covarde, um traidor, um fraco. O coração disparado, um suor tímido nas têmporas.

— “Fale-me” — murmurou ela, chegando perto. — “Fale-me que você quer me foder. Que você sempre me desejou.”

Juliana pousou as mãos na cintura do sogro, tirou o cinto, abriu a braguilha, desceu o zíper, e pôs uma mão nas calças, na rola úmida, babada. Ele estremeceu. Frederico recuou, encostando-se na parede da sala. Engoliu seco, o pomo-de-Eva subindo e descendo no membro rígido.

— “Eu… eu sempre…” — balbuciou ele.

“Sempre o quê?” — ela apertou o membro, roçando os beiços, nos lábios do sogro.

Frederico fechou os olhos. Quando abriu, já não era mais o mesmo homem, o mesmo pai, o mesmo marido.

— “Sempre te quis. Desde o primeiro dia que você pôs os pés nesta casa.”

Juliana sorriu de um jeito cretino. Um sorriso sem alegria, sem maldade. Um sorriso de quem vencia.

— “Anda, me leva para o seu quarto, para sua cama, sogrinho — sussurrou, endiabrada.”

Frederico ficou imóvel. Um segundo, dois segundos, dez segundos, sentindo a nora masturbar sua pica. Depois, venceu-se. Pegou e tirou a mão da nora de dentro das suas calças.

Juntos, subiram as escadas. A toada dos passos deles estrugia pela mansão vazia. Ao longe, um relógio marcava três horas da tarde. Sumiram quando a porta se fechou.

Continua em breve…

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Foto de perfil de Ana do DiárioAna do DiárioContos: 58Seguidores: 103Seguindo: 1Mensagem Meu nome é Ana do Diário, e aos meus 32 anos de idade, carrego uma vida repleta de experiências que moldaram quem sou hoje. Ser mãe de um filho é uma das bênçãos mais preciosas que já recebi, e encontro nele uma fonte inesgotável de amor e inspiração. Desde muito jovem, descobri minha paixão pela escrita. Sou uma escritora amadora, mas minhas palavras têm o poder de transportar os leitores para outros mundos e despertar emoções profundas. Minha mente é um caldeirão de ideias e minha imaginação corre livremente em cada página que escrevo. No entanto, nem sempre foi fácil trilhar esse caminho. Antes de seguir minha vocação literária, enfrentei obstáculos como ex-garota de programa. Essa fase da minha vida me proporcionou uma visão única sobre o mundo e me ensinou a valorizar cada oportunidade de transformação e crescimento pessoal. Acredito que é fundamental abraçar nossa história e aprender com ela. Minhas experiências passadas me deram coragem para desafiar estereótipos e quebrar tabus. Por meio da minha escrita, busco empoderar outras mulheres e combater o estigma social, compartilhando histórias de superação e força interior. Ser mãe é uma dádiva que me impulsiona a ser a melhor versão de mim mesma. Meu filho me ensina diariamente sobre a importância do amor incondicional e da dedicação. É por ele que enfrento os desafios da vida com coragem e determinação, lutando para criar um mundo melhor para ele e para as futuras gerações. Hoje, sou uma mulher resiliente e destemida. Uso minhas palavras como uma arma poderosa para inspirar e motivar os outros. Cada linha que escrevo é uma expressão autêntica do meu ser, uma voz que desafia limites e derruba barreiras. Acredito que, mesmo nas adversidades, podemos encontrar beleza e crescimento. Minha jornada é um testemunho vivo disso. Sigo em frente, compartilhando minha história de superação, mostrando que é possível transformar as dificuldades em triunfos e escrever cada capítulo da vida com coragem, esperança e amor.

Comentários

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ha, esse timing dos escritore de deixar a gente esperando mais e mais...

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Homem agressor merece todos os chifres que receber. Ele ainda nem agrediu, mas a cartomante disse que vai. Eu não acredito em cartomantes mas acredito nisso sinais. Eles estão aí agora nesse capítulo.

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Muito bom Ana, como sempre.

Vc tem o dom da escrita, é uma das melhores do site...eu peço desculpas se algumas opiniões minhas a respeito da história te deixou mal de alguma forma.

Siga fazendo o que achar ser o correto e, principalmente, que te de alegria. Foi isso que fiz...minhas últimas histórias me preocupei apenas em me divertir...se gostarem blz, se não gostar não vou morrer por causa disso.

Vc é ótima...críticas fazem parte.

Ótima noite

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Perfeito meu amigo, faça o te faça feliz!

Quem gostou, gostou, quem não gostou, pode vir a gostar ou não!

👊🏼👊🏼👊🏼👊🏼👊🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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Eu achava que o Rafael era só mais um homem bobo, inocente, apaixonadamente cego pela sua esposa e qual foi a minha surpresa ao notar que ele é um cara arrogante,se acha superior e não suporta os sogros . A cartomante não mentiu quando disse que Jullana vai sofrer nas mãos dele . Imagine quando ele souber que sua esposinha perfeita, inocente, fiel ...foi para cama com vários homens antes durante o noivado! A coisa vai ficar feia para Juliana.

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Conto ótimo, leve as críticas como resultado do sucesso, ninguém critica o que não tem audiência. Parabéns e esperando a continuação

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Sem dúvida nenhuma, Ana você não tem que provar nada para ninguém muito menos para os maus comentários, muito bom mesmo, lembra que eu comentei ontem que estava muito repetitivo você deu uma corregida mas sem a minha influência no comentário sucesso vc já provou isso e boa sorte daqui pra frente abraços?

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Parabéns👏👏👏👏👏👏👏👏👏. Manfi82, Turin Turambar, Guedes 19, Espectador, Calramos. Vocês conseguiram deixá-la chateada. Logo a Ana.

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Escritor, se o conto é mesma coisa q o livro e o filme, q graça tem?

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falo por causa dos comentários, pq ler o conto não li, não gosto como de traição.

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Cara, como vc tem coragem de criticar algo se não leu, só se baseando nos comentários alheios. Acorda pra vida. Deixa de ser preguiçoso. Leia o primeiro conto. Ela fala que uma adaptação, ou seja, a história é parecida, mas foi modificada. O conto dela e o filme estão totalmente diferentes. No filme, a personagem já é casada. Aqui no conto, não. Bicho preguiçoso do cão.

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O conto é seu e o rumo somente você é quem decide!! Continue!!

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Venha o próximo, está muito bom

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Li alguns comentários, críticas de repetições de cenas de sexo. Então, peço que falem. Vocês não querem mais cenas de sexo? Porque a saga vai até o décimo capítulo. Respondam abaixo:

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Pode continuar, muita qualidade

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Aninha, continua do seu jeitinho. Não peça sugestões. Quem criticar. É só não ler. Escreva do jeito que quiser, tá?

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Ana, vou justificar meu comentário anterior, não são as cenas de sexo q estão deixando o conto sem graça (minha opinião), mas sim a repetição dessas cenas com o mesmo modo operante, Juliana age da mesma forma, não vejo diferença na forma q ela seduz e atrai os homens pra cama, isso tem transformado o conto repetitivo e massante, até porque só muda os parceiros ao qual ela trai seu noivo, mas no final as cenas de sexo são quase q as mesmas, ônibus, motel, oral, vaginal,anal e bora voltar a ser uma "dama", o q queria e quero dizer é q nada relevante acontece, no final os capítulos se torna o mesmo, só mudando o macho da vez, mas o conto é seu e não se preocupe com opiniões, siga o q tem planejado, lembre-se...... impossível agradar a todos, boa sorte na saga

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Porra, vc quer os amantes metam aonde, no buraco da orelha, do nariz, dentro do olhos? Me poupe cara.

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Um conto sem sexo não é conto erótico,ainda mais esse aqui que a personagem sem a cenas de sexo não tem sentido, afinal desde que ela começou a seguir as orientações da Cartomante tem que ter essas cenas . E também ela é quase uma ninfomaníaca

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