Descobri que minha noiva era tarada por negros superdotados (parte 10)

Um conto erótico de Lael
Categoria: Heterossexual
Contém 3919 palavras
Data: 20/02/2025 14:48:26

A partir deste capítulo, os problemas passarão a surgir em mais de uma frente, mas antes, mesmo sendo repetitivo, tenho que agradecer novamente aos leitores que estão seguindo esta história. Numa época em que tanta gente abdicou de ler qualquer coisa e prefere agir como um zumbi vendo vídeos curtos e tolos ou memes, o autor que consegue 2, 3 mil leitores num site de contos como esse, é um privilegiado, e vendo que essa saga tem capítulo com mais de 10 mil, 8 mil, 7 mil etc., realmente é animador.

Voltando à história:

Acertamos a mudança com Alek (que não gostou muito, mas não pôde reclamar) e Naldo, a partir dali, uma vez na semana, Malu transaria com um e na outra, com o outro. Na quinta seguinte, fomos a kitnet do novo comedor. Novamente, ele a detonou sem piedade, fez piadinhas sobre eu ser corno e minha noiva gozou horrores na tora negra dele.

O único problema é que naquela kitnet fazia um calor insuportável e decidimos que em futuros encontros, se a noite estivesse quente, iríamos os 3 a um motel, se estivesse mais branda, ok, poderia rolar lá.

Esse acordo acabou funcionando bem no começo. Malu continuou no seu processo de ficar cada vez mais à vontade para me provocar, estando na presença deles ou mesmo durante nossas transas, entretanto, por estar fodendo para caramba com ela e mais duas mulheres incríveis, aquilo não fazia com que me sentisse diminuído, vi como uma forma de provocar o meu lado cuckold.

Já quanto às minhas duas amantes, creio que seria desnecessário e repetitivo descrever todas as minhas transas com Luiza e Paolla, a verdade é que as semanas foram passando e só ficava melhor. A professora, tão tímida no dia a dia, estava cada vez mais soltinha em nossos encontros no motel, passou a usar lingeries mais sensuais e até a dançar sensualmente em cima da cama enquanto eu admirava sua bunda grande e perfeita e sua bocetona de pelos negros. A esposa do meu primo seguia me dando uma verdadeira canseira todas as terças. Mesmo um cara na minha idade, se não tivesse um bom preparo, não aguentaria o pique da ex-jogadora de vôlei.

Além das transas quentes, em todo encontro, passava um tempo conversando com Luiza ou Paolla. Contava sobre a minha vida e elas sobre as delas. Descobri que o marido da minha deliciosa professora tinha um filho fora do casamento e isso a magoava duplamente, primeiro pela traição em si, e também por se sentir diminuída por não poder engravidar. Ela também falava sempre sobre situações que ocorriam na escola em que lecionava. A esposa do meu primo me falou muito sobre sua vida desde os tempos de menina em que começou a jogar até a vida de casada com Leo. Eu era um bom ouvinte e tentava ser um bom conselheiro e elas idem, tenho certeza hoje que isso tudo somado, fez com que me aproximasse mais de ambas e as duas de mim.

Eu já estava há 3 meses transando semanalmente com Paolla e há 5 com Luiza e até então nenhuma mínima desconfiança por parte de alguém tinha surgido, mas tínhamos que seguir atentos e discretos. Malu tinha certeza de que o meu encontro semanal era às terças e em São Paulo, mas nem sonhava, claro, que fosse com a esposa de Leo. Na cabeça dela, a cada semana, eu pegava uma, transava usando camisinha e pronto. Como minha noiva deixou claro desde o começo que não queria saber dos detalhes, isso acabou facilitando muito na minha engenharia. Quanto aos encontros com a professora, minha noiva não tinha como saber, pois estava trabalhando no shopping.

Como citei há pouco, as coisas estavam indo bem em termos de sexo e relacionamento com minhas duas amantes. Apesar dos riscos, eu estava feliz, mas algo que hoje vejo até como simbólico, fez minha percepção sobre tudo aquilo mudar drasticamente.

Era um domingo à tarde, o tempo estava agradável, apesar do sol estar escondido pelas nuvens. Paolla, Leo, Malu e eu, tínhamos acabado de sair de uma sorveteria e atravessamos para caminhar pela orla. Pouco depois, meu primo fez uma lambança e deixou seu sorvete cair bem em cima de seu mocassin italiano, que segundo ele, tinha vindo de Florença e custado os tubos. Nós 4 rimos do fiasco e seguimos andando, porém, nesse momento, no sentido contrário, vinha Luiza, caminhando solitária, usava um vestido azul, ela me cumprimentou com um gesto leve e tímido com a cabeça e me lançou um olhar que parecia ser de imensa tristeza, melancolia.

Talvez fosse apenas impressão minha e Luiza nem estivesse triste, mas foi como se um raio tivesse me acertado ali, me fazendo ver que talvez estivesse fazendo um tremendo mal a ela, iludindo-a ainda que sem querer para depois tornar sua vida ainda mais vazia do que já era com aquele marido ausente e frio. Senti uma agonia dilacerante, um aperto no peito.

Seguimos caminhando, mas após uns seis passos, inventei uma desculpa absurda e disse que precisava dar um recado à minha vizinha sobre uma conversa que tive com o síndico e pedi que fossem na frente. Fui atrás de Luiza e a chamei, ela se virou e perguntei:

-Você está bem?

Surpresa, ela disse:

-Sim, por quê?

-Não sei. Te achei meio triste quando passou. Tem certeza mesmo que está bem? Está chateada comigo? Pode falar.

Luiza fez um cara de quem não estava entendendo nada:

-Sim, está tudo bem e claro que não estou chateada com você, sexta tivemos uma tarde tão boa, por que eu estaria triste?

-Sei lá! Fiquei agoniado com o seu olhar e precisava saber se estava bem mesmo.

Luiza sorriu:

-Até que gostei dessa preocupação comigo, mas fica tranquilo, foi só uma impressão.

-E por que está caminhando sozinha?

-Estou indo visitar uma amiga, o prédio dela é logo ali.

-Ok. Mas qualquer coisa, sabe que pode me ligar, não precisa esperar até sexta, me manda um Whats, liga se precisar conversar, tudo bem?

Luiza suspirou, me olhou com admiração e talvez com uma ternura além do necessário.

-Pode deixar, eu ligo, mas agora vai porque a tua noiva e aquele casal estão olhando para nós com cara de ponto de interrogação.

Tive vontade de abraça-la, de lhe fazer companhia. Era triste vê-la sozinha num domingo cinza. Voltei para eles e repeti a desculpa esfarrapada sobre ser um recado do síndico. Malu e Leo nada perceberam, mas Paolla era sagaz e passou a me olhar de rabo de olho.

Fato é que mesmo após Luiza dizer que estava bem, várias coisas começaram a passar pela minha cabeça. Notei o quão irresponsável estava sendo em nome do prazer, especialmente com a professora, não que também não estivesse sendo um canalha mantendo um caso com Paolla, mas pelo menos tinha sido ela quem insistiu, já no caso de Luiza, eu que a seduzi e talvez a mesma pudesse estar apaixonada, mas por ser tão submissa e tímida, nunca diria, se contentaria com o que viesse.

Subimos para o apartamento de Leo. Num dado momento, fui até a sacada olhar o mar naquele fim de tarde. Um tempo depois, Paolla veio sorrateiramente e perguntou fingindo que estava olhando para a rua lá embaixo:

-Está jururu. O que houve?

-Nada demais, mas talvez tenha razão, finais de domingo sempre me deixam para baixo, isso desde criança.

-Huuum! E o que foi aquilo na orla?

-O quê? -Questionei me fingindo de besta.

-Você praticamente correu atrás daquela mulher e voltou com uma cara arrasada.

-Fui dar um recado. Ela é obcecada pelo que ocorre no prédio e precisava lhe contar uma novidade.

Paolla me deu um daqueles seus olhares sérios, que mais pareciam ser um raio X:

-Prestativo você, não?

Eu já estava me sentindo mal e só não explodi porque Leo e Malu escutariam e aí sim, a merda estaria feita. Entretanto, mesmo baixo, falei com austeridade:

-Paolla...Não faça isso...O que temos é para ser leve, uma fuga, e não algo tóxico, com desconfianças...

Ela me olhou por uns instantes e disse baixo:

-Tem toda razão, querido. Peço desculpas e prometo que na terça o recompensarei pelo meu mau comportamento.

Naquela noite, sonhei com o mesmo olhar triste de Luiza e também que ela chorava e me perguntava sucessivas vezes “Por quê?”.

Acordei com uma imensa sensação de culpa e quando me dei conta, estava chorando copiosamente na sala e com raiva de mim. Era como se finalmente tivesse enxergado o que estava fazendo, uma coisa era sair aleatoriamente com mulheres como fiz no passado, outra, era ter um caso, ou pior, dois casos, onde estava surgindo uma proximidade cada vez maior que poderia fazer com que as coisas deixassem de ser apenas sexo, não só Luiza podia se apaixonar por mim, se é que já não estava, como também Paolla, que apesar de parecer forte e poderosa, tinha um lado carente. Sem contar eu próprio não estava ileso, pois apesar de amar Malu, já sentia falta não só do sexo, mas da companhia de ambas e tive medo de me perguntar se lá no fundo, não estaria também gostando mesmo que um pouco delas.

Lembrei-me de uma entrevista que li da atriz Paula Burlamaqui que aceitou a proposta do marido de abrir o casamento e logo no seu primeiro envolvimento com outro, acabou gostando e querendo namorar o cara.

Aquilo bagunçou minha cabeça e na semana seguinte, tive que conversar com as duas, expliquei meus receios e do medo que tinha de machucá-las. Ambas disseram praticamente a mesma coisa, porém com outras palavras, afirmando que era normal termos essa atração pelo outro, já que além do sexo conversávamos bastante, mas tanto Paolla quanto Luiza me tranquilizaram dizendo que sabiam que eu amava Malu. Pelo menos temporariamente, minha mente e coração ficaram mais calmos, mas precisaria ter atenção para não machucar uma delas e nem a mim mesmo.

Falando em Malu, recebemos uma má notícia alguns dias depois, ela fora demitida do trabalho e para completar não estava chegando a um acordo sobre quanto tinha por direito para receber, o caso teria que ser decidido na Justiça Trabalhista. Arrumar outro emprego ganhando o mesmo que ganhava não era tão fácil em Santos, por isso, ela teria que deixar o apartamento onde morava e voltar a morar com a tia.

Tive a ideia de chama-la para morar comigo, mas de forma temporária, não queria que ela achasse que era um quase casamento. Malu aceitou. Poucos dias depois, acabou arrumando um outro emprego numa imobiliária, mas ganhando bem menos. Com o passar do tempo, tive que bancar praticamente tudo.

Com Malu bem mais próxima, tive que aumentar ainda mais meus cuidados. Numa terça-feira, em que cheguei, ela comentou:

-Caramba! Esses encontros seus às terças são demorados, hein? Olha a hora que chegou!

Eu não podia nem queria negar:

-Ocorre que eu passo o dia todo trabalhando, só no final da tarde é que tenho um encontro para sexo casual, depois tenho que pegar trânsito em São Paulo e ainda estrada até aqui.

Na outra semana, Malu disse que o cheiro do perfume em minha camisa não lhe era estranho. Fiquei com receio dela desconfiar de Paolla, mas resolvi mandar logo a real:

-Olha, Malu, a gente entrou nessa de relacionamento aberto há muitos meses, curto ver você com outro, mas não me contento apenas com isso, preciso aproveitar também, agora, se for para ficar pegando no meu pé por causa de horário, de cheiro de perfume, vamos voltar à monogamia.

Malu ficou pensativa, ela estava curtindo demais aquele mundo e admitiu que estava sendo ciumenta e iria se controlar.

Passamos os dois primeiros meses morando juntos e ainda liberais. Nesse período, quem começou a ganhar uma boa grana, foi meu primo, pois o tal Guru dos Coachs estava bombando cada vez mais. Já tinha ido a vários podcasts e até a alguns programas de TV, vendendo ilusões e ostentando uma riqueza que ele próprio não tinha, pois fingia viver em uma mansão, ter carros de luxo, iates, mas eram apenas emprestados para que se fizessem algumas filmagens.

Leo começou a viajar com o Guru para alguns estados como Minas, Rio de Janeiro, Goiás e todo o Sul, além do interior de São Paulo. Às vezes, iam e voltavam no mesmo dia, mas dependendo do horário ou de outros compromissos, ficavam dias fora. Meu primo estava com sua agenda de “empresário de coach” tão lotada que passou a vir menos a Santos, umas duas vezes no máximo por mês.

Voltando à minha situação com Malu. Uma noite, na cama, estávamos transando de maneira cadenciada, já era a 2ª, ela me disse:

-Meu sonho era você ser bem manso mesmo e aceitar tudo, ser mandado, mas meu corninho é rebelde.

-Você pode me zoar na cama ou quando estiver dando para Alek ou para Naldo, gosto disso, mas aceitar tudo é muito abstrato, tem uns maridos aí que curtem pegar na rola do comedor, mamar e até dar, mas isso nem nos meus piores pesadelos kkkk. Respeito quem curta, mas não é a minha.

Malu também riu e disse, mudando o tom de voz, falando melosa:

-Não, isso não! Mas queria ousar mais, tipo, meu desejo atual era te chifrar aqui na nossa cama e com o Naldo. Fantasio ele começando a vir me comer aqui toda semana e até dormindo comigo de vez em quando. Você deixaria, amor? Bem mansinho, vendo a transa, tocando uma punhetinha e depois indo dormir na sala.

Parei imediatamente de fodê-la e me levantei.

-Isso nem pensar, Malu! Você já me pediu várias coisas, transar com um cara sem a minha presença, transar com um estranho no carro sem combinarmos antes e até a parada de dar para 2 ao mesmo tempo, mas no meu apartamento não vai vir macho para comer você e que papo mais xarope é esse de transarem na minha cama e ainda me botarem para dormir na sala?! Acho bom que isso tenha sido uma brincadeira, mas se disse a sério, teremos uma grande confusão aqui!

Malu se assustou com a minha reação e passou a se desculpar, tentou ir para o caminho de que só estava fantasiando algo exagerado para apimentar nossa transa, mas para mim, ela quis me testar. Passei uns dias bem puto e pensativo.

Apesar de ficar receosa com a minha reação por uns dias, logo Malu voltou a dar demonstrações de que estava mudando. Numa terça-feira, voltei de São Paulo, após ter trabalhado e depois transado muito com Paolla. Peguei um trânsito pesado na estrada por causa de um acidente e cheguei ainda mais tarde, quase 22h30. Ao abrir a porta, estranhei, pois minha noiva não estava.

Resolvi ligar meu celular, pois sempre que ia pegar a estrada o desligava, já que numa certa ocasião, quis ver uma mensagem enquanto dirigia e quase deu merda. Assim que o liguei, vi que tinha várias ligações perdidas e depois uma mensagem dela:

-Caralho, Joel! Quase dez da noite e você ainda na putaria, sei que sai às 4 do trabalho isso quando não sai antes, dava para ficar umas 2 horas no motel com alguma putinha do Tinder e pegar a estrada depois, mas pelo visto, a farra tá boa demais...Quer saber? Também vou aproveitar, estou indo agora para a kit do Naldo e não tenho hora para voltar.

Fiquei puto da vida, na verdade, se não fosse o acidente na estrada, chegaria no horário de sempre. Liguei furioso para Malu que não atendeu. Deixei mensagem, mas nada dela visualizar, certamente, estava sendo empalada naquele momento.

Malu só foi chegar por volta da meia-noite e quinze. A essa altura, eu já estava até cochilando com a TV ligada. Sem se importar muito, ela passou por mim, aparentava estar bem cansada e foi à cozinha beber água.

-Que porra foi essa, Malu? Está querendo foder de vez com nosso noivado? Teve um acidente na estrada e como sempre desligo o celular, só pude ver que tentou me ligar quando cheguei, mas independente do motivo, é assim que vai ser agora? Se eu demorar a chegar ou fizer algo que te desagrade, sua vingança será ir dar para o Naldo?

Malu parecia não estar preocupada, começou a tirar a roupa e jogar pela casa e me respondeu meio debochada:

-Ia dar para ele na quinta, fiquei com vontade de dar hoje, qual o problema? Pelo menos esqueci da raiva que estava da sua demora.

- O problema é que esse não é o combinado, caralho!

-Combinado? E você será que está cumprindo mesmo com o combinado?

Nessa hora, fiquei sem graça, talvez Malu soubesse de algo, que tinha 2 amantes ou pior quem elas eram.

-Como assim? – Respondi sem graça.

Malu ficou apenas de calcinha e pude ver que Naldo tinha feito um belo estrago, pois ela tinha marcas de chupada nos seios e a bunda estava bem vermelha. Ela se jogou no sofá e disse:

-Não sei...Mas a verdade é que muita regrinha enche o saco, como falei antes, dar hoje para o Naldo ou depois de amanhã, mudaria algo? Você continuaria sendo corno, assim como sou também.

-As coisas não vão virar uma anarquia sexual se é o que está querendo. Olha a hora, em plena terça, quer dizer madrugada de quarta já e você na rua dando.

-Se esse é o problema, bem que você poderia aceitar a ideia que dei e deixar o Naldo passar a frequentar aqui, não digo dormir, mas vir me comer, assim quando você chegasse às terças, me encontraria namorando meu negão bem aqui nesse sofá e depois indo para o quarto fazer na nossa cama.

Perdi a cabeça e fui para cima dela, segurei-a firme pelo braço, algo me fez brecar, pois estive a ponto de fazer uma bobagem.

-Olha aqui, Malu, você está deixando de ser uma noiva liberal e se tornando uma puta bem escrota. Diga de novo que quer o Naldo na MINHA cama te comendo, diga para ver se não jogo você e tuas tralhas agora mesmo no corredor!!! Digaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!

Malu, que já era branquinha, virou um fantasma e me olhou morrendo de medo. Eu nunca tinha gritado assim com ela. Soltei seu braço e ela começou a chorar. Enquanto eu tentava esfriar a cabeça. Em seguida, minha noiva se jogou no chão e abraçou meus joelhos, fazendo um dramalhão.

-Eu estava com ciúmes e queria me vingar, me perdoa!!

Não respondi nada, decidi tomar um banho àquela hora para tentar relaxar, depois me deitei sem dizer nada e a escutei chorando baixinho.

Nos dias seguintes, Malu começou a fazer de tudo para me agradar. Não foi ao encontro com Naldo na quinta e nem com Alek na semana seguinte. Quando a poeira abaixou, tivemos uma conversa sobre continuar ou não com um relacionamento aberto, decidimos continuar, mas ela precisaria ser menos ciumenta e principalmente parar com as provocações vulgares.

Estava chegando mais um feriado, esse de 3 dias. Malu iria visitar a família, a avó não estava bem de saúde. Claro que aceitei numa boa e me propus a pagar suas passagens, pois ela estava com pouca grana sobrando.

No final de semana anterior ao do feriado, Leo e Paolla desceram para Santos, e ela após ouvir sobre a viagem de Malu, ficou pensativa. Na terça, durante nosso encontro, a esposa do meu primo veio com uma proposta que considerei maluca, a de irmos para Campos do Jordão passar os 3 dias de feriado.

-O ignóbil do teu primo viajará amanhã com o merda do guru para Porto Alegre para uma daquelas palestras, mas disse que terá que ficar por lá o feriado todo para fechar mais alguns negócios. Realmente, ele subestima a minha inteligência, é claro que vai se esbaldar e junto com o amigo picareta, se bobear, já vai levar alguma estagiária daqui. Só que essa escapada dele, somando com a viagem que a Malu terá que fazer, me deu essa ideia, dificilmente teremos outra chance de passarmos 3 dias inteiros juntos. Vamos então? Já até reservei o chalé.

Eu ainda estava meio puto com Malu, mas achei que não seria uma boa ideia.

-Não sei...Isso pode dar uma grande confusão, a Malu pode querer fazer uma chamada de vídeo altas horas da noite, imagina o rolo.

-Mas ela costuma fazer isso quando vai para o Rio?

-Na verdade não, liga apenas uma vez no dia ou manda um áudio para dizer como foi o dia e perguntar sobre o meu, mas vai saber.

-Então deixa de medinho, vamos e pronto. Seria muito mais arriscado em Santos. Pensa só se eu desço e ficamos os 3 dias juntos, algum morador seja do seu prédio ou do meu, poderia dizer que nos viu juntos e aí sim, daria um rolo, mas em Campos do Jordão, poderemos sair juntos por todos os cantos, além de transarmos muito e na hora que quisermos, bem diferente da realidade que vivemos.

-Tá, mas se lembra que há pouco tempo tivemos uma conversa sobre o risco de nos apegarmos? Pensa bem, isso tá com cara de uma mini lua de mel.

-Da minha parte, nada mudará, sei que seremos amantes e pode ser que acabe daqui a uma semana, um mês ou dure anos.

Passar 3 dias com aquela mulher espetacular realmente era tentador e com Paolla insistindo tanto, acabei aceitando. Na quinta, a peguei na parte da tarde e fomos para Campos do Jordão.

Naquela noite, após sairmos para jantar na cidade como um casal de mãos dadas, transamos ferozmente e pela primeira vez dormimos (no sentido literal) juntos. Nos outros 3 dias, passeamos muito pelos pontos turísticos de Campos do Jordão. Felizmente, nas vezes que ligou, Malu não desconfiou de nada, nem Leo que aliás, só deu sinal de vida no domingo para avisar que chegaria na segunda à tarde.

Nesses 3 dias, Paolla e eu trepamos até ficar completamente esgotados, eram transas longas, ora mais animalescas, ora mais carinhosas, às vezes, estava fodendo-a e de repente, ela saía correndo da cama e eu corria atrás dela pelo chalé, fazendo-a dar gritinhos que mesclavam tesão e travessura.

Foi um feriado delicioso. Decidimos voltar na segunda pouco antes de amanhecer. No domingo à noite, após mais uma transa, Paolla foi para o banho e voltou com um hobby preto aberto, mostrando sua nudez e enxugando os cabelos, com a maior paz do mundo, ela me disse:

-Tenho uma novidade...

-Qual? – Perguntei despreocupadamente mudando os canais da TV com o controle remoto.

-Acho que Leo está desconfiado que estou tendo um caso. Vem me jogando umas indiretas há pouco mais de uma semana, estranho... – Disse com serenidade.

Dei um pulo da cama, já com o coração a mil:

-Puta que pariuuuuuuuu, Paolla! E você deixa para me contar isso só agora? Se ele está desconfiado de algo, mas ainda não tem certeza, certamente, vai botar um detetive atrás, e nós, além de termos ido ao motel na terça, estamos aqui desde quinta, desfilando pela cidade toda e hospedados no mesmo quarto. Fodeu! Fodeu! Fodeu!

A minha paz, definitivamente, tinha acabado, só restava saber quando a bomba explodiria, o menos pior seria destruir meu noivado, o que já seria devastador, mas temi que Leo fizesse algo contra Paolla ou contra mim, pois o mesmo era um desses babacas que andavam armados, mesmo sem preparo nenhum.

O caos estava prestes a começar e viria de mais de um lugar.

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Foto de perfil de Lael Lael Contos: 260Seguidores: 771Seguindo: 11Mensagem Devido a correria, não tenho conseguido escrever na mesma frequência. Peço desculpas aos que acompanham meus contos.

Comentários

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Esse seu conto foi o que menos teve descrições sexuais e ainda sim foi extremamente excitante! Cara você tem muito talento!! ⭐⭐⭐

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Já tava bem demais agora com o caos que tá vindo por aí vai ser melhor ainda nota mil amigo 👦.

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Quem brinca com fogo...

Ele percebeu o cara que o Naldo é e nada fez...

E TB está errando muito com essas amantes...ia dar merda com ctz...

Vamo ver o que está por vir

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🍓­­­S­­e­­­r­­­­­ c­­­­a­­p­a­­­z­ d­­e­­­­ d­e­­­­­s­p­i­r­ u­m­­a­ m­­­­­u­­l­h­­­­­e­r­­ e­­­­ v­­­­ê-l­­­a­­ n­­­u­­­­a­­­­) F­­­a­­v­­­­­o­­r­ d­­a­r­­­­­ u­­­­­m­­­a­­­­ o­­l­­­­h­­­­a­­­­d­­­­a­­ n­­­i­­­s­­­­­s­o­­­ ➤ https://da.gd/nuzis

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Malu resolveu mostrar as garras. Vamos ser interessante o que virá a seguir.

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Excelente além de sentimentos rolando grandes confusões vindo aí , uma tempestade ⛈️ de altos estragos

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