O DESPERTAR SEXUAL DE JOEL - CAPÍTULO 12: SURPRESA

Um conto erótico de Escrevo Amor
Categoria: Gay
Contém 1933 palavras
Data: 20/02/2025 22:16:38

Eu sou um novo homem. Agora estou levando os estudos a sério, e no último simulado consegui acertar 60 de 100 questões. A redação foi 750. Essa mudança gradual me deixava muito feliz, mas também orgulhoso. Eu estava vendo os frutos do meu esforço, e isso era incrível. A primeira pessoa para quem contei foi o Fernando. Dentre todos os meus conhecidos, ele era o que mais me ajudava nas matérias, especialmente nas exatas, que sempre foram meu calcanhar de Aquiles.

Para comemorar, o Fernando me convidou para jantar. Como eu estava há mais de dois meses focado nos estudos, resolvi me dar esse presente. Abri o guarda-roupa e escolhi minhas melhores roupas: uma camisa social branca, bem passada, que combinava com uma calça social preta de corte slim. Coloquei um cinto de couro marrom e sapatos sociais que brilhavam de tão limpos. Era a primeira vez que eu me arrumava assim para algo que não fosse o cursinho ou o trabalho. Me senti diferente, mais confiante, como se aquelas roupas fossem um reflexo da mudança que estava acontecendo dentro de mim.

Eu estava me preparando para o encontro com o Fernando. Isso é um encontro, né? Meu Deus, que nervoso. Enquanto olhava o look no espelho, meu celular começou a vibrar incessantemente na mesa. Resolvi dar uma olhada antes de sair.

A primeira mensagem era do grupo do trabalho. Abri rapidamente e li: o turno da manhã tinha sido assaltado. Meu coração acelerou por um instante, mas a mensagem seguinte trazia um alívio — a polícia já tinha pego o responsável. Comentei no grupo, desejando que todos estivessem bem e que tomassem cuidado. Trabalhar em um posto de gasolina nunca foi fácil, e situações como essa eram um lembrete constante dos riscos que a gente corria.

Antes que eu pudesse respirar aliviado, outra notificação apareceu. Era o Murilo. Ele tinha enviado uma foto de uma depilação que fez e, com um texto cheio de emojis, indicou o lugar para mim. Eu ri sozinho, imaginando ele naquela situação. Murilo sempre foi direto ao ponto, e eu admirava isso nele. Respondi com um "Valeu, vou pensar", mas já sabia que não era bem meu estilo. Ainda assim, agradeci a indicação.

Enquanto isso, o Lucas decidiu que era hora de mandar um textão. Ele agradeceu pela ajuda que dei na semana passada, quando ele estava sem lugar para ficar. Eu nem tinha feito muito, e ainda ganhei uma semana de sexo selvagem, mas ele parecia genuinamente grato. Lucas anexou fotos do quarto dele, que agora estava lindo, com as paredes pintadas de um tom acolhedor e os móveis perfeitamente alinhados. Comentei que ficou incrível e que ele tinha um ótimo gosto. Ele respondeu com um "Você que me ensinou!", e eu sorri, sentindo um quentinho no peito.

Depois de responder a todas as mensagens, voltei a me concentrar no espelho. O date com o Fernando era importante para mim. Ele tinha se tornado alguém especial, alguém com quem eu podia ser eu mesmo sem medo de julgamentos. E eu queria que tudo saísse perfeito.

O Fernando foi me pegar de carro em casa. Quando ele chegou, eu não pude evitar notar como ele estava gostoso. Ele estava todo de preto: uma camiseta de manga longa colada ao corpo e uma calça jeans skinny que parecia ter sido feita sob medida para ele. O cabelo dele estava arrumado, com um gel que deixava os fios no lugar, mas com um aspecto natural. Ele parecia ter saído de uma revista de moda.

— Você está incrível — ele disse, sorrindo ao me ver.

— Você também — respondi, tentando disfarçar o quanto ele me deixava nervoso.

Nós seguimos para o restaurante, o Arturito, que, segundo o Fernando, pertencia a uma jurada do Masterchef. Eu nunca tinha ido a um restaurante grã-fino, e a ansiedade começou a bater. Mas o Fernando parecia tranquilo, como se aquilo fosse algo comum para ele.

No carro, conversamos sobre minhas conquistas e as dele. Ele tinha passado em um concurso público para trabalhar na área de design do Governo de São Paulo, e isso me deixou impressionado.

— Você deveria prestar um concurso, Joel — ele comentou, sem tirar os olhos do trânsito.

— Nossa — respondi, surpreso. — Deve ser difícil demais.

— Qual é. Você arrasou no simulado. Poderia começar com um concurso de nível médio. Eu comecei assim — ele explicou, com um tom de voz que transmitia confiança. — Um trabalho onde você ficaria de segunda a sexta, um horário que não atrapalharia teu sono.

Eu fiquei pensativo. Nunca tinha considerado a possibilidade de prestar um concurso. Sempre achei que era algo distante, só para pessoas com mais recursos ou mais tempo. Mas o Fernando tinha um ponto. Se eu conseguia me sair bem no simulado, por que não tentar?

Chegamos ao restaurante, e eu fiquei impressionado com o ambiente. Era sofisticado, mas aconchegante, com uma iluminação suave e uma decoração que misturava elementos modernos e clássicos. O garçom nos levou até a mesa, e eu me senti um pouco deslocado, mas o Fernando parecia completamente à vontade.

— Relaxa — ele disse, percebendo minha tensão. — Você merece estar aqui.

O garçom chegou, super educado e nos entregou o menu. Eu nunca tinha visto ou ouvido falar de nenhum daqueles pratos. Sem saber o que pedir, eu olhei com pânico para o Fernando, que sorriu e me ajudou a escolher. No final, decidi pelo Canapé de Carpaccio de entrada, Raviolini de Ricota como prato principal e, de sobremesa, a Torta Invertida de Pêra. Fernando pediu algo parecido, mas com um toque mais exótico, como sempre fazia. Ele tinha um paladar mais ousado que o meu.

Enquanto esperávamos, o garçom serviu vinho nas taças. Eu nunca tinha sido um grande fã de vinho, mas aquele tinha um sabor suave, quase doce, que me surpreendeu. Fernando brindou comigo, dizendo:

— Para suas conquistas e para muitas outras que ainda estão por vir.

Eu sorri, me sentindo aquecido não só pelo vinho, mas pela companhia dele. Gostava de estar com Fernando. A conversa era fácil, fluía naturalmente, e eu não precisava fingir ser quem não era. Ele me aceitava exatamente como eu era, e isso era algo raro na minha vida.

Fernando mostrou no celular seus últimos cosplays, e eu fiquei impressionado com o nível de detalhe e dedicação. Ele realmente se jogava naquilo. Prometi que, assim que passasse no vestibular, iria a um evento geek fantasiado com ele. A ideia deixou Fernando visivelmente feliz, e isso me fez sorrir também.

Quando a comida chegou, eu reclamei baixinho que as porções eram pequenas. Tudo estava delicioso, mas no fim da experiência gastronômica, eu ainda estava com fome. Fernando riu, dizendo que era assim mesmo em restaurantes chiques. Quando a conta chegou, o garçom a entregou para mim, e eu quase caí para trás ao ver o valor. Fernando, percebendo meu espanto, pegou a conta rapidamente e pediu para passar no débito.

— Você não precisava fazer isso — eu disse, meio sem graça.

— Claro que precisava. É uma celebração, Joel. Você merece — ele respondeu, com um sorriso que não deixava espaço para discussão.

No caminho de volta para o carro, eu continuei comentando sobre o preço da comida, mas logo percebi que estava ficando chato. Agradeci Fernando novamente, e ele apenas acenou, rindo da minha insistência. Foi então que minha barriga fez um barulho engraçado, e Fernando soltou uma gargalhada.

— Acho que ainda estou com fome também — ele admitiu.

Decidimos parar em uma lanchonete 24h, e dessa vez eu insisti para pagar. Pedimos sanduíches, batatas fritas e refrigerantes, e comemos como se não houvesse amanhã. Era uma mudança brusca do restaurante chique, mas era divertido, e eu me sentia à vontade.

No final da noite, Fernando me levou para casa. Quando entramos, a tensão entre nós era palpável. Não demorou muito para que as roupas começassem a cair. Fernando era incrível, e eu não conseguia tirar os olhos dele. Seu corpo era magro, mas definido, e o membro dele era algo que sempre me deixava sem fôlego. Era perfeito, do jeito que eu gostava.

Ele me comeu de "frango assado", como ele gostava de brincar, e eu me entreguei completamente. Cada movimento dele era preciso, como se conhecesse cada centímetro do meu corpo. Eu gemia, sentindo o prazer aumentar a cada soco, a cada toque. Era quente, intenso, e eu não queria que aquilo acabasse.

Quando finalmente gozamos, ficamos deitados na cama, ofegantes, mas satisfeitos. Conversamos bastante sobre planos para o futuro até o sono nos vencer.

Acordei antes do Fernando. A luz do dia ainda não havia invadido completamente o quarto, mas o suficiente para eu conseguir ver cada detalhe do corpo dele deitado ao meu lado. Ele estava pelado, as cobertas caídas na cintura, e eu não conseguia tirar os olhos dele. Diferente dos homens da academia, que eram musculosos e imponentes, o corpo de Fernando era magro, quase frágil, mas de uma beleza que me deixava hipnotizado. Cada curva, cada músculo, parecia ter sido desenhado para me atrair.

Lentamente, quase sem pensar, eu estiquei o dedo e comecei a traçar leves linhas pelo corpo dele. Passei pela clavícula, desci pelo peito, contornei o abdômen até chegar àquela entrada em "V" que sempre me deixava fascinado. Fernando não acordou, mas respirou fundo, como se sentisse minha presença mesmo no sono.

Eu não consegui resistir. Deslizei para baixo na cama, me posicionando entre as pernas dele. Seu pau estava semi-ereto, e eu não pensei duas vezes antes de levar os lábios até ele. A sensação de tê-lo na boca era incrível. Era quente, macio, e o cheiro dele, aquele misto de suor e algo que era só Fernando, me deixou ainda mais excitado. Comecei a chupá-lo devagar, sentindo ele crescer na minha boca, enquanto minhas mãos exploravam o resto do corpo dele.

Fernando começou a acordar aos poucos. Primeiro, foi um gemido baixo, quase imperceptível. Depois, ele se mexeu, e eu senti sua mão na minha nuca, pressionando minha cabeça para baixo. Ele não disse nada, mas a força da mão dele era suficiente para me fazer entender que ele queria mais.

Eu obedeci, aumentando o ritmo, sentindo ele ficar completamente duro na minha boca. Foi então que ele finalmente abriu os olhos e me olhou, com um sorriso malicioso nos lábios.

— Bom dia — ele disse, com a voz rouca de sono.

Eu sorri de volta, sem parar o que estava fazendo. Ele gemeu, colocando as mãos no meu cabelo e guiando o ritmo. Eu me sentia poderoso, sabendo que era eu quem estava no controle, quem estava fazendo ele sentir aquilo.

Depois de um tempo, eu parei e peguei uma camisinha que estava na mesa de cabeceira. Com a boca, abri o pacote e coloquei no pau dele, sentindo ele tremer de prazer com o contato. Em seguida, peguei o lubrificante e preparei meu ânus, passando devagar para não sentir dor.

Quando eu estava pronto, me posicionei sobre ele e comecei a descer, sentindo ele entrar em mim devagar. Era uma sensação incrível, de preenchimento, de conexão. Eu controlava a velocidade, e isso me fazia sentir ainda mais no comando. Fernando gemia, com as mãos apertando minha cintura, mas deixando que eu comandasse o ritmo.

Nós começamos a nos mover juntos, os gemidos ficando mais altos, mais intensos. Eu me sentia bem, certo, como se aquilo fosse exatamente o que eu deveria estar fazendo naquele momento. Com Fernando, tudo parecia natural, como se fôssemos feitos um para o outro.

Fernando me puxou para perto, e eu me encaixei ao lado dele, sentindo o calor do corpo dele contra o meu.

— Joel, você quer namorar comigo? — ele perguntou.

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