Lucy estava ofegante, com o corpo tremendo e a boca ainda úmida do pau de Sebastian. Ela sentia a mistura de dor e prazer que a dominava completamente, enquanto ele a observava com um olhar de satisfação e possessividade, sem tirar a venda enxugou as lágrimas do rosto dela e gentilmente a segurou pelos braços a ajudando se levantar, tirou o vibrador dela e os prendedores de mamilo e a guiou até uma cama.
Nina e Elina seguiram o casal até o quarto e voltaram a transar em um sofá próximo a cama enquanto os observavam.
Sebastian deitou Lucy de costas com alguns travesseiros abaixo da barriga dela mantendo seus quadris elevados, e algemou novamente os braços dela naquela posição, e a amordaçou com uma gagball vermelha.
– Sei que é uma boca menina e não faz nenhum barulho, mas o que eu vou usar em você agora até uma vadia comportada que não iria conseguir ficar sem gritar. – Disse que bradava um flogger feito com tiras metálicas. – Sempre quis te bater com ele, porém você nunca me deu razão para isso, mas estamos em uma noite especial e a última coisa que eu preciso hoje são de motivos para espancar uma vagabunda.
Ele passou levemente as tiras sobre as nádegas de Lucy, apenas para que ela sentisse a textura dos metais, isso fez com que sua pele se arrepiasse e seus músculos tensiomarem, e isso só tornou o primeiro golpe que ela recebeu mais dolorido.
Uma onda de choque percorreu por todo o seu corpo formando uma dor aguda e cortante, mas não insuportável, ela tinha a sensação que o flogger deixou marcas de fogo nela, e realmente um hematoma surgiu em um intenso tom de vermelho.
Os golpes que vieram a seguir eram ainda mais fortes, e causavam ainda mais dor,entretanto a mente de Lucy estava tão entregue que ela já não mais sabia distinguir essas emoções, e Sebastian se deu por satisfeito depois de oito golpes em cada lado das nádegas dela e seis nas partes expostas das coxas dela.
Mas isso ainda não foi o suficiente para o sadismo dele, então começou a dar palmadas por cima dos hematomas da bunda dela, fazendo o corpo de Lucy estremecer.
Mas foram os gemidos abafados dela que o deixou duro novamente, estava prestes a perder sua sanidade se não entrasse dentro de sua submissa logo, então roçou seu pênis na buceta molhada dela, a arrancando um suspiro, e em seguida começou a forçar sua glande contra o cuzinho dela, suspirando ao sentir sua resistência inicial mas assim que Lucy acostumou penetrou-la por com completo.
Ela piscava freneticamente ao redor dele, aumentando o prazer de ambos, e ele agarrava firme no cabelo e na cintura dela dando estocadas ritmadas, e assim que percebeu que ela iria gozar, trocou de buraco e começou a meter forte na buceta dela e dessa forma eles tiveram um orgasmo em sincronia.
– Você foi perfeita loirinha. – Disse ele ao retirar a mordaça dela e a beijá-la intensamente. – Aguentou muita coisa hoje.
– Você é perfeito. – Falou ela. – E pode me bater sempre que quiser, afinal eu sei que sempre vai fazer minhas pernas tremerem e cuidar de mim depois.
– São tão fofos! – Disse Elina que puxou Nina para um beijo carinhoso. – Só não são melhores que a gente.
– Vai deixar essa pobre coitada vendada por quanto tempo? – Questionou Nina, depois de notar que Sebastian já havia tirado as algemas de sua submissa mas ainda a mantinha com venda.
– Depois que eu cuidar dela, ainda tenho uma surpresa para a minha putinha. – Falou ele que carregava não uma malícia, mas sim uma ternura em sua voz. – Queria ficar a sós com ela para isso…
– Tudo bem, estamos indo, tenho um quarto alugado para eu e minha amada no andar de baixo. – Se despediu Elina.
Depois de dar um banho relaxante em Lucy, Sebastian a deitou de costas para a cama com cuidado para não pressionar as áreas sensíveis do corpo dela.
Sentou-se ao lado dela na cama e começou a deslizar uma toalha quente sobre a pele dela, fazendo Lucy soltar um suspiro de alívio, fez o mesmo processo com as marcas do flogger e em seguida aplicou uma pomada nos pontos mais sensíveis e doloridos dela, então pegou uma garrafa de água e deu para ela beber. Lucy estava visivelmente cansada, entretanto feliz.
– Agora, minha surpresa. – Estava com um brilho nos olhos e carregou Lucy novamente até o local em que estavam antes, com ela sentada em seu colo, a puxou para um selinho rápido e retirou a venda dela.
Ela demorou um pouco para se acostumar com a claridade, mas quando sua visão se tornou nítida se deu conta que estava na frente de um piano.
– Como você…? – Ela estava surpresa começou a perguntar, mas Sebastian interrompeu-a com um sorriso terno.
– Sei disso por que também recebi uma xar falando da sua aprovação, fiquei te esperando me contar sobre ela, percebi que isso não ia acontecer então eu mesmo resolvi montar uma surpresa para você. – Ele aproximou-se dela, segurando suas mãos com delicadeza. – Ah, você deve estar se perguntando como eu fiquei sabendo sem você ter me contado, bem, lembra daquele dia que te fiz tocar piano em público enquanto eu manipulava seu vibrador?
– Como eu poderia me esquecer? – Disse ela constrangida.
– Naquele dia eu filmei você tocando, mandei o vídeo para o conservatório de música de Genebra, coincidentemente eles tinham um olheiro aqui, e ele foi te ver tocar no observatório. – Ele apertou carinhosamente a cintura de Lucy. – Não te contei sobre isso, não queria te deixar ansiosa, eu também tava inseguro se só me via como um cliente, se achava adequado eu fazer esse tipo de coisa.
Lucy ficou em silêncio por um instante, processando cada palavra. Suas mãos tremiam levemente sobre as teclas do piano, não por medo, mas pela intensidade das emoções que a inundavam. Sebastian, percebendo sua hesitação, deslizou os dedos suavemente sobre seus ombros, como se estivesse tentando acalmar uma tempestade invisível.
– Eu… não sei o que dizer – Ela finalmente murmurou, virando-se para olhá-lo nos olhos. – Você fez tudo isso por mim, mesmo sem ter certeza do que eu sentia?
Sebastian segurou seu rosto com as mãos, seus polegares acariciando suas maçãs coradas.
– Você nunca foi só um cliente para mim. –Confessou ela com a voz firme, mas suave. – Eu só demorei para confessar o que eu sinto, porque tinha medo que tudo fosse temporário, de que você fosse embora quando percebesse como minha vida é complicada. – Sua respiração se tornou mais pesada. – Por isso que não falei nada, eu tinha medo que você e a ideia de estudar música fossem só algo passageiro na minha vida assim como tudo de bom que me acontece.
– Sei que as minhas palavras não farão seu medo desaparecer de um dia para o outro, mas eu não me importo, pode levar suas inseguranças com a gente até Genebra. – Disse ele firme. – Mas eu prometo que passarei o resto dos dias da minha vida te provando o contrário, nem eu e nem seu piano iremos para longe de você.
Lucy o puxou para um beijo intenso, e ao afastar-se dele lentamente, suas mãos trêmulas pousaram sobre as teclas do piano e timidamente começaram a tocar Chopin, Nocturne op.9 no.2.
E absorto na música e em seus próprios pensamentos, Sebastian se lembrou da primeira vez em que ouviu Chopin junto Lucy.