Era uma noite quente de verão, e o ar estava carregado de uma energia que parecia pulsar sob a luz prateada da lua cheia. Lucas, um jovem de 26 anos, sentia o calor do dia ainda impregnado em sua pele. Seu apartamento minúsculo estava abafado, e ele precisava de um respiro. Decidiu, então, caminhar até a praia deserta que sempre o acalmava. Aquele lugar era seu refúgio, longe dos olhares curiosos e do barulho da cidade.
A areia estava fresca sob seus pés descalços, e o som das ondas quebrando na costa parecia sussurrar segredos ao vento. Ele caminhou lentamente, deixando que a brisa marinha afagasse seu rosto. Foi então que avistou uma figura à distância. Um homem, de costas para ele, com ombros largos e um torso definido que refletia a luz da lua como se fosse esculpido em mármore. O estranho estava com os pés na água, olhando para o horizonte como se estivesse em sintonia com o próprio oceano.
Lucas hesitou por um momento, mas algo o puxou em direção ao desconhecido. Quando se aproximou, o homem se virou, e seus olhos se encontraram. Eram olhos profundos, quase hipnóticos, e seu sorriso era tão caloroso quanto o verão.
— Boa noite — disse Lucas, tentando disfarçar a timidez que o invadia.
— Boa noite — respondeu o homem, com uma voz suave e sedutora que parecia ecoar no ar. — A noite está linda, não é?
Lucas concordou com um aceno, sentindo um frio na barriga que contrastava com o calor que começava a se espalhar por seu corpo. Eles começaram a conversar, e o tempo parecia voar. O homem se apresentou como Gabriel, e logo descobriram que tinham muito em comum. A conversa fluiu naturalmente, e em algum momento, Gabriel colocou a mão no ombro de Lucas. O toque foi leve, mas suficiente para enviar um arrepio pela espinha de Lucas.
Ele olhou nos olhos de Gabriel e viu algo que o deixou sem fôlego: desejo. Um desejo que parecia queimar tão intensamente quanto o sol do meio-dia. Sem palavras, Gabriel se aproximou, e seus lábios se encontraram em um beijo suave, mas cheio de paixão. Lucas sentiu o calor do corpo de Gabriel contra o seu, e as ondas quebrando ao fundo pareciam ecoar a batida acelerada de seu coração.
O beijo se intensificou, e as mãos de Gabriel exploraram o corpo de Lucas com uma mistura de urgência e ternura. Eles caíram na areia, rindo e se beijando, enquanto o mar os envolvia em seu abraço salgado. Gabriel deslizou os dedos pela camiseta de Lucas, levantando-a lentamente e expondo seu torso ao ar noturno. A brisa fria contrastava com o calor da pele de Lucas, fazendo com que ele arqueasse levemente.
Gabriel então começou a beijar o pescoço de Lucas, deixando um rastro de arrepios por onde passava. Suas mãos desceram até a cintura de Lucas, desabotoando o jeans com movimentos lentos e deliberados. Lucas respirava rapidamente, sentindo-se completamente vulnerável e ao mesmo tempo seguro nas mãos de Gabriel.
Gabriel segurou Lucas pela cintura, puxando-o contra seu corpo. A respiração de ambos estava pesada, e a umidade do mar misturava-se ao suor em suas peles.
— Quero te ver todo — sussurrou Gabriel, arrancando a camisa de Lucas com um movimento brusco.
Lucas não resistiu. Seus dedos tremeram ao desabotoar a bermuda de Gabriel, revelando o volume duro que pressionava o tecido. Gabriel soltou um grunhido baixo, mordendo o lóbulo da orelha de Lucas:
— Vou te fazer gemer até não aguentar mais.
Ele empurrou Lucas para a areia, ajeitando-se entre suas pernas. Com uma mão, segurou os pulsos de Lucas acima da cabeça; com a outra, deslizou o shorts dele para baixo, expondo seu pau já latejante. Gabriel cuspiu na própria mão e começou a esfregar o membro de Lucas, ritmo firme, enquanto beijava seu pescoço.
— Assim… — Lucas arqueou as costas, sentindo a pressão aumentar. — Não para…
Gabriel riu, rouco, e desceu o corpo dele. Abriu as pernas de Lucas com força, prendendo-as nos ombros. Sem aviso, envolveu a cabeça do pau de Lucas com a boca, sugando com voracidade. Lucas gritou, os dedos enterrando-se na areia:
— Porra, Gabriel… Isso!
Gabriel não desacelerou. Usou a língua na base, depois nas bolas, e voltou a engolir ele até a garganta. Lucas estava perdido, as coxas tremendo. Quando sentiu a ponta dos dedos de Gabriel pressionar seu ânus, gemeu mais alto:
— Tem lubrificante… no meu bolso…
Gabriel achou o sachê, rasgou com os dentes e espalhou o gel com dois dedos. Enquanto massageava a entrada, continuou a chupar Lucas, deixando-o molhado e pulsante.
— Pronto? — perguntou Gabriel, alinhando seu pau na entrada.
Lucas assentiu, ofegante:
— Vai, mete logo.
Gabriel não precisou ser pedido duas vezes. Enterrou de uma vez, fazendo Lucas gritar. O calor era intenso, e ele segurou os quadris de Lucas com força, começando a thrustar com movimentos brutos. A areia voava a cada embate, e os gemidos de Lucas se misturavam aos grunhidos de Gabriel.
— Tá gostando? — Gabriel puxou o cabelo de Lucas, expondo seu pescoço.
— Caralho, sim… Mais rápido!
Gabriel obedeceu. O ritmo ficou frenético, a pele colando-se de suor. Lucas agarrou o próprio pau, masturbando-se no mesmo compasso das estocadas. Não demorou para sentir o calor subir, seu corpo enrijecendo:
— Vou gozar…
— Goza pra mim — Gabriel rosnou, acelerando ainda mais.
Lucas explodiu com um gemido rouco, o sêmen jorrando no próprio peito. Gabriel, sentindo a contração, soltou um curse e enterrou até o fundo, gozando dentro dele com um tremor.
Ficaram assim por minutos, ofegantes, até Gabriel cair ao lado de Lucas na areia.
— A praia é sua fuga, né? — disse Lucas, rindo entre respirações pesadas.
Gabriel olhou para ele, sorrindo:
— Não mais.
Lucas então, se veste rapidamente e sai correndo...