Cinco dias se passaram desde aquela noite na praia com Gabriel, e Lucas ainda sentia o gosto salgado do mar — e do desejo — em sua memória. Mas Gabriel sumira como um fantasma, deixando apenas marcas na areia e na pele de Lucas. Naquela sexta-feira, decidiu sair do isolamento e aceitar o convite de um colega de trabalho para jantar em um restaurante chique no centro da cidade.
O lugar era sofisticado: luzes baixas, paredes de tijolo aparente e mesas de mármore onde garrafas de vinho respiravam em baldes de gelo. Lucas usava uma camisa branca justa, aberta no colo, e um jeans que destacava suas curvas. Enquanto esperava o amigo no bar, pediu um uísque e observou o movimento. Foi então que o viu.
Sentado no canto mais escuro do salão, um homem loiro de olhos azuis como gelo o encarava. Usava um terno cinza que moldava ombros largos e braços musculosos. Seu olhar era predatório, como se já tivesse decidido como a noite terminaria. Lucas sentiu o estômago embrulhar.
— Você está aqui sozinho? — a voz do homem era grave, com um sotaque nórdico. Ele se aproximou sem cerimônia, apoiando-se no balcão ao lado de Lucas.
— Estou esperando alguém — mentiu Lucas, sentindo o cheiro do perfume do homem: madeira queimada e âmbar.
— Mentiroso — o estrangeiro sorriu, mostrando dentes perfeitos. — Seu corpo não sabe mentir. Está tenso… ansioso.
Lucas engoliu seco. O homem deslizou um dedo pelo seu pulso, arrepios seguindo o traço.
— Me chamo Erik — disse, aproximando os lábios do pescoço de Lucas. — E você vai me dizer "sim" antes da meia-noite.
Lucas riu, nervoso, mas Erik já sussurrava em seu ouvido:
— Quero te jogar sobre essa mesa e arrancar cada gemido seu. Você vai lembrar do meu nome para sempre.
O uísque queimava na garganta de Lucas, mas o calor que Erik provocava era pior. Antes que pudesse reagir, o homem pagou a conta do bar e puxou Lucas pelo braço, levando-o ao corredor dos banheiros. A porta do último cubículo trancou com um clique.
Erik o empinou contra a parede fria, mordendo seu pescoço enquanto as mãos rasgavam a camisa de Lucas. Botões voaram, e o ar gelado do ar-condicionado atingiu seu peito.
— Você é lindo quando se descontrola — Erik cuspiu na própria mão e enfiou-a no jeans de Lucas, agarrando seu pau já inchado e molhado.
— Porra… — Lucas arqueou, os dedos de Erik apertando com força certa.
— Gosta de ser usado, não é? — Erik girou Lucas, esfregando o volume enorme em seu traseiro. — Vi você na praia naquela noite. Quase interrompi você e aquele… cara.
Lucas tentou virar o rosto, mas Erik puxou seu cabelo, expondo a nuca.
— Quero ouvir você gritar mais que com ele — rosnou, abrindo o próprio cinto.
O jeans de Erik caiu, revelando um pau grosso e veiudo. Ele cuspiu na mão novamente, lubrificando-se rapidamente antes de pressionar a cabeça contra o cuzinho de Lucas.
— Relaxa… ou vai doer — ordenou, mordendo o ombro de Lucas.
A penetração foi brutal, sem aviso. Lucas gritou, as unhas arranhando a parede. Erik não esperou, metendo com força, cada estocada um castigo.
— Isso… geme mais! — Erik bateu com força na bunda de Lucas, deixando uma marca vermelha da sua mão grande.
O cubículo balançava, e Lucas tentava abafar os gemidos na própria camisa. Erik puxou seu cabelo novamente, forçando-o a olhar pelo espelho sujo do banheiro:
— Vê como está sendo fodido? Quero que você nunca esqueça.
Lucas mal reconhecia o próprio reflexo: rosto rubro, lábios inchados, o corpo sendo empurrado para frente a cada investida. Erik acelerou, as bolas batendo nele com um som úmido, um som doce e úmido, com aquele cheiro de sexo selvagem por todo o banheiro.
— Vou gozar… — Erik rangiu os dentes, segurando os quadris de Lucas com força socando cada centímetro daqueles 22 centímetros de pau grosso.
— Dentro… — Lucas surpreendeu-se ao pedir, mas Erik já estava jorrando, quente e profundo bufando como um boi ao seu ouvido.
Quando Erik terminou de gozar, tirou seu pau ainda duro e se arrumou como se nada tivesse acontecido. Deixou um cartão de visitas no bolso de Lucas:
— Me liga quando quiser repetir. E Lucas…
Ele abriu a porta, o som do restaurante invadindo o cubículo.
— Gabriel não é o único que sabe onde te encontrar.
Continua...