Obsessão. Parte 10.

Um conto erótico de Lukinha
Categoria: Heterossexual
Contém 5039 palavras
Data: 05/02/2025 15:08:32

Revisão: Id@

Mina:

Desde menina, eu sabia como conseguir o que queria. Minha mãe me ensinou tudo o que eu precisava saber. Alguns chamariam isso de esperteza, outros de manipulação. Eu? Eu chamo de sobrevivência.

Quando vi Miguel pela primeira vez naquela cantina, eu soube que ele seria meu. Ele não tirava os olhos de mim desde o momento em que nossos olhares se cruzaram. Seu olhar era curioso, interessado. Eu já tinha decidido que nada do que acontecesse naquela noite seria por acaso.

Enquanto nossos pais conversavam animadamente sobre a universidade, os meus e os dele, cada um na sua mesa, trocando histórias e expectativas, eu estudava Miguel. Ele era bonito, reservado, tinha um jeito meio sério, mas o olhar ... ah, aquele olhar entregava tudo. Ele me queria. Só não sabia ainda.

Esperei minha chance. Quando ele se levantou para ir ao banheiro, contei até dez e fui atrás. Fiquei perto da porta, fingindo que mexia no celular. Assim que ele saiu, trombei nele de propósito, deixando o aparelho cair no chão e soltando um pequeno suspiro de surpresa.

— Meu Deus, desculpe! — Ele se abaixou rápido para me ajudar, recolhendo meu celular e me entregando.

Toquei de leve a mão dele ao pegar de volta, mantendo o contato por um segundo a mais do que o necessário.

— Tudo bem ... Foi um acidente, né? — Sorri, mordendo de leve o lábio inferior.

Ele piscou, como se tentasse se recompor.

— Sim, é ... claro.

Eu ri baixinho, inclinando um pouco a cabeça.

— Você não precisa ficar tão nervoso.

— Não estou nervoso. — Ele rebateu rápido demais.

A verdade era que estava, sim. E eu adorava aquilo. O beijei sem demora, sentindo o gosto daqueles lábios inexperientes.

Depois daquele momento, Miguel ficou diferente. Mais atento, mais próximo. E eu soube que o jogo estava ganho.

Mais tarde naquela mesma noite, meu telefone tocou.

— Mina?

O tom dele era hesitante, como se não tivesse certeza se deveria mesmo ter ligado.

— Oi, Miguel ... — Minha voz saiu doce, interessada.

Enquanto conversávamos, descobri o que eu precisava saber. Ele estudaria na mesma universidade que eu, embora em cursos diferentes. Melhor ainda: ele vinha de uma família rica.

Gostava dele? Sim. Mas amor? Amor nunca pagou contas. Eu tive uma infância dura, vi minha mãe sofrer, contar moedas para pôr comida na mesa. Eu jurei para mim mesma que nunca passaria por aquilo. Estudei para poder mudar meu futuro. Mudar o meu destino.

Miguel era minha garantia de um futuro confortável. E eu não daria chances para o azar.

Nas primeiras semanas da faculdade, minha vida começou a se encaixar exatamente como eu queria. Miguel era meu. Nosso namoro era oficial, e eu já fazia parte do círculo de amizades dele. Mas havia algo que aprendi cedo: aliados são importantes. Não muitos, apenas os necessários.

Foi assim que Leandro e Viviane entraram na equação. Namorados desde a escola, amigos antigos de Miguel, eram presença constante. Ele, extrovertido e cheio de piadas. Ela, tímida e doce demais para esse mundo. Não demorou para que eu me tornasse a melhor amiga e confidente da Viviane.

E também não demorou para eu perceber o tipo de homem que Leandro era.

Diferente de Miguel, que tinha um jeito certinho, Leandro era impulsivo, um cafajeste nato. Eu via isso nos olhares que ele lançava para outras garotas quando Viviane não estava olhando. Nos sorrisos maliciosos, nos comentários cheios de segundas intenções. Ele me testava, jogava charme como quem não queria nada. E eu gostava, não nego.

Só que gostar não era o suficiente. Leandro vinha da mesma realidade que eu. Família simples, dinheiro contado, um futuro incerto. Eu já tinha feito minha escolha. Miguel era minha aposta. Contudo, aquilo não significava que eu não podia brincar um pouco.

O grupo se tornou fechado. Eu me certifiquei de que permanecesse daquela forma. Sempre que alguém tentava se aproximar, eu dava um jeito de afastar. Um comentário sutil, uma insinuação sobre a lealdade, sobre o quão especial era nossa amizade e como outras pessoas não entenderiam.

Viviane era a mais fácil de manter por perto. Ingênua, insegura, sempre querendo agradar. Bastava um elogio, um conselho, um pouco de atenção, e ela fazia o que eu queria. Me admirava, me seguia. Era uma aliada valiosa, mesmo sem perceber.

Leandro ... bem, Leandro era um desafio diferente. Ele me testava. Me provocava. E eu fingia não notar. Porque, no final, eu sabia que já tinha ganhado aquele jogo também.

As traições começaram cedo, logo no primeiro ano de faculdade. Não foi planejado, mas quando aconteceu pela primeira vez, eu soube que não seria a última.

Leandro sempre teve um jeito provocador, uma confiança que chamava atenção. Ele gostava de me desafiar, de testar meus limites. Já eu, gostava de estar no controle, de saber que poderia brincar com o perigo sem consequências.

No início, eram apenas conversas mais ousadas, olhares demorados, um flerte discreto. Mas quando percebi, já tínhamos cruzado um limite que não poderia ser desfeito.

Foi numa festa à tarde, no clube próximo a faculdade, onde Miguel bebeu mais do aguentava. Leandro e outros rapazes o levaram até a casa de Leandro, a mais próxima, e o deixaram descansar e curar o porre.

Tudo conspirou a nosso favor, pois Viviane menstruou cerca de uma hora depois, e também precisou sair rapidamente, já que seu short branco estava manchado. Eu não estava com ela naquele momento e soube por Leandro o que tinha acontecido.

Num segundo estávamos conversando, bebendo, rindo, no outro, ela já me puxava pela cintura, me arrastando para um canto vazio qualquer.

Uma coisa levou a outra, e quando nós nos tocamos do que estava acontecendo, Leandro já me fodia atrás de uma das pilastras do salão de baile, minhas pernas trançadas em sua cintura.

A respiração de Leandro estava quente contra meu pescoço, seu corpo pressionando o meu contra a pilastra fria do salão de baile. Eu sentia cada músculo dele tensionado, cada movimento calculado para não chamar atenção. O som da música abafava nossos gemidos, mas o risco de sermos pegos só tornava tudo mais eletrizante.

— Você gosta disso, putinha? — Ele sussurrou no meu ouvido, sua voz cheia de malícia.

Eu não respondi, mas meu corpo falou por mim. Meus quadris se moveram contra os dele, buscando mais daquela fricção ardente. Eu sabia que era errado, mas o tesão nublava qualquer noção de moralidade. A mão de Leandro desceu até minha bunda, agarrando-a com força enquanto ele me penetrava com impulsos rápidos e intensos.

— Fala pra mim, piranha. — Ele insistiu, seus lábios roçando minha orelha. — Quer que eu pare?

Eu balancei a cabeça, prendendo os lábios entre os dentes para abafar um gemido. Meus olhos se encontraram com os dele, e o olhar intenso que me devolveu fez minha xoxota comichar.

— Não para.

Leandro sorriu, um sorriso torto e provocador que eu tanto odiava quanto adorava. Ele aumentou o ritmo, cada embate mais forte que o anterior. Eu me agarrei à pilastra, meus dedos brancos de tão apertados, tentando me manter em silêncio.

— Você é tão fodida quanto eu. — ele provocou, sua voz cortante. — Adora brincar com fogo, né?

Eu fechei os olhos, tentando não pensar em Miguel, em como ele estava inconsciente na casa de Leandro, totalmente alheio ao que estávamos fazendo. Mas quanto mais eu tentava me concentrar em qualquer outra coisa, mais o remorso se misturava com o prazer, criando uma mistura perversa que só me deixava com mais tesão.

— Abre os olhos, vagabunda. — Leandro ordenou, a voz firme.

Eu obedeci, encontrando seu olhar novamente. A intensidade dele era quase insuportável, como se ele pudesse ver diretamente dentro de mim, todas as minhas fraquezas, todos os meus desejos mais secretos.

— Eu quero que você sinta cada pirocada, sua biscate. — Ele me xingou, aumentando ainda mais a ebulição dentro de mim.

Seus quadris batiam contra os meus com uma força que me deixou sem fôlego.

— Quero que você se lembre disso toda vez que olhar para o Miguel, aquele corno.

A mão dele tapou minha boca, enquanto eu gemia. Eu sabia que ele estava me testando, jogando com minha culpa, mas eu não conseguia parar. Meu corpo reagia a cada palavra, a cada toque, como se ele tivesse um controle total sobre mim.

— Você gosta de saber que ele jamais faria isso com você, né? — Ele continuou, sua voz baixa e cheia de provocação. — Que ele nunca te foderia assim, tão selvagem, tão sem controle.

Eu não queria admitir, mas ele estava certo. Miguel era gentil, cuidadoso, previsível. Leandro era tudo o que ele não era – imprevisível, perigoso, intenso. E naquele momento, era exatamente o que eu queria.

— Fala pra mim que você quer mais, Mina. — Ele insistiu, seus olhos queimando de perversidade. — Eu quero ouvir você assumir.

Eu hesitei, mas o corpo dele contra o meu, aquela pressão insuportável, me fez ceder.

— Mais … eu quero mais … — Sussurrei, com minha voz trêmula. — Fode a namorada do corno, o seu melhor amigo,

Leandro sorriu, satisfeito, e aumentou o ritmo novamente. Eu sentia cada impulso dele dentro de mim, cada movimento que me levava mais perto do limite. Meu corpo estava tenso, cada músculo preparado para a explosão que eu sabia que estava prestes a acontecer.

— Você é uma putinha muito apertada, Mina. — Ele gemeu, em êxtase. — mulher demais para aquele frouxo.

Eu me agarrei a ele, meus dedos afundando na carne dos seus ombros. Eu sabia que não ia demorar muito, que o orgasmo estava se aproximando como uma onda que eu não conseguia conter.

— Quero que você goze comigo. — Ele ordenou, com sua voz imperativa. — Agora!

E foi como se ele tivesse dito a palavra mágica. Meu corpo pulsou, uma onda de prazer tão intensa que me fez perder o fôlego. Eu me segurei nele, tentando não gritar, enquanto o orgasmo me consumia completamente. Leandro gemeu meu nome, seus quadris tremendo enquanto ele também atingia o clímax.

Por um momento, ficamos parados ali, nossos corpos colados um ao outro, enquanto tentávamos recuperar o fôlego. O som da música ao fundo parecia distante, como se estivéssemos em uma bolha isolada do resto do mundo.

— A gente vai fazer isso de novo. — Ele decidiu, sem esperar minha resposta. — A hora que eu quiser.

Eu não respondi, mas sabia que ele estava certo. Não importava o quanto eu tentasse negar, não importava o quanto eu sabia que era errado. O perigo, a intensidade, o prazer, tudo era impossível de ignorar.

E quando ele se afastou, deixando meu corpo frio sem o calor dele, eu sabia que aquilo era só o começo.

Miguel era perfeito no papel de namorado: doce, dedicado, confiável. Mas às vezes, previsível demais. Com ele, eu tinha estabilidade. Com Leandro, havia uma eletricidade diferente, algo que quebrava a rotina.

Era um jogo perigoso, e eu sabia disso. Por isso, criei regras: Nunca nos finais de semana; nunca mensagens que pudessem levantar suspeitas; nunca algo que fizesse Miguel ou Viviane desconfiarem.

E funcionava. Miguel confiava em mim, e Viviane confiava em Leandro. Nosso pequeno círculo continuava intacto, sem ninguém imaginar o que acontecia nos bastidores.

Desde o começo, eu sabia que Miguel e Viviane eram semelhantes. Tímidos, previsíveis, ingênuos. Dois perfeitos cordeirinhos em meio a lobos. E Leandro e eu? Nós éramos os lobos.

Passamos por todos anos de faculdade mantendo nosso caso secreto, aproveitando cada oportunidade para estarmos juntos.

Nos primeiros meses de casamento, percebi que precisava de novas estratégias. Miguel estava confortável, apaixonado, e eu … entediada. Leandro e eu continuávamos com nossos encontros ocasionais, mas tínhamos que ser cuidadosos. Já não morávamos na mesma cidade e qualquer deslize poderia ser fatal.

Foi aí que a ideia surgiu. Viviane sempre foi uma mulher insegura, sempre precisando de aprovação. E eu, como a boa amiga que era, passei a plantar pequenas sementes na cabeça dela.

— O Miguel é um marido maravilhoso, Vivi. Atencioso, dedicado. Um amante incrível … Eu tive sorte de me casar com um cara tão … gentil.

Eu sabia exatamente o que estava fazendo. Pequenos elogios aqui, um olhar sugestivo ali. Um pouco da nossa rotina sexual. Nada muito direto, apenas o suficiente para que a ideia de Miguel começasse a crescer na cabeça dela.

Miguel é realmente um amante maravilhoso. Bom de foda, resistente, chupa uma buceta divinamente … enfim, eu realmente não estava mentindo. Só que, ela era previsível, sempre carinhoso, cuidador. E eu queria pressão: tiro, porrada e bomba.

Paralelamente, fiz o mesmo com Miguel.

— Você e a Vivi são tão parecidos, Miguel. Ela me contou algumas coisas que ela e Leandro fazem e você acredita que os fetiches, os desejos de vocês, se casam perfeitamente?

Ele ria, achava graça, desconversava, mas a ideia estava plantada.

O plano foi ganhando forma aos poucos. Meses de reforço sutil, de elogios estratégicos, de momentos em que eu fazia questão de destacar as "qualidades" de um para o outro. Quando o Carnaval se aproximou, soube que era o momento perfeito para avançar.

— Vamos viajar juntos! Nossa primeira viagem de casal, de amigos casados. — Sugeri, animada, fazendo questão de parecer apenas a esposa empolgada por um feriado com os amigos.

E assim, os quatro, alugamos uma casa em um lugar animado, com carnaval vibrante, longe de qualquer olhar que pudesse nos julgar. No fundo, eu e Leandro sabíamos que aquela viagem tinha um propósito: garantir que Miguel e Viviane finalmente cruzassem a linha entre amizade e desejo.

Os primeiros dias foram tranquilos. Muita música, risadas, dias quentes na piscina e na praia. Mas eu sabia que o momento certo viria.

Viviane já olhava para Miguel com um brilho diferente nos olhos. O efeito da minha manipulação começou a aparecer. Miguel, por sua vez, parecia cada vez mais confortável com os olhares e toques casuais da Viviane.

Então, quando percebi que o cenário estava montado, dei um jeito de ser mais direta, de expor a situação para ambos. A ideia estava mesmo enraizada e tudo correu às mil maravilhas. E, como eu esperava, a proximidade fez o resto do trabalho.

Quando Leandro e eu nos afastamos naquela noite, pude ver, pelo canto do olho, Miguel e Viviane saindo de mãos dadas, conversando em um tom mais baixo, muito mais íntimo.

Sorri para mim mesma. Afinal, eu havia conseguido exatamente o que queria.

Mas nem tudo saiu como planejado. No dia seguinte, Miguel foi claro e direto. Curto e grosso.

— Foi uma aventura de carnaval. Nada mais. Foi gostoso, mas não é isso que eu penso para a gente. Que eu quero para a nossa vida.

Não havia nenhuma hesitação, nenhum arrependimento aparente, apenas a certeza de que aquilo não se repetiria.

Eu não insisti. Sabia que não adiantaria. Se tentasse pressioná-lo, só despertaria desconfianças desnecessárias. Era um jogo que eu dominava bem: saber quando avançar e quando recuar.

Então, voltei ao meu papel de esposa perfeita. A mulher recatada, carinhosa e dedicada, que administrava a casa e a sua própria empresa impecavelmente, e fazia questão de estar ao lado do marido em todos os momentos importantes.

Por fora, eu era a esposa exemplar. Por dentro, continuava sendo a mesma Mina de sempre.

Com a chegada da maternidade, precisei me adaptar às circunstâncias e dar um tempo no caso com Leandro. Nunca quis realmente ser mãe, mas aconteceu. E de qualquer forma, não havia espaço para dúvidas, eu amava aquele pequeno ser que saiu de dentro de mim com todo o meu coração. E por dois anos, sosseguei, sendo mais mãe e esposa do que qualquer outra coisa.

Mas, como era previsível, o tédio voltou com tudo, me deixando estressada e irritada com qualquer pequena bobagem.

Com Leandro longe, o tendo apenas em visitas esporádicas, acabei me aproximando de algumas mulheres com uma visão diferente sobre relacionamentos e liberdade, e comecei a me interessar pelo que elas chamavam de “estilo de vida liberal”.

Era uma ideia nova para mim, algo que nunca tinha considerado enquanto estava com Miguel. Ele sempre foi um homem tradicional, preso às suas normas e crenças, apesar daquela aventura de carnaval. E sendo honesta, eu tinha Leandro para suprir minhas carências.

Minha vida com Miguel tinha se tornado ainda mais monótona, repetitiva, sem grandes surpresas. E a menor frequência da minha relação infiel com Leandro, me deixou ainda mais entediada.

Então, por meio das novas amigas, fui apresentada a um mundo diferente, onde as convenções eram quebradas e a liberdade de escolha era o foco. Fui pesquisar, entrei em fóruns, vi vídeos, li artigos ... Algo naquilo me atraía. A ideia de se libertar das amarras do casamento e das expectativas. Queria entender mais, ver se era isso que eu realmente desejava.

Eu já tinha feito algo parecido com Miguel, Viviane e Leandro, mas foi apenas uma vez, não era um estilo de vida.

Foi quando uma amiga me convidou para uma festa em uma casa de swing. Era uma experiência completamente nova e algo dentro de mim queria explorar aquilo, sentir essa liberdade que me parecia tão distante e proibida, como eu sentia ao estar com Leandro.

No começo, fiquei nervosa, até um pouco receosa, temendo encontrar algum conhecido, mas a curiosidade falou mais alto. Quando entrei na casa pela primeira vez, o ambiente era diferente de tudo que eu imaginava. Logo percebi que era mais sobre a convivência, sobre as interações, as conversas, o poder do anonimato e da desconexão com o mundo lá fora.

As festas se tornaram regulares para mim, por um tempo, poucos meses. Eu me sentia viva, longe da rotina sem emoção que eu tinha com Miguel. E diferente do prazer distorcido que eu tinha com Leandro. O lugar estava longe de ser apenas sobre a transgressão; ele oferecia uma sensação de liberdade que eu não conseguia encontrar em nenhum outro lugar.

Mas o que eu não imaginava era que, por mais que eu tentasse manter minha vida pessoal longe daqueles círculos, as coisas iam se complicar.

Foi uma questão de tempo até alguém descobrir que eu era casada. Não demorou muito para que os rumores começassem a circular, e, no meio em que eu estava, traição não era bem-vista. Passei a ser apontada como uma fraude, uma mulher que não era fiel nem à sua própria vida.

Aquele mundo, que antes parecia me oferecer liberdade, agora estava me rejeitando. As portas se fecharam para mim de uma forma que eu não esperava. Comecei a ser evitada, observada com desconfiança, e logo fui expulsa dos círculos em que tanto buscava pertencimento.

Me via sozinha, entediada novamente, mais isolada do que nunca, enfrentando as consequências das minhas próprias escolhas. O que parecia ser uma fuga, uma forma de reviver a emoção, havia se tornado uma decepção.

Os encontros com Leandro seguiram acontecendo, claro. Sempre discretos, sempre cuidadosamente planejados. Cada visita dele à nossa cidade era uma oportunidade preciosa. Quando vinha para reuniões de trabalho ou quando alguma ocasião especial nos reunia, sempre dávamos um jeito de escapar.

Nada nunca saiu do controle. Até o dia em que saiu.

Foi um final de semana comum, como tantos outros. Miguel estava ocupado, e eu, como a boa amiga que era, resolvi visitar Viviane e Leandro. Um pretexto qualquer, algo sobre sentir falta da minha melhor amiga. Ela ficou feliz com a minha chegada, como sempre.

O plano era simples: um encontro rápido com Leandro enquanto Viviane saía para resolver algo. Nós dois já tínhamos feito isso antes, e sempre funcionava. Mas, naquela tarde, o destino decidiu pregar uma peça.

Eu estava no quarto com Leandro. No quarto deles. Onde Leandro e eu sempre costumávamos nos encontrar. A porta se abriu num rompante.

Viviane nos flagrou.

O choque no rosto dela foi imediato. Os olhos arregalados, a respiração entrecortada. Ela não precisou perguntar. A cena diante dela falava por si só.

Eu congelei por um segundo. Leandro também. Ele tentou falar, tentou inventar uma desculpa qualquer, mas Viviane já estava se afastando, as mãos cobrindo a boca, o corpo tremendo.

Naquele momento, eu soube. Daquela vez, eu não conseguiria manipular a situação.

Eu nunca soube explicar como aconteceu. Como, por algum motivo inexplicável, Viviane nunca contou ao Miguel o que viu naquele quarto. Ela me flagrou. Nos flagrou.

Eu vi o desgosto nos olhos dela, o horror, a mágoa. Mas, mesmo assim, ela nunca abriu a boca para contar a verdade para o meu marido. Acho que fui ingênua naquele momento.

Não foi fácil reverter a situação. Viviane estava arrasada, magoada de um jeito que eu nunca tinha visto antes. Eu tentei falar, tentei me justificar com mentiras habilidosamente construídas, e, por incrível que pareça, ela não me confrontou.

Talvez porque não quisesse destruir o que restava do próprio casamento. Talvez porque ainda amasse Leandro o suficiente para acreditar que aquilo era apenas um erro momentâneo. Ou talvez porque ela tinha suas próprias razões.

Fosse qual fosse o motivo de Viviane, Leandro foi expulso de casa, mas Miguel continuava sem saber a verdade. Para ele, o casamento do melhor amigo havia chegado ao fim por razões que Viviane nunca quis explicar.

Nós nos preparamos para uma explosão nuclear que nunca aconteceu.

Leandro voltou para nossa cidade natal, sem rumo, sem perspectivas. Viviane sumiu da minha vida por algum tempo, mas logo ela voltou, disposta a perdoar Leandro, dividir o marido comigo, apenas porque estava com saudade da melhor amiga, da amizade forte e poderosa que nos unia. E porque, palavras dela, preferia dividir Leandro, a perdê-lo e se machucar. Ela também não queria machucar Miguel com uma verdade tão dolorosa.

E foi Miguel, sempre o amigo leal, quem decidiu que precisávamos ajudar Leandro.

— Ele não pode ficar assim, Mina. Leandro precisa de apoio. Ele sempre esteve ao nosso lado — Miguel argumentou, sério, decidido.

Por dentro, eu sorria. O destino estava realmente ao meu favor.

— Claro, amor. Se pudermos ajudar, por que não? — respondi, fingindo relutância, mas já prevendo as vantagens daquela situação.

Leandro era farmacêutico, assim como eu. Com o pedido generoso de Miguel, aceitá-lo na farmácia de manipulação, ao meu lado, foi fácil. Ele precisava de um novo começo, uma oportunidade … e eu sabia exatamente como tornar aquilo útil para mim.

Com Leandro por perto, tudo ficava mais fácil. Os encontros aconteciam naturalmente, sem necessidade de tantas desculpas ou planos elaborados. A proximidade nos fez baixar a guarda. A adrenalina do perigo foi substituída pela falsa sensação de segurança. A gente achava que era invencível.

Mas Miguel … Miguel não era tão ingênuo quanto eu pensava.

Miguel saiu de casa, me pressionando para assinar o divórcio. Claro que eu não assinei. Posso ter cometido erros, mas ele não tinha o direito de me abandonar simplesmente, como se o casamento fosse algo descartável, algo que ele poderia jogar fora quando bem entendesse. Ele sempre foi um homem de princípios, incapaz de fazer mal a uma mosca. Alguém que, em qualquer situação difícil, se guiava pela moral rígida que seguia desde sempre.

Mas eu sabia que ele também tinha suas fraquezas, e com uma manipulação cuidadosa dos fatos, distorci a verdade, tentando complicar a vida dele. Acreditei que, ao mostrar a ele que suas ações tinham consequências, eu conseguiria retomar o controle da situação.

No entanto, ao contrário do que eu esperava, Miguel não cedeu. Ele não deixou que a raiva, o rancor ou qualquer sentimento de culpa, tomassem conta dele. Pelo contrário, ele reagiu com mais determinação do que eu imaginava.

Com a ajuda de um detetive — e de alguém que eu ainda não fazia ideia —, ele foi além daquilo que eu tinha previsto. Ele não apenas conseguiu a guarda da nossa filha, mas também expôs a má administração da farmácia, algo que beirava o criminoso, e que eu havia cuidadosamente escondido.

Miguel, com sua calma e inteligência, virou o jogo contra mim de uma forma que eu não esperava.

Mesmo com todas as chantagens, manipulações emocionais e mentiras que lancei sobre ele, ele resistiu e não cedeu um milímetro. Ele não me deixou destruir sua vida, como eu pensei que conseguiria. E, com isso, mostrou que nem tudo estava sob o meu controle.

Miguel conseguiu se reerguer, tomou as rédeas da situação e fez com que eu pagasse caro pelas escolhas que fiz. Ele venceu, e, por mais que eu tentasse disfarçar, sabia que ele estava certo: as consequências das minhas ações finalmente haviam chegado.

Mesmo depois daquela derrota amarga, eu ainda tinha uma carta na manga. Uma última chance, um trunfo que poderia mudar tudo, caso fosse necessário.

Durante todos aqueles anos de casamento, Miguel nunca percebeu o que eu fazia. Ele estava tão preso à sua rotina, tão imerso naquilo que acreditava ser a vida certa, que jamais imaginaria o que eu estava arquitetando por baixo dos panos.

No começo, as quantias eram pequenas, migalhas, valores insignificantes que poderiam passar despercebidos. Mas com o tempo, as quantias começaram a crescer. Eu fazia transferências discretas, valores que ele nunca questionaria. Nada que o alarmasse, nada que fosse grande o suficiente para levantar suspeitas. Eu sabia que precisava de um plano B, e foi assim que o criei.

As primeiras transferências foram feitas para contas em nome de empresas de fachada, contas de consultoria que não deixavam rastros. No início, era apenas uma forma de garantir alguma segurança para o futuro.

Mas, com o tempo, percebi o poder que aquilo me dava. Com a ajuda de intermediários, consegui mover aquele dinheiro por diversas jurisdições: Suíça, Ilhas Caimã, Ilhas Virgens Britânicas ... os paraísos fiscais estavam ao meu alcance, e eu os usei como uma forma de garantir que, caso tudo desmoronasse, eu teria uma reserva de segurança. Não para viver uma vida luxuosa, mas para ter a opção de recomeçar, longe da prisão em que Miguel estava tentando me colocar.

Investi de maneira inteligente: Ações, imóveis, criptomoedas. Nada extravagante, apenas o suficiente para que aquele dinheiro crescesse sem ser notado. Aprendi como ocultar, como esconder, como fazer com que tudo parecesse legal. Não era por um desejo de riqueza, mas por uma necessidade de liberdade. E, se fosse preciso, eu poderia manipular os fatos, subornar, fazer o sistema trabalhar a meu favor. Era um plano meticulosamente construído.

Hoje, com a vida desmoronando, eu sabia que aquele dinheiro seria a única forma de reconstruir tudo. Era a minha última chance. Não havia mais para onde correr. Se eu tivesse aquele dinheiro, poderia mudar o rumo de tudo. A única coisa que eu precisava fazer era acessar as contas e verificar os dividendos.

Sentei-me em frente ao computador com o coração acelerado. Aquele momento era crucial. Cada passo que dei até ali tinha sido calculado, mas nunca imaginei que chegaria a tal ponto. Digitei a senha, com a mão tremendo um pouco, e esperei a tela carregar. O saldo da conta surgiu logo em seguida, mas algo estava errado.

O número parecia ... pequeno demais. O saldo estava praticamente zerado. Não podia ser. Tentei me convencer de que era um erro, mas fui clicando nos históricos, nas transações. Olhei novamente e, para meu desespero, tudo estava zerado. Nada! Não restava um centavo sequer.

Miguel? ... Como ele poderia ter feito aquilo? Ele não sabia sobre aquela conta, não sabia de nada. Será que alguém descobriu? Como aconteceu? Cada uma das transferências, todos os cuidados, todas as movimentações ... Nada! Tudo estava limpo. Como um fantasma que se desfez diante dos meus olhos.

Meu corpo ficou gelado. A raiva me tomou por inteiro. Não era possível. Não era justo. Eu tinha planejado tudo com tanto cuidado ... E tudo havia desaparecido. Eu estava sem nada. Mais uma vez. E eu sabia que ele, Miguel, tinha algo a ver com aquilo. Assim como eu, ele deveria ter uma carta na manga. Ele sempre soube mais do que parecia.

O telefone tocou, cortando o silêncio pesado que se formara na sala. Eu olhei para o aparelho, sem saber o que fazer. Quem mais poderia estar do outro lado?

Quando ouvi a voz do outro lado da linha, uma sensação gelada percorreu minha espinha.

— Mina ... — A voz suave de Viviane, quase um deboche, me fez apertar o telefone com força. Aquelas palavras eram como lâminas afiadas. Não poderia ser ela.

Eu não tinha dúvidas de que ela sabia. Sabia de tudo. Sabia do dinheiro, sabia das manipulações. Ela sempre foi uma sombra, observando, esperando o momento certo para atacar. E naquele momento, ao ouvir sua voz, eu sabia que aquele era o toque final. O que ela tinha descoberto, o que ela queria, estava claro. Aquela mulher estava se vingando de mim, do que fiz a ela, do que fiz a Miguel.

Ela continuou, com uma calma perturbadora, como se estivesse no controle total da situação.

— Você achou que podia esconder tudo, Mina? Achou que poderia enganar todo mundo, como fez comigo? Como fez com Miguel? Eu sabia que você ia tentar, e ... bom, parece que você não é tão esperta quanto pensa.

Ela riu, histérica.

— Agora, a casa caiu. E ninguém vai te salvar dessa vez.

Eu fechei os olhos, tentando processar o que ela estava dizendo. O que ela sabia? Como ela descobriu? Será que alguém mais sabia? As perguntas ficaram rodando na minha mente, mas, no fundo, eu sabia. Viviane tinha sido mais esperta do que eu imaginei.

— Não sei o que você pensa que vai conseguir, Viviane, mas ... você está errada. Isso não vai me derrubar. — Eu disse, tentando manter a compostura, mas minha voz falhou no final.

Ela riu baixinho, uma risada que soou como uma vitória para ela. Eu sentia meu mundo desmoronando. A raiva que sentia de mim mesma se transformava em uma ansiedade desesperadora. Como eu fui tão burra? Como não percebi que, por trás daquelas expressões de ignorância, de aceitação, Viviane estava guardando tudo para si, para o momento exato da vingança?

— Sabe, Mina ... Eu só não imaginei que fosse ser tão fácil. Mas foi. Agora você vai aprender o que é ser manipulada. Agora você vai sentir o que é perder tudo. E, de alguma forma, eu sinto que ... você merece tudo isso. — Ela concluiu, debochada.

Ela desligou antes que eu pudesse responder, deixando uma sensação de vazio e raiva se espalharem por meu corpo. Eu não tinha mais nada. Nem as promessas de recomeço, nem os planos para minha reconstrução. Tudo o que restava era a humilhação. E, pela primeira vez na vida, eu percebi que estava realmente sozinha.

Continua …

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Comentários

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Capítulo mais que necessário. Mostra o quanto construímos nosso caráter de acordo com circunstâncias da vida,mas que ao mesmo tempo indica a má indole que muitas pessoas constroem utilizando seus meios para se dar bem prejudicando os outros. Ainda assim,Mina pode ser mais perigosa e ardilosa,mas Leandro me parece mais cinico e mal caráter.

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He ......aqui se faz , aqui se paga! E bem caro! Será que Miguel não vai descobrir que chegou a frequentar casa de swing por meses?

Merecia né?

⭐⭐⭐💯

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Como se desenhava, a traição acontecia desde a faculdade. Leandro, um falso amigo, invejoso e sem escrúpulos e Mina uma interesseira do mesmo naipe. Viviane é uma incógnita, mesmo tendo sido vítima assim como Miguel, não foi capaz de revelar a sua descoberta da traição e depois foi cúmplice (mesmo com uma agenda própria). A aguardar os próximos capítulos.

Parabéns mais uma vez.

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Muito bom. Briga de gigantes. Mina é muito perspicaz, mas se acomodou e a arrogância em pensar que era a "prova de balas" foi o seu calcanhar de Aquiles. Viviane tinha um objetivo maior. A vingança geralmente é uma força motriz que impulsiona e nos faz fazer cada coisa ... Ótimo capítulo explicativo. Entendi melhor a Mina, mas mesmo assim não estou com pena kkkk

Abraços meu amigo

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Famosa frase*"QUEM BATE ESQUECE, QUEM APANHA NUNCA VAI ESQUECER"*

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Nossa! Amanda, Renata, Bruna, Angel, Tamires (que nem está mais postado), ganharam uma séria concorrente ao título de maior megera da casa. 😂😂

Que mulherzinha calculista.

⭐⭐⭐

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Exatamente. Fui conferir, e no segundo capítulo eu já dizia isso, que a Mina caminhava célere para fazer parte desse grupo seleto. E a "santa padroeira" do grupo é, a meu ver, a inesquecível Renata.😈😈

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Diana, né M.A?

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Diana? Não acho, ainda... Mas Helena era muito danada também, a diferença é que eu a criei com uma certa comicidade, se não ela seria aquelas psicopatas cruéis mesmo.

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Parabéns amigo, muito revelador este capítulo!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👊🏼👊🏼👊🏼👊🏼👊🏼👊🏼

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Não concordei com algumas decisões da Viviane, na verdade, ela tinha caído muito no meio conceito, principalmente depois da conversa que ela teve com o Miguel, porém depois dos últimos capítulos, mesmo eu ainda não concordando com algumas decisões dela, ela subiu bastante no meu conceito novamente.

Muito bom o capítulo, preencheu algumas lacunas que eu tinha com a história.

Bom, agora é aguardar o que vem pela frente, pelo números de capítulos que você disse que a história tem, ainda tem muita "ponte para passar debaixo dessa água" kkkk

Muito bom como sempre!

Parabéns Lukinha e Id@!

Ps: Sou muito sua fã, não só pelo autor incrível que você é, mas também pela pessoa que você é e pelas atitudes que tem. Você é diferenciado! Algum dia te explico o motivo desse texto. rsrs

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😘

Achei simplesmente perfeito o que você irá explicar um dia. Eu ia falar, mas ele foi mais rápido.

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Pelo menos ela se redimiu ao mandar a ex cunhada ajudar o Miguel com as provas . Agora não entendi porque ela diz para a ex cunhada que de qualquer forma ela não tem escapatória,tipo como se dissesse: Tô ferrada de qualquer forma então vou levar comigo os outros cúmplices 😂😂. Vou jogar a merda no ventilador 😂😂

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Acho que foi pelo golpe que ela deu na Mina, não? Ela se fez de vilã aos olhos do Miguel, para fazer a limpa no dinheiro roubado. 😂😂

Será que ela vai devolver?

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Eu, no lugar dela, e na situação que ela se encontra, não devolveria. rsrs

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Foto de perfil de Whisper

Eu acho que foi porque ela não contou para o Miguel desde que descobriu a traição dos dois, ela demorou a agir e na conversa que ela teve com o Miguel, ele falou para ela que ela pisou na bola com ele por esconder o que ela sabia.

Acho que ela está ferrada com o Miguel.

Mas só acho, posso estar falando besteira.

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Foto de perfil de Ménage Literário

Mas a Carolina meio que intercedeu por ela... Acho que isso vai contar no final.

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Foto de perfil de Whisper

Sim, e tomara que faça, eu acho que ela merece um final legal, mesmo não concordando com as atitudes dela no inico.

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A casa caiu Mina ! Perdeu justamente para a pessoa que ela achava que era melhor amiga dela kkk. Bem feito!

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Não acho que ela considerasse a Viviane como uma verdadeira melhor amiga. Na realidade, Viviane era uma pessoa conveniente no lugar adequado, e pela qual ela tinha pouca consideração e nenhum apreço pela inteligência. Bem, deu no que deu...

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Foto de perfil de Samas

Me equivoquei pois olhei só a parte que ela diz que quando a Viviane voltou e aceitou dividir o Leandro e que também queria ficar perto da " melhor amiga " , quando na verdade era só um teatro das 2 . Uma fingia que era amiga por causa do marido Leandro e Mina porque queria continuar com o sexo com o marido da amiga.

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Falei!!! Essa mina nunca prestou!!

Tá explicado pq o pouco caso com o casamento e com o que estava fazendo com a própria filha...essa história é muito mais real do que deveria, infelizmente!!!

Uma única observação...será que a paternidade será um trunfo p ela de alguma forma?? Se tudo acontecia desde o primeiro ano da faculdade...será que o pai realmente é quem acha que é??!

Muito bom!!!! Vc é phoda!!!

3 estrelas!!!

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Mas ela mesma diz que " E de qualquer forma, não havia espaço para dúvidas, eu amava aquele pequeno ser que saiu de dentro de mim com todo o meu coração" Até mesmo os maus sabem amar os seus filhos. É bem verdade que ela também diz que não queria ser mãe mas ....

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Uau a reviravolta, Viviane foi demoníaca kkkkk.

Se fingiu de morto, para comer o cu do coveiro.

Mina se lascou

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Foto de perfil de Samas

Como diz o ditado popular " Quem com ferro fere ,com ferro será ferido" .

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Em casa de espeto, quem tem um olho é rei!

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Foto de perfil de rbsm

Excelente ler o lado da Mina fico bem explicado todas as artimanhas que em nada era amor e sim ganancia e egoísmo

Vamos ver o que vc nos reserva

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