Educação Sexual - Dia 1: Primeiro Dia de Aula

Um conto erótico de Zur
Categoria: Crossdresser
Contém 6351 palavras
Data: 06/02/2025 00:49:12

Segunda-feira / Primeiro Dia

"Bom dia, Amorzinho...", Lívia diz com um sorriso doce, enquanto me observa preguiçosamente abrir os olhos. "Você esqueceu de colocar seus pijamas ontem à noite."

Ainda meio grogue, eu a vejo sentada na beira da cama. A maquiagem de ontem foi removida, e usando uma camisolinha vermelha de seda. Uma das alças finas escorregando sensualmente por seu ombro.

"Bom dia, amor", respondo, rindo um pouco, realmente não era comum eu dormir completamente nu. "Sim... Eu fiquei cansado após o sexo."

Lívia ri de leve e balança a cabeça. "Pois trate de levantar logo, preguiçoso. Quero passar no café da faculdade antes da aula começar."

Ela se inclina para me dar um beijo rápido na testa e se levanta da cama, indo até o espelho para pentear o cabelo.

Espreguiço-me e, em seguida, vou direto para o banheiro tomar uma ducha rápida. Me troco rapidamente, colocando uma camiseta simples e jeans, enquanto Lívia, já pronta, me espera mexendo no celular.

"Vamos, Samy! Estou faminta, e não quero começar a semana de mal humor!", ela diz, com um tom brincalhão, enquanto me puxa pela mão e me apressa para sair.

Chegamos na faculdade e a cafeteria está levemente movimentada. Alguns estudantes em busca de café e algo rápido para comer se espalham pelos cantos, o ambiente tem uma energia tranquila, típica do início da manhã.

Eu e Lívia nos aproximamos do caixa, e antes que eu possa pegar minha carteira, ela coloca a mão na minha frente e diz com um sorriso decidido: "Não, Samy. Hoje é por minha conta. Ontem você me deu um tratamento de rainha."

Fico feliz com o reconhecimento. "Ok, amor, se você insiste", digo, deixando que ela pague. "Vou procurar uma mesa."

Sem muita dificuldade, encontro uma mesa no centro do refeitório, ao me sentar percebo que alguém deixou um panfleto sobre a mesa.

Curioso, pego o papel e começo a ler. Trata-se de um curso extra de educação sexual oferecido pela própria faculdade. No verso do folheto está descrito o dia e o horário das aulas, parece que começa hoje. Esse tipo de curso não me interessa em nada, o que me chama a atenção são dos peitões da mulher que ilustra o panfleto, provavelmente a professora, Srta. Marília.

"O que você está lendo, amor?" Lívia pergunta interessada, chegando na mesa com duas xícaras de café e alguns pães de queijo na bandeja.

Mostro o panfleto para ela e dou uma risada. "Alguém deixou essa bobagem aqui. É um curso de educação sexual", digo, fazendo uma expressão de desdém. "Como se alguém precisasse nos ensinar a fazer sexo."

Lívia também dá uma risada. "Isso deve ser para aqueles virgens que não sabem o que fazer na cama", ela comenta, brincalhona, enquanto pega o panfleto para dar uma olhada. "Nem todo mundo teve a sorte de aprender na prática como nós, né?"

Dou uma risada com seu comentário, e ela coloca o papel de lado, já voltando a nossa atenção para a comida. Nós dois apreciamos o café conversando um pouco, mas sem muita demora para não nos atrasarmos para a aula.

Depois de terminarmos o café da manhã, Lívia e eu seguimos juntos pelo campus até o momento em que nossos caminhos se separam.

"Boa aula, amorzinho", ela diz com um sorriso, ajeitando a alça da bolsa no ombro.

"Pra você também, amor", respondo, dando um beijo rápido em seus lábios antes de seguir para minha sala.

O curso de economia nunca foi exatamente uma paixão minha. Na verdade, eu nunca soube o que queria fazer da vida. Escolhi economia porque parecia ser uma escolha segura, mas, desde o início, percebi que as aulas eram bem mais entediantes do que eu esperava.

Ao entrar na sala, cumprimento alguns colegas com um aceno rápido e vou para o meu lugar habitual, no meio da sala. A aula começa, e o professor já está de pé na frente da lousa, enchendo-a com fórmulas complexas e gráficos que eu deveria entender.

"Devemos aplicar este modelo para prever o comportamento de mercado em cenários de instabilidade econômica..." ele explica, enquanto aponta para uma série de linhas e números.

Eu olho para a lousa, tentando acompanhar, mas fórmulas não parecem fazem sentido, e quanto mais eu tento me concentrar, mais perdido fico.

Logo sinto minha mente começar a vagar. Suspiro, apoiando o queixo na mão.

Ahhh... Eu preciso de uma pausa... Penso comigo mesmo, entediado. Tomar tanto café também me deixou com vontade de fazer xixi.

Levanto-me discretamente, tentando não chamar muita atenção, e saio da sala para ir ao banheiro.

Chegando ao banheiro, noto algo familiar colado na porta. Mais alguns daqueles panfletos que estavam no refeitório estão pregados ali. Paro por um momento para observar.

Srta. Marília. A mesma foto. O mesmo decote. Aquele vestido justo mal contendo os seus seios volumosos.

Sem nem perceber, já estendi a mão e peguei um dos folhetos para dar mais uma olhada na imagem.

Hmm...Olha pra esses peitos... A aula está um saco, acho que posso enrolar um pouco.

Entro em uma das cabines e fecho a porta atrás de mim, travando o trinco. Sento na tampa do vaso, desabotoando a calça com certa pressa, e começo a me masturbar, meus olhos fixos no panfleto.

Enquanto me toco, os dedos da minha outra mão deslizam sobre o papel, traçando o contorno dos seios da professora. Me pego pensando em como ela deve ser na vida real, e a ideia toma conta da minha mente.

Ela é professora de educação sexual, afinal. Deve saber coisas que nem consigo imaginar. O tipo de mulher que, com certeza, faz um sexo incrível. Só de pensar nisso, minha respiração começa a ficar mais pesada, e meus movimentos mais rápidos.

Não demora muito até que tenha um orgasmo, um suspiro profundo escapando de meus lábios.

Meu esperma sai potente do meu pênis, ejaculando bem no meio dos peitos da imagem.

Aliviado, jogo o panfleto no lixo, e lavo as mãos com pressa para voltar logo para a minha sala.

Volto para a sala e me sento no meu lugar, tentando me concentrar novamente. Parece que a aula não avançou quase nada desde que saí, e eu continuo sem entender nada.

Minha atenção não melhora. Os números, gráficos e explicações passam como um borrão, e o tédio toma conta. Penso por um momento que talvez eu devesse prestar mais atenção, mas a vontade simplesmente não vem.

De repente, ouço uma batida na porta. Toda a sala se volta para a entrada, curiosa. O professor interrompe sua explicação e pede um momento para a turma, indo até o corredor para ver quem está ali.

Consigo ouvir fragmentos da conversa baixa entre ele e a pessoa no corredor, mas nada que faça sentido. Então, ele responde com um “claro” e fecha a porta novamente. Seu olhar percorre a sala, e então ele chama:

"Samuel?"

Eu olho para ele sem entender, surpreso. "Sim?"

"Você está sendo requisitado na sala 202", ele explica, com um tom calmo, mas direto. "Não demore, por favor. O assunto que vou abordar é importante."

"Sim, senhor", respondo, enquanto me levanto. Alguns colegas me lançam olhares curiosos enquanto saio da sala.

Caminho pelos corredores tentando entender por que fui chamado, procurando pela sala 202.

Quando encontro, paro em frente à porta por um momento, antes de bater e esperar alguma resposta.

"Entre", uma voz feminina chama do outro lado da porta.

Assim que meus olhos se ajustam à luz da sala, sou pego de surpresa. É ela. A mulher dos panfletos.

Ela está sentada atrás de uma mesa, com uma postura impecável, ela deve ter algo em torno de 45 anos, talvez um pouco mais, mas é extremamente linda para a sua idade. Seus cabelos loiros, perfeitamente alinhados e levemente ondulados, emolduram seu rosto de forma elegante, acentuando sua postura firme e poderosa.

Ela veste um vestido de estampa de leopardo, curto, justo, que esbanja confiança e sensualidade, abraçando suas curvas de uma forma que parece quase irreal. Seus seios, que já tinham me chamado atenção na foto, são ainda mais impressionantes pessoalmente.

"Senhor Samuel, bom dia", ela diz com um tom educado e profissional.

"B-Bom dia." respondo, gaguejando um pouco. Fico sem entender como ela sabe o meu nome.

"Sou a Srta. Marília", ela se apresenta, sua voz firme e ao mesmo tempo gentil, enquanto faz um gesto com a mão, indicando a cadeira em frente à mesa. "Por favor, sente-se. Temos algo para discutir."

Um pouco hesitante, me aproximo e me sento na cadeira. Seu vestido justo, apertando firmemente os seios grandes tornam impossível não me sentir intimidado. Tento desviar o olhar, mas a presença dela ocupa todo o espaço.

"Imagino que tenha visto alguns dos folhetos espalhados pelo campus, anunciando as aulas que estou prestes a lecionar", ela comenta, com um leve sorriso nos lábios.

"Ah... sim", respondo, tentando parecer natural. "Vi alguns, sim."

"Excelente", Srta. Marília comenta, cruzando as mãos sobre a mesa. Seu olhar firme e penetrante parece examinar cada detalhe meu. "Tenho pesquisado um pouco sobre você."

Eu franzo a testa, surpreso.

"Parece que o Senhor tem uma namorada, Srta. Lívia, correto?" ela pergunta, um sorriso fino presente no canto do seu rosto.

"Sim, é verdade", respondo, ainda sem entender aonde ela quer chegar.

"Excelente! Gostaria de aproveitar esta oportunidade para convidá-los, você e Srta. Lívia, a participarem das aulas de educação sexual. Acredito que isso será muito benéfico para vocês como casal. Isso não apenas ajudará a fortalecer o relacionamento de vocês, tornando-o mais saudável, mas também adicionará pontos de atividades extracurriculares ao seu boletim, parece que você está precisando, o que acha?"

A respondo um pouco sem jeito, "Eu... agradeço o seu convite, mas acredito que terei que recusar... Prefiro buscar esses pontos em outro curso, e acho que Lívia também não estaria interessada."

"Sério?" Ela arqueia uma sobrancelha, sua expressão ganhando um semblante de decepção. "Esse curso seria muito bom para vocês dois, especialmente para você, Sr. Samuel."

Respiro fundo, tentando soar confiante. "Tenho certeza, Srta. Marília. Mas agradeço mesmo assim."

Ela inclina a cabeça levemente, soltando um suspiro quase imperceptível antes de dar um pequeno sorriso. "Que pena... certo, entendo."

Estava me preparando para me levantar para sair, quando ela continua. "Antes que você volte para a sua aula, quero perguntar uma coisa. Você sabe o que é isso, Senhor Samuel?"

Confuso, olho para suas mãos enquanto ela remexe na sua bolsa. Em seguida, tirando de dentro um saco plástico transparente, cobrindo um papel.

Meu coração dispara, e é como se todo o oxigênio da sala tivesse desaparecido. É o panfleto. O mesmo panfleto que usei como inspiração para me masturbar. Agora parcialmente desamassado e plastificado, mas com a marca do meu sêmen ainda presente na sua imagem.

Meu coração parece estar prestes a explodir. O ar na sala pesa, e as palavras dela ecoam como trovões em minha cabeça. Tento falar, mas minha voz sai falha, trêmula.

"Eu... isso... isso não é meu..." gaguejo, sentindo o suor brotar na testa. Meus olhos evitando os dela.

Srta. Marília inclina a cabeça ligeiramente, um sorriso pequeno e enigmático surgindo em seu rosto. "Seu?" Ela repete com um tom de curiosidade. "Mas eu não disse que era seu..."

Minha boca se abre para tentar uma resposta, mas nenhum som coerente sai. A mente corre em círculos, tentando encontrar alguma saída, alguma desculpa, mas tudo que consigo é balbuciar algo ininteligível.

Ela recosta-se na cadeira com uma calma e elegância que me deixa ainda mais nervoso. "Bem..." diz ela finalmente, sua voz baixa, quase casual. "Não importa, eu acho. Talvez eu tenha melhor sorte tentando convencer a Srta. Lívia. Tenho a sensação de que ela vai gostar bastante do vídeo que tenho para mostrar a ela..."

Video??? Meus olhos se arregalam Essa mulher me filmou??? Me pergunto, um nó se formando em minha garganta.

"Você está dispensado, Sr. Samuel. Não quero que você, perca ainda mais conteúdo da sua aula," Ela guarda o saco plástico de volta na bolsa com uma tranquilidade que me deixa ainda mais inquieto. "Tenho que ir até a sala da Srta. Lívia agora. Até mais, querido. " Ela completa de maneira ameaçadora.

Levanto a mão rapidamente, a respiração ofegante. "Espere!" Minha voz sai mais alta do que eu pretendia, mas não consigo me conter.

Ela para de mexer na bolsa e levanta os olhos para mim, a expressão calma, mas com uma pitada de curiosidade. "Sim, Sr. Samuel?"

Engulo em seco, tentando manter a compostura. "Eu... acho que quero fazer o curso."

Um pequeno sorriso se forma nos lábios dela. "Ah, é mesmo? Ficou interessado?" Ela inclina ligeiramente a cabeça, avaliando minha expressão. "Que bom que mudou de ideia!"

"Você vai me devolver esse papel?" pergunto, a vergonha pesando em cada palavra.

Ela ri baixinho, fechando a bolsa com calma e guardando a evidência. "Na hora certa, com certeza," responde, o tom tranquilo e inquietante.

Sinto meu rosto esquentar ainda mais. "E quanto ao vídeo..."

"A primeira aula começa hoje, logo depois das aulas de vocês," Ela ignora completamente a minha colocação, "Não se esqueça de avisar a Srta. Lívia. O curso é para casais, vou estar esperando por vocês dois."

Meu estômago se revira. Já posso imaginar a reação de Lívia ao ouvir isso. Ela não vai gostar, tenho certeza. Tento protestar, mas as palavras morrem antes de sair. Apenas consigo assentir lentamente, sem coragem de olhar para ela diretamente.

Levanto-me da cadeira, com as pernas quase bambas, e saio da sala sem olhar para trás. Sinto o olhar da Srta. Marília me acompanhando até a porta, como um peso nas minhas costas.

Caminho pelos corredores da escola, não estou com cabeça para voltar para a minha aula. Minha mente está um caos. Por que essa louca quer tanto que eu faça esse curso??? E quem diabos filma as pessoas no banheiro?

Respiro fundo, tentando me acalmar. O curso dura mais de um mês. Um mês inteiro... como vou convencer Lívia? Ela não vai querer fazer.

Passo o restante do tempo vagando pelo pátio, perdido nos pensamentos. Tento ensaiar o que vou dizer para Lívia, mas nenhuma explicação parece boa o suficiente. Quando o sinal toca, indicando o fim das aulas, vou apressado para a sala dela.

Caminho até a sala de Lívia, meu coração batendo como um tambor. Ela está saindo junto com algumas amigas, rindo de algo que uma delas disse. Assim que me vê, seu sorriso aumenta.

"Oi, amor!" diz ela, vindo em minha direção.

Eu hesito por um momento, tentando organizar as palavras na minha cabeça. "Oi... Podemos conversar? É... sobre uma coisa importante."

Sua feição alegre muda para a de preocupação. "Claro. O que foi?"

"Lívia," começo, hesitante, sentindo um nó na garganta, "você lembra daquele folheto que encontramos hoje de manhã na cafeteria?"

Ela me olha com curiosidade, inclinando a cabeça levemente. "Sim... o do curso de educação sexual? O que tem ele?"

Eu tento soar casual, mas minha voz trai um pouco do nervosismo. "Parece que esse curso dá pontos para atividades extracurriculares. E... acho que eu preciso fazê-lo."

Lívia arqueia uma sobrancelha, cruzando os braços. "Isso é besteira, Samy. A faculdade tem um monte de cursos extras. Por que você não faz o de robótica, por exemplo?"

"Bem, esse curso parece ser mais curto e... encaixa melhor na minha programação." digo, desviando o olhar por um momento, "E se encaixa na sua também..."

Ela franze o cenho, desconfiada. "Na minha?"

Minha voz fica mais baixa, quase um murmúrio. "É que... bem... o curso é para casais..."

Lívia arregala os olhos por um instante, antes de franzir a testa, visivelmente irritada. "Você não quer que eu faça esse curso, quer?"

"Bem... sim..." Digo olhando para o chão, "é importante para mim, amor..."

Lívia solta um suspiro. "Sério, amor? Você precisa mesmo disso? Seu boletim não é tão ruim. Se você estudar um pouco mais, não vai precisar desses pontos."

Sinto meu rosto esquentar. "Eu sei, amor, mas as matérias estão ficando cada vez mais difíceis... eu preciso desses pontos... Hum... Além disso..." Tento parecer mais otimista, mesmo que minha própria convicção seja questionável. "A gente passaria um pouco mais de tempo juntos. Mesmo que o curso seja chato, isso pode ser bom para nós dois."

Lívia balança a cabeça, impaciente. "Mas eu nem tenho tempo. Você esqueceu que eu trabalho à tarde?"

Lívia trabalha em uma loja de lingerie na zona norte da cidade, a agenda seria um pouco apertada, mas dá tempo de fazer o curso.

Tento argumentar. "As aulas são curtas, e começam logo depois que as nossas aulas terminam. Dá tempo de você chegar no trabalho."

Lívia suspira novamente, contrariada. "Esse é o único tempo livre que eu tenho antes do trabalho, Samy..."

"Por favor," imploro, meu tom genuíno. "Isso iria ajudar muito nas minhas notas. E... é só um mês. Prometo que depois disso não vou pedir mais nada."

Ela me olha por um longo momento, como se estivesse pesando as opções. Então, finalmente, um sorrisinho tímido escapa. "Nem consigo recusar um pedido de um namorado tão bom quanto você. Ok vai..."

Meu coração alivia um pouco, mas então ela pergunta: "Quando o curso começa?"

Eu hesito antes de responder, sentindo meu rosto esquentar novamente. "Na verdade... começa daqui a pouco..."

"Começa hoje???" Ela quase dá um pulo de surpresa.

"Sim, mas... ainda estamos em tempo," digo rapidamente, tentando minimizar o choque.

Lívia suspira pesadamente, balançando a cabeça com má vontade. "Ok, vamos então..."

Chegamos na mesma sala que vim mais cedo, e vejo vários casais já sentados, conversando em voz baixa enquanto aguardam a professora começar a falar.

Lá está ela, a Srta. Marília, de pé na frente da sala. Assim que nos vê, ela coloca as mãos na cintura e abre um sorriso animado. "Sr. Samuel! Srta. Lívia! Que bom que vocês decidiram fazer o curso. Por favor, sentem-se," Diz, indicando alguns lugares vagos próximos do centro.

Enquanto caminhamos até os assentos, Lívia se inclina ligeiramente para mim e sussurra: "Como ela sabe o meu nome?"

Engulo em seco, sentindo uma pontada de nervosismo. "Eu... não sei," respondo hesitante, tentando parecer tão confuso quanto ela.

Nos acomodamos em nossas cadeiras, e Lívia assiste a apresentação com o rosto emburrado.

"Bom dia a todos" começa Srta. Marília, em voz séria mas com energia. "Sejam bem-vindos ao nosso curso de educação sexual. É um prazer enorme tê-los aqui."

Ela faz uma pausa, olhando para todo mudo da sala. "O objetivo deste curso é criar um relacionamento mais saudável entre os casais. Vocês ainda são jovens, esta é a melhor hora para isso."

Uma garota no fundo da sala levanta a mão timidamente, chamando a atenção de todos.

"Senhorita Isabela, por favor, pergunte." A professora gesticula com elegância.

A garota hesita por um segundo, mas então diz, com o rosto levemente corado, "O que exatamente será ensinado no curso? É que... no panfleto dizia que ia ter aulas práticas. Tipo... você vai nos ensinar a fazer sexo?"

O silêncio na sala é interrompido por algumas risadas abafadas, enquanto outros casais trocam olhares desconfortáveis.

"Não há motivos para rir," Srta. Marília diz em tom um pouco mais alto para se sobressair às risadas. "A pergunta da Srta. Isabela é muito pertinente."

Ela faz uma pequena pausa, até os cochichos sessarem. "Sim, muitas de nossas aulas vão focar em como ter uma atividade sexual mais prazerosa e satisfatória, mas nosso curso não se limita a isso. Nosso foco é muito mais profundo."

Seu tom ganha uma nota de intensidade, e ela começa a caminhar pela frente da sala. "Vamos trabalhar o papel de cada um no relacionamento, entender como estimular o ímpeto e o sacrifício. A ideia é que o desejo pelo seu parceiro permaneça forte, não apenas na relação sexual, mas também fora dela.

"O que essa louca está querendo dizer?" Lívia murmura baixinho para mim.

"Srta. Lívia. Desculpe, talvez eu esteja indo rápido demais." A professora se vira para Lívia, e comenta de maneira doce.

Lívia se encolhe na cadeira envergonhada, o comentário dela era para ser só para mim; ela não esperava que Srta. Marília tivesse escutado.

Ela continua, sua expressão calma e profissional, desta vez direcionando sua atenção totalmente para Lívia. "Já que quer participar da aula, me diga, querida: com que frequência a senhora costuma fazer sexo?"

Lívia trava na hora, suas bochechas ficando vermelhas enquanto ela tenta processar a pergunta. Ela me olha rapidamente, como se procurasse apoio, e volta sua atenção à Srta. Marília, ainda completamente sem palavras.

Srta. Marília, no entanto, não parece abalada, seu tom continua calmo e encorajador. "Você não precisa ter vergonha, querida," diz ela, com um sorriso acolhedor. "Quero que todos se sintam à vontade para falar sobre sexo aqui."

Lívia finalmente responde, embora sua voz ainda seja baixa e hesitante. "Bem... Acho que... uma vez por semana, mais ou menos..."

Provavelmente menos... Penso comigo mesmo.

A Srta. Marília acena com a cabeça. "Certo, certo, e quantas vezes por semana você acha que seu namorado goza?"

Meu coração dispara com a pergunta inesperada, sinto um suor frio percorrer minha nuca. Será que vai contar sobre minha visita ao banheiro mais cedo?

Lívia parece não perceber minha tensão. "Bem... uma vez por semana também." Ela responde com bastante certeza.

Srta. Marília abre um leve sorrisinho. "Você parece muito certa disso," ela comenta, inclinando ligeiramente a cabeça. "Pode me dizer por quê?"

Lívia dá de ombros "Bem, eu confio no Samy, eu sei que ele não me trairia."

Srta. Marília observa Lívia com um olhar paciente. "E você não acha que ele poderia, por exemplo... Se masturbar?" Ela pergunta com uma postura calma e imperturbável.

Meu coração acelera, e sinto que estou prestes a entrar em pânico. Essa mulher está querendo me ferrar! Tento me manter imóvel, rezando para que essa conversa termine rápido.

"Não, claro que não!" Lívia não parece se intimidar, ela cruza os braços, demonstrando confiança. "O Samy não é mais um adolescente, além disso, nós dois moramos juntos, podemos fazer sexo quando ele quiser."

"É um ponto de vista interessante," diz Srta. Marília de forma tranquila, como se não soubesse um segredo sórdido sobre mim. "Mas me diga, Srta. Lívia, já que vocês moram juntos, por que só fazem sexo uma vez por semana?"

A sala parece mergulhar em um silêncio desconfortável enquanto Lívia considera a pergunta. "Eu não sei... Muitas vezes o Samy está cansado..." Ela finalmente responde sem muita certeza.

"Entendo," Srta. Marília faz um pequeno aceno com a cabeça "Obrigada, querida, vou continuar a partir daí. Turma, acompanhem na tela."

Finalmente consigo soltar a respiração, Srta. Marília deixa de focar a sua atenção em Lívia e liga o projetor apresentando o primeiro slide de sua apresentação. Um casal aparentemente feliz, se curtindo na cama, aparece na tela. A imagem é reconfortante e familiar – algo que eu e Lívia experimentamos diariamente.

Srta. Marília começa a falar com uma voz suave e instrutiva. "Agora, imaginem um casal hipotético, Vanessa e Tomás. Eles têm um relacionamento semelhante ao da Srta. Lívia. O casal tem contato frequente, se dão super bem, e assim como eles, também moram juntos."

Ela pausa por um momento, deixando a turma visualizar essa imagem idealizada. "Mas neste casal hipotético, Tomás é um pouco diferente do Sr. Samuel. Ele é como a maioria dos homens, ele goza uma, duas ou até mais vezes ao dia, se masturbando sozinho no banheiro."

Um leve murmúrio atravessa a sala, misturado a alguns risos. Srta. Marília prossegue. "Agora, o que vocês acham que vai acontecer com este casal?"

Um silêncio se instaura e, pós perceber que não haveria resposta, Srta. Marília passa o slide, para responder a própria pergunta. Na tela, surge a imagem de um casal na cama, mas agora de costas um para o outro, com expressões emburradas e claramente distantes.

"Isso," explica a Srta. Marília com serenidade, "Vanessa terá um namorado desanimado, sem libido, desmotivado para agradá-la e seduzi-la, destruindo lentamente o relacionamento apaixonado que eles tiveram no início."

Ela observa a turma com um olhar paciente antes de se dirigir a outra aluna. "Senhorita Letícia, o que você acha que pode ser feito para resolver o problema desse casal?"

A aluna, um pouco hesitante, responde, "Bem... eu acho que é só ele parar de se masturbar."

Srta. Marília sorri levemente, como se estivesse esperando essa resposta. "Humm... Certo e errado. Sim, é verdade que se Tomás parar de se masturbar, o relacionamento vai voltar ao que era antes... Mas o problema é que a tentação de poder liberar um orgasmo relaxante, provocado com suas próprias mãos, secretamente, longe da vista de Vanessa, sem ter que prestar contas ou oferecer satisfação, é maior que sua força de vontade. E agora, querida, o que fazer?"

A sala permanece em silêncio por alguns segundos, até que a garota responde hesitante. "Hum... eu não sei..."

"Há uma solução para isso," Srta. Marília diz, seu tom carregado de segurança e autoridade. "E esse é o experimento que planejei para os próximos dias."

"Experimento?" pergunta uma outra garota, claramente intrigada.

"Sim," confirma a Srta. Marília com um leve aceno de cabeça. "Para fortalecer o vínculo de cada casal e ajudar a aumentar a consciência sobre os efeitos da masturbação no relacionamento, quero que os rapazes se abstenham de se masturbar por alguns dias."

A garota franze o cenho. "Como a gente vai saber que eles não vão se masturbar? Quer dizer..." ela faz uma pausa, olhando para o rapaz ao seu lado antes de continuar, " eu imagino que o Caio não faça isso, mas como eu posso ter certeza absoluta?"

Srta. Marília sorri levemente. "É aí que entra um pequeno dispositivo." Ela se inclina para a frente, para pegar um objeto transparente de dentro da sua bolsa.

"Este é um dispositivo de castidade masculina." Srta. Marília segura o objeto em suas mãos, exibindo-o para a turma com naturalidade, como se fosse apenas mais uma ferramenta didática. Uma pequena algazarra começa a se instaurar na sala, comentários jocosos sendo abafados por todos os lados.

"Só com ele vocês terão certeza absoluta de que seus parceiros não irão gozar durante esta semana. ," continua ela, imperturbável, "Este será o período que eles devem permanecer com o pênis trancado."

Quando a Srta. Marília termina sua frase, a algazarra aumenta, os murmúrios bem mais audíveis. Então, um casal sentado no canto se levanta e segue em direção à porta. O movimento gera uma reação em cadeia, e vários outros casais começam a se levantar e sair. Até Lívia se levanta.

"Vamos, amor," ela diz, esticando o braço para ajudar a me levantar. "Vamos sair logo desse hospício."

"Vocês dois também vão embora?" Srta. Marília se dirige à nós dois, mantendo o tom calmo. "É uma pena. A senhora foi tão prestativa na aula hoje."

Srta. Marília olha para mim com um tom ameaçador. "Senhor Samuel, vocês estão realmente decididos?" Ela pergunta com o tom de voz calmo. Se ela mostrar o vídeo para Lívia, ela ficaria furiosa...

"Amor..." começo, a voz falhando um pouco de nervosismo. "Lembra dos pontos de atividades extracurriculares... Eu... eu acho que gostaria de tentar."

"Tentar?!" Lívia repete, surpresa e claramente irritada. "Você ouviu o que essa louca acabou de dizer, não ouviu?! Você realmente quer que ela tranque o seu pênis?!"

"Não! Claro que não!" respondo rapidamente, levantando as mãos em um gesto defensivo. "Mas... é só uma semana. Não é muito tempo. Vale a pena para ganhar os pontos..."

"Exatamente, Srta. Lívia. Eu garanto que na próxima segunda-feira o seu namorado será liberado novamente." Srta. Marília sorri satisfeita.

Lívia solta um suspiro pesado, passando a mão pelos cabelos enquanto balança a cabeça, "Você tem certeza que é isso que quer, amor?" ela pergunta com a voz pesada.

Eu engulo em seco, tentando soar mais confiante do que realmente estou. "Sim. Eu consigo suportar..."

"Ok, então," ela diz finalmente, jogando as mãos para o alto em resignação antes de voltar a se sentar emburrada na cadeira.

"Que notícia incrível!" Srta. Marília exclama com entusiasmo. "Mais um casal permanecerá no nosso curso!"

Eu olho ao redor da sala e percebo que, além de nós dois, apenas dois outros casais ainda estão presentes.

"Então, além do Sr. Samuel e da Srta. Lívia, os casais que farão nosso curso serão o Sr. Bruno e a Srta. Isabela..." Srta. Marília diz olhando para um dos casais à nossa frente, no canto esquerdo da sala.

Bruno é moreno, de cabelo curto e bagunçado, pelos seu olhar, ele está tão preocupado com os métodos da professora quanto eu. Sua namorada, Isabela, ao seu lado, é uma garota muito bonita, com cabelos castanhos lisos, que caem até os ombros.

"E o Sr. Caio e a Srta. Gabriela." Completa Srta. Marília olhando para um casal atrás da gente, encerrando a rápida apresentação dos alunos.

Caio tem um cabelo loiro comprido. Sem surpresas, também parece bem preocupado. Gabriela, ao seu lado, é uma garota bonita de rosto bem redondo e longos cabelos castanhos.

Srta. Marília se inclina sobre a mesa e começa a vasculhar em sua bolsa, até que tira três dispositivos de castidade, segurando-os na mão com uma expressão de pura confiança.

"Bem," ela começa, com a voz serena, "Estou passando pelas mesas para entregar a cada uma de vocês um dispositivo de castidade. São vocês quem devem instalá-los, meninas." Ela entrega o primeiro dispositivo para Isabela. "Mas não se preocupem, vou ensinar o jeito correto de fazer isso. É muito simples, vou ensinar para vocês o passo a passo."

Gabriela, envergonhada, pergunta timidamente. "A senhora quer que a gente... instale aqui? Na sala?"

"Sim, como eu disse, esta é uma aula de educação sexual. Não há motivos para ter vergonha." Depois de Lívia, ela dá o ultimo dispositivo para Gabriela. "Agora, rapazes, por favor, abaixem as calças para que suas parceiras possam instalar as gaiolas."

Fico hesitante em obedecer as suas ordens, mas quando vejo que os outros dois garotos começaram a se levantar, decido não resistir. Me levanto lentamente e abaixo minhas calças e a cueca, revelando o meu pequeno pênis flácido.

"Vamos começar com o anel," Srta. Marília começa a explicação da instalação com muita calma. "Vocês precisam encaixar o anel firmemente ao redor da base do... Humm..." Ela para por um momento, olhando para a nossa mesa.

"Srta. Lívia, querida, acho que este dispositivo é grande demais para o pintinho do Sr. Samuel. Tenho um dispositivo especial para os pequeninos." Ela diz de maneira gentil.

Ela volta rapidamente para a sua bolsa e troca o dispositivo que estava na mão de Lívia por um do mesmo modelo, porém um pouco menor e na cor rosa.

Sinto meu rosto esquentar, envergonhado por receber um dispositivo menor que o resto da turma.

"Este deve funcionar. Continuando" Srta. Marilia volta com a explicação, "Agora, meninas, vocês precisam passar o anel por trás do saco dos garotos. Depois, insiram esta pequena trava branca no buraquinho que une as duas partes, como podem ver aqui." Ela demonstra no dispositivo que segura nas mãos, mantendo um tom instrutivo.

"Com licença, amor..." diz Lívia, olhando para mim com jeito de pena, e começando a seguir as instruções da Srta. Marília. Ela ajusta o anel com cuidado e então insere a travinha indicada.

"Agora, meninas," a Srta. Marília orienta com a voz calma, "insiram o tubo, conectando-o na parte superior do anel."

Lívia tenta encaixar o tubo, mas logo franze o cenho. "Humm... essa coisa é muito pequena. Não vai servir." Ela avisa de má vontade.

Srta. Marília se aproxima, e dá uma risadinha ao chegar perto. "Ah, não, querida. O tamanho está perfeito. O que acontece é que o Sr. Samuel está tendo uma pequena ereção."

Minha cabeça gira ao ouvir isso. Estou? Por quê???

"Não se preocupe, querida," continua a Srta. Marília com tranquilidade, "isso acontece às vezes. Existem métodos para lidar com esse problema, mas nesse caso, acredito que se você pressionar um pouco mais, você vai conseguir."

Lívia, com uma expressão focada, ajusta sua posição e começa a aplicar mais pressão, esmagando o meu pênis lá dentro. Ela trabalha com cuidado, atenta para não me machucar.

"Quase lá..." diz ela, concentrada, enquanto ajusta o tubo lentamente. Com um movimento firme, ela finalmente consegue fazer a trava passar pelo buraquinho, e as duas peças se encaixam com um clique suave.

"Perfeito," comenta a Srta. Marília contente com o resultado "Agora, o próximo passo é encaixar o outro anel, que vai na parte da frente." Ela pega a peça da sua amostra, e demonstra para as alunas.

Lívia pega a peça indicada, analisando-a por um momento, e depois cuidadosamente a posiciona, alinhando o anel com o restante do dispositivo, e o encaixando na posição correta.

"Ótimo!" elogia a Srta. Marília. "Para finalizar, só falta colocar o cadeado. Coloquem com jeitinho porque o buraquinho é um pouco apertado."

Lívia pega o pequeno cadeado e o posiciona sobre o dispositivo. Com paciência, ela alinha o cadeado e insere a haste no pequeno orifício. Após um clique final, ela solta um suspiro de alívio.

"E pronto," diz a Srta. Marília com um tom satisfeito. "Fácil, não é?"

Olho para baixo, segurando meu pênis pela base, agora completamente enclausurado no dispositivo. É impressionante como parece ainda menor do que já era antes.

"Sim, Srta. Marília," Gabriela responde a professora, "mas onde está a chave do cadeado?"

"Todas as chaves estão comigo, querida. Não se preocupe, na próxima segunda-feira eu destranco as gaiolas." Srta. Marília comenta de maneira serena. "Agora, meninos, podem vestir as calças novamente," acrescenta, dando um leve aceno com a mão.

Engulo em seco, puxando minhas calças e tentando ignorar a sensação estranha de ter aquele dispositivo preso a mim.

Srta. Marília olha para o relógio em seu pulso e sorri para a turma. "Bem, nosso tempo acabou por hoje. Foi um prazer, turma. Continuamos amanhã."

Com isso, a sala é dispensada, e Srta. Marília sai da sala. Os meninos, incluindo eu, parecem claramente incomodados com o experimento. Mas Lívia é quem parece mais irritada.

"Eu não acredito que aquela vagabunda ficou com a chave da sua gaiola!" Ela diz brava, cruzando os braços, e me lançando um olhar fulminante.

"Eu... eu não sei, amor..." respondo, tentando manter a calma. "Pode não ser tão ruim. É só por uma semana..."

"Humpf... E essa coisa..." Lívia pergunta, agora em tom com um pouco mais de pena "não dói de usar?"

Balanço a cabeça em negativa. "Bem... é um pouco estranho, mas não dói."

Ela suspira, balançando a cabeça em frustração. "Cada coisa que você me mete, Samy... Bem, se você precisa tanto desses pontos..."

"Obrigado por concordar com isso..." digo, tentando aliviar a tensão.

"Ok, amor," ela responde, ainda com um tom levemente irritado. "Estou quase atrasada, preciso ir trabalhar. Nos vemos em casa, te amo."

"Eu também te amo," respondo com um sorriso, mesmo sabendo que ela ainda está chateada.

Lívia se vira e se afasta rapidamente, deixando-me sozinho para lidar com o turbilhão de pensamentos que essa situação causou. Conforme começo a andar pelo campus, sinto o dispositivo apertado ao meu redor, me lembrando das limitações que terei nesta semana.

Sempre gosto de bater uma punheta depois das aulas, especialmente em dias estressantes como este. Mas agora... com essa coisa presa a mim, sei que isso será impossível.

Dou uma volta pelo campus, tentando tirar minha mente dessa ideia. Ainda assim, é difícil ignorar o incômodo constante. Decido que talvez seja uma boa ideia revisar a matéria da aula de economia de mais cedo, mas só de lembrar das fórmulas complexas na lousa, sinto um cansaço mental.

Com esses pensamentos, sigo meu caminho de volta para casa, ponderando como vou encarar essa semana peculiar que me espera.

Passo o restante da tarde com livros abertos na mesa, mas, para ser sincero, estudar não rende muito. Tento me concentrar, mas minha cabeça está em outro lugar. Eventualmente, desisto e ligo a televisão, pulando de canal em canal sem prestar muita atenção em nada.

Percebo que está ficando tarde quando ouço o barulho da chave girando na porta. Lívia finalmente chega do trabalho.

"Boa noite, amor," digo, tentando soar animado. "Como foi o trabalho?"

"Foi ok," ela responde seca, sem olhar para mim enquanto deixa a bolsa no sofá. Dá para ver que ela ainda está irritada.

"E você? Como foi seu dia usando essa coisa?" ela pergunta, sem muita emoção na voz.

"Um pouco desconfortável... mas ok," respondo, tentando manter o tom leve.

"Bom," ela diz de forma curta, sem engatar mais a conversa.

Tento puxar assunto, preocupado com o silêncio dela. "E você tá bem, amor?"

Ela para o que está fazendo, suspira profundamente, e finalmente desabafa.

"Dificilmente nós fazemos sexo durante a semana!" ela começa, com um tom misturado entre irritação e frustração. "E agora, quando eu mais quero, eu não posso!"

"Eu tô excitada!" ela finalmente completa, Seus olhos brilhando de raiva.

Fico desconcertado, sem saber o que dizer. Tento apaziguar. "Eu também tô excitado, amor... Segunda que vem, a gente compensa. Eu prometo."

"Eu quero agora!" Lívia exclama, exasperada.

Fico sem responder, temendo piorar ainda mais a situação. Ela percebe minha hesitação e, depois de alguns segundos, respira fundo.

"Desculpa," ela diz, esfregando as têmporas, claramente tentando se acalmar. "Eu não quero descontar isso em você. Aquela vagabunda é que é o problema."

Ela me dá um beijo rápido na bochecha e diz, com um tom mais suave: "Boa noite. Vou dormir. Acho que é melhor para me acalmar."

Ela vai para o quarto, deixando-me sozinho. Normalmente, eu me masturbo quando Lívia vai dormir. Mas sem ter o que fazer, acabo indo para a cama também.

Tudo fica mais difícil quando entro no quarto, vejo Lívia já deitada, usando uma camisolinha rosa de seda. Ela se vira de lado, e a bainha da camisola sobe um pouco, revelando parte de sua linda traseira.

O desejo me consome. Saber que poderíamos estar fazendo sexo agora torna tudo ainda mais frustrante. Sinto uma ereção desconfortável sendo suprimida pela gaiola.

Frustrado, fico enrolando na cama por horas, até que finalmente consigo cair no sono.

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