Continuando o conto postado ontem. Parte 2/3.
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No fim da tarde, antes da última saída para coletar, Milla me ajudou com meu banho e meu membro ficou ereto por causa do seu toque e proximidade. Ela sorriu com os olhos fixos na minha ereção latejante e perguntou se eu a achava excitante.
— Sua resposta está bem rígida, Milla — respondi, ousado e um pouco envergonhado.
— Me sinto honrada, Ben!
— Eu que sou honrado com sua companhia e alegria.
Terminei o banho e fomos à coleta. Depois ela preparou o jantar, nós comemos e fui acender as velas e fechar as janelas posteriormente. Já era noite quando ela se dirigiu ao seu banho, comigo como seu ajudante. Durante o banho, eu fiquei ereto o tempo todo e apreciei o corpo exuberante de minha anfitriã. E ela parecia gostar tanto quanto eu.
— Venha, Ben, se sente aqui na minha cama.
Fui até seu leito e me sentei ao seu lado, ansioso para a sessão de beijos prometida mais cedo. Milla acariciou meu queixo suavemente e me beijou, já introduzindo sua língua na minha boca logo de imediato. Correspondi, empolgado e afaguei suas bochechas sardentas com meus dedos finos e calejados. Milla outra vez conduziu o beijo, mas agora o fez durar dez vezes mais.
Quieta, minha anfitriã deslizou para o chão, se ajoelhando e se pondo entre minhas pernas. Então massageou minha ereção por cima das vestes e sorriu, atrevida. Depois desceu minha calça até as canelas e meu calção até os joelhos. Ela pegou no meu membro latejante e iniciou o vaivém de sua mão por toda a extensão.
Eu gemia e unhava o colchão de palha da cama tamanho era o prazer que eu sentia, sentindo o toque de Milla por todo o meu membro rígido. E gemi muito alto quando ela beijou minha glande molhada.
Milla beijou minha glande outras vezes, cada vez mais ousada, e, depois de dez beijos, colocou minha ereção na boca, como se fosse um doce a ser chupado. Ela movia sua língua pelo início do meu membro, me lambuzando com saliva, enquanto seus lábios corriam toda a extensão, até a base peluda.
Eu não fazia ideia do que estava acontecendo, do que minha anfitriã fazia comigo, porém a sensação era a melhor que já tinha me ocorrido e eu, mesmo ignorante do que acontecia, deixei Milla prosseguir e me ocupei exclusivamente em aproveitar.
Ela deixou minha ereção ao cuidado exclusivo de sua boca quente e molhada e suas mãos ganharam outras atribuições: uma foi massagear meus colhões peludos e outra subiu para a minha barriga, invadindo meu casaco e afagando minha pele com movimentos circulares.
Quando meus colhões ficaram pesados, eu gemi mais alto que nunca e ejaculei cinco potentes jatos, dos quais três saciaram a boca de Milla enquanto os demais aceitaram seu rosto lindíssimo. Minha anfitriã engoliu meu líquido e lambeu os beiços, querendo mais, e limpou seu rosto.
— Isso… foi… demais…
— É um ato de intimidade pouco puritano e muito prazeroso — disse Milla e se sentou de novo na cama. — Chamam isso de felação.
— Pouco me importa se é pouco puritano, os puritanos que se lasquem — comentei, parando de ofegar. — Eu adorei. Sou grato, Milla!
— Você faria uma coisa por mim, Ben?
— Qualquer coisa!
— Assim como eu estimulei a sua intimidade com a minha boca, você pode estimular a minha com a sua boca.
— Faço o que me pedir com alegria e prazer, Milla, mas vou precisar que você me conduza, pois eu nunca fiz algo parecido.
Eu subi meu calção e minha calça e me pus de joelhos entre as pernas de Milla. Orientado por ela, eu despi a parte de baixo do seu traje de dormir e fiquei cara a cara com sua intimidade. Cara à bainha, na verdade. Encantando, pude contemplar com clareza sua área íntima e fogosa.
A intimidade de Milla era livre de pelos e imperfeições e desprendia um aroma doce e embriagante. Os lábios externos eram simétricos, cheiinhos e rosados, enquanto os internos eram mais assimétricos e discretos. Sua entradinha estava fechadinha e linhas de mel íntimo escorriam por suas coxas.
— Este pontinho, Ben, é o meu clitóris, grande responsável por me gerar prazer — disse ela, mostrando uma elevação bem rosada no início de sua bainha. — Você deve estimulá-lo o tempo todo tanto com seus dedos quanto com sua língua. Mas também dê atenção aos meus lábios, às partes internas das minhas coxas e a minha entradinha.
Nervoso e empolgado, eu passei minha língua por toda a bainha de Milla, me deliciando pela primeira vez com seu mel doce e embriagante. Acariciei seu clitóris com a ponta da minha língua enquanto, suavemente, deslizava um dedinho curioso pelos seus lábios externos e internos e afagava, bem inocentemente, sua entradinha cálida e molhada.
Até fechei os olhos para aproveitar o momento e o quão gostoso ele era. Eu beijava a intimidade de Milla sem pudor algum, lambia e dedilhava cada centímetro melado e fogoso e me saciava com o mel que jorrava em abundância. Já ela gemia altíssimo e puxava meus cabelos e, algumas vezes, pressionava meu rosto contra sua bainha.
Parecia que eu estava indo muito bem, mas, mesmo assim, Milla continuava me conduzindo com suas críticas atrevidas e excitantes. Foi a pedido dela que eu, devidamente orientado, introduzi um dedo na sua entradinha e o usei como um gancho para acariciar as paredes internas da sua bainha, fazendo os jorros de mel triplicarem assim como os gemidos de prazer.
Foi com um berro de luxúria que Milla atingiu seu prazer máximo e teve, segundo suas palavras futuras, seu melhor momento de prazer até então. Depois do ápice ela desmontou na cama e ofegava freneticamente como se tivesse corrido dez maratonas seguidas. Quando já tinha se recuperado do cansaço, ela vestiu a parte de baixo do seu traje e se acomodou devidamente no colchão.
— Se acomode aqui, Ben — disse ela e abriu espaço para mim ao seu lado. — Não precisa dormir no colchão no chão. Durma aqui.
Sorri, felicíssimo, e me deitei com Milla, entrando sob sua coberta quente. Ela esticou sua mão para acariciar meu queixo e disse que eu tinha desempenhado um papel formidável entre suas pernas. Orgulhoso como nunca, falei que sempre me esforçaria ao máximo para agradá-la.
— Sei disso, portanto também vou me esforçar em agradar você e seus desejos.
— Talvez… talvez um dia possamos fazer… amor, como se fossemos casados.
— Um dia, sim — considerou ela e continuou me acariciando.
Esse um dia mencionado por Milla não eu era avistado por mim no horizonte, pois nossas semanas seguintes não trouxeram nenhum avanço considerável na nossa relação, mas eu não tinha do que reclamar e era extremamente grato pelo que possuía. Nós trabalhávamos arduamente na coleta de ingredientes e no preparo das poções e, uma vez por semana, íamos à cidade vender os estoques dos baús. Antes de dormir e ao amanhecer, a gente se relacionava sempre da mesma forma: começava com beijos e afagos e terminava com um atingindo o ápice do prazer na boca do outro.
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Abraços!!!