Meu príncipe, meu irmão - Capítulo 28: Um novo narrador

Um conto erótico de Th1ago-
Categoria: Gay
Contém 3136 palavras
Data: 07/02/2025 08:11:42

A sala estava em silêncio, quebrado apenas pelo som distante dos carros passando pela rua. O ambiente era acolhedor, mas ao mesmo tempo carregado de tensão. A luz amarelada do abajur iluminava parcialmente o espaço, projetando sombras nas paredes. O sofá onde estávamos sentados parecia mais apertado do que nunca, como se o espaço entre nós estivesse encolhendo diante do peso daquela conversa.

Gustavo estava sentado ao meu lado, os olhos fixos em mim, cheios de preocupação. Ele segurava as próprias mãos, os dedos entrelaçados, como se aquilo fosse impedir que tremessem.

Eu sentia minha garganta seca. Minha respiração estava curta, e cada batida do meu coração ecoava nos meus ouvidos como um tambor. Segurava o envelope nas mãos, mas não conseguia reunir coragem para abrir.

Gustavo se inclinou um pouco para frente, os olhos escuros me analisando com atenção.

— O que diz aí, amor? — ele perguntou, a voz suave, mas carregada de tensão.

Meus dedos apertaram o papel. Eu engoli seco.

— O que você acha? — sussurrei, sentindo uma lágrima escapar dos meus olhos e deslizar pelo meu rosto.

O silêncio entre nós era denso, quase palpável. Gustavo inspirou fundo, como se estivesse preparando as palavras antes mesmo que eu pudesse confirmar o que ele já acreditava saber.

E então, ele falou.

— Eu não vou a lugar nenhum. — A voz dele era firme, mas ao mesmo tempo delicada, como se estivesse pisando em vidro. — Se for positivo, se for negativo... não importa. Nada muda, Léo. Eu ainda sou eu. Você ainda é você. Nós ainda somos nós.

Ele deslizou a mão pelo sofá até encontrar a minha e entrelaçou nossos dedos, apertando de leve. O toque dele era quente, reconfortante.

— Você sempre esteve ao meu lado. Sempre. Eu sei que eu fiz merda, que eu tomei decisões erradas, que eu me perdi. Mas, mesmo nos meus piores momentos, você nunca me abandonou. Você nunca desistiu de mim.

Ele fez uma pausa e respirou fundo antes de continuar.

— Então por que diabos você acha que eu desistiria de você? Por que você acha que eu te olharia de forma diferente? Se tem alguém que sabe o que é estar quebrado, esse alguém sou eu. Se tem alguém que sabe o que é carregar um fardo, esse alguém sou eu.

Gustavo deslizou a mão até meu rosto, limpando a lágrima que ainda estava ali.

— Você não precisa passar por isso sozinho. Você não precisa se esconder de mim. Se tem uma coisa que eu tenho certeza nessa vida, é que eu te amo. E eu não vou deixar você se afundar nos próprios medos, porque eu conheço eles, eu já estive lá.

Ele se inclinou mais, até nossas testas se encostarem. Meu coração batia tão forte que eu sentia que ele podia ouvir.

— Nós vamos enfrentar isso juntos. Do mesmo jeito que você sempre esteve aqui por mim, agora sou eu quem vai estar aqui por você.

Gustavo fechou os olhos por um segundo, como se estivesse reunindo ainda mais força antes de continuar.

— Se você precisar chorar, eu estou aqui. Se precisar gritar, eu estou aqui. Se precisar se enfiar debaixo das cobertas e esquecer do mundo, eu estou aqui. Se precisar de alguém para segurar sua mão nos dias difíceis, sou eu quem vai estar segurando.

Ele apertou minha mão, e eu senti uma onda de calor percorrer meu peito.

— Eu sou seu, Léo. Seu. Não importa o que aconteça.

O silêncio tomou conta da sala novamente, mas, dessa vez, não era sufocante. Era um silêncio diferente. Um silêncio de entendimento. De presença. De amor. Meus olhos estavam cheios de lágrimas, e eu sentia um nó na garganta, mas pela primeira vez desde que tudo aquilo começou, eu não sentia medo de estar sozinho.

O silêncio que pairava entre nós agora parecia diferente. Não era um silêncio de conforto, mas sim um silêncio carregado de algo não resolvido. Gustavo me olhava como se tentasse decifrar algo escondido em meu rosto.

Minha respiração estava irregular, meu coração batia tão forte que parecia ecoar em meus ouvidos. As palavras pareciam presas na minha garganta, mas eu precisava dizê-las.

— O resultado foi negativo — soltei, com a voz baixa, quase um sussurro.

Gustavo franziu o cenho, confuso.

— O quê?

Eu engoli seco antes de continuar.

— O resultado. É negativo. Eu não tenho HIV.

Gustavo piscou algumas vezes, como se sua mente estivesse tentando processar minhas palavras. Ele não disse nada por um momento, apenas me observou com olhos estreitos, até que sua testa se franziu em uma expressão de incredulidade.

— Como assim? O que é isso? Que brincadeira é essa?

As lágrimas começaram a se acumular nos meus olhos, e eu senti minha voz falhar ao tentar me explicar.

— Eu só... Eu só queria saber qual seria a sua reação...

Gustavo deu um passo para trás no sofá, como se minhas palavras o tivessem atingido com força.

— Você queria saber a minha reação? — A voz dele estava carregada de incredulidade e... mágoa.

— Eu... eu estou confuso, Gustavo. Eu só queria saber se você realmente ficaria ao meu lado se eu precisasse...

O olhar dele mudou. A confusão foi substituída por algo mais forte, mais intenso. Ele respirou fundo, tentando conter algo dentro de si, mas sua voz saiu carregada de frustração.

— Você realmente pensou, nem que fosse por um segundo, que eu abandonaria você? — Ele me encarou, e eu vi a mágoa em seus olhos. — Você achou que eu sairia daqui e fingiria que nada aconteceu?

Eu abri a boca para responder, mas não consegui. Minha garganta parecia fechada, sufocada pela culpa e pela confusão.

— Eu tive uma conversa com o Eduardo... — tentei começar, minha voz embargada.

Mas Gustavo me interrompeu antes que eu pudesse continuar.

— Ah, claro! Agora tudo faz sentido! O Eduardo colocou isso na sua cabeça, não foi? — Ele riu sem humor, balançando a cabeça. — Ele nunca gostou de mim, Léo. Desde o começo, ele sempre quis me afastar de você!

— Não é isso, Gustavo...

— Não é? — Ele me cortou, os olhos brilhando com uma mistura de raiva e frustração. — Você acha que eu estou mentindo? Você acha que eu nunca amei você de verdade?

Eu fechei os olhos por um segundo, tentando organizar os pensamentos caóticos que se misturavam dentro de mim. Quando os abri novamente, Gustavo ainda me olhava, esperando uma resposta.

— O problema, Gustavo... — minha voz saiu mais firme dessa vez. — É que na história que eu criei na minha cabeça, na narrativa que eu vivi todos esses anos, você sempre foi o personagem principal.

Os olhos de Gustavo se suavizaram por um instante, e ele pareceu entender o que eu queria dizer. Mas, em vez de discutir, ele suspirou e passou a mão pelo cabelo, como se estivesse tentando encontrar as palavras certas.

— Eu entendo, Léo — ele disse, sua voz mais calma agora. — Mas você também tem que se colocar em primeiro lugar, pelo menos uma vez na sua vida.

Eu senti minha respiração falhar.

— Eu nunca quis que você esperasse por mim. Nunca. Eu nunca quis que você sacrificasse sua adolescência, seus sonhos, sua vida... por mim.

Ele se aproximou novamente, segurando minhas mãos com firmeza.

— Eu sou grato por tudo que você fez. Por ter ficado quando todo mundo foi embora. Por não ter desistido de mim quando eu mesmo já tinha desistido. Mas você precisa entender que eu também passei por muita coisa. Eu também perdi pessoas, também me senti sozinho. Eu perdi meu pai, e talvez eu nunca tenha falado disso do jeito certo. Mas eu também perdi minha mãe, de uma forma ou de outra.

Ele fez uma pausa, os olhos presos aos meus.

— E é por isso que eu tenho medo. — A voz dele era um sussurro agora. — Eu tenho medo de perder você.

Eu senti um nó apertando meu peito.

— Você nunca me perdeu, Gustavo.

— Ainda não. — Ele desviou o olhar por um segundo, respirando fundo. — Mas e se um dia você perceber que a única coisa que te prendeu a mim foi o peso da culpa? O medo de me deixar sozinho?

Eu não sabia o que responder. Não sabia o que sentir.

Porque, pela primeira vez, eu percebi que Gustavo também tinha medo. Ele não era apenas o Gustavo que eu sempre vi como alguém forte, que eu precisava proteger. Ele também era frágil. Também se sentia sozinho. Também carregava dores que eu talvez nunca tivesse parado para entender completamente.

O silêncio se instalou entre nós novamente.

Mas, dessa vez, não era um silêncio vazio.

Era um silêncio cheio de tudo que precisávamos dizer, mas ainda não sabíamos como.

Gustavo respirou fundo, fechando os olhos por um instante antes de voltar a me encarar. Sua voz sai firme, mas carregada de emoção.

— Sabe, Léo, cada um vê a história da sua vida pelo próprio ponto de vista. É fácil para você dizer que eu fui o personagem principal da sua vida porque essa é a sua versão da história. Mas e se você pudesse entrar na minha cabeça? Se pudesse ver a minha vida pelos meus olhos?

Ele faz uma pausa, seus olhos escuros fixos nos meus, carregados de intensidade.

— No meu ponto de vista, você sempre foi a minha vida também. Você não percebe, mas eu também te enxerguei como o centro de tudo. Você sempre foi o único ponto de luz que eu tive quando tudo ao meu redor estava escuro. Você fala como se tivesse vivido sua vida por mim, como se tivesse perdido sua adolescência, como se eu fosse um peso que você carregou. Mas você nunca percebeu que, se não fosse por você, eu nem teria tido uma vida.

Gustavo passou a língua pelos lábios, sua respiração mais pesada agora.

— Você quer saber o que você é pra mim, Léo? Você é o meu chão. Você sempre foi. Quando eu estava me afundando, quando eu achava que não valia mais a pena continuar, era você que me segurava, mesmo sem perceber. Você diz que sacrificou sua vida por mim, mas já pensou que, se não fosse por você, eu nem teria uma vida para ser sacrificada?

Ele apertou os punhos, como se tentasse conter um turbilhão dentro de si.

— Você fala como se eu fosse um peso. Como se eu fosse algo que impediu você de viver. Mas você já parou para pensar no quanto você me salvou? No quanto, por causa de você, eu continuei tentando?

Gustavo se inclinou para frente, os olhos brilhando com um misto de dor e sinceridade.

— Se você tivesse se afastado de mim, eu não estaria aqui. Se você tivesse desistido de mim, eu teria me destruído de vez. Eu não teria tido força para lutar contra os meus próprios demônios. Porque, no fundo, tudo que eu fiz foi lutar para continuar ao seu lado.

Ele riu, mas não há humor no som. Apenas uma tristeza resignada.

— Você sempre foi o meu herói, Léo. Mas nunca quis esse título. Nunca percebeu que, enquanto você me via como o centro da sua vida, eu estava fazendo o mesmo com você. Você não era apenas um coadjuvante na minha história. Você era a história.

Os olhos de Gustavo brilham com lágrimas que ele se recusou a deixar cair.

— Você diz que esperou por mim, que ficou ao meu lado quando eu estava perdido. Mas você já parou para pensar que eu também estava esperando por você? Que eu também estava ao seu lado, mesmo quando você não via?

Ele soltou um suspiro, balançando a cabeça.

— Eu sei que eu errei. Sei que fiz coisas que te machucaram. Mas não pense, nem por um segundo, que você foi o único a se importar. Porque, para mim, você sempre foi tudo.

Gustavo desviou o olhar por um momento, passando a mão no rosto antes de soltar uma última frase, sua voz mais baixa, mas cheia de sentimento:

— E se você não consegue enxergar isso... então talvez o problema não seja eu. Talvez o problema seja que você nunca se permitiu olhar para mim da forma como eu sempre olhei para você.

Ele ficou em silêncio, esperando a reação de Léo. Mas dessa vez, não havia mais nada a dizer.

O peso das palavras de Gustavo me atingiu de uma forma que eu não esperava. Era como se, pela primeira vez, eu estivesse vendo algo que sempre esteve na minha frente, mas que eu nunca enxerguei de verdade. Meu peito apertou, minha respiração ficou mais pesada, e eu senti uma lágrima escorrer antes mesmo de perceber que estava chorando.

Mas não era um choro de dor. Era um choro de amor.

Me levantei sem dizer nada, sem olhar para Gustavo, e segui até o meu quarto. Meus passos ecoavam pelo corredor silencioso, e minha mente girava em um turbilhão de pensamentos que eu não conseguia organizar. Quando entrei no quarto, fui direto até a gaveta do criado-mudo. Minhas mãos tremiam um pouco enquanto puxava o caderno surrado, cheio de anotações, rabiscos e páginas manchadas de lágrimas antigas.

Voltei para a sala, segurando o caderno contra o peito, como se precisasse protegê-lo. Gustavo me observava, sem entender o que eu estava fazendo. Me sentei na frente dele e, com um suspiro profundo, coloquei o caderno sobre a mesa entre nós.

— Durante todo esse tempo, eu escrevi a história da minha vida — minha voz saiu baixa, quase trêmula. — Tudo o que eu senti, o que eu vivi... cada dor, cada momento. A doutora Mônica já leu, Eduardo já leu, e até eu já reli mil vezes tentando entender a minha própria vida. Mas agora… — engoli em seco e empurrei o caderno na direção dele — eu quero que você continue essa história.

Gustavo franziu o cenho, seus olhos se movendo entre o caderno e eu.

— Como assim?

Respirei fundo.

— Eu sempre contei tudo do meu ponto de vista. Mas agora eu quero ver o seu. Quero que você escreva o que se passava na sua cabeça enquanto tudo isso acontecia. Quero que você me mostre como você me via, como você via tudo isso. Talvez assim… talvez assim eu consiga entender o que sempre esteve na sua mente.

Gustavo permaneceu em silêncio por alguns instantes. Então, lentamente, ele pegou o caderno. Seus dedos deslizaram sobre a capa gasta, e ele soltou um pequeno riso nervoso antes de me olhar nos olhos.

— Tem certeza disso, Léo?

Assenti.

— Pela primeira vez na vida… eu acho que sim.

Observei Gustavo segurando o caderno entre as mãos, seus olhos varrendo a capa como se estivesse diante de algo muito maior do que simples páginas escritas. Meu peito subia e descia em um ritmo ansioso. Eu sabia que aquilo era grande. Que, de alguma forma, poderia mudar tudo entre nós.

Respirei fundo antes de falar:

— A história da minha vida sempre teve um único narrador, Gustavo. Sempre fui eu quem contava, do meu jeito, com a minha visão. Mas agora… agora eu acho que está na hora de um novo narrador. E esse narrador tem que ser você.

O olhar de Gustavo encontrou o meu, intenso, carregado de sentimentos que eu não conseguia decifrar. Ficamos nos encarando por um longo tempo, sem dizer nada, apenas sentindo aquele momento. Então, sem pensar muito, me aproximei. Passei os braços ao redor dele e o abracei forte, sentindo seu cheiro, seu calor, a segurança que só ele conseguia me dar.

— Me desculpa — sussurrei contra seu ombro. — Me desculpa por ter desconfiado de você.

Gustavo apertou o abraço e me afastou levemente para poder me olhar nos olhos. Seus dedos roçaram minha bochecha, enxugando uma lágrima solitária.

— Eu sempre vou estar aqui, Léo. Sempre. E se tem qualquer coisa que você quiser saber, pergunte para mim. Não precisa adivinhar, não precisa testar. Eu vou te contar tudo.

Assenti, sentindo um aperto no peito.

— Eu vou escrever essa história para você — ele continuou. — O mais rápido que eu puder. Vou contar como foi passar esse tempo na rua, como foi a morte do meu pai… tudo. Talvez, assim, você consiga entender o que isso fez comigo.

E então ele me beijou.

Foi um beijo profundo, cheio de sentimentos misturados, carregado de tudo que a gente já viveu e tudo que ainda estava por vir. Era como se, naquele momento, estivéssemos colocando cada pedaço quebrado no lugar. Como se estivéssemos nos reconstruindo juntos.

Nos abraçamos novamente, e sem perceber, nos ajeitamos no sofá, um encostado no outro, sentindo o calor um do outro, as batidas dos nossos corações se sincronizando.

A luz do sol entrava pela janela, banhando o ambiente com um brilho dourado. Fechei os olhos e deixei o momento me envolver. Pela primeira vez em muito tempo, eu sentia que talvez, só talvez… as coisas estivessem começando a fazer sentido.

Por mais que eu estivesse ali, deitado no sofá, sentindo o calor de Gustavo ao meu lado, ainda havia um turbilhão dentro de mim. Como se eu estivesse flutuando em um lugar onde o chão era instável demais para me segurar.

Fechei os olhos por um instante, tentando encontrar alguma paz, mas os pensamentos vinham como uma tempestade, me puxando de volta para a realidade. Ainda havia tantas coisas para resolver, tantas conversas pendentes.

Miguel…

O nome dele passou pela minha mente como um eco incômodo. Eu precisava falar com ele. Precisava saber como ele estava, se ainda estava perdido no meio do caos que criou ou se tinha encontrado uma forma de se reerguer. A família dele… será que ainda o via como um problema? Será que ele ainda se sentia sozinho, mesmo cercado por pessoas que deveriam amá-lo?

Suspirei, virando levemente a cabeça para encarar Gustavo. Ele parecia tranquilo, como se por um breve momento também estivesse imerso em seus próprios pensamentos.

E então veio Eduardo.

Aquela conversa no carro ainda queimava dentro de mim. Cada palavra, cada acusação, cada verdade jogada na minha cara sem que eu pudesse reagir. Eu precisava entender tudo aquilo, precisava confrontar Eduardo e perguntar…

Ele estava certo?

Será que eu realmente passei minha vida inteira orbitando ao redor de Gustavo? Será que eu deixei de viver tantas coisas por escolha própria ou por obrigação?

Meus dedos apertaram levemente o tecido do sofá.

Eduardo sempre esteve ali. Mas eu enxerguei? Eu dei a ele o espaço que ele merecia na minha vida?

Minha mente era um campo de batalha, onde as memórias e dúvidas se misturavam, me deixando confuso. Eu precisava organizar tudo, precisava entender tudo antes que me consumisse.

Abri os olhos e encarei o teto.

A vida não parava para que eu resolvesse meus problemas. Ela continuava seguindo, arrastando tudo e todos com ela.

E eu precisava correr atrás das respostas antes que fosse tarde demais.

Xxxx-----xxxx

Atenção galera, chegando a no mínimo 24 estrelas farei um fim de semana intensivo, postando um capítulo a cada dia! Bora bater a meta?

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 42 estrelas.
Incentive Th1ago a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de ૨αԲα૯ℓ

É fascinante como cada um lê os teus contos, que são narrativas cheias de conexões, sentimentos e emoções, e cada qual as interpreta segundo sua maneira. Sempre digo que cada leitor tem uma experiência diferente quando está lendo a história, eu mesmo já pensei em tanta coisa, algumas delas eram meros devaneios Kkk, outras eram confirmações certas. Seja como for, acredito que isso é isso que faz de suas obras-primas, enredos tão primorosos e latentes! Sigo na expectativa de que na condução de Gustavo novas perspectivas apareçam, rs...

0 0
Foto de perfil genérica

Eu amo que cada leitor está tendo suas opiniões, isso se torna ainda melhor quando eu já sei todo caminho que a história vai tomar e como terá diferentes reações sobre o conto.

0 0
Foto de perfil genérica

Ótimo.

Senti um imprescindível retomar de rumo da estória que chegou a parecer andar à deriva.

0 0
Foto de perfil genérica

Entendo como se sente, se a história fosse um livro certeza que leriam em 1 dias, mas como sai por capítulo a ansiedade toma conta e da o nervosismo do autor esquecer algo. Mas fiquei feliz com o número de votos, acho que vou até lançar mais um capítulo ainda hoje.

1 0
Foto de perfil de Jota_

Sei lá...eu não confio no Gustavo narrador. Estou com um pé atrás da versão dele!

0 0
Foto de perfil genérica

Independentemente de que assumir a posição de narrador, o autor continuará a ser o mesmo.

0 0
Foto de perfil genérica

Pior que cada personagem é baseado em alguém que passou em minha vida...

1 0
Foto de perfil genérica

Quando um escritor tem uma história de vida muito rica, a ficção da estória fica muito facilitada e as personagens tornam-se muito mais credíveis, mas a tendência é de acrescentar sempre mais alguma coisa.

Os romances com suporte factual são sempre os melhores.

Muitos autores bem sucedidos em romances baseados em casos da vida real, quando transitam para a ficção total perdem definitivamente o nível literário anterior. Eu sou um deles.

0 0
Foto de perfil genérica

Eu tô sem fôlego até agora,acho que uma terapia grupal seria maravilhosa para todos 4,a carga emocional nesse texto foi tão grande que até eu fiquei mal,já ansioso para o intensivão

0 0
Foto de perfil genérica

Concordo e acho válido. Seria interessante

0 0
Foto de perfil genérica

A Doutora Mônica doida pra se aposentar ja. Hahahaha a maior protagonista é ela que aguenta só b.k

0 0
Foto de perfil genérica

Léo, estes teus contos, me dão a cada leitura, a certeza de que você está em um relacionamento extremamente tóxico, vc, Gustavo, Eduardo e me desculpe o mau caráter do Miguel. Rapaz reflita sobre sua vida, os outros personagens, arrume as malas, viaje e saia urgente desta situação se possível saia do país e se permita viver sem influencia de nenhuma pessoa.

0 0
Foto de perfil genérica

Este conto não é uma história narrativa da factos reais mas sim uma estória ficcionada pelo seu autor mesmo que remotamente inspirada em situações eventualmente ocorridas com alguém do seu relacionamento.

0 0
Foto de perfil genérica

Se eu te falar que tem muitos traços de homens que passaram em minha vida neles. Tu chora

0 0
Foto de perfil genérica

Fica a pergunta, talvez indiscreta:

O Th1ago é alguma das personagens, talvez o próprio Léo que nos narra a estória? Se sim, Não seria a estória a que me tenho referido como se fosse ficção mas sim uma história a sério.

A eventual confirmação desta hipótese levar-me ia a elogiá-lo e muito.

Não é qualquer um que, depois de passar por uma experiência tão traumática, consegue estabilizar-se emocionalmente ao ponto de conseguir concluir com sucesso um Curso Universitário.

0 0
Foto de perfil genérica

Gente, o que é isso? todo mundo surtando... Dra. Mônica para o Léo urgente, e mais três psi, um para cada personagem: Eduardo, Gustavo e Miguel, pq essa gente desestabiliza até o mais certo das ideias!

0 0
Foto de perfil genérica

Essa galera tá precisando de terapia intensiva

0 0
Foto de perfil de Xandão Sá

Th1ago, é incrível a habilidade de você construir a psique das personagens. Que bacana o modo como você traz a experiência psi para tua produção literária. Confesso que li uma pulsão sexual não resolvida entre Eduardo e Léo, será se existiu algo de incestuoso nesse amor de irmão ou é projeção da minha imaginação?

1 0
Foto de perfil genérica

Então, não sei se é um pulsão sexual, mas o Eduardo realmente se sente um cidadão de segunda classe na dinâmica do Leo, o que não é 100% verdade ou mentira, pois o Eduardo se afastou do Leo e se manteve presente agindo na penumbra por conta própria, ele poderia ter sido mais protagonista se tivesse tomado a frente das coisas... mas realmente na ausência de todos o Gustavo era sempre aquele presente, e depois o Miguel né... que por sinal é uma dor de cabeça atrás da outra esse Miguel.

0 0
Foto de perfil genérica

No final, a pscinalase explica isso tudo

0 0
Foto de perfil de foxxu

🍓­­­­A­­­q­­­­u­­i­­­ v­o­­­­­c­­ê­ p­o­­­d­­­­e­­­­ t­­­i­­­­­r­­­­a­­­r­­ a­­­­ r­­­­o­­­­­u­­­­­p­­­­­a­­­­ d­a­­­­ g­­­­­a­­r­­­o­­­­­t­­­­a­­­ e­­­­ v­­­­­ê­­l­­­­­a­­­­­ n­­­­u­­a­­)­­­­ C­o­n­f­­­­i­­­­­r­a­­ ➤ https://da.gd/nudivu

0 0