Costuma-se rotular tudo no mundo. Os objetos e as pessoas. Temos exemplos clássicos na história como Alexandre, o magno. Ivan o terrível. Pedro o grande e por aí vai. Talvez já na idade da pedra lascada existissem Brucutu, o pauzudo. Valquiria, a biscatinha que dava para todos...
Eu tentei sem sucesso me auto rotular. Meu nome é Val, quarentona, loira natural, estatura mediana, falsa magra e dizem bonita. Não vou me descrever mais porque muitos aqui na casa já viram fotos minhas. Quem tiver paciência irá saber o que aconteceu. Uma longa história.
Até há pouco, só tinha feito sexo por amor com Carlos, meu marido. Me entreguei para vários outros homens apenas por prazer e nada mais. A maioria em menage masculino. Nunca aceitei sexo a três com outra mulher.
Talvez por não tolerar ver meu esposo transando com outra. Nem sei o porque disso, mas, vários casais tem esse dilema. O ciúmes de esposa. Assim, sempre digo para o Carlos que ele pode sair com outra, porém, de modo que eu nem fique sabendo.
Já tentamos uma vez o swing, com meu marido tarado pela mulher e no entanto, não aconteceu a química entre eu e o esposo dela. Sei que Carlos tem fetiche em fazer um menage feminino. Coisas que sei, é bem comum nos homens quererem trepar com duas mulheres ao mesmo tempo.
Certa noite estávamos assistindo filmes pornôs e num deles, um casal se relacionava com uma transexual. Ela era uma atriz bonita e muito bem dotada. Foi sodomizada pelo marido e depois, transou com a esposa. Foi quando meu marido disse:
- Então, Val, e a se gente experimentasse uma garota dessas?
Não sei porque, achei que se fosse com uma trans, não haveria problema. Apesar de visualmente ser uma linda mulher, seu falo enorme dizia para minha cabeça que era um homem e não uma fêmea rival. Nada diferente do que estava acostumada a fazer. Sem pensar muito falei:
- Bem, seria interessante.
Foi o que bastou para o meu marido, todo excitado, passasse a pesquisar em sites de acompanhantes trans. Ficou horas compenetrado olhando fotos e perfis. Finalmente escolheu uma e me mostrou. Era de uma morena deslumbrante cheia de curvas marcantes.
As fotos confirmavam se tratar de alguém elegante e refinada. Aparentava menos que os alegados 28 anos e o que mais entusiasmou o Carlos é que ela atendia casais, além dos seus 22 centímetros em ereção. Ainda não entendi o porque dos homens darem tanta importância para o tamanho do pênis.
Fomos para capital ao seu encontro. Ela atendia num apartamento próximo da zona central. Se apresentou como Carol. Ao conhecê-la pessoalmente, constatamos que era ela realmente linda, não ficando devendo nada às atrizes de filmes pornôs. Nos recebeu já montada e produzida com um conjunto sensual vermelho, cinta liga e tudo mais. Devo admitir que nem eu, a diva não era páreo para ela.
Ela beijou meu marido na boca e depois fez o mesmo comigo. Mentalmente eu só ficava repetindo ¨-Ela é um homem. Ela é um homem¨. Porém, era tão esplendorosa que provocava um pouco de ciúmes em mim. Carol então perguntou:
- Quem vai ser primeiro?
Como ficamos em dúvida sem responder, ela pegou na mão do meu marido e já foi desnudando ele. Tirou suas roupas também e pegando no pau do Carlos, o conduziu até o banheiro. Depois de lavar o falo dele, voltaram no quarto e ela agachou abocanhando a vara do meu marido que estava em ereção total.
Iniciou um boquete daqueles, com maestria arrancando suspiros de prazer nele. Era estranho ver alguém chupando o meu marido. Depois, de maneira bem profissional, encapou o pica com um camisinha e de quatro na cama pediu para ser penetrada. Acho que ela já devia ter lubrificado o cuzinho porque a rola do meu marido logo sumiu nos montes daquela bunda proeminente.
Estranhamente, não senti nada vendo meu esposo enrabando a Carol. Talvez porque, dava para ver a piroca dela balançando ao ritmo das metidas. Ele socava com vontade e ela gemia sei lá se de prazer ou fazendo aquilo para agradar o cliente. Sai do quarto deixando eles mais à vontade.
Na sala havia duas outras trans. Uma delas falava com alguém no celular. Sentada no sofá estava a outra, loira como eu, com aparência jovial, ar de patricinha ninfeta. A que falava no telefone foi até a porta abrir. Seu cliente tinha chegado e ambos foram para outro quarto.
A loirinha olhava para mim de maneira singular o que chamou minha atenção. Era magra, pele clarinha e linda também. Vestia apenas um robe preto transparente através do qual, dava para ver a calcinha e sutiã de renda na mesma cor. Ela puxou conversa:
- Oi, sou a Bianca.
- Oi, sou a Val.
Sentei ao seu lado no sofá estendendo a mão. Ela então perguntou:
- Não quis ficar com seu marido e a Carol?
- Bem, achei melhor deixar os dois mais à vontade.
- Ah, sei. Sabe que você é muito bonita? Me lembra muito uma pessoa.
- É? Quem é essa pessoa?
- Alguém que eu gosto muito. Me apoiou e ajudou demais quando me assumi como garota, sabe? Vocês moram perto?
- Não, nós moramos no litoral.
- Que bom! Ter o mar todo dia deve ser uma delícia! Nós passamos a virada do ano na praia de enseada.
- Esse balneário é no município vizinho do nosso, bem pertinho. Vocês tem casa lá?
- Não, a gente alugou uma casa e rachamos as despesas em três. Custou uma nota preta!
- Puxa, se a gente soubesse, teríamos emprestado uma casa que meu marido arrematou num leilão. Reformamos ela inteira e inclusive, renovamos os móveis em casa e colocamos os antigos lá. Está fechada desde então.
Não pude deixar de notar como sua boca era bonita quando falava. Os dentes alvos e perfeitos. E na conversa, ela falou que só atendia homens, porém, para mim ela abriria uma exceção. Tudo que pensei foi ¨-Ela gostou de mim!¨. Me aproximei mais e olhando em seus olhos, aproximei o rosto e a beijei. Ela retribuiu e acabamos num beijo molhado, profundo.
Se quando a Carol me beijou eu só pensava em se o beijo era hetero ou homo, com a Bianca foi totalmente diferente. Um beijo gostoso, cheio de paixão. Dava para sentir que era um beijo com intento, de alguém que nutria sentimentos, o que me surpreendeu. Perturbada me desvencilhei dizendo:
- Vou lá ver como está o meu marido com a Carol.
Entrei no quarto e vi meu marido engatado, o pau atolado no rabo dela, ambos parados. Ele tinha acabado de gozar! Tirou a vara com o preservativo cheio de gala. Ela o conduziu até o banheiro. Logo voltaram com Carlos com o pau lavado, ainda meio duro. Carol veio me beijar e eu desviei o rosto falando:
- Acho que hoje não estou afim.
Carlos então disse:
- Mas Val, já paguei o cachê dobrado para nós dois!
- Então aproveita e dá mais uma com ela.
A Carol então disse:
- Por mim tudo bem.
E caiu de boca na rola do meu marido fazendo aquele boquete novamente. Deixei eles a sós e voltei na sala. Bianca perguntou:
- E então? Como está sendo?
- Bem, deixei meu marido ali para dar mais uma com ela.
Acabamos rindo como duas bobas. Ela então perguntou se a história de emprestar a casa na praia era mesmo pra valer. Disse que sim, com certeza meu marido iria concordar. Bianca me passou o número do seu celular e eu dei um toque para ela adicionar o meu.
Na volta falei com o Carlos sobre a casa. Ele não se opôs e até gostou da ideia. Na quinta feira a Bianca me ligou. Ficamos conversando e ela perguntou se ela e as amigas poderiam vir para a praia e ficar na casa. As amigas eram a Carol e a outra morena que moravam no mesmo apartamento.
Disse que tudo bem, era só me ligar quando chegassem. Meu marido estava eufórico em recebê-las, especialmente a Carol. Mais ainda sobre a outra morena que ele tinha achado linda também. Estranhamente, eu é quem estava mais ansiosa em reencontrar a Bianca. Disfarcei mostrando desinteresse, mas, por dentro só de pensar nela meu coração se abalava.
Na sexta a tardezinha elas chegaram. Fui com meu carro buscá-las na rodoviária, já que Carlos estava negociando com um fornecedor. Me apresentaram a outra, Amanda, uma morena novinha com corpo de ninfeta. Ela e a Carol entraram atrás e a Bianca ocupou o banco do carona na frente.
Sem que as outras percebessem, ela colocou a mão nas minhas coxas. Como meu carro é automático, fiquei dirigindo com a mão esquerda e peguei em sua mão delicadamente e acariciei. Ficamos assim todo trajeto trabalhando com os dedos uma na outra. Às vezes nos olhávamos de soslaio, num clima só nosso.
Carol perguntou se tinha algum mercado perto e parei num supermercado. As duas morenas desceram e Bianca disse que iria esperar comigo no carro. Foi só estarmos sozinhas, o inevitável aconteceu. Nos beijamos com paixão, de forma ávida e apaixonada. Ela disse:
- Como esperei te ver de novo, Val!
O sentimento era recíproco, porém, não disse nada. A abracei e ficamos assim num longo beijo. Já tinha escurecido e nada como o negrume da noite para acobertar amantes. Eu me comportando como uma adolescente em suas primeiras aventuras. Por um instante pensei no ridículo da situação. ¨-O que estava acontecendo comigo?¨.
Chegamos na casa e elas desceram suas coisas. Como tem três dormitórios, cada uma pegou o seu. Disse que mais tarde eu e meu marido iriamos vir ver se estava tudo bem. Quando eu estava saindo, Carol veio correndo e pediu uma carona até o supermercado, alegando que tinha esquecido de comprar manteiga.
No caminho, ela falou:
- Sabe, Val, a Bianca está caidinha por você. Ela não parou de falar em você nesses dias. Ela acha você muito linda e parecida com a irmã mais velha dela.
Ah, então é isso, pensei. Desde a primeira vez notei que ela me olhava de maneira diferente. Até tinha me dito que eu lembrava alguém que ela gostava muito e a ajudou a se assumir como mulher.
Naquela noite, levamos uma garrafa de vinho e pedimos uma pizza. Depois de comermos, meu marido todo animado já pegou a Carol e foram para o quarto. Bianca pegou na minha mão e fomos para o quarto dela também sob o olhar malicioso da Amanda.
Mal fechamos a porta, nos beijamos e sôfregas, fomos para cima uma da outra. Enquanto mãos e bocas trabalhavam, fomos nos livrando das roupas e nuas, caímos na cama enroladas. Cada uma tentando fazer que maior parte do corpo estivessem em contato. E ela, tomou iniciativa de dar um banho de língua em mim.
Sua boca passeou pelo pescoço, seios, ventre e coxas. Até que chegou na boca do vulcão. Gosto de ser chupada, mas, aquela estava sendo demais! Acabei tendo meu primeiro orgasmo e nem me recuperei, senti quando ela colocou um preservativo e veio me penetrar.
Seu falo era normal, um pouco menor que do meu marido. Quase tive um novo clímax só de ela entrar em mim. Começou um vai e vem com vontade denotando todo prazer que tinha em me possuir. Um lado macho que ela mesmo não sabia que tinha dentro de si. Ficou metendo, metendo e até mesmo, eu tendo outro orgasmo continuou. Sei lá se eu gemi de prazer.
Bianca metia com tesão e quando disse que ia gozar, falei:
- Vai, goza dentro de mim. Me faça tua!
E entre tremeliques ela gozou. Mesmo parada, pude sentir seu mastro pulsando dentro de mim. Me beijou com paixão e ficamos assim saboreando aquele momento. Seu beijo cheio de desejo ficou carinhosamente relaxado com ela dizendo:
- Nossa, Val! Você é gostosa demais!
Quando saímos do quarto, encontramos Carol tomando vinho. Perguntei do Carlos e só apontou para o quarto da Amanda. Então meu marido tinha dado uma com ela e agora estava pegando a outra morena.
No dia seguinte passaram a manhã na praia e a tarde, fomos lá e fizemos tudo de novo. Quando levamos elas até a rodoviária, Carlos quis pagá-las e elas recusaram, dizendo que era pelo aluguel da casa. Meu esposo insistiu que elas recebessem e as duas morenas aceitaram.
Como Bianca não quis pegar, eu insisti:
- Assim fica chato, Bianca. Vai, pega!
- Não, está tudo bem, Val. Eu não atendo mulheres, mas, com você é diferente. Fiz por prazer mesmo.
Enquanto eu enfiava o dinheiro na sua bolsa falei:
- Tudo bem, Bianca. Para mim foi bom demais. Esse dinheiro não é pelo que fizemos na cama. É só para ajudar na passagem de ônibus e outras despesas, tá?
Sempre que podem, elas me ligam se a casa está disponível. São amáveis e discretas. Carlos está adorando e anda louco para pegar a ¨minha¨ loirinha.
Eu gosto da Bianca. Entre nós está havendo uma relação que é mais que puro sexo. Tem sentimentos envolvidos. Às vezes fico pensando que rótulo dar para nós duas. Eu seria uma lésbica por gostar de uma garota trans? E ela um bissexual por se apaixonar por uma mulher? A opinião dos leitores é benvinda...
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