O Destino Quer Mais

Um conto erótico de Micha
Categoria: Heterossexual
Contém 378 palavras
Data: 11/02/2025 13:50:21

Os dias passaram, mas aquele toque e aqueles olhares ficaram na minha mente. Por mais que tentasse afastar os pensamentos, a lembrança da mão de Igor no meu corpo me fazia prender o ar, revivendo a sensação proibida.

Então, aconteceu.

Luíza, sem saber de nada, enviou uma mensagem no grupo do trabalho: “Gente, minha mudança finalmente aconteceu! Preciso de umas mãos extras para organizar tudo no fim de semana. Quem topa?”

Eu não poderia negar sem parecer estranha, então aceitei. No sábado, fui até sua nova casa. Era menor, mas aconchegante, e logo comecei a ajudar com as caixas. Alguns colegas estavam ali, mas eu só me importava com um detalhe: Igor também estava.

Vestia uma camiseta preta que destacava seus braços fortes. Por mais que tentasse me concentrar na arrumação, eu sentia quando ele estava por perto. Os olhares de antes estavam ainda mais intensos, carregados de algo que já não tentava disfarçar.

Foi em um momento qualquer, quando estávamos sozinhos no quarto que seria o escritório, que tudo mudou.

— Você sentiu, não sentiu? — Sua voz veio baixa, próxima ao meu ouvido.

Meu corpo arrepiou.

— Sentiu o quê? — provoquei, sem me virar.

Ele se aproximou mais, o calor de seu corpo quase tocando o meu.

— A minha mão em você. — As palavras vieram carregadas de desejo. — E o que eu vi nos seus olhos… você gostou.

Engoli em seco, sentindo sua presença me dominar. Antes que pudesse responder, virei o rosto e nossos olhares se cruzaram de perto. Foi instintivo. Sua boca veio de encontro à minha com urgência, e quando seus lábios tocaram os meus, um arrepio correu minha espinha.

O beijo foi intenso, faminto, como se tivéssemos esperado tempo demais por aquilo. Suas mãos deslizaram pela minha cintura, me puxando contra ele, e por um momento, esqueci onde estávamos. Meu corpo cedeu, meus dedos cravaram em seus ombros enquanto ele explorava minha boca com a língua.

Mas então, ouvimos passos.

Nos afastamos no mesmo instante, os corações disparados. Eu ajeitei a roupa, ele passou a mão nos cabelos, tentando disfarçar o desejo evidente.

Luíza entrou.

— Vocês estão conseguindo organizar aqui? — perguntou, sem suspeitar de nada.

Respirei fundo.

— Sim… está tudo certo.

Mas nada estava certo. Ou melhor, tudo estava prestes a sair completamente do controle.

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