Cheguei em casa, e tudo estava desarrumado, desde nenhuma latinha restante na geladeira, até uma cueca usada, e esquecida no sofá. Fui para o quarto, e nossa cama estava desarrumada. E o cheiro no ar, era algo que dizia sobre sexo.
Ela tinha metido o pé, mas peraí,... Deixou o celular. E destravado, como de propósito. Abri nas redes sociais e,... Nossa, quantos homens mandaram mensagem nos últimos dias? Mais de 60!!!
Nossa filha de 11 anos, pra onde foi enviada? Com certeza a encher o saco da minha sogra, sua vozinha predileta.
Seria tarde demais para pedir perdão, e não fico de joelhos pra mulher nenhuma dessa Terra, e... Peguei uma calcinha usada de cima da penteadeira. Cheirei, divina como sempre, mas tinha algo mais ali. Paola com certeza tava melhor agora. Esses aromas só surgem no frenesi extremo, e... Mudei de ideia, bateu saudade, e parti atrás dela.
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Na estação rodoviária, eu era o cara de sono mais ridículo do pedaço. Não tinha pregado o olho a noite toda, e tampouco também, na poltrona péssima do ônibus. Eu ia escorado na lateral, relembrando as noites de amor com minha amada. Depois que Paola me traiu pela segunda vez consecutiva, cortei lhe a mesada, e ficou bravinha comigo. Achava que tinha direito aos meus bens, mas só caso com separação total. Assinamos o divórcio, e ainda morando junto, e como minha empregada doméstica, só direito a algo mais, devido a ser mãe de minha filha. Putz, lembrei da calcinha. Tava no meu bolso, e peguei de leve no sono, com ela no meu nariz.
O telefone dela também tocou. E naquele segundo, entre atender e deixar, pensei que fosse a jogada de Paola em me reconquistar. Só que não, e era o novo namorado, Xandão, o cabra da peste.
O jogo era perigoso, e em pensamento, eu já sentia uma peixeira entrando na minha barriga. Mesmo assim, comecei a cantarolar:
- Quem será, a próxima vítima agora? O que fez comigo um dia, vai fazer de novo, sei que não demora!
- Tá doido, cara? A que horas posso pegar o celular da Paola?
- Estou a 20 quilômetros de vocês.
- Não brinca! Vou te esperar do lado de fora. E sem gracinhas, entendeu?
- Por que a Paola não pode me ver?
A falta de resposta me dizia que essa vadia ainda era louca por mim.
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Entrei pulando a janela. Paola estava só de camiseta, e na menor mexidinha, aparecia a sua calcinha lilás. Abaixei, ela se depositou na cama, e dali a pouco, eu já tinha invertido com o amante, chupando um grelinho de quem eu tinha sido o oficial.
Depois da rapidinha mais louca que fiz, devolvi o aparelho, e ela me disse para eu ser homem, pular de volta a janela, e encarar o Xandão.
Fiz como me pediu, pois estava evidente que Paola me amava. O Alexandre da Barra Funda me deu uns tapinhas nas costas, me chamou para tomar umas, mas só sossegou quando me viu entrar novamente num ônibus.
Desci num ponto qualquer, andei 3 quilômetros de estrada, e fiz sentinela na praça, esperando Xandão sair do barraco.
O pai veio buscá-lo, e saíram os dois, já pelas 5 da tarde.
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Entrei todo suado, e Paola só de calcinha na sala, me dizia que antes, teria me enviado rápido ao chuveiro. Demos muita risada dessa piada.
Quando parou de rir, baixou a minha cueca, e introduziu imediatamente o meu pau em sua boca. Tchuf, tchuf, tchuf, a sua gulosa tava melhor do que nunca. Parou um pouco e disse:
- Gostosão!
Voltou a chupar, e perguntei:
- Como vocês estão?
- O pai dele dá pro gasto! Mas o irmão tem o pinto muito pequeno!
Tentei rir da nova piada, mas Paola parecia verdadeira com seu olhar sinistro. Estava evidente, essa imersão dela numa vida de promíscuidade. Gozei na boca dela.
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Acordei no hotel, e enquanto olhava para as pernas duma foto de Paola, a mesma me ligou:
- Você saiu e nem viu?
- Esqueci a cueca, igual fez o teu macho?
- Não sou de ninguém, Vinny! Mas, eu ia dizendo que... engoli a tua porra ontem, bebê.
Não sei se foi o jeito que falou, agora num tom mais leve... Mas percebi que gosto disso! Fiquei amarrado na Paola. “Vou comprar uma garrucha, e roubá-la daquele cara!”, pensei e ela falava:
- Nossa, Vinícius! Você não diz nada?
- Vou gozar de novo! – falei alto, e a copeira do hotel ruborizou.
Desliguei no susto. Me aproximei da copeira, e perguntei:
- Quanto tá esse anel de ouro?
- Oi,... Falou comigo? Que anel?
Num gesto súbito, segurei na mão e arranquei, dizendo:
- Este aqui.
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Eu tinha ligado para Paola, e combinado para um restaurante. Já na mesa, peguei na mão dela, e passei o anel que adquiri da copeira do hotel por 10 mil pilas. Os olhos de Paola brilharam, e dali a pouco, me arrastou para o banheiro, e para mais uma gulosa.
A reforma do casal era visível: ela engolindo porra do macho de 8 em 8 horas, e eu cantando a mesma mulher incessantemente. E no fim, acertamos os pontos:
- Vinny, na nova temporada, você terá que dobrar a minha mesada.
- Hum,... malvada!
- E o Xandão vai morar com a gente.
Tava estranho, mas nessa hora do campeonato, eu não tinha como recusar nem essa cláusula.
- Por quê? Está cansada de pau pequeno, e de velho?
- Não!
- Também, não gosto de menages.
Paola dobrou a cara de safada, encostei no ouvido, e perguntei:
- O Xandão passou a gay?
- Quase!
- Quase?
- Se revelou göy. Por enquanto, só chupa!
O suor me descia pela espinha, e estava evidente que Paola estava no comando; que eu faria o que ela pedisse.